Foram indiciados sob suspeita de homicídio doloso os dois motoristas do Audi A3 e do Chevrolet Camaro que disputaram um “racha” que causou a morte do lutador de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro, 23, em Campinas (93 km de SP), na madrugada desta sexta-feira. As informações são do “Jornal Hoje”, da Rede Globo.
Segundo a polícia, o lutador morreu após ser atropelado pelo Audi, que invadiu a calçada em alta velocidade e acertou Ribeiro, que estava em um telefone público. O atropelamento aconteceu na avenida Júlio Prestes, no bairro do Taquaral.
Ribeiro era vice-campeão brasileiro e campeão paulista de jiu-jítsu. Ele foi levado em estado grave ao hospital Municipal Dr. Mário Gatti, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 2h.
Reprodução/Facebook | ||
O vice-campeão brasileiro de jiu-jítsu Kaio Ribeiro, em foto do seu perfil no Facebook, ao lado da namorada |
Segundo o “Jornal Hoje”, a empresária de 42 anos que dirigia o Audi A3 foi para a cadeia feminina de Paulínia. Já o empresário de 32 anos que dirigia um Camaro e tentou fugir do local do acidente foi encaminhado para a cadeia do 2º DP de Campinas. Havia ainda um passageiro em cada carro, que não foram presos.
Os dois motoristas foram indiciados sob suspeita de homicídio doloso, embriaguez ao volante e racha –o motorista do Camaro também foi indiciado por fuga de local de acidente. Eles não têm direito à fiança, segundo a polícia.
De acordo com a polícia, ambos apresentavam sinais de embriaguez e forte odor etílico. Apenas a motorista do Audi aceitou fazer o teste do bafômetro, quatro horas após o acidente. O resultado foi de 0,42 mg/L de sangue, acima do permitido por lei.
Folha.com
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