Economia

Racha na ANP expõe lobby de distribuidoras contra queda de preços dos combustíveis

Foto: Shutterstock

No momento em que o presidente Jair Bolsonaro intervém na Petrobras pela redução do preço de combustíveis, um processo que poderia reduzir em até R$ 0,50 o preço do litro da gasolina nas bombas encontra-se parado na ANP (Agência Nacional do Petróleo) há mais de um ano.

A inércia beneficia grandes distribuidoras, como a BR, a Ipiranga e a Raízen (Shell). Algumas delas tentam barrar a mudança.

A medida em preparo permitirá que as distribuidoras de marca possam vender para qualquer posto. Hoje, elas só podem negociar com a rede da mesma bandeira.

Estudos do governo indicam que a mudança aumentará a competitividade e poderá derrubar o preço sem precisar passar pelo Congresso ou causar perdas de arrecadação à União.

Isso porque hoje as grandes companhias concentram poder de negociação controlando cerca de 70% do mercado.

Essa concentração ocorre porque, desde 2008, os postos “bandeirados”, atrelados à marca de alguma distribuidora, são proibidos de adquirir combustíveis de outras fornecedoras, ainda que o preço seja menor.

Somente os de “bandeira branca” (sem marcas) têm a possibilidade de negociar condições melhores de preço porque usufruem da liberdade de comprar de diferentes distribuidoras.

Em média, o preço nesses postos costuma ser mais baixo em relação à rede credenciada –entre 0,2% e 7%, segundo levantamento da própria ANP realizado em todo o país na segunda quinzena de fevereiro.

O fim da revenda por marcas foi uma iniciativa apoiada por diferentes órgãos do governo desde 2018 em resposta à paralisação dos caminhoneiros que chegou a comprometer o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

Sob Bolsonaro, entrou na agenda oficial como “pauta prioritária” após contribuição de diferentes ministérios e autarquias diante de nova ameaça de paralisação de caminhoneiros pela alta do diesel.

Pelo cronograma definido pela ANP, a liberdade de compra de combustível já deveria estar em vigor desde junho do ano passado.

No entanto, o processo encontra-se parado há um ano na Superintendência de Distribuição e Logística da agência, sem qualquer qualquer tramitação, segundo o sistema eletrônico de acompanhamento processual.

Os documentos que mencionam o andamento dessas reuniões indicam que as cinco superintendências da ANP envolvidas no preparo da nova norma deveriam se posicionar e, na sequência, o regulamento seria redigido.

Deram aval as superintendências de Defesa da Concorrência (SDR), Biocombustíveis e Qualidade de Produtos (SBQ), Fiscalização do Abastecimento (SFI) e a de Produção de Combustíveis (SPC). Também sinalizaram favoravelmente assessores da diretoria da agência.

Durante o processo de discussão a respeito da medida, o Ministério da Economia, a Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) apoiaram a mudança.

Grandes distribuidoras, como a BR e Raízen, além da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), se posicionaram contrariamente.

Pessoas que participaram das discussões afirmam que BR e Raízen procuraram diretamente a Superintendência de Distribuição e Logística pressionando para que a medida não entrasse em vigor.

Consultadas, as empresas não quiseram se manifestar.

O relatório final desse grupo de trabalho foi enviado ao diretor-geral da ANP, Décio Odonne, em fevereiro de 2019.

A área de Distribuição e Logística da ANP, responsável pela interlocução com as distribuidoras, foi a única unidade da agência a não assinar o relatório que, na prática, esvaziaria o trabalho da área sobre as distribuidoras na revenda de combustível.

Dez dias depois de concluído o relatório, um dos diretores da ANP à época, Felipe Kury, pediu ao diretor-geral da agência que tirasse a condução do processo do grupo de trabalho e o delegasse exclusivamente para a Superintendência de Distribuição, retirando poderes das quatro outras áreas que haviam integrado o grupo de trabalho e foram favoráveis à medida.

O pedido de Kury foi aceito pelo conselho-diretor.

Depois dessa centralização do processo com a SDL, a ANP abriu um processo administrativo para a produção da resolução que alteraria a regra da fidelidade à bandeira.

Desde 5 de fevereiro de 2020, no entanto, esse tema está parado na superintendência.

Diante da inércia, a Superintendência de Fiscalização do Abastecimento (SFI) decidiu expor o racha interno na agência e passou a aplicar, no segundo semestre de 2020, multas mais brandas a distribuidoras de marcas diversas, geralmente ligadas a postos bandeira branca mas que forneceram a postos bandeirados interessados em preços mais competitivos.

A área de fiscalização defende que esses fornecedores até devem ser punidos, uma vez que a proibição ainda está valendo, mas somente pelo mínimo legal. Antes, a sugestão era pela pena máxima.
Existem atualmente ao menos 38 autos de infração com valores minorados. A redução das multas nesses processos será de 90% –de R$ 7,98 milhões (valor máximo) para R$ 760 mil, caso a diretoria da ANP acate o parecer da fiscalização.

OUTRO LADO

Por meio de sua assessoria, a ANP afirmou que a discussão da “tutela regulatória de fidelidade à bandeira” está sendo “devidamente tratada pela área técnica responsável” e segue o prazo regulamentar.

A agência, no entanto, não especificou o prazo.

Ainda sobre a demora, a agência considera que a Lei das Agências Reguladoras Federais exige que “qualquer alteração regulatória deve ser obrigatoriamente precedida por uma análise de impacto”.

Afirmou ainda que, assim que for definida, a minuta da resolução será submetida à consulta e audiências públicas.

Sobre a demora no julgamento das reduções de valores de multas, a ANP disse que os processos seguem critérios pré-definidos e o rito respeita “o contraditório e a ampla defesa”.

A agência não quis comentar o racha interno em torno da decisão. “As decisões são tomadas pela Diretoria Colegiada. A ANP não comenta sobre discussões de temas técnicos que compõem a agenda regulatória antes da sua apreciação pelo conselho diretor”, disse em nota.

A reportagem questionou a ANP sobre a pressão recebida por grandes distribuidoras contra a abertura do mercado de revenda.

A agência disse que recebe contribuição dos setores interessados em “igualdade de condições” e que essas contribuições são “documentadas, consolidadas e debatidas sob uma perspectiva exclusivamente técnica”.

Procuradas, Raízen e BR não quiseram se manifestar.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Processo desde 2018 parado? A prioridade do Bozo e da boiada é tirar Flávio Bolsonaro e a quadrilha das garras da justiça, acabar com a Lava Jato, soltar corruptos e matar o povo sufocado negando a pandemia. RESOLVER E BOTAR OS PROCESSOS PRA ANDAR ELE SÓ RESOLVE DE BOCA, ANTES DA CAMPANHA RESOLVE TUDO, DEPOIS, É SÓ BOTAR CULPA NO PT QUE TÁ TUDO CERTO.

  2. Tem q acabar é com esse lobby mesmo. Eliminar os atravessadores e o etanol que seja vendido diretamente da usina pras distribuidoras

  3. O que vcs esperam de uma empresa Brasileira entregue a nababos defensores do tudo é meu? Esses diretores vivem no ócio, montados no sacrifício do povo, lucrando com o que é do povo, sem se sujar, os "trabalhadores" vivem nas costas das terceirizadas, para cada petroleiro tem três ou quatro terceirizafo para fazer o mesmo serviço, foi literalmente roubada pelos ex presidentes em bilhões de dólares, nunca nós reles mortais jatos ter nada de bom desse monopolio que só serve a eles.

  4. Tem que tirar esses atravessadores do meio da cadeia.
    A PETROBRAS tem que disponibiliza o produto e os donos de postos retira e pronto.
    Acabou o problema.
    Não precisa de distribuidoras de jeito nenhum.
    Pode terem certeza.
    É só mais um pra comer dinheiro do povo.

  5. Racha?
    Lobby?
    Ta de sacanagem?
    Quer dizer que se o preço não baixar agora e por causa do lobby? E
    a politica de preços da Petrobrás não é o que define o valor nas refinarias?
    Ah entendi.
    Tem muita água passando por debaixo dessa ponte.
    Tem gente que até comprando casa de 6 milhões nova pelo minnha casa minha vida.
    Será que é dessa água que estão bebendo.

  6. Essas Agências reguladoras sempre regulam a favor dos interesses do lado mais forte. O lobby é podero$o…

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Política

RACHA: Doria mira candidatura à Presidência, tenta presidir PSDB e amplia crise no partido

João Doria, Aécio Neves e Bruno Araújo Foto: Editoria de Arte

Em mais uma tentativa de viabilizar sua candidatura à Presidência da República em 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apresentou a integrantes da cúpula do seu partido um plano para assumir o comando do PSDB nacional, afastar o deputado mineiro Aécio Neves e abrigar dissidentes do DEM, como o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ). O movimento expôs uma divisão no partido e foi visto por alguns tucanos como apressado, já que ninguém na legenda havia sido consultado previamente.

A nova ofensiva de Doria, explicitada durante um jantar no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na noite de anteontem, acontece uma semana após o DEM ter rachado ao desembarcar do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), candidato apoiado por Maia e derrotado na disputa à presidência da Câmara. A eleição de Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, também deixou claro que Doria não tem todos os votos da bancada federal do PSDB, que também se dividiu.

Deputados do PSDB, alguns ligados a Aécio, pretendem ir ao Rio Grande do Sul pedir ao governador Eduardo Leite que coloque à mesa sua candidatura ao Palácio do Planalto. Ao lado de Doria, o nome de Leite tem sido citado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como as candidaturas mais fortes da sigla.

Tucanos avaliam que Doria estaria se antecipando para expor a cisão na sigla antes da eleição para, com isso, ter certeza de que terá apoio para sua candidatura. E se, eventualmente, não houver consenso, poder justificar uma saída do partido no futuro.

No jantar, o tucano teve apoio de integrantes de seu governo, como o ex-ministro Antonio Imbassahy, que atua em Brasília para defender os interesses do estado, do presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, além do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris. No entanto, esbarrou em resistências internas. A começar por nomes experientes como o ex-senador Aloysio Nunes, que avaliou que, antes de comandar o partido, Doria precisaria de apoio robusto dos correligionários, o que ele ainda não tem.

Segundo aliados, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, optou por uma posição moderada durante o jantar e sugeriu a Doria que fizesse, primeiro, um levantamento na sigla para verificar se há respaldo ao seu nome antes de tomar uma decisão de candidatura para comandar a sigla.

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, teria demonstrado surpresa com a pauta do encontro, já que não tinha sido avisado antes da intenção de Doria de assumir a legenda e contava permanecer no cargo até maio do ano que vem. De acordo com pessoas da direção nacional do partido, a fala de Doria também causou incômodo na executiva nacional por ter atropelado a liturgia que envolve esse tipo de assunto.

Afastamento de Aécio

O plano de Doria envolve o afastamento de Aécio do partido. Além de o deputado mineiro ser réu em uma investigação de corrupção e ter sido alvo de ao menos oito inquéritos, Doria atribui a Aécio o movimento que teria levado parte da bancada do PSDB a votar em Lira.

Em coletiva à imprensa na manhã de ontem, quando anunciou a ampliação de estações do metrô da capital, o governador pregou que a sigla deve estar unida para fazer oposição a Bolsonaro. A saída de Aécio, segundo aliados de Doria, poderia servir para reafirmar o controle do governador sobre o partido.

— Pedi o afastamento (do Aécio). O PSDB não deve abrir espaços para comportamentos desse tipo — afirmou Doria. — Os que quiserem fazer vassalagem ao Bolsonaro que tenham coragem e dignidade de pedir pra sair do PSDB.

Doria chegou a dizer que sua posição tinha a anuência de Fernando Henrique, que não se pronunciou sobre o caso. O ex-presidente deve se reunir com o governador na manhã de hoje.

Aliado de Aécio, o líder do PSDB na Câmara, Rodrigo de Castro (MG), afirmou que a discussão sobre a expulsão do deputado mineiro não é “sequer cogitada” pela bancada tucana em Brasília. “Seu afastamento do PSDB já foi objeto de deliberação da Executiva Nacional e, assim, essa discussão não é sequer cogitada no âmbito da bancada federal”, afirmou Castro, em referência à votação que livrou Aécio da expulsão em 2019. O pedido havia sido motivado pelas investigações contra o ex-senador. Aécio nega todas as acusações.

Após a declaração de Doria, ele e Aécio trocaram acusações por meio de notas durante a tarde. O deputado mineiro classificou a atitude de Doria no jantar como “destemperada” e disse que o governador paulista demonstrou que pretendia “afastar o atual presidente do PSDB, Bruno Araújo, para que ele próprio assumisse a presidência”. “Se o Sr João Doria, por estratégia eleitoral, quer vestir um novo figurino oposicionista para tentar apagar a lembrança de que se apropriou do nome de Bolsonaro para vencer as eleições em São Paulo, através do Bolsodoria, que o faça, sem utilizar indevidamente e de forma oportunista outros membros do partido”, afirmou.

O governador paulista, então, fez uma tréplica. Por meio de uma nota intitulada “Doria, Aécio e novo PSDB”, disse que o partido não pode “se subordinar” a projetos que “se perderam pela conduta inapropriada em relação à ética pública”. Ainda segundo Doria, a pandemia e a crise econômica exigem “um posicionamento contrário” a Bolsonaro.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. João AGRIPINO Dória, o bobo da corte, já perdeu a graça.
    Sua arrogância, sua prepotência e seu destempero não passam de atitudes ridículas, que se parecem muito com birra de criança mimada, quando leva um bom NÃO dos pais.

  2. Pode olhar aí no YouTube.
    Onde esse canalha vai no interior de São Paulo, a vaia come no centro.
    Esse não ganha mas nem pra se reeleger, quanto mais pra presidente.
    Carta fora do baralho.
    Podem apostar.

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Política

Briga nas redes expõe racha no MBL

Vereador Fernando Holiday (Patriota) | Divulgação

Um dos grupos que liderou os protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre (MBL) rachou por causa das eleições para a presidência da Câmara dos Deputados. Algumas lideranças do grupo que já se colocaram favoráveis ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro resolveram apoiar a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), enquanto outros, como o vereador de São Paulo, Fernando Holiday, declararam apoio à candidatura de Marcel van Hattem (NOVO-RS).

O racha ficou público após algumas críticas feitas pelo grupo ao deputado do Novo. Na última terça-feira, em entrevista à “Rádio Jovem Pan”, Marcel van Hattem afirmou que “impeachment sem crime de responsabilidade é tumulto na democracia” em resposta à pressão pela abertura de um processo de impeachment contra o presidente em razão de sua atuação durante a crise do coronavírus.A declaração foi ironizada por integrantes do MBL, que lembraram a semelhança entre a frase do deputado do Novo e a usada pelos parlamentares do PT durante o processo de impeachment de Dilma, em 2016 (“impeachment sem crime de responsabilidade é golpe”). Após as críticas, van Hattem afirmou estar sendo alvo de uma campanha de destruição de reputação.Um dos coordenadores do movimento, Renan Santos, afirmou que as críticas eram parte de uma discordância política.”Destruição de reputação é o que o bolsonarismo fez conosco por anos e aturamos sozinhos. Ninguém nos defendeu. Quando atacaram Marcel no ano passado, nos solidarizamos. Defendemos ele. Quando a esquerda fez ilações canalhas contra ele num programa de TV, defendemos. Aquilo ali é destruição de reputação. Chamá-lo de “Van Rato” como o bolsonarismo faz, também”, afirmou no Twitter.

Outra liderança do grupo e ex-candidato a Prefeito de São Paulo, o deputado estadual Arthur do Val “Mamãe Falei” também foi à rede social criticar a postura de Van Hattem.

“Marcel Van Hattem, ninguém está “assassinando sua reputação”. O fato é que o muro é um lugar instável. Humilde conselho de quem gosta de você: escolha seu lado. Logo”.

Enquanto a discussão cresceu nas redes, o vereador Fernando Holiday também se posicionou, mas em defesa da candidatura de van Hattem à Presidência da Câmara. O deputado do Novo tem poucas chances de vencer, mas lançou seu nome como uma alternativa aos dois principais postulantes ao cargo, Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Rodrigo Maia, e Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro.

“A melhor alternativa é Marcel Van Hattem, não significa aderir ao Bolsonarismo, mas ter a consciência de que qualquer candidatura do centrão representa tudo o que sempre combatemos. Repito: se eu fosse deputado federal meu voto seria Marcel” postou.

O vereador também compartilhou outras publicações em defesa do deputado federal do Novo. Em uma delas, Thomaz Henrique Barbosa, vereador eleito em São José dos Campos pelo NOVO, afirmou que “o inimigo do bolsonarismo não é a intolerância, mas o diálogo, não é o ataque, mas a construção de pontes. Não é a destruição de reputações, mas a crítica assertiva e ponderada, como é feita pelo NOVO”.

Sonar – O Globo

Opinião dos leitores

  1. MBL deveria se chamar PSOLKids… eles estão cada vez mais fechados nessa bolha deles, e a bolha tá diminuindo

  2. Holiday será o presidente em 2027, após o segundo mandato do mito…#borafernando…!!!!!!!!!! A esquerdalha pira!!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Judiciário

Investigação sobre Felipe Santa Cruz racha OAB

Foto: Reprodução/Facebook

A investigação sobre possíveis irregularidades na decisão de Felipe Santa Cruz de conceder pensão a um ex-funcionário da OAB causou um racha no Conselho Federal da entidade, que reúne representantes da advocacia das 27 unidades da federação.

Ontem, os presidentes das seccionais da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não ratificaram uma nota de apoio lançada pelos dirigentes dos demais estados a Santa Cruz.

A nota diz que o presidente da OAB é “possuidor de confiança e exerce com firmeza a liderança da advocacia e da sociedade brasileira, propugnando pela defesa dos valores democráticos e republicanos”.

A opinião está longe da unanimidade dentro da classe.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Esse gordinho presidente da OAB nacional tem que ser investigado pelo MPF, pois o caboclo é mais enrolado do que papel higiênico.

  2. Assinar a nota significa ratificar os atos de gestão tidos por ilegais. Depois vai dizer que não sabia?

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Política

“Ganho uma carta de alforria, graças a Deus”, diz Joice Hasselmann em meio ao PSL rachado

Joice Hasselmann se manifestou após ser destituída da liderança do governo no Congresso.

“Eu ganho uma carta de alforria. Graças a Deus!”, afirmou a deputada do PSL à Folha. “Estou feliz da vida.

Joice reclamou da forma como a troca na liderança foi feita e disse que sequer foi comunicada. “Ninguém teve a dignidade de vir falar comigo e me avisar.”

Hasselmann disse também:

“Passei esse tempo todo servindo ao governo de forma leal. Inclusive, deixando de cuidar do meu mandato para gerir crises e apagar incêndios. Abri mão da minha família. (…) Em alguns momentos, tive que engolir sapo para defender coisas com que eu não concordo.”

“Ele [Eduardo Bolsonaro] é desagregador. Mas quando o governo quer dar tiro no pé, fazer o quê? Eu, para proteger o presidente, não entrei nisso. Não poderia colocar a minha assinatura numa loucura dessa. Mas porque eu assinei a lista de apoio ao [Delegado] Waldir, vem essa retaliação.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Pega fogo, CABARÉ! Onde andam os eleitores do Bozo?! Provavelmente em busca de um buraco pra enfiar a cara… EU AVISEI!

    1. Tá aqui um eleitor do Bolsonaro, sem arrependimento nenhum. E já previa que tudo isso poderia acontecer. Porém prefiro todas essas presepadas, do que ter uma seita governando o nosso país.

  2. ????

    Está difícil acompanhar a briga do PSL sem ficar desatualizado. Só hoje (e o dia ainda está longe de acabar) já foi mantido o líder do partido, trocada a líder de governo, trocados cinco vice-líderes, suspensos três deputados…

  3. Vivia babando pelas mídias… "meu capitão isso, meu capitão aquilo… o 01 é o máximo, o 02 é excepcional"… Daí começa a bandear pra outro lado, querendo morder mais do que cabe na boca e vem com conversa fiada, mais uma, entre vários, que escalaram nas costas do Presidente para se eleger e agora colhem os frutos da traição!

  4. "A gente foi tratado que nem cachorro desde que ele ganhou a eleição. Nunca atendeu a gente em porra nenhuma. (…) Ele só liga na hora que ele precisa de favor pra foder com alguém." — Deputados do PSL grampeados falando do mito.

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Diversos

Justin Bieber é preso em Miami por disputar racha e dirigir bêbado

justinbieberAMUGJUstinO dia não começou bem para Justin Bieber. Após aproveitar a noite com amigos em um strip club de Miami, ele acabou preso por dirigir em alta velocidade, bêbado e sob a influência de substâncias não identificadas.

De acordo com o TMZ, Bieber pilotava uma Lamborghini amarela na madrugada desta quinta-feira (23). A turma que o acompanhava bloqueou os cruzamentos de uma avenida residencial para que o adolescente fizesse um “racha” com outros carros. Mas a polícia local interrompeu a diversão.

O jornal Miami Herald diz que Bieber dirigia sob a influência de alguma substância não identificada. Já o TMZ relata que o cantor foi submetido a um teste de bafômetro e acabou reprovado.

Após a identificação do estado de embriaguez, ele foi levado para a delegacia, onde está passando por exames para identificar precisamente o nível de álcool em seu sangue. Fontes do site americano dizem que o próximo passo é a detenção e a possível discussão sobre fiança.

Estadão

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Jornalismo

Decisão do PT de apoiar pré-candidatura de Larissa Rosado racha partido em Mossoró

A decisão da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores de definir o apoio da legenda à pré-candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB), em Mossoró, foi recebida com frustração por uns e com naturalidade por outros da cúpula potiguar. O pré-candidato petista à Prefeitura de Natal, deputado Fernando Mineiro, um defensor da candidatura do reitor da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa), Josivan Barbosa (PT), considerou a resolução “equivocada”. “Não há alternativa. É uma decisão que considero equivocada porque acho importante criar uma alternativa para os eleitores da cidade. Mas como não foi possível, paciência”, lamentou o parlamentar. A recepção com “naturalidade” ficou por conta da deputada federal Fátima Bezerra, considerada uma articuladora de peso em favor de Larissa. “A hora agora é de muita serenidade, de procurar construir uma unidade dentro do partido e cumprir a orientação do PT nacional”, limitou-se a dizer a petista.

Na última quinta-feira (24), a Comissão Executiva do PT oficializou, durante reunião em São Paulo, a determinação para que o partido apoie Larissa Rosado à Prefeitura. Como o diretório municipal tem confrontado as recomendações para ceder espaço ao PSB na cidade no intuito de ganhar o aliado em São Paulo – com a candidatura de Fernando Haddad – o diretório nacional já avisou que fará uma intervenção, em caso de insistência com a candidatura própria à sucessão da prefeita Fafá Rosado (DEM).

O diretório do PT de Mossoró havia decidido pela candidatura própria no dia 18 de março, durante prévia da legenda, quando a maior parte dos filiados decidiu pelo lançamento da candidatura de Josivan Barbosa. A decisão foi um claro aceno ao diretório nacional de que pretendia resistir a intervenções no município. O impasse gerado no PT de Mossoró foi provocado porque o PSB exigia o apoio do PT em Mossoró (RN), Duque de  Caxias (RJ) e Recife (PE), para garantir a reciprocidade em São Paulo, onde os petistas disputam a Prefeitura com a candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad.

Com isso, caciques do PT, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estariam trabalhando para que a legenda apoie nomes do PSB nestas três cidades. A  Executiva do partido deu a palavra final na quinta-feira, quando os dirigentes aprovaram uma resolução na qual afirmaram que vão “propor o apoio do PT à candidatura do PSB na cidade de Mossoró/RN”. Além disso, destacaram que a legenda vai apresentar um candidato a vice-prefeito para compor a chapa majoritária. Josivan rechaça essa possibilidade e anunciou que se retira da campanha eleitoral em Mossoró. De qualquer maneira, haverá também uma articulação para que petistas e pessebistas estejam coligados na disputa por vagas na Câmara Municipal.

Josivan não admite Larissa Rosado

O reitor da Ufersa, Josivan Barbosa de Menezes, que tinha sido escolhido para disputar a prefeitura pelo PT, descartou qualquer possibilidade de estar junto ao PSB na campanha eleitoral deste ano. Para ele, não existe como ele apoiar a pré-candidatura da deputada Larissa Rosado. Josivan afirmou ainda que não tem interesse em participar da elaboração do plano de governo da pessebista e descartou projeto de sair candidato à Câmara Municipal. “Politicamente, não me interessa participar da campanha.”

“Descarto a possibilidade da candidatura a vereador. Vou trabalhar muito na implantação do curso de Medicina na Ufersa e fortalecer o PT no Médio e Alto Oeste”, disse Josivan Barbosa, acrescentando que terá uma reunião com os diretórios do PT local e estadual, na qual se discutirá o redirecionamento da legenda no Oeste, Médio Oeste e Alto Oeste. “Esse é o projeto. Não guardo mágoas nem rancores”, afirmou. Diante do novo cenário político imposto ao PT de Mossoró, o ex-pré-candidato Josivan Barbosa de Menezes afirmou que o seu objetivo se volta ao fortalecimento do partido na região, bem como contribuir com a chapa de vereadores em Mossoró.

Barbosa, que iria renunciar ao cargo de reitor da Ufersa, disse que não faz sentido abrir mão dos últimos dois meses de mandato na Reitoria. “Não tem sentido renunciar ao mandato. Vou concluir.”

Com relação a projetos políticos, disse: “o sonho não acabou. Caminhamos nos primeiros passos para uma gestão municipal diferente e pela qual podemos apenas adiar esse projeto”, concluiu.

Diretório quer apoio dos filiados

Pela manhã, às 11h, o presidente local do PT, Rômulo Arnaud, concedeu entrevista à imprensa e disse que o diretório municipal do partido decidirá hoje o dia em que anunciará oficialmente apoio à pré-candidatura de Larissa Rosado. Sobre a participação do PT na chapa majoritária, Arnaud comentou que a legenda não tem um nome definido pelo fato de ter caminhado, até a noite da quinta-feira passada, com o projeto da candidatura própria. Contudo, frisou que, a partir do momento em que a executiva nacional deliberou pela aliança com o PSB e que o PT indicaria o candidato a vice-prefeito, esse nome será escolhido em reuniões futuras.

Rômulo disse também que o apoio do PT ao PSB não está condicionado à indicação do candidato a vice-prefeito. “Não se condiciona, mas é claro que, pela importância do PT, acho que seria interessante. Obviamente que vamos dialogar, mas é óbvio que teremos a participação mais sólida na chapa com o PT indicando o vice”, comentou, acrescentando que o tempo de rádio e TV que os petistas acrescentam ao PSB “será considerado pelos que estão à frente da pré-candidata Larissa.”

O presidente local do PT disse ainda que espera que os petistas que defendiam candidatura própria passem a apoiar a deliberação anunciada pela executiva nacional. Ele comentou frase feita pelo jornalista Crispiniano Neto, que afirmou que os petistas que apoiarem aliança com o PSB seriam considerados traidores.

“Não sei quem está traindo quem, mas espero que respeitem as deliberações”, disse. Para ele, a executiva nacional tem metas traçadas para fortalecer a base. E disse que não há nenhuma garantia de que o partido apoiará futuras candidaturas em Mossoró. “Cada eleição é particular.” Rômulo Arnaud disse ainda que, como Josivan Barbosa tem afirmado que não será candidato a vice-prefeito, ele não vê impedimento para que o reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) pleiteie vaga na Câmara Municipal.

PSB não assegura vaga de vice para petistas

O apoio do PT à pré-candidatura da deputada estadual Larissa Rosado ao Palácio da Resistência não garante aos petistas a indicação do candidato a vice-prefeito. A deputada federal Sandra Rosado, que coordena a pré-campanha pessebista, afirmou que Larissa tem dito que a questão do companheiro de chapa será discutida por todos os partidos que formam a aliança oposicionista em Mossoró. Segundo a deputada federal, é natural que o PT mossoroense reivindique participação na chapa majoritária e o fortalecimento da chapa proporcional.

Para Sandra Rosado, a questão envolvendo o tempo de rádio e TV que o PT proporcionará ao PSB – apesar de ter sido apontado como ponto forte para os petistas indicarem o vice de Larissa Rosado – não pode ser vista sob a ótica de pressão. Disse que a aliança PSB/PT não se baseou em tempo de propaganda eleitoral. “A nossa aliança se baseia nos nossos ideais”, afirmou, acrescentando que a discussão relacionada ao companheiro de chapa do PSB não será travada sob esse aspecto. Com relação à posição anunciada pela executiva nacional do PT, Sandra Rosado analisa que a decisão corresponde à aliança que existe entre os dois partidos no âmbito nacional. “Foi uma atitude pela parceria, pelo apoio à campanha na construção e consolidação do desenvolvimento do Brasil”, disse.

Com o apoio do PT ao PSB, Sandra Rosado conseguiu concluir o projeto inicial da pré-campanha de Larissa Rosado à Prefeitura de Mossoró: unir os partidos de oposição em um só lado. Ela disse que chegou a ser mal interpretada, embora tenha manifestado claramente esse desejo. “Não fui ao embate, pois queria o debate para fortalecer a luta”, afirmou.

Ainda segundo a deputada federal, outros partidos que fazem oposição ao governo local ainda podem entrar na aliança. Ela não citou quais as legendas. Disse que, embora não possuam representação no Congresso Nacional, esses partidos são importantes. “Respeitamos os grandes e os pequenos partidos, pois representam uma fatia da sociedade.”

Sobre os petistas que apoiaram a pré-candidatura de Josivan Barbosa à Prefeitura de Mossoró afirmarem que vão trabalhar pelo “voto camarão” – no qual se deixa de votar no candidato a prefeito – Sandra Rosado disse: “Mossoró vive outro momento. Por que vamos negar apoio à uma candidata que tem aprovação da presidente do Brasil?”.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Racha entre um Audi e um Camaro causa atropelamento e mata o vice-campeão brasileiro de jiu-jítsu

Foram indiciados sob suspeita de homicídio doloso os dois motoristas do Audi A3 e do Chevrolet Camaro que disputaram um “racha” que causou a morte do lutador de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro, 23, em Campinas (93 km de SP), na madrugada desta sexta-feira. As informações são do “Jornal Hoje”, da Rede Globo.

Segundo a polícia, o lutador morreu após ser atropelado pelo Audi, que invadiu a calçada em alta velocidade e acertou Ribeiro, que estava em um telefone público. O atropelamento aconteceu na avenida Júlio Prestes, no bairro do Taquaral.

Ribeiro era vice-campeão brasileiro e campeão paulista de jiu-jítsu. Ele foi levado em estado grave ao hospital Municipal Dr. Mário Gatti, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 2h.

Reprodução/Facebook
O vice-campeão brasileiro de jiu-jítsu Kaio Ribeiro, em foto do seu perfil no Facebook, ao lado da namorada
O vice-campeão brasileiro de jiu-jítsu Kaio Ribeiro, em foto do seu perfil no Facebook, ao lado da namorada

Segundo o “Jornal Hoje”, a empresária de 42 anos que dirigia o Audi A3 foi para a cadeia feminina de Paulínia. Já o empresário de 32 anos que dirigia um Camaro e tentou fugir do local do acidente foi encaminhado para a cadeia do 2º DP de Campinas. Havia ainda um passageiro em cada carro, que não foram presos.

Os dois motoristas foram indiciados sob suspeita de homicídio doloso, embriaguez ao volante e racha –o motorista do Camaro também foi indiciado por fuga de local de acidente. Eles não têm direito à fiança, segundo a polícia.

De acordo com a polícia, ambos apresentavam sinais de embriaguez e forte odor etílico. Apenas a motorista do Audi aceitou fazer o teste do bafômetro, quatro horas após o acidente. O resultado foi de 0,42 mg/L de sangue, acima do permitido por lei.

Folha.com

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Educação

As pesquisas capitaneadas por Sidarta Ribeiro e demais estavam "fora de foco", afirmou Nicolelis

O trabalho e a capacidade de Miguel Nicoleli ninguém e louco de discutir, a importância do instituto, ainda mais no estado do Rio Grande do Norte é motivo de orgulho e de aplausos seja lá de quem for,  gostando ou não do Cientista. Agora acredito que fique uma lição disso tudo para Nicolelis, que maior do que qualquer um aqui, só tem ele. DEUS.

Na minha opinião a entrevista do Cientista aumentou o buraco entre ele e a equipe que está deixando o IINN, se o interesse era colocar panos quentes, o resultado vai ser o inverso. Só aguardarmos. Segue reportagem da Tribuna do Norte:

O neurocientista Miguel Nicolelis deu a sua versão sobre a saída de oito pesquisadores da UFRN do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, em entrevista coletiva realizada ontem à tarde. Nicolelis confirmou que a parceria foi interrompida porque as pesquisas realizadas pelo grupo da UFRN não estavam de acordo com as áreas pesquisadas pelo Instituto e por discordâncias sobre as regras de uso dos equipamentos de pesquisa. Segundo o cientista, o fim da parceria não traz nenhum prejuízo para o Instituto de Neurociências.

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Jornalismo

O jornalismo de Porta de cadeia anseia pelas explicações de Nicolelis

O hiato entre os cientistas Miguel Nicolelis e Sidarta Ribeiro ainda vai repercutir muito.

Para amanhã (não há hora confirmada e local ainda), o Nicolelis promete coletiva de imprensa na qual vai explicar sua versão do acontecido nas entranhas do Instituto Internacional de Neurociências de Natal. A Folha de São Paulo já deu o aperitivo.

Noticiou o racha na equipe. Nove, de dez cientistas, saíram em debandada. Pegaram os equipamentos da UFRN e foram para o campus, para a Cidade do Cérebro.

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Opinião dos leitores

  1. Independente de qualquer coisa, é uma pena que cientistas de qualidade e que estão trabalhando em nosso estado estajam brigando e divergindo. Só quem perde é o RN.

  2. Meu caro e inteligente blogueiro: "Nico" NUNCA me enganou. Falastrão, prepotente, midiático e egocêntrico. Como é que um cara que se auto-intitula candidato a um nobel, tem tempo de manejar uma ferramenta tão fútil e macunaímica quanto o twitter ??? Ele é, com sua promessa furada do homem cibernético na copa de 2014 (algo que já foi "pensado" muito antes dele, diga-se de passagem), a "cara" que permeia Natal !!!

  3. Por favor, alguém pergunta aí a este nobre e popular cientista por que é que ele não deixa o seu laboratório nos EUA e vai trabalhar no Nordeste Brasileiro?! Por que ele não divide com os pesquisadores da UFRN as pesquisas feitam por aqui?

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Educação

Racha feio no Instituto de Neurociências

Folha de São Paulo:

Em contato com uma pessoa próxima ao trabalho do instituto e Nicolelis, o blog apurou que a convivência com cientista é praticamente impossível. “Excêntrico e complicado”, disse o interlocutor.

O cientista queria dizer como tudo devia ser feito. E agora, como fica a situação do IINN, bancado também por verbas públicas?

Sidarta não quer comentar as declarações, mas o casamento de quase 10 anos não vai terminar tão silenciosamente assim. Podem apostar. Segue Reportagem da Folha de São Paulo:

A dupla de neurocientistas Sidarta Ribeiro e Miguel Nicolelis, cofundadores do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN), que na década passada prometeram revolucionar a ciência brasileira, se separaram nesta segunda-feira (25). Os dois cientistas decidiram seguir caminhos diferentes, com um dos integrantes, literalmente, pegando suas coisas e se mudando.

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Opinião dos leitores

  1. Até onde eu saiba, todo esse racha não está em nada definido. Não criemos o satanás da hora. Ponderemos. Cada cientista tem um ponto de vista que deve ser respeitado. Críticas vindas de membros externos, que não conhecem o cotidiano do laboratório, tampouco os envolvidos na questão, só servem para destruir uma bela ideia que vem se concretizando ao longo desses anos todos em Natal. Não estou ao lado de nenhum dos dois. O meu lado é o da ciência! E fazer ciência em um estado que não valoriza o pesquisador, é entristecedor.

  2. É a elite doentia do Brasil que não se conforma com o Instituto estar instalado em Natal. Aliás, a Folha de FHC, ARTHUR VIGILIO, Serra, J. Agripino, Flinto Rodrigues e BG, é o maior exemplo dessa classe elitista que sonha em retornar ao poder e destruir aquilo que Lula fez. É uma vergonha!!

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