Política

Para Pacheco, reunião entre chefes de Poderes é possibilidade concreta

Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta terça feira (24) que considera uma possibilidade concreta a realização de reunião entre os chefes dos três Poderes.

Na próxima semana, de acordo com Pacheco, ele deve receber o Fórum de Governadores, que solicitou reuniões separadas com cada chefe de Poder como apoio à pacificação.

Sem citar quem não está colaborando com o distensionamento do clima, o senador mineiro defendeu boa vontade de todos.

“É importante ter boa vontade de todos os Poderes, alguns com mais, outros com menos, mas ter a boa vontade de todos. Acho que é interesse comum a pacificação de todos os Poderes. A cada dia se resolve uma coisa, é o andamento normal do processo democrático”, disse Pacheco.

Sabatina de André Mendonça

Rodrigo Pacheco disse ainda que a sabatina de André Mendonça — indicado por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) — será marcada em “tempo oportuno” pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre.

A demora para marcar a data tem alimentado a crise entre Poderes. “Cumpri meu papel, encaminhei as mensagens de indicação, tanto de André Mendonça quanto a do procurador-geral da República, Augusto Aras. Agora fica a cargo do presidente da comissão a organização de sua pauta. Vejo quórum muito bom na CCJ, vejo quórum plenamente possível para votar as indicações”, disse Pacheco à CNN após visitar a sala da comissão.

Pacheco esteve em visita na CCJ, no início da sabatina de recondução de Augusto Aras, à Procuradoria Geral da República, na manhã desta terça-feira.

O presidente do Senado disse ainda que não vai interferir para que Alcolumbre marque a sabatina de Mendonça.

“Na democracia, a gente tem que respeitar a autonomia das instituições, o papel de cada instituição. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado tem o seu regramento e, obviamente, cabe ao presidente da CCJ essas definições, não seria nem elegante da minha parte interferir nos trabalhos da comissão, assim como eu faço na CPI, e tenho certeza que o presidente Davi Alcolumbre vai dar o andamento devido a tudo o que houver na CCJ no tempo oportuno.”

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Depois que esse sujeito tá vendo o povo inquietos, vem com essa conversinha.
    Porque não freou a cpi do circo?
    Não vai da em nada, essa pouca vergonha.
    O povo tem que está atento, já estão querendo passar manteiga na caro do povo, pra eles continuarem as safadezas.
    Canalhas.
    Só bandidos.
    Só bandidos.

  2. Um País cheio de problemas sérios a serem resolvidos, e os poderes constituídos perdendo tempo e energia com a eterna “cortina de fumaça” produzida por Bolsonaro.
    Mais trabalho, seriedade e RESPONSABILIDADE, e menos lero-lero, por favor.

  3. Possibilidade concreta para pessoas razoáveis e de bom senso, não para Bolsonaro que fica criando conflitos.

    1. Criando conflito uma pinóia,vcs pensam que o babado continua virando bico,os velhos tempos estão ficando mais distante,não é mais assim que se esfola um carneiro não.MITO 2022

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Geral

História que inspira: gari e estudante de Mossoró participa do maior congresso de fisioterapia da América Latina

O mossoroense Ygor Bruno, de 21 anos, estudante do curso de Fisioterapia, está participando nesta semana do 12º Congresso Brasileiro e 10º Congresso Internacional de Fisioterapia Esportiva, considerado o maior evento da área na América Latina.

O congresso, promovido pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física (SONAFE), acontece entre os dias 15 e 18 de outubro, no Hotel Royal Tulip Alvorada, em Brasília (DF), e reúne cerca de 1.500 profissionais, pesquisadores e estudantes do Brasil e do mundo.

Ygor Bruno concilia a rotina de estudos com o trabalho como gari na empresa Vale Norte, contratada pela Prefeitura de Mossoró para realização de limpeza urbana em Mossoró.

O jovem é exemplo de dedicação e superação, levando o nome da cidade ao mais alto nível da fisioterapia esportiva.

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Geral

SEST SENAT Natal reinaugura módulo de capacitação e homenageia empresário do setor de transportes

O SEST SENAT Natal reinaugura, nesta sexta-feira (17), novo módulo voltado à formação e qualificação de profissionais do transporte, além de pessoas interessadas em ingressar no setor. O espaço receberá o nome do empresário Sebastião Segundo Dantas, em reconhecimento à sua contribuição para o desenvolvimento do transporte de cargas no Rio Grande do Norte.

“É uma justa homenagem a um dos grandes empresários que marcaram a história do transporte potiguar”, afirmou Eudo Laranjeiras, presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Nordeste (FETRONOR) e do Conselho Regional Nordeste II do SEST SENAT.

De acordo com a diretora da unidade em Natal, Cynthya Medeiros, o módulo conta com oito salas de aula, ampliando a capacidade do SENAT de atender 250 alunos simultaneamente, além de uma sala equipada com simulador de direção de última geração.

“O simulador é utilizado em diversos treinamentos, permitindo que os trabalhadores desenvolvam uma condução mais segura e eficiente. O equipamento reproduz situações reais de direção, como rodovias esburacadas, curvas sinuosas e condições adversas, como chuva intensa”, explicou a diretora.

A previsão é que haja um aumento mensal de 10% no número de pessoas atendidas no Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT em Natal.

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Geral

TCU suspende decisão que obrigava governo Lula a buscar centro da meta fiscal

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu, de forma temporária, a decisão que obrigava o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a usar o centro da meta fiscal como referência na execução do Orçamento. A medida atende a um recurso apresentado pelo governo, que alegou risco à execução de políticas públicas caso fosse obrigado a seguir o entendimento anterior.

A decisão, tomada pelo ministro Benjamin Zymler, vale até o julgamento final do recurso. Se mantida a determinação inicial do TCU, o governo teria que bloquear cerca de R$ 31 bilhões em despesas.

Entenda o caso

Em setembro, o TCU considerou irregular o fato de o governo mirar o piso da meta fiscal — ou seja, o limite inferior do intervalo de tolerância — em vez do centro. O tribunal argumentou que a política fiscal deveria ser guiada pelo valor médio da meta para garantir equilíbrio nas contas públicas.

No recurso, o governo contestou o entendimento e afirmou que, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o contingenciamento de gastos deve usar como referência o limite inferior da meta, e não o centro. A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu que mudar o critério poderia prejudicar programas e investimentos essenciais.

Meta fiscal de 2025

A meta fiscal deste ano é de resultado primário zero, com intervalo de tolerância entre déficit de R$ 31 bilhões e superávit de R$ 31 bilhões (0,25% do PIB). O governo vem perseguindo o limite inferior — déficit de até R$ 31 bilhões — o que motivou o questionamento do TCU.

Em 2025, o governo já congelou R$ 31,3 bilhões do Orçamento. Com a melhora das contas, liberou R$ 20,6 bilhões em julho, reduzindo o bloqueio para cerca de R$ 10 bilhões. Após nova revisão nesta semana, o contingenciamento subiu para R$ 12,1 bilhões.

O governo argumenta que obrigar o uso do centro da meta poderia paralisar políticas públicas e aumentar o risco de ineficiência na execução orçamentária. O TCU ainda vai julgar o mérito do recurso.

Com informações de O Globo

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Geral

Com articulação do governo, CPI do INSS rejeita convocar irmão de Lula e aprova quebra de sigilo de advogado que revelou as fraudes

Foto:  Ricardo Stuckert

A CPI do INSS rejeitou nesta quinta-feira (15) o pedido de convocação de Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por 19 votos a 11. A base governista articulou para barrar o requerimento.

Frei Chico é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical (Sindnapi), entidade alvo da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de fraudes no INSS. Apesar disso, ele não é citado no inquérito.

“Ele ingressou no sindicato apenas em 2024. As irregularidades começaram em 2019, no governo Bolsonaro. Frei Chico nunca teve função administrativa nem financeira”, justificou o líder do governo na CPI, Paulo Pimenta (PT-RS).

Outras decisões da CPI

A comissão também rejeitou as quebras de sigilo da publicitária Danielle Fonteles e da empresa dela. Fonteles recebeu R$ 5 milhões do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o “careca do INSS”, entre 2023 e 2025.
Segundo as defesas, o pagamento seria por uma negociação de imóvel em Trancoso (BA) que não se concretizou. A publicitária já trabalhou em campanhas do PT, como a de Dilma Rousseff em 2010.

Por outro lado, a CPI aprovou a quebra do sigilo bancário do advogado Eli Cohen, que fez as primeiras denúncias sobre o esquema. Ele será investigado entre janeiro de 2015 e outubro de 2025.

Em depoimento anterior, Cohen afirmou que o golpe “não poderia ter acontecido sem a participação da cúpula do INSS e de um ministro da Previdência”.

Outros requerimentos e depoimentos

Antes da sessão, governistas e opositores acordaram em retirar os pedidos de quebra de sigilo fiscal e telemático do ex-ministro Carlos Lupi, incluindo o acesso ao e-mail institucional e celular pessoal.

Nesta tarde, a CPI ouve Cícero Marcelino de Souza Santos, assessor da Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares), também investigada no caso. O Coaf identificou transferências suspeitas para empresas ligadas a ele e à esposa, após a Conafer receber R$ 13 milhões em 2023.

A entidade nega irregularidades e diz que os pagamentos fazem parte de seu “fluxo normal de obrigações contratuais”.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. E mais uma vez o poste mija no cachorro… ô país véi mole, entupido de canalhas e ladrões!!!

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Cultura

Espetáculo do Colégio Porto transforma o Teatro Riachuelo em uma “Fábrica de Sonhos” nordestina

Foto: Divulgação

O palco do Teatro Riachuelo, em Natal, vai se transformar em um universo de cores, música e imaginação com a nova edição do Spetacullum, o espetáculo cultural anual do Colégio Porto, que será apresentado nesta sexta-feita (17) a partir das 19h. A montagem é uma livre adaptação da obra “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, e promete emocionar o público com uma narrativa doce, divertida e profundamente nordestina.

Mais do que um show artístico, o Spetacullum é uma experiência pedagógica e interdisciplinar que envolve todos os estudantes do 6º ano dos Anos Finais à 2ª série do Ensino Médio. Com a participação de mais de 500 alunos, o projeto é o resultado de meses de criação coletiva e integração entre diferentes áreas do conhecimento, em uma grande celebração da arte, da educação e do talento jovem.

“No Spetacullum, Willy Wonka e os herdeiros da Fábrica de Chocolate vêm passar férias no Nordeste e acabam vivendo inúmeras aventuras na cidade de Arraiá Dourado, a partir da chegada ao Bazar Mágico. É uma história cheia de fantasia, mas também de reflexão sobre sustentabilidade, respeito à natureza e valorização da nossa cultura”, explica a orientadora pedagógica da escola, Kennia Ísis, que também assina a adaptação e a direção da obra.

A educadora destaca ainda que o espetáculo é 100% desenvolvido pelos alunos, o que reforça o propósito pedagógico do projeto. “Do ponto de vista de sonoplastia, cenário, iluminação, figurino, maquiagem e coreografia, tudo é feito pelos estudantes, com o suporte dos professores. O aluno desenvolve competências essenciais, como liderança, trabalho em grupo, resolução de problemas e administração de conflitos. É arte a serviço da educação”, complementa.

📅 Data: 17 de outubro de 2025 (Sexta-feira)
🕕 Horário: 19h
📍 Local: Teatro Riachuelo – Shopping Midway Mall – Natal (RN)

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Brasil

Energia eólica vive crise, mas projeta retomada com data centers e expansão no mar

Foto: Divulgação

Se antes a força dos ventos fazia girar moinhos para moer grãos e bombear água, hoje essa mesma força move turbinas que geram energia limpa e renovável.

No Brasil, a primeira chamada pública para a instalação de um parque eólico ocorreu em 2004. De lá para cá, a participação da fonte eólica na matriz elétrica nacional cresceu tanto que hoje ocupa o segundo lugar.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2024, 15,5% da energia do país veio da eólica, atrás das hidrelétricas, que responderam por 61,6%.

O Brasil tem hoje 1.143 parques eólicos, com 11.990 aerogeradores operando em 12 estados, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

No entanto, após anos de crescimento, em 2024 o setor viu a instalação de novas usinas eólicas recuar em relação ao ano anterior. De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum, o setor está em crise.

“Esse tipo de crise, a falta de venda de energia eólica em contrato, tem um impacto muito grande, maior até do que outras fontes. A solar, por exemplo, ela é toda importada da China, então se eu não instalo o parque solar, eu só vou deixar de importar”.

Gannoum explica que, no Brasil, cerca de 80% da cadeia produtiva da energia eólica é nacional, e, por isso, a queda nas contratações afeta diretamente a indústria e o emprego. “Se a fábrica não contrata, ela começa a demitir trabalhadores e foi o que aconteceu em algumas fábricas, inclusive”, explica a presidente da ABEEólica.

Entre os motivos para isso, Gannoum destaca o baixo crescimento da economia, já que historicamente o crescimento da demanda por energia acompanha o crescimento do PIB.

Mas ela aponta como principal causa a entrada de uma nova categoria de geração: a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD), conhecida como “energia de telhado” – os painéis solares instalados nas casas e empresas de consumidores.

Nos últimos anos, essa modalidade teve um crescimento expressivo, impulsionada por incentivos financeiros que garantem bom retorno aos consumidores, especialmente após o marco legal, em 2022.

“E aí essa demanda por energia, que era do mercado como um todo, foi reduzida porque os donos das residências começaram a instalar a própria energia e eles não contrataram essa energia no mercado”, explicou Elbia. Ou seja, quem instala painel solar em casa consome menos da rede elétrica, e sobra menos espaço para a eólica vender sua energia.

O setor também vem sofrendo com os cortes de geração de energia, o chamado curtailment.

O Brasil hoje vive um paradoxo. Em alguns momentos de excesso, precisa cortar a geração de energia renovável, e, em outros, aciona termelétricas, mais caras e poluentes. Isso acontece porque, com a entrada das renováveis, a geração de energia cresceu num ritmo maior que a demanda. Em momentos de excesso de produção, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisa interromper a geração.

Segundo a ABEEólica, o prejuízo acumulado desde 2023 com os cortes chega a R$ 5 bilhões.
Aumento de contratos com data centers de IA

Apesar da crise atual, o setor já projeta uma recuperação nos próximos anos. Segundo a presidente da ABEEólica, em 2025 houve um avanço nas contratações de energia gerada por fontes eólicas. Como a implantação dos parques leva tempo, o efeito desse movimento só deve aparecer a partir de 2027, quando as novas usinas entrarem em operação.

“Nós começamos a perceber essa recuperação de contratação. Agora em 2025 a gente já está assinando mais contratos, principalmente de data center, que é um tipo de demanda muito diferente daquilo que a gente estava acostumado”, disse Gannoum.

A instalação de data centers de inteligência artificial já tem projetos anunciados em várias cidades do país e deve avançar no Brasil nos próximos anos. São espaços que abrigam supercomputadores responsáveis por armazenar e processar grandes volumes de dados, e demandam um alto consumo de energia.

O setor também aposta no aumento de contratações com o avanço do hidrogênio verde. “O hidrogênio é contratação de energia eólica direta. O hidrogênio é produzido a partir de renovável e vai ser produzido a partir de eólica e solar”, explica a presidente da ABEEólica.

Além disso, a eólica acredita no potencial da descarbonização da economia, ou seja, no uso de energias renováveis pelo agronegócio e pela indústria.

‘Mar à vista’
Nos próximos anos, a expansão da energia eólica deve ganhar novas fronteiras: o mar, com a instalação de parques eólicos offshore.

Gustavo Ponte, superintendente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) – responsável por estudos e projeções sobre o crescimento do setor no país – explica que o Brasil ainda tem muito espaço e bons ventos a explorar.

“O Brasil tem um potencial gigantesco no mar. Se a gente filtra só as melhores áreas, ou seja, áreas com águas rasas, porque a fundação fica mais barata, e áreas com vento mais forte, ainda assim a gente está falando da ordem de 700 gigawatts. Para botar em perspectiva, se a gente soma tudo que a gente tem em operação hoje no Brasil, são 230 gigawatts”, explica Ponte.

A primeira licença prévia para um projeto desse tipo foi concedida em junho deste ano, para um empreendimento em Areia Branca, no Rio Grande do Norte, a uma distância de 15 a 20 quilômetros da costa. E mais de 100 projetos offshore já solicitaram licenciamento ao Ibama.

“Isso mostra o apetite que esse mercado tem para o Brasil”, pontua o superintendente da EPE.
Barulho das turbinas
Para licenciar um empreendimento eólico, os estados seguem uma norma do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) de 2014 que determina um distanciamento de 400 metros entre torres e casas.

No entanto, movimentos sociais pleiteiam uma nova regulamentação. Em Pernambuco, por exemplo, agricultores reclamam que o barulho das turbinas tem gerado problemas de audição e prejudicado a saúde mental da população.

De acordo com a presidente da ABEEólica, os conflitos entre parques eólicos e moradores do entorno aconteceram nas primeiras instalações de parques, antes da resolução do Conama. “A gente não tinha muita dimensão dessa distância de um aerogerador de uma residência”.

No entanto, para ela, com o distanciamento definido, o problema foi mitigado. “Nós temos cerca de 1.100 parques instalados, e menos de 3% apresenta um problema ou outro, e esses problemas estão sendo mitigados. Eu entendo que essa questão está superada”.

G1

Opinião dos leitores

  1. Eólica, Solar, Termoelétrica e outra fontes de energia, eu quero é mesmo que se lasque, todas elas, são exploradoras da população e só visa o lucro fácil.

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Informe Publicitário

50 anos de confiança e inovação: A Graciosa, “Uma História Feita de Futuro”

Foto: Divulgação 

Celebrar cinco décadas de uma marca é, antes de tudo, reconhecer o valor de uma trajetória que se funde com a jornada de tantas pessoas. É com esse espírito que o Grupo A Graciosa lança a campanha “Uma história feita de futuro”, uma homenagem aos 50 anos de uma das redes de óticas mais sólidas e queridas do Nordeste.

Mais do que relembrar o passado, a campanha traduz o propósito do grupo de continuar evoluindo, inovando e acompanhando cada passo da experiência de seus clientes. O projeto celebra os pilares que sustentaram meio século de sucesso — qualidade, confiança e dedicação — e reforça a visão de uma marca que segue em movimento, olhando sempre adiante.

Fundado pelo patriarca Joaquim Santiago, o Grupo A Graciosa construiu uma reputação baseada na excelência e no cuidado com o cliente. O resultado desse compromisso está no crescimento contínuo: hoje, são 29 lojas distribuídas pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. A campanha é narrada por relatos emocionantes de colaboradores, clientes e gestores que ajudaram a construir essa história — vozes que representam o legado e o futuro da marca.

Com veiculação online e offline em todas as cidades onde o grupo atua, os filmes da marca podem ser acompanhados pelo canal oficial da A Graciosa no YouTube e também nas redes sociais das lojas de cada cidade.

Confira alguns trechos dessa campanha:

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Geral

MAIS UMA VEZ: Governo Fátima não cumpre acordo judicial e atrasos em tornozeleiras eletrônicas põem população em risco

Foto: Reprodução 

O governo Fátima transformou o descumprimento de compromissos em rotina. Mesmo com um acordo judicial em vigor, o pagamento dos serviços de tornozeleiras eletrônicas no sistema prisional do Estado voltou a atrasar, colocando em risco a população.

O acordo, firmado com o Ministério Público do Rio Grande do Norte, previa o pagamento em dia de contratos essenciais, incluindo alimentação, higiene e monitoração eletrônica. Apesar disso, o Estado ignorou o compromisso, acumulando uma dívida que já alcança R$ 12,6 milhões, dos quais mais de R$ 6 milhões estão em atraso.

A gravidade da situação levou o Ministério Público a solicitar à Justiça o bloqueio dos valores devidos e a responsabilização dos secretários de Estado por desobediência judicial. O desvio dos recursos originalmente destinados à monitoração eletrônica agrava ainda mais o cenário, deixando os serviços vulneráveis e sem previsão de normalização.

Sem o pagamento, a empresa responsável pelo monitoramento das tornozeleiras ameaça desligar o sistema, o que comprometeria o acompanhamento de presos que cumprem pena em regime domiciliar. Paralelamente, o Ministério Público estuda o bloqueio imediato dos recursos do Estado para garantir o cumprimento da obrigação judicial.

Opinião dos leitores

  1. Libera geral, esse acessório não impede das vítimas da sociedade voltarem a cometer crimes, talvez a falta de pagamento seja até proposital, pois a esquerda é defensora dos manos.

  2. Incrivel è que NAO falta dinheiro para pagar aos apaninguados gratificações com efeito retroativo.

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Cidades

Após dias de caos e morte de paciente, tomografia volta a funcionar no Walfredo Gurgel — só um dos dois aparelhos está ativo

Foto: Reprodução 

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, voltou a realizar exames de tomografia na noite desta quarta-feira (15), após dias de paralisação e revolta de pacientes e familiares. Apenas um dos dois equipamentos voltou a funcionar, e o serviço segue sendo feito de forma limitada.

Segundo a Secretaria de Saúde do RN, 29 exames foram realizados logo na noite da retomada, e o atendimento continuou nesta quinta (16). O retorno acontece depois de uma sequência de falhas nos dois tomógrafos, que deixaram o hospital — o maior da rede pública potiguar — sem o serviço por quase uma semana.

Durante o período de pane, pacientes ficaram horas sem diagnóstico e um caso em especial chocou o estado. O idoso Damião da Silva, de 80 anos, transferido de Campo Grande após um acidente, esperou cerca de quatro horas para conseguir fazer uma tomografia em outro hospital. Ele morreu antes da cirurgia, segundo a família.

A nora do paciente, Aryedna Lima, desabafou nas redes sociais: “Walfredo Gurgel pede socorro. O descaso desse desgoverno mata… Fátima Bezerra, a culpa é sua.” O desespero dela virou símbolo do colapso da saúde pública no RN.

Um dos tomógrafos, com nove anos de uso, foi o que voltou a operar. O outro, mais antigo, segue quebrado e depende de peças importadas. A direção da unidade aguarda a liberação de R$ 2,5 milhões do governo estadual para comprar um novo equipamento — mas não há previsão de quando isso vai acontecer.

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Brasil

DATAFOLHA: 19% dos brasileiros convivem com facções e milícias

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 21-01-2013, 10h00: Agentes da secretaria de saúde tentam convercer usuários de crack a se internarem voluntáriamente em clínicas de reabilitação no centro de São Paulo. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Foto: Reprodução

Facções criminosas e milícias ampliaram o alcance territorial e social no Brasil, segundo um levantamento do Datafolha divulgado nesta 5ª feira (16.out.2025).

A pesquisa, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que 19% dos brasileiros vivem em áreas onde o crime organizado está presente —o equivalente a cerca de 28,5 milhões de pessoas.

Os dados indicam um aumento expressivo em relação a 2024, quando 14% dos entrevistados relataram conviver com grupos criminosos, proporção que representava 23 milhões de habitantes.

A presença desses grupos foi mais mencionada em capitais, no Nordeste e em cidades com mais de 500 mil moradores.

No recorte de renda, 19% dos que recebem até 2 salários mínimos (R$ 3.036) e 18% dos que ganham entre 5 e 10 salários (R$ 7.590 a R$ 15.180) disseram conviver com o crime organizado.

O levantamento mostra uma disparidade racial: 23% dos entrevistados que se autodeclaram pretos afirmaram viver em áreas sob influência de facções, contra 13% entre os brancos.

Entre os que relataram viver próximos de grupos criminosos, 27% disseram saber da existência de cemitérios clandestinos em seus municípios —quase o dobro da taxa observada na população geral, de 16%.

Já 40% declararam ver cracolândias no trajeto cotidiano até o trabalho ou a escola. Ambos os índices cresceram em relação ao ano anterior.

Policiais de folga e de farda
Outro dado do estudo mostra o avanço de atividades ilegais paralelas. Um em cada 5 entrevistados afirmou que há policiais de folga prestando serviços de vigilância privada nos bairros onde moram —prática proibida na maioria dos Estados. A taxa passou de 18% em 2024 para 21% neste ano.

Apesar disso, o Datafolha não encontrou correlação entre a oferta irregular de segurança e a presença do crime organizado, afastando a hipótese de que esses serviços atuem como embrião de milícias.

A pesquisa também registrou crescimento nos relatos de violência policial. Ao todo, 16% dos entrevistados disseram ter presenciado ações violentas da PM —percentual que sobe para 25% entre jovens de 16 a 24 anos e para 21% entre homens e moradores de grandes cidades. Em 2024, a taxa geral era de 14%.

Outros 8% relataram ter familiares ou conhecidos desaparecidos, o que corresponde a 13,4 milhões de pessoas. O problema é mais frequente nas classes D e E.

A pesquisa foi concluída antes de operações policiais que investigaram a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) nos setores de combustíveis e financeiro.

O levantamento ouviu 2.007 pessoas com 16 anos ou mais em 130 municípios, de 2 a 6 de junho de 2025, sobre experiências e percepções de violência.

Poder 360

Opinião dos leitores

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