Diversos

QUALIDADE DE VIDA – Menos trânsito, poluição e violência: bons serviços e economia em alta estimulam migração dos brasileiros para o interior

Foto: Jefferson Coppola/Veja

Fernanda Vasconcelos, 44 anos, terapeuta

“Eu e Danilo aproveitamos o isolamento para dar a nossos filhos mais contato com a natureza no sítio da família. Cultivar uma horta e andar pela mata nos ajudou a atravessar a crise. Percebemos que precisamos de pouco para viver bem e nos mudamos para Bragança Paulista, no interior de São Paulo.”

Migrar é uma atividade tão antiga quanto a própria humanidade, consequência da busca de melhores condições de vida — mais caça e fontes de água na pré-história, mais espaço para fixar comunidades na Antiguidade, mais terra para cultivar e pastorear na Idade Média, mais territórios para ocupar no Novo Mundo, mais segurança e liberdade desde sempre. Ao longo do século XX, os deslocamentos seguiram a trilha aberta na Revolução Industrial: esvaziamento do campo e inchaço das cidades, culminando no aparecimento das megalópoles, capazes de aglomerar milhões de pessoas em uma área relativamente pequena. Como o ser humano é bicho que não se acomoda, nas últimas duas décadas o fluxo começou a se inverter, com as cidades médias atraindo um contingente de moradores urbanos cansados da vida corrida e atentos a economias que emergiam. Agora, veio a pandemia e, também no movimento migratório, seu onipresente efeito se fez sentir. Trabalhando a distância, livres da necessidade de bater o ponto no escritório, milhares de famílias estão pondo o pé na estrada, de mudança para recantos onde mais importante do que ganhar muito dinheiro e ter acesso ao que há de melhor em convívio social e cultura é poder desfrutar uma existência da mais alta qualidade.

O migrante de hoje difere do que já estava indo para o interior no sentido de tratar sua opção não como um sonho, mas como uma realidade que enxerga de olhos bem abertos, firmada na comparação concreta entre o que tinha na metrópole — emprego, restaurantes, escolas de primeira — e o verde e a tranquilidade usufruídos em uma mudança que era para ser temporária e virou definitiva. Seu novo chão se localiza, principalmente, nos municípios situados em um raio de 100 quilômetros ao redor das capitais — cidades com boa oferta de serviços de saúde e educação, razoáveis opções de lazer e um conceito retirado da obsolescência e catapultado à condição de ambição: o ritmo de vida típico do interior. Segundo a mais recente estimativa de população realizada pelo IBGE, a das cidades entre 100 000 e 1 milhão de habitantes vem crescendo na última década a um ritmo até 50% mais rápido do que nas capitais — estas, por outro lado, detentoras de expansão minguada, ou mesmo zero. Atualmente, dois de cada três brasileiros residem em municípios com não mais do que meio milhão de habitantes. “Até 2014, as grandes cidades atraíam muitos trabalhadores por causa da ampla oferta de emprego, mas a crise econômica mudou essa tendência”, explica José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo do IBGE.

Outra manifestação do atrativo pela almejada casa no campo — para morar mesmo, não para passar o fim de semana — está em uma pesquisa realizada pelo Zap+, que congrega os dois maiores portais de imóveis do Brasil, obtida com exclusividade por VEJA. Ela mostra que mais da metade — exatamente 59% — dos moradores de São Paulo e de Belo Horizonte, se tivesse de decidir neste momento sobre ir morar em um lugar menor, diria sim à mudança. No Rio de Janeiro, a disposição é ainda maior: 67%. O casal Fernanda, 44 anos, e Danilo Vasconcelos, 48, integra a turma dos novos migrantes. Por causa da pandemia, saiu de São Paulo e instalou-se com os filhos na casa de campo em Bragança Paulista, a 94 quilômetros de distância. Agora, resolveu que lá é o seu lugar: alugou uma casa ampla em condomínio fechado, matriculou as crianças em uma escola com 30 000 metros quadrados de área verde e planeja se mudar de vez. “Percebi que precisava de pouco para viver bem e que o contato com a natureza era fundamental. Não me vejo mais voltando a morar em São Paulo”, reconhece Fernanda.

João Tucci. Foto: Cristiano Mariz/VEJA

Sai avião, entra arara

João Tucci, 45 anos, analista financeiro

“Há dois anos comecei a questionar a vida em São Paulo, trabalhando doze horas por dia. Conheci a Chapada dos Veadeiros, me encantei, virei gerente de uma pousada e entrei para a ponte aérea. Na pandemia, mudei de vez. Agora, tomo banho de cachoeira, medito e, em vez de aviões, ouço o canto das araras.”

Os motivos citados para a virada de rumo são conhecidos: violência, poluição, trânsito e a brutal desigualdade social exposta nas metrópoles. O arquiteto carioca Hélio Pellegrino, 68 anos, desistiu do Rio de Janeiro e foi buscar a tal felicidade em Búzios, balneário a quase 200 quilômetros de distância. “No Rio, andar pela rua à noite, um dos grandes prazeres do carioca, passou a ser uma roleta-russa. Nunca se sabe quem será a próxima vítima”, critica Pellegrino, que tem assumido menos projetos e aproveita o tempo livre para pintar, tocar piano e violão e fazer caminhadas pela exuberante Praia da Ferradura. O fluxo para cidades menores tem, é claro, reflexo no mercado imobiliário. Na Baixada Santista, a compra e venda de imóveis subiu 31% no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, contra meros 5% na região metropolitana de São Paulo. Nas cidades no cobiçado raio de 100 quilômetros, área que engloba Sorocaba, Itu, Jundiaí, Bragança Paulista e Atibaia, os negócios cresceram embalados por uma taxa de 25%.

As casas que os migrantes urbanos estão comprando e alugando oferecem duas características imprescindíveis: área verde e cômodos que possam ser adaptados para home office. “Muitas famílias não têm renda para adquirir um imóvel com esse perfil em São Paulo e se mudam para o interior, onde o metro quadrado é bem mais barato”, explica Patricia Ferraz, diretora de relações institucionais do Registro de Imóveis do Brasil, que congrega cartórios de vários estados. “A pandemia escancarou nossa necessidade por espaço, tanto interno quanto externo”, diz Ju Collen, funcionária pública de 46 anos que está prestes a trocar Porto Alegre por Gramado, a 150 quilômetros de distância.

Luiz Soares. Foto: Pedro Silveira/VEJA

Troca de endereço

Luiz Soares, 48 anos, dono de confecção

“Vim para minha casa de veraneio na Praia do Forte para fugir da pandemia, mas me acostumei à rotina de esportes, banhos de mar e acesso aos bons restaurantes locais. Mudei de endereço: moro aqui e só apareço de vez em quando na casa de Salvador. Tenho qualidade de vida e segurança, sem perder o agito.”

Um dos motores econômicos que impulsionam a migração atual é a mudança profunda nas relações de trabalho trazida pela pandemia. A jornada de quem manteve o emprego durante o período de isolamento social caiu 14% e a renda média, em efeito dominó, diminuiu 20%, segundo uma pesquisa da FGV-RJ. Enquanto apertava o cinto, uma leva de brasileiros fez as malas em busca de vida mais simples e ao mesmo tempo de maior qualidade. O que se observa neste movimento é uma inesperada inversão das prioridades das famílias. “Nas classes mais abastadas, com recurso para mudanças radicais, ganhar dinheiro passou a ser menos importante do que aproveitar a vida”, ressalta Marcelo Neri, diretor da FGV Social.

Helio Pellegrino. Foto: Alex Ferro/VEJA

Adeus, depressão

Hélio Pellegrino, 68 anos, arquiteto

“Morava em uma casa espaçosa no Rio de Janeiro e tinha um escritório de arquitetura bem-sucedido. Mas a violência e a desigualdade social me deixavam cada vez mais deprimido. Quando me instalei na casa de Búzios, vi que era para sempre. Aqui faço o que realmente gosto: pinto, toco violão, namoro e vou à praia.”

Um estudo do Ipea revelou que quase um quarto das ocupações brasileiras está apto a fazer a transição para o home office e são justamente os ocupantes dessas posições, em boa parte situadas no setor financeiro e de tecnologia, que mais se veem à vontade nestes tempos para mudar de vida. Durante quase duas décadas João Tucci, 45 anos, analista financeiro de uma grande empresa de consultoria, experimentou a rotina extenuante de até doze horas de trabalho por dia. Há cinco anos, em plena crise de identidade, conheceu a Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e se apaixonou pelo local. Como em um namoro, ele passou a se revezar entre Alto Paraíso e São Paulo — até a chegada da pandemia desembocar em união estável. Tucci se mudou de vez para a Chapada e de lá presta sua consultoria aos clientes, além de ser gerente de uma pousada. “Continuo a fazer o que gosto, mas agora, em vez de barulho de avião na janela, tenho o canto das araras”, comemora, feliz da vida. Embora ainda esteja em fase de consolidação, o fenômeno já é encarado como uma nova etapa dos deslocamentos internos que a população empreende em épocas distintas.

A engrenagem que movimenta as migrações brasileiras tem uma relação histórica com os efeitos da desigualdade social. Mal as primeiras fábricas começaram a se instalar no país, há quase 100 anos, e milhões de pessoas das regiões mais pobres, principalmente do Norte e Nordeste, pegaram seus poucos pertences, deram adeus à zona rural e foram tentar a vida no Sul maravilha. Assim caminharam os brasileiros até o fim do século XX, quando a meia volta começou. A descentralização da indústria e a expansão das fronteiras agrícolas fizeram o interior ser atraente de novo e suas cidades entraram para o rol das localidades recebedoras de mão de obra, em uma dinâmica classificada de “rotatividade migratória”. No arranjo que se desenvolveu durante a pandemia, uma parcela dos migrantes combina o melhor dos dois mundos: muita gente, em vez de ir embora de vez, optou pela dupla residência. Dono de uma confecção de moda praia, Luiz Soares, 48 anos, morava em Salvador e costumava ir para a casa de veraneio na Praia do Forte, a 85 quilômetros, nos fins de semana e feriados. Para cumprir o isolamento social, acabou se instalando na segunda casa e inverteu a ordem dos endereços. Mantém um pé na capital, para compromissos de trabalho, mas mora mesmo na praia. “Aqui tenho qualidade de vida, conforto e segurança sem perder o agito”, alegra-se.

Ju Collen. Foto: Daniel Marenco/VEJA

Vida espaçosa

Ju Collen, 46 anos, funcionária pública

“Sempre quisemos ter um sítio para relaxar nas horas de folga. O isolamento no apartamento em Porto Alegre mudou nossos planos. Compramos um terreno em Gramado e nossa casa, com uma bela vista da Serra Gaúcha, acaba de ficar pronta, satisfazendo a necessidade de espaço interno e externo.”

Os especialistas antecipam que a migração de pessoas com recursos suficientes para sustentar duas casas deve levar riqueza e alterar de forma relevante o perfil de consumo dos municípios médios e pequenos. Atualmente, as cidades com até 500 000 habitantes concentram 68% da população, 58% do PIB e 237 dos 577 shopping centers em atividade no Brasil. A expectativa é que a proporção seja cada vez maior, à medida que o agronegócio se expanda e a busca de qualidade de vida se amplie — uma aliança que tem tudo para mudar para melhor a cara do interior. “O deslocamento das classes mais abastadas traz novos contornos aos processos migratórios e reflete a inserção do Brasil em um contexto global. O território perde importância, já que o mundo está conectado em rede e as relações ocorrem por meio da tecnologia”, explica Rosana Baeninger, demógrafa e professora do Núcleo de Estudos de População da Unicamp. Nos Estados Unidos, onde as migrações rotativas são vistas há mais tempo, os municípios do entorno dos grandes centros urbanos já apresentam um perfil menos provinciano. “Muitos subúrbios estão se reformando e ganhando contornos mais urbanos, com centros comerciais, restaurantes e boas escolas”, lembra James Hughes, professor de planejamento urbano da Universidade Rutgers, em Nova Jersey.

Empurradas para as moradias mais amplas do entorno, em vez de se isolarem em minúsculos apartamentos, cerca de 100 000 pessoas acabaram optando de vez por sair de Man­hattan, o bairro mais habitado de Nova York, a meca cosmopolita do planeta, e pelo menos 30 000 foram embora de São Francisco ao longo da pandemia. Em compensação, Santa Maria e Santa Bárbara, nas imediações de Los Angeles, receberam 124% mais moradores neste ano, em comparação com o ano passado. Louisville, na encruzilhada entre Nova York e Chicago, ganhou 113% mais moradores e Buffalo, no estado de Nova York, aumentou sua população em 80%. A fuga da megalópole se repete em países como Japão — Tóquio subtraiu 30 000 habitantes — e Austrália, onde, desde março, 14 000 pessoas deixaram Sidney e 25 000 deram adeus a Melbourne. “Hoje, há uma competição por gente talentosa, criativa e inovadora. As cidades médias têm tudo para se beneficiar com a absorção dessa mão de obra qualificada”, diz Robert Muggah, fundador do Instituto Igarapé e uma das maiores autoridades sobre o tema. Enquanto a humanidade se desloca, o mundo se transforma.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Eu vou morar no Congo, lá é menos perigoso que o Brasil. Tem um ditador lá, mas nada que dê pra notar, aqui nem o presidente manda, tem 11 que determina.

  2. Vou comprar uma bucólica casa em São Gonçalo, Macaíba ou Extremoz. Lá vou viver feliz da vida e dormir com as portas abertas kkkkk

  3. Aqui para onde formos corremos perigo. Praias assaltos, arrastões, tiros, agressões , etc: Nos sítios e fazendas a mesma coisa. Todos trancados , medo, insegurança. E não temos perspectiva de melhoras. Se correr o bicho pega, se parar o bicho come. Lastimável mas é a VERDADE.

  4. Quero ver irem pra Tangará, Acari, Japi, Campo Redondo, Campo Grande, São Rafael, Coronel João Pessoa, Equador e enfrentar uma seca danada kkkkk

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Polícia

VÍDEO: Juiz solta homem com submetralhadora por ‘não ver motivos’ e ele é preso de novo em menos de um mês

 

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Vídeo: Reprodução

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte, por meio do 4º Batalhão, voltou a prender um homem que havia sido recentemente liberado pela Justiça, mesmo após ter sido flagrado com uma submetralhadora. Desta vez, o suspeito foi detido com armas artesanais na Zona Norte de Natal.

Um vídeo da audiência mostra o juiz responsável pelo caso anterior alegando não haver fundamentos suficientes para manter o homem preso, apesar do armamento pesado apreendido. Menos de um mês após a soltura, o suspeito voltou para atrás das grades com novo material ilícito.

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Judiciário

Ao vivo: 1ª turma do STF começa a julgar Bolsonaro

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa nesta 3ª feira (2.set.2025), a partir das 9h, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros 7 réus acusados de integrar o núcleo central da tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022. Eles respondem por 5 crimes. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. A condução das sessões caberá ao presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin.

A análise do caso pode se alongar até 12 de setembro. Em prisão domiciliar, Bolsonaro não deve comparecer ao 1º dia do julgamento. Se for condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão. A máxima pode chegar a 43 anos.

Assista ao vivo:

DATAS E HORÁRIOS DAS SESSÕES
O ministro Zanin convocou sessões extraordinárias para analisar o processo:

2.set.2025: 9h e 14h;
3.set.2025: 9h;
9.set.2025: 9h e 14h;
10.set.2025: 9h;
12.set.2025: 9h e 14h.

QUEM SÃO OS RÉUS
O julgamento envolve o chamado núcleo central da trama golpista, formado por:

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e hoje deputado federal;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Poder360

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Polícia

Pai e filho são mortos a tiros em Governador Dix-Sept Rosado

Foto: Reprodução

Um duplo homicídio foi registrado na noite desta segunda-feira (1º) em Governador Dix-Sept Rosado, na região Oeste potiguar. O crime aconteceu próximo ao cemitério central do município e teve como vítimas José Antônio de Oliveira, de 52 anos, e seu filho, Andrey Freitas de Oliveira, de 23 anos.

De acordo com a Polícia Militar, dois homens armados chegaram ao local em um carro. Um deles entrou na residência da família, enquanto o outro permaneceu do lado de fora dando cobertura. Os criminosos procuravam por Andrey, considerado o alvo principal da ação.

Ainda segundo a PM, ao ouvir os gritos chamando pelo filho, José Antônio saiu de casa e tentou protegê-lo. Ambos, no entanto, foram atingidos por diversos disparos. O pai morreu no local, enquanto Andrey também não resistiu aos ferimentos.

As motivações do crime ainda não foram esclarecidas. Informações preliminares apontam que Andrey havia deixado a cidade por um período e retornado recentemente, mas não há detalhes confirmados sobre os possíveis motivos da execução.

O caso será investigado pela Polícia Civil.

Portal da Tropical

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Saúde

Mais de mil pessoas aguardam por transplante de órgãos no RN

Foto: Divulgação

Mais de mil pessoas aguardam por um transplante de órgãos no Rio Grande do Norte. Os dados são da Central Estadual de Transplantes, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Neste início de setembro, 1.043 pacientes estão na fila de espera: dois por coração, 22 por medula óssea, 363 por rins e 656 por córneas.

De janeiro até agosto deste ano, o estado realizou 185 transplantes, sendo um de coração, 37 de rins, 63 de medula óssea (até julho) e 84 de córneas. “Nosso objetivo é que esse número cresça muito mais, pois muitas pessoas ainda aguardam”, afirmou a coordenadora da Central Estadual de Transplantes do RN, Rogéria Medeiros.

A campanha Setembro Verde, lançada nesta segunda-feira (1º) no Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim, busca incentivar a doação de órgãos. O evento reuniu gestores, profissionais de saúde, familiares de doadores e transplantados.

“Temos que apontar os caminhos da informação correta sobre os transplantes, a doação. Precisamos que as pessoas entendam o papel da solidariedade e da empatia”, disse o secretário de Saúde do RN, Alexandre Motta.

Maria Pimentel, servidora do hospital, relatou a experiência de doar os órgãos do filho e conhecer uma das pessoas que recebeu a doação. “Só em saber, de alguma forma, que os órgãos do meu filho estão em outras vidas, dando vida, melhorando a qualidade de vida de alguém, já é um conforto”, afirmou.

O Ministério da Saúde aponta que, a cada 14 pessoas que manifestam interesse em doar, apenas quatro efetivamente se tornam doadoras. A recusa familiar é um dos principais fatores que impedem a concretização das doações.

A Central de Transplantes do RN também coordena a captação de órgãos em hospitais do estado e, em alguns casos, o envio para outras regiões do país, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil (Sesed) e a Força Aérea Brasileira.

G1RN

Opinião dos leitores

  1. O processo aqui é muito lento, no estado do Ceará o processo é muito mais rápido, a realização de transplantes de rins, é dez mais que no RN.

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Educação

Carteira nacional do professor será entregue em outubro, anuncia MEC

Foto: José Cruz

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta segunda-feira (1º) que a entrega da Carteira Nacional de Docente no Brasil (CNDB) ocorrerá a partir de outubro, mês em que é comemorado o Dia do Professor.

Camilo Santana comemorou a aprovação em regime de urgência, pela Câmara dos Deputados, no último dia 19, do Projeto de Lei (PL) 41/2025, que autoriza a criação do documento, com validade em todo o território nacional.

“Com a aprovação da Carteira Nacional de Docente no Brasil, o Congresso Nacional reconhece a profissão mais importante da nação, que forma os médicos, advogados e todos os outros profissionais do nosso país”, destacou o ministro, em vídeo publicado nas suas redes sociais.

O projeto de lei aguarda sanção presidencial e deve ser assinado em 15 de outubro, de acordo com Camilo Santana.

Vantagens
O novo documento, emitido pelo Ministério da Educação (MEC), dará aos professores descontos em eventos culturais, como cinema, teatro e shows.

O ministro adiantou que cada profissional com a Carteira Nacional de Docente no Brasil terá acesso a um cartão de crédito vinculado à Caixa Econômica Federal ou ao Banco do Brasil, sem pagamento de anuidade.

“Vamos anunciar em outubro, que é o mês do professor, várias outras vantagens. Será a sanção da lei, a entrega das carteiras, para que a gente possa reconhecer a importância do papel do professor em um país, em uma nação.”

Camilo Santana destacou que a carteira dará ao professor o direito de aproveitar o desconto de 15%, exclusivo a esses profissionais, nas tarifas de diárias de hotéis, a partir da parceria firmada entre a pasta e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional).

Cadastro 
A Carteira Nacional de Docente no Brasil é um documento de identificação destinado, exclusivamente, aos professores da educação pública e privada nas esferas federal, estadual e municipal.

Para a emissão da carteira, o professor deve preencher seu cadastro no site do Programa Mais Professores para o Brasil. Os interessados já podem usar a conta da plataforma Gov.br com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados.

O site do programa avisa que as informações serão verificadas por meio das bases de dados do governo federal, como os registrados na Receita Federal do Brasil, e do cadastro do Censo Escolar.

Ao se cadastrar, o professor deverá indicar o tipo de vínculo de docência, além do município e da unidade da federação onde atua.

O prazo de emissão da nova carteira dependerá da disponibilidade dessas informações.

Pelo projeto de lei aprovado no Congresso, os estados, o Distrito Federal e os municípios devem informar os dados necessários para a manutenção e a atualização da base de dados de profissionais da educação.

A iniciativa faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, que reúne ações de valorização e qualificação do magistério da educação básica, bem como de incentivo à docência no país.

Novo Notícias 

Opinião dos leitores

  1. É só pra fingir que se preocupam com os professores. Eles já tem todos esses direitos. O único objetivo real do governo, além de fingir preocupação e investimento, é ter oportunidade de desviar dinheiro com mais um documento.

    1. grande coisa , dá uma carteira kkkk. esse deve ser um professor ideologizado com o comunismo do pior ladrão da história desse país…

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Geral

Filho de Lewandowski advoga para empresa ligada ao PCC, alvo da Polícia Federal, MPSP e Receita

Foto: Reprodução

Enrique de Abreu Lewandowski, filho do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, é um dos advogados da Terra Nova Trading, empresa vinculada a um esquema de fraude bilionária que envolve o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A apuração do Ministério Público de São Paulo (MPSP), da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal mostra relações entre a facção criminosa, o setor de combustíveis e instituições financeiras. O caso foi exposto na Operação Carbono Oculto.

Enrique Abreu Lewandowski consta em ações na Justiça como defensor da empresa Terra Nova Tranding. A empresa, segundo investigação da Polícia Federal em 2020, teria sido instrumentalizada para gerar créditos tributários falsos, inflar preços em transações internas e lavar dinheiro do crime organizado.

Segundo as investigações, a Terra Nova Trading era usada por Mohamad Hussein Mourad, apontado pelo MPSP como “epicentro das operações” no esquema bilionário de fraudes. Por meio da Terra Nova, Mourad importava nafta com imposto reduzido (1%, contra 25% em São Paulo), barateando a produção de combustíveis de forma ilegal.

Enrique de Abreu Lewandowski aparece como advogado da Terra Nova Tranding em processo que tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), numa ação de direito tributário. O último andamento é de 2019 e Enrique ainda consta como advogado ativo da causa. Enrique Lewandowski também atua em causa no Tribunal de Justiça de São Paulo, datada de 2021.

Outro lado

O ministro Ricardo Lewandowski não tinha se manifestado até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto.

Por meio de nota, a assessoria de Enrique Lewandowski comentou a relação do defensor com a Terra Nova. “O advogado Enrique Lewandowski não atua no caso citado pela reportagem. Ele atua nas áreas cível e tributária para a Terra Nova Trading desde 2018. Enrique não advoga em temas criminais e não conhece processos nos quais não está constituído como representante legal. Ele repudia qualquer tentativa de criminalização da atividade advocatícia, reafirmando o compromisso com a legalidade e a ética profissional”.

Já a Terra Nova negou envolvimento em atividades ilegais.

Confira a íntegra da nota:

Inicialmente, cumpre esclarecer que a Terra Nova Trading não foi alvo da operação mencionada.

O advogado Enrique Lewandowski atua como representante legal da Terra Nova Trading desde 2018, em diversos processos de natureza cível e tributária, conforme pode ser verificado nos registros judiciais disponíveis.

Fundada em 1994, a Terra Nova Trading surgiu com o propósito de estruturar operações de importação de automóveis no Brasil, atendendo à demanda da época.

Ao longo de mais de 30 anos, ampliamos significativamente nossa atuação, oferecendo uma plataforma completa de serviços voltados à gestão de soluções em importação e logística, abrangendo toda a cadeia do comércio exterior.

Todas as nossas atividades são conduzidas em estrita conformidade com a legislação brasileira, incluindo normas da Receita Federal Aduaneira e demais órgãos anuentes competentes.

Importante destacar que a Terra Nova Trading é uma empresa exclusivamente prestadora de serviços, sem qualquer vínculo societário ou administrativo com a empresa Copape/Aster, tampouco integra qualquer organização criminosa.

Esclarecemos ainda que a Copape não é cliente da Terra Nova Trading desde janeiro de 2023, tendo mantido relação comercial por um curto período.

Durante esse tempo, todos os produtos importados por encomenda da Copape – modalidade de importação indireta permita por lei foram devidamente certificados pelos órgãos competentes, incluindo a Receita Federal do Brasil.

Reforçamos que a Terra Nova nunca recebeu qualquer auto de infração por parte do governo do estado de São Paulo ou autoridades federais, sendo falsas as alegações nesse sentido.

Dessa forma, reafirmamos que a Terra Nova Trading não praticou qualquer atividade em desacordo com a legislação brasileira, tampouco qualquer ato ilegal durante a prestação de seus serviços.

Como prestadora de serviços de importação em diversos segmentos, a Terra Nova não possui competência nem controle sobre a gestão interna de seus clientes, incluindo o destino dos produtos, mercados de atuação, precificação, estratégias comerciais, entre outros aspectos.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Não sei a onde vai parar isso.
    Que está totalmente fora do compasso é fato.
    Se fosse o nosso país sério, o filho do ministro da justiça, não precisava disso de jeito nenhum.
    Mas ta aí pra to mundo ver.

  2. Vista grossa vai dá em nadar mas fácil prender os policiais federais que estão num casso

  3. Esse Brasil é uma bagunça, não é a toa que o crime organizado está tomando conta do pais.
    Quem tiver um dinheirinho e poder sair do país, saia enquanto é tempo

    1. A única coisa organizada é o crime.
      Agora, endurecer com criminoso é coisa de ‘fascista’.

    2. Caro amigo Potiguar, vc disse “…o crime organizado está TOMANDO conta do país….”, desculpe discordar, ELES JÁ SÃO DONOS DO PAIS, aí CONCORDO COM VC, quem tiver condições pode sair do país, voe logo enquanto é tempo, sair daqui caminhando, como fizeram os venezuelanos, é complicado.

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Esporte

Yago Dora impõe soberania nas ondas de Fiji e é campeão mundial de surfe pela primeira vez

Foto: Cait Miers/World Surf League

O Brasil voltou a ser campeão mundial no surfe. Yago Dora conquistou seu primeiro título na disputa da Liga Mundial de Surfe (WSL), em Fiji, na noite desta segunda-feira (de Brasília). Ele superou o norte-americano Griffin Colapinto por 15,66 a 12,33.

O Brasil já havia campeão mundial sete vezes, com Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), Adriano de Souza (2015), Italo Ferreira (2019) e Filipe Toledo (2022 e 2023).

Yago abriu a decisão com um belo 7,33, que foi contabilizado até o fim da disputa – no surfe, são válidas a duas melhores notas de cada atleta.

Colapinto, mesmo com a prioridade, não conseguia bater o brasileiro. Apenas na quinta onda, o norte-americano ultrapassou. A vantagem, porém, durou pouco, com o Yago retomando a ponta após marcar 8,33 na sua onda 4.

O norte-americano não aproveitou quando a prioridade foi retomada por ele e não conseguiu notas altas até o fim da bateria. Bastaria que Yago administrasse a vantagem. Foi exatamente o que o brasileiro fez.

O norte-americano ainda assustou, mas conseguiu apenas um 6 na 13ª onda. Se ele vencesse, iria vale a melhor de três, o que não aconteceu.

Como foi o WSL Finals em Fiji?

As sessões do dia atrasaram pelas condições do mar. As mulheres deram a largada apenas às 17h30, quase uma hora e meia depois da previsão de início.

Italo Ferreira (5º no ranking mundial) iniciou a disputa do WSL Finals. Ele disputou a bateria contra o britânico Jack Robinson (4º), que até começou com vantagem, com uma nota 3,83 contra 3. O brasileiro rapidamente virou e conseguiu até um 7,5, enquanto o adversário não teve pontuações mais altas. A disputa terminou 14,33 a 5,83 para Italo.

Ele voltou para a água logo em seguida, contra o norte-americano Griffin Colapinto (3º). Italo até buscou um 7 e conquistou um 6,67, mas o adversário foi melhor, com 8 e 8,33. O brasileiro ficou, então, com o quarto lugar.

Primeiro colocado do ranking mundial, Yago Dora, então, aguardava o vencedor da bateria entre Colapinto e o sul-africano Jordy Smith (2º). O norte-americano saiu com vantagem, com um 7,83, na terceira onda.

Smith virou ao buscar um 8,67 na sexta. Ele ainda fechou, na nona, com 4,83, somando 13,50. Colapinto não desistiu e insistiu até a 11ª onda, quando buscou um 7,60 e fechou em 15,43.

Estadão

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Geral

Morre o jornalista Mino Carta, aos 91 anos

Foto: Reprodução/ Carta Capital

Morreu nesta terça-feira (2), aos 91 anos, o jornalista Mino Carta. O fundador e diretor de redação da revista Carta Capital, o jornalista estava internado havia duas semanas na UTI do hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada.

Nascido Gênova, na Itália, Demetrio, mais conhecido como Mino, chegou ao Brasil com os pais, em 1946. A família veio para São Paulo onde ele, anos depois, chegou a ingressar no curso de direito da Universidade de São Paulo (USP), mas não chegou a se formar.

Foi no jornalismo que fez carreira, fundando e dirigeindo importantes veículos, como as revistas Veja, IstoÉ e CartaCapital, além do tradicional Jornal da Tarde.

Carta recebeu a honraria de doutor honoris causa pela Faculdade Cásper Líbero. Em 2006, recebeu o prêmio de Jornalista Brasileiro de Maior Destaque no Ano da Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE).

Metrópoles

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Geral

Bolsonaro deve assistir ao julgamento em casa, cercado pela família

Foto: Renno Carvalho / Agência O Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não deve comparecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (2), quando começa o julgamento que pode resultar em sua condenação por suposta tentativa de golpe de Estado. A expectativa é que ele acompanhe a sessão de casa, em Brasília, cercado pela família.

Dos cinco filhos, quatro devem estar presentes. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) será a única ausência: desde março, o deputado federal permanece nos Estados Unidos. Ao lado do pai estarão o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) — em Brasília desde sexta-feira —, Jair Renan, que viajou de Balneário Camboriú para se reunir com a família, e Laura, a filha caçula, que mora com os pais. Michelle Bolsonaro, que concilia a rotina da prisão domiciliar do marido com compromissos à frente do PL Mulher, também deve permanecer em casa durante todo o julgamento.

A decisão de não ir ao tribunal teve peso médico e jurídico. Desde a facada sofrida em 2018, Bolsonaro convive com complicações intestinais, que se agravaram recentemente em um quadro de soluços persistentes e vômitos. A recomendação foi de que a imagem de fragilidade física poderia ser explorada politicamente de forma negativa, esvaziando o simbolismo que ele buscava ao comparecer pessoalmente à Corte.

No lugar de um gesto público, a aposta é em uma cena doméstica e controlada. Do sofá de casa, Bolsonaro deve acompanhar os votos dos ministros ao lado da família. A expectativa é que os filhos usem as redes sociais para amplificar a narrativa de que o ex-presidente está sendo alvo de uma “perseguição política”, em sintonia com a estratégia de mobilizar sua base digital mesmo em um momento de vulnerabilidade.

A rotina da véspera misturou religiosidade e articulação política. Bolsonaro orou, viu programas esportivos e recebeu dois visitantes: a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra de seu governo, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A ida de Lira foi lida como um gesto de aproximação em torno da pauta da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, bandeira que a oposição tenta emplacar nesta semana.

Desde que foi colocado em prisão domiciliar, em agosto, Bolsonaro tem alternado momentos de reclusão com encontros discretos com políticos e aliados da linha de frente. A estratégia do entorno é mostrar unidade familiar e preservar a imagem de líder.

O Globo

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  1. ATÉ O GLOBO NEWS ADMITE FALTA DE PROVAS👉👉👉Na acusação que a PGR fez, tem um ponto que eu acho que 👉👉👉 nunca foi devidamente explicado, embasado: ela considera que a culminação da preparação toda (para um golpe de Estado) foi o 8 de janeiro. Para ligar (Jair) Bolsonaro com aquilo, me parece que ficou bastante tênue. (…) Aqueles que fazem o 8 de janeiro, aquilo era com o conhecimento e a ordem do Bolsonaro? Para mim, isso nunca ficou estabelecido”, diz
    @joelpinheiro85
    .

  2. Como pode um julgamento onde a maioria dos juízes julgadores são desafetos do réu, isso só acontece nas piores ditaduras, nunca imaginei que o Brasil chegaria nesse

    1. Isso acontece quando o réu ameaça a autoridade e planeja matar juízes.

    2. é isso acontece quando o juiz é vitima, promotor e julgador…pra quer esse circo se todos ja sabem o resultado.

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Geral

VÍDEO: “Foi covarde”, diz Ênio Sinedino sobre Eduardo Machado, presidente do ABC

Vídeo: Reprodução/Instagram

Ênio Sinedino deu uma invertida daquelas em Dudu Machado no Jornal das 6 hoje.

Após as justificativas de Eduardo Machado que foram expostas em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (1º), ele criticou o discurso político e quase vitimista do presidente do ABC.

“Foi covarde”, definiu Sinedino.

Blog Gustavo Negreiros

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