Economia

VÍDEO: Paulo Guedes diz que Brasil irá sair da crise “muito brevemente” e irá “surpreender o mundo”

O presidente Jair Bolsonaro manifestou apoio público nesta segunda-feira ao ministro da Economia, Paulo Guedes, dizendo que ele é a única pessoa no Brasil que decide sobre a economia.

A declaração ocorreu após especulações sobre a possível saída de Guedes do governo, devido a uma disputa interna entre as áreas política e econômica do governo em torno da forma como se dará a retomada do crescimento depois da crise do coronavírus.

— Acabei mais uma reunião tratando de economia. O homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se Paulo Guedes. Ele nos dá o norte, nos dá recomendações e o que nós realmente devemos seguir — disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.

Na semana passada, no lançamento do programa Pró-Brasil, que aposta no investimento público em obras para gerar empregos e fazer a economia voltar a girar, não havia integrantes da equipe econômica. O programa foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, Braga Neto. Após o anúncio sem Guedes, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, negou ‘briga política’ em plano de retomada e falou em ‘ruído de comunicação’.

A reunião da manhã desta segunda-feira no Alvorada, além de Guedes, também contou com os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Bolsonaro também elogiou o Congresso, dizendo que o parlamentares são simpáticos à pauta econômica, e ressaltou que o governo tem preocupação com a responsabilidade fiscal, linha defendida por Guedes.

— Nós temos um Parlamento bastante sensível e simpático às causas voltadas para e economia. Há uma preocupação muito grande nossa com total responsabilidade com os gastos públicos. Temos algumas reformas pela frente, que brevemente estarão sendo discutidas e votadas.

Defesa do teto de gastos

Guedes, por sua vez, agradeceu a confiança de Bolsonaro e disse que o governo continuará com a mesma política econômica, focada em “reformas estruturantes” e investimentos privados.

— Queremos reafirmar a todos que acreditam na política econômica que ela segue, é a mesma política econômica. Nós vamos prosseguir com as nossas reformas estruturantes. Vamos trazer bilhões em investimentos em saneamento, em infraestrutura, em reforço para a safra.

Guedes classificou o programa Pró-Brasil como “estudos”:

— O programa Pró-Brasil, na verdade, são estudos, justamente na área de infraestrutura. São estudos adicionais para ajudar nessa arrancada de crescimento que nós vamos fazer. Agora, isso vai ser feito dentro dos programas de recuperação de estabilidade fiscal nossa. Nós não queremos virar a Argentina, não queremos virar a Venezuela.

Especialistas ouvidos pelo GLOBO avaliam o programa Pró-Brasil como positivo, porém criticam alguns de seus pontos, como seu tamanho, a falta de visão coordenada com outras iniciativas – inclusive privadas – e a ausência de coordenação dentro do próprio governo.

O ministro ainda se posicionou de forma contrária à derrubada do teto de gastos:

— Nós estamos no caminho certo, para que falar em derrubar o teto, se é o teto que nos protege contra a tempestade?

Recado a servidores

De acordo com Paulo Guedes, o Brasil irá sair da crise “muito brevemente” e irá “surpreender o mundo”:

— O Brasil vai voltar à tranquilidade muito brevemente, muito antes que todos esperam. Nós vamos surpreender o mundo de novo. Surpreendemos ano passado e vamos surpreender novamente. Positivamente, sempre. E eu agradeço ao presidente a confiança que sempre demonstrou no nosso programa.

O ministro sugeriu que o funcionalismo deixe de pedir reajuste salarial pelo prazo de um ano e meio, em um “sacrifício pelo Brasil”.

— Precisamos que o funcionalismo público mostre que está com o Brasil, que vai fazer um sacrifício para o Brasil. Não vai ficar em casa trancado, com geladeira cheia, assistindo à crise enquanto milhões de brasileiros estão perdendo o emprego. Não, eles vão colaborar. Eles vão ficar sem pedir aumento por um tempo. O presidente disse que ninguém tira dinheiro, ninguém tira salário, ninguém encosta em nenhum direito que existe hoje. Mas, por atenção aos brasileiros, não peçam aumento por um ano e meio, contribuam com o Brasil.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. A maioria dos comentários que eu li aqui, são de marionetes da imprensa que torce e quer ver o fim do governo Bolsonaro, aí chamam aqueles que apoiam o presidente Bolsonaro de gado.

  2. A turma do “quanto pior melhor” torcem descaradamente para dar errado. A maioria querendo voltar a ter uma teta para mamar.

    1. Acho que quem gosta de teta pra mamar é seu presidente! Ele como presidente, 01 como senador, 02 como vereador e 03 como deputado federal! Pense num rapaz que odeia a política, muita moralidade quando aponta pros outros! E quanto ao pior melhor, reflete mais! Quem num momento de crise econômica e crise politica quis exonerar o delegado geral da PF, pra o super herói de vocês pedir demissão e criar uma crise politica??? Quem foi mesmo?

  3. "Como surpreendemos no ano passado"? Paulo Guedes, o sr. esqueceu o valor do PIB do ano passado, foi isso? A surpresa foi negativa meu amigo, deixe de lorota!

  4. O BOZO tenho certeza que pressionou o posto Ypiranga para dar esse discurso, pra ver se tirar do foco as medidas dele e dos pimpolhos dele. Acredite quem quiser nele mais esse Bozo está perdido até o Talo.

  5. Não surpreendeu até agora, imagina com o impacto do covid-19. É preciso muito mais que a fé do dos evangélicos para pode sair dessa crise econômica. E esse governo ja demonstrou total incapacidade para tirar o brasil da crise econômica.

  6. Realmente tudo vai dá errado para quem não tem fé em Deus mais Deus está acima de tudo e de todos e se ele quiser até amanhã já está tudo resolvido agora a população só confia e homens corruptos e esquece que Deus e poderoso e pode todas as coisas não e lula nem Bolsonaro que vai abençoar o país é Deus que e o dono de tudo. Vamos ser pecimista vamos confiar que vai dá tudo certo não porque esquerda nem direita quer mais Deus que e misericordioso com todos nós.

  7. Guedes eh o maior pilar atual do governo. Mas ou será fritado ou desmoralizado pelos aliados de Bolsonaro ou por ele mesmo. O resto eh conversa pra boi dormir (ou gado, como queiram). Bolsonaro não vai conseguir aprovar mais nada no congresso e se unir com o centrão fisiológico e corrupto em troca de cargos irá acabar de vez com as promessas de campanha… Isso sem contar com as provas que Moro poderá apresentar em breve em relação ao que disse na coletiva de despedida… Tenho a impressão que não são somente prints q ele tem !

  8. Mais fácil é Ser Enganado por uma Quadrilha de Petralhas por nada menos de 14 ANOS , nao roubaram mais pq o Povo Tirou,o Poste, a Encaixotadora de Vento do Poder!!!!

    1. O brasileiro não devia é deixar ser enganado por ninguém, nem pelos petralhas e nem pelos bandidos milicianos. Enquanto essas paixões absurdas existirem continuaremos a fazer papel de trouxas, e eles rindo da cara da gente.

    2. Ainda, a velha justificativa, esse disco está arranhada, mude a faixa.

  9. O ministro Paulo Guedes está viajando na maionese e falando pra uma plateia sem noção.

    1. Viajando o que seja tenha fé independente de esquerda ou direita vamos torcer para da tudo certo a que ponto chega o ser humano que torce para as coisas da errado não e Paulo Guedes não e lula e não e Bolsonaro e Deus que ama a todos nós e tudo vai dá certo em nome de Jesus.

  10. Igual ao "crescimento" que iria começar em três meses de governo Bolsonaro. É muito fácil enganar o gado!

  11. É isso aí mito das cavernas. E daqui pra frente se o Queiroz não escrotizar (conjulguei corretamente o verbo??) vamos coloca-lo lá no STF também; Meritocracia e Honestidade são os pilares dessa gestão. Brasil acima de tudo, rachadinhas acima de todos.

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Política

Prazo do STF encurrala Hugo Motta e acelera decisão sobre mandato de Zambelli

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), entrou sob forte pressão após ser oficialmente notificado, na sexta-feira (12), da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O despacho fixou prazo de 48 horas para a diplomação do suplente e foi confirmado por unanimidade pela Primeira Turma da Corte, ampliando o desgaste entre Judiciário e Legislativo.

A decisão ocorre menos de um dia depois de o plenário da Câmara rejeitar a cassação de Zambelli, ao não alcançar maioria absoluta. Moraes considerou o ato da Casa nulo e reafirmou a condenação da deputada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do CNJ. O episódio acirrou a reação da oposição, que acusa o STF de invadir competências do Congresso, enquanto governistas comemoram a medida.

Zambelli está presa na Itália desde julho, para onde fugiu após a condenação, e corre risco de extradição. Apesar de ter se licenciado do mandato por meses, a deputada acumula faltas, o que abre a possibilidade de perda do cargo por via administrativa, alternativa que vinha sendo avaliada por Hugo Motta após o plenário preservar o mandato.

Com a determinação do STF, porém, o presidente da Câmara vê seu espaço de manobra reduzido. O suplente da vaga é Adilson Barroso (PL-SP), que já exerceu o mandato em outras ocasiões e pode reassumir sem necessidade de nova posse em plenário, bastando a comunicação formal da Presidência da Casa.

Com informações da CNN

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Geral

Em ano pré-eleitoral, Lula concentra viagens no Sudeste e escanteia Sul e Centro-Oeste

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou a agenda de viagens pelo país em 2025, ano pré-eleitoral, mas manteve um padrão já observado desde o início do terceiro mandato: a concentração de compromissos no Sudeste. Ao todo, Lula realizou 68 viagens nacionais e passou 72 dias fora de Brasília, com mais da metade das agendas na região que concentra o maior eleitorado do país.

O Nordeste e o Norte aparecem na sequência, com 13 e 14 visitas, respectivamente, enquanto Sul e Centro-Oeste ficaram praticamente fora do roteiro presidencial, com apenas três viagens cada. São Paulo liderou o ranking de destinos, com dez visitas, seguido por Rio de Janeiro e Belém, ambas com seis. A capital paraense recebeu atenção especial por causa da preparação da COP30, incluindo inaugurações e anúncios de obras.

Minas Gerais também se destacou na agenda presidencial, com cinco viagens. O Estado é visto como estratégico para as eleições de 2026, mas Lula enfrenta dificuldades para montar um palanque competitivo, diante da resistência do senador Rodrigo Pacheco (PSD) em disputar o governo mineiro. Mesmo assim, o presidente tem insistido publicamente em mantê-lo como opção.

A maior parte das viagens foi dedicada a anúncios do Novo PAC, especialmente o PAC Seleções 2025, além de agendas ligadas ao Minha Casa, Minha Vida, à saúde e a investimentos industriais. A leitura nos bastidores é que o roteiro reflete uma estratégia política clara: reforçar a presença federal onde estão os maiores colégios eleitorais às vésperas da próxima disputa presidencial.

Com informações do Poder360

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Geral

Congresso reage a operação das emendas e articula ofensiva contra STF e governo Lula

Foto: Brenno Carvalho

A operação da Polícia Federal que mirou Mariangela Fialek, a “Tuca”, funcionária da Câmara responsável pela distribuição das emendas parlamentares, detonou uma articulação entre deputados e senadores por retaliação ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo Lula. Nos bastidores, parlamentares atribuem a ação a uma ofensiva coordenada pelo ministro Flávio Dino e veem o episódio como mais um avanço do Judiciário sobre atribuições do Legislativo.

A informação é da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Diante da operação, líderes de todos os partidos foram convocados para uma reunião de emergência na Câmara, na noite da sexta-feira (12), para discutir uma reação institucional. Embora o ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL) não seja alvo direto, ele é citado em depoimentos como principal interessado nas movimentações atribuídas à assessora, que envolvem planilhas sem autoria identificada, pressão política e centralização da destinação de bilhões em recursos do antigo orçamento secreto.

Deputados avaliam que qualquer aprofundamento das investigações inevitavelmente alcançaria ministérios do governo federal, responsáveis pela execução das emendas. Interlocutores relatam que Lira sustenta que as planilhas organizadas por sua ex-assessora indicariam quem, no Executivo, autorizou cada repasse, apontando para ministros como Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Alexandre Padilha (Saúde) e Waldez Góes (Integração Nacional).

Além de cobrar uma reação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), parlamentares discutem avançar no Senado com propostas para limitar decisões monocráticas do STF, como a PEC do senador Espiridião Amin (PP-SC). Motta, porém, tenta conter o confronto, mesmo fragilizado após perder o controle do plenário em episódios recentes envolvendo Glauber Braga e Carla Zambelli — decisões posteriormente revertidas pelo Supremo. Nos corredores do Congresso, a avaliação é de que a crise entre os Poderes pode escalar ainda mais nos próximos dias.

Com informações do O Globo

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Política

Bolsonaristas criticam Trump após EUA retirarem Moraes da Lei Magnitsky

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram com críticas duras e tom de frustração à decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sanções da Lei Magnitsky. A revogação também beneficiou a esposa do magistrado, Viviane Barci de Moraes, e a Lex Institute, empresa ligada à família do ministro. Moraes havia sido sancionado em julho, sob acusações de autorizar prisões arbitrárias e restringir a liberdade de expressão no Brasil.

Com o recuo do governo americano, parlamentares bolsonaristas passaram a direcionar críticas diretamente ao ex-presidente Donald Trump, apontando uma suposta negociação com o governo brasileiro. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a decisão com “pesar” e afirmou que o Brasil perdeu uma “janela de oportunidade”. Já Maurício Marcon (PL-RS) foi mais incisivo e falou em “traição”, afirmando que Trump agiu sob a lógica do “America First”.

Outros aliados reforçaram o tom de decepção. Carlos Jordy (PL-RJ) disse que a direita errou ao depositar expectativas em um líder estrangeiro e classificou a decisão como uma lição política. Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou que “o sistema se fechou em si” e elogiou o esforço de Eduardo Bolsonaro para pressionar autoridades internacionais. Em posição mais moderada, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, agradeceu o apoio anterior de Trump, mas ressaltou que a disputa política deve ser resolvida internamente.

Na base governista, a revogação foi comemorada como vitória diplomática do governo Lula. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a decisão fortalece a democracia e a soberania nacional, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann atribuiu o recuo à atuação direta de Lula junto aos EUA. Para a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a retirada de Moraes da lista desmonta uma das últimas apostas da família Bolsonaro para pressionar o país por anistia.

Com informações da CNN

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Geral

Brasil entra no ranking dos 10 países mais perigosos do mundo em 2025

Foto: CNN

O Brasil aparece entre os dez países mais perigosos do mundo em 2025, segundo o índice global de conflitos divulgado nesta quinta-feira pela ONG ACLED (Armed Conflict Event Location and Data Project). O levantamento coloca o país na 7ª posição do ranking, ao lado de nações marcadas por instabilidade extrema, guerras ou domínio de grupos armados, como Palestina, Síria e Mianmar.

Além do Brasil, outros três países latino-americanos figuram na lista: México (4º), Equador (6º) e Haiti (8º). O estudo leva em conta quatro indicadores principais — número de mortes, risco para civis, alcance geográfico dos conflitos e quantidade de grupos armados ativos. No caso brasileiro, o destaque negativo é a disputa territorial entre facções criminosas, especialmente em grandes centros urbanos.

A ACLED aponta que a violência no Brasil está ligada à atuação de organizações criminosas fortemente armadas, que desafiam o Estado em diversas regiões. Um exemplo citado foi uma grande operação policial no Rio de Janeiro, em outubro, contra o Comando Vermelho, que resultou em mais de 120 mortes. Situações semelhantes também impulsionaram a escalada da violência no Equador e no Haiti, onde gangues se aproveitam da fragilidade institucional.

Para a analista sênior da ACLED, Sandra Pellegrini, o envio massivo de forças de segurança pode até reduzir a violência no curto prazo, mas tende a agravar o problema a médio e longo prazo. Segundo ela, a militarização da segurança pública fragmenta facções, intensifica disputas internas e aumenta o risco de abusos. Ainda assim, políticas de “tolerância zero” seguem ganhando apoio popular e pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, para o enfrentamento ao crime organizado.

Veja o ranking dos 10 países mais perigosos do mundo em 2025, segundo ACLED

  1. Palestina (mesma posição de 2024)
  2. Mianmar (mesma posição de 2024)
  3. Síria (mesma posição de 2024)
  4. México (mesma posição de 2024)
  5. Nigéria (mesma posição de 2024)
  6. Equador (subiu 36 posições em comparação com 2024)
  7. Brasil (desceu 1 posição em comparação com 2024)
  8. Haiti (subiu 3 posições em comparação com 2024)
  9. Sudão (mesma posição de 2024)
  10. Paquistão (subiu 2 posições em comparação com 2024)

Com informações da CNN

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Geral

Toffoli manda retirar da CPMI mensagens de celular do dono do Banco Master

Foto: Rubens Cavallari/Folhapress

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta sexta-feira (12) a retirada dos documentos que contêm mensagens de celular do banqueiro Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, dos arquivos da CPMI do INSS. A comissão havia aprovado nesta semana a quebra dos sigilos bancário e telemático do empresário, mas o material foi retirado após a decisão do magistrado.

A defesa de Vorcaro pediu a anulação das quebras de sigilo bancário, fiscal e telemático. Toffoli negou o pedido, mas, em decisão provisória, ordenou que todo o material já coletado seja encaminhado à Presidência do Senado até que o STF dê uma decisão definitiva sobre o caso. As quebras de sigilo autorizadas tanto pela CPMI quanto pela Justiça criminal de origem foram mantidas.

O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), reagiu duramente e disse receber a decisão com “indignação”. Segundo ele, os documentos retirados não são acessórios, mas fundamentais para entender fluxos financeiros e relações institucionais ligadas ao escândalo. “Sempre que se afasta uma CPMI de documentos essenciais, enfraquece-se a investigação e cresce a desconfiança da sociedade”, afirmou.

O caso Master está sob sigilo elevado por determinação do próprio Toffoli, que no início de dezembro avocou para si as investigações que tramitavam na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão ocorre em meio a críticas após reportagens revelarem que o ministro viajou a Lima, dias antes, para assistir à final da Libertadores ao lado de um advogado que atua na defesa de investigados ligados ao banco — episódio que ampliou o desgaste do STF no caso.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Economia

Bancos fecham empréstimo de R$ 12 bilhões para salvar contas falidas dos Correios

Foto: Divulgação

Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander fecharam uma nova proposta de empréstimo de R$ 12 bilhões para tentar equilibrar as contas dos Correios, que acumulam prejuízo de mais de R$ 6 bilhões só em 2025. Documentos formais ainda não chegaram à estatal.

A tentativa vem depois que o Tesouro recusou o primeiro pedido de R$ 20 bilhões. Na ocasião, os juros cobrados pelos bancos chegavam a 136% do CDI, acima do limite de 120% aceito pelo governo, considerado “altíssimo risco”. A estatal ainda busca aportes da União e melhores condições com novos bancos.

Para tentar sair do sufoco, os Correios planejam demissão voluntária de 15 mil funcionários entre 2026 e 2027, fechamento de agências e venda de imóveis, que devem render cerca de R$ 1,5 bilhão. O aporte emergencial da União, estimado em R$ 5,8 bilhões, também é praticamente certo, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O empréstimo e o plano de reestruturação são vistos como medidas de emergência para manter salários e evitar um colapso ainda maior na estatal, que desde 2022 acumula déficits superiores a R$ 10 bilhões.

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Geral

O Natal tá batendo na porta e o Papo de Fogão vem todo doce! Panetone trufado e rabanadas recheadas

O Natal tá batendo na porta e o Papo de Fogão vem todo doce!  A Chef Jullyane Britto, do Maníacos por Cacau, ensina um panetone recheado de chocolate e morangos. E Fernando Amaral prepara rabanadas com Nutella e doce de leite.

SÁBADO

BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO

RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Judiciário

Enquanto Master afunda em 77 mil ações, esposa de Moraes fatura R$ 129 milhões em apenas 1 caso

Foto: Reprodução

Viviane Barci, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes, aparece como advogada do Banco Master em apenas uma das cerca de 77 mil ações em que a instituição é envolvida. O processo, que corre sob segredo de Justiça, trata de calúnia, injúria e difamação contra o gestor Vladimir Joelsas Timerman, da Esh Capital.

Apesar de figurar oficialmente em apenas esse caso do Master, Viviane tem cerca de 1,6 mil processos em seu nome, sendo o parque Hopi Hari seu principal cliente, com 600 ações. Já o Banco Master enfrenta investigações da Polícia Federal por fraudes que podem chegar a R$ 12 bilhões.

Documentos apreendidos na Operação Compliance Zero mostram que o escritório de Viviane recebeu um contrato milionário do banco: R$ 3,6 milhões por mês durante três anos, totalizando até R$ 129 milhões. Mensagens indicam que o pagamento era prioridade para o controlador do Master, Daniel Vorcaro, mesmo com a instituição sob investigação.

Procurado, o escritório de Viviane não comentou o caso, e o Banco Master também não respondeu. A revelação levanta dúvidas sobre o vínculo da advogada com uma instituição investigada e sobre o contrato milionário enquanto milhares de processos seguem ativos.

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Judiciário

MAGNITSKY SUSPENSA: Moraes dribla EUA e escapa das sanções com manobra do STF e recuo do governo

Foto: Reprodução

As sanções da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci, foram suspensas nesta sexta-feira (12/12). A decisão é resultado direto de uma estratégia bem-sucedida do STF, que combinou articulação política e recuo estratégico do governo brasileiro, segundo informações do Metrópoles.

Fontes do Itamaraty apontam que o avanço do PL da Dosimetria, comandado por Moraes, e a desistência do Brasil em pressionar por regras internacionais para big techs pesaram na decisão da Casa Branca. O movimento encerra cinco meses de tensão diplomática entre Brasília e Washington.

A sanção havia sido vista como uma ameaça às relações bilaterais, com risco de atrapalhar a cooperação em segurança e combate à desinformação. Agora, a reversão é interpretada como um alívio para o governo, que deve negociar novas concessões até janeiro, incluindo suspensão de restrições de vistos e tarifas comerciais.

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