Esporte

‘Rei Arthur’ confirma compra de votos para escolha do Rio nos Jogos Olímpicos de 2016

Foto: Divulgação

O empresário Arthur Menezes Soares Filho, o “Rei Arthur” , confirmou o esquema de pagamento de propina para delegados africanos na escolha do Rio de Janeiro para sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A revelação faz parte dos termos de um acordo de colaboração premiada que está em andamento junto ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ). Foi a colaboração, inclusive, que salvou ele do risco de deportação para o Brasil, após ser detido na sexta-feira, em Miami.

De acordo com as investigações, Arthur Menezes usou a offshore Matlock Capital Group para transferir US$ 2 milhões para a conta de Papa Diack, filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, a maior federação olímpica, de uma conta nos EUA. Outros US$ 10,4 milhões foram transferidos para Cabral via doleiro Renato Chebar, na conta do EVG Bank. Esta transação foi comprovada por documentos fornecidos pelas autoridades de Antigua e Barbuda, e pelo gestor do banco Enrico Machado, doleiro e colaborador da Calicute.

Detido na sexta-feira passada pelo U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS), serviço de imigração local, quando tentava renovar o visto de permanência, ele foi liberado no mesmo dia depois que os advogados apresentaram cópia dos termos do acordo.

O acordo, segundo O GLOBO apurou, só será homologado pela Justiça quando ficar comprovada a efetividade das revelações feitas por Soares. A sentença também deverá confirmar o valor da multa a ser paga por “Rei Arthur” às autoridades americanas. Com isso, não há previsão de extradição do empresário, mas ele pode até ficar preso no país americano a depender do seu julgamento.

Queda de braço e alvo da Receita

Desde outubro de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) aguarda a resposta americana ao pedido de extradição de Soares. A princípio, as autoridades americanas responderam que as provas apresentadas pelo Brasil eram insuficientes para a abertura do processo de extradição do empresário. Todavia, fontes da Lava Jato garantiram que o pedido de complementação já foi atendido há meses.

As negociações para a volta de Soares ao Brasil são motivo de desgaste entre brasileiros e americanos, devido ao silêncio e dificuldade de negociação encontrados pelos integrantes da força tarefa nos EUA.

Recentemente, Arthur Soares trocou de advogados (do escritório Mestieri para o jovem Nythalmar Dias Ferreira) na esperança de negociar um acordo no Brasil. O empresário, que está solto, não esconde a dificuldade da adaptação, particularmente com barreira de idioma. Seus amigos, igualmente envolvidos na Lava-Jato, estariam impedidos de ingressar em território americano, o que aumentaria o seu isolamento.

Embora o acordo com o governo americano garanta a sua permanência na Flórida, Arthur Soares autorizou os advogados a iniciar entendimentos com a força-tarefa da Lava-Jato no Rio para fechar uma colaboração premiada no Brasil.

Um dos trunfos foi a situação de uma das empresas de seu grupo no país, que teria sido abordada pelos mesmos auditores fiscais da Receita Federal envolvidos na operação Armadeira. Eles teriam tentado cobrar propina do Rei Arthur, a exemplo do que fizeram com outros empresários extorquidos, para perdoar multas milionárias por alegada sonegação de impostos.

Na sexta-feira passada, a defesa de Soares afrmou que se trata de “fake news” a especulaçao sobre a extradição de Arthur Soares, além de tratar seu status como sendo de foragido. O MPF, no entanto, trata o empresário como “réu foragido” e espera que sejam cumpridos os pedidos já formalizados às autoridades americanas afim de dar prosseguimento ao processo.

Cabral confirma propina

O depósito foi feito no dia 29 de setembro de 2009, em Dakar, no Senegal, três dias antes da escolha da capital carioca como sede das Olimpíadas, segundo a peça do MPF. Ele foi feito pela Matlock Capital Group, uma holding nas Ilhas Virgens, paraíso fiscal, que tem ligação com Arthur.

O MPF listou ao menos 19 documentações que deram suporte à operação ‘Unfair Play’, entre elas: depoimento de Eliane Pereira Cavalcante, sócia de Arthur; calendário e agenda telefônica obtidos pela quebra telemática de Arthur Soares; e-mails e documentos obtidos com a quebra telemática de Eliane Cavalcante; relatórios de Inteligência Financeira do COAF e contratos Administrativos firmados pelo Estado do Rio de Janeiro e a empresas do Grupo KB Participações Ltda, de Arthur Soares.

Dono do grupo Facility, Arthur Soares era um dos principais prestadores de serviços terceirizados no governo Sérgio Cabral, em áreas como limpeza, segurança, alimentação e saúde. Segundo investigação do Ministério Público do Rio (MP-RJ), a Facility participava de licitações fraudadas e depois repassava valores dos contratos, de forma ilícita, a autoridades do Legislativo e do Executivo fluminense. Os contratos do empresário com o governo do Rio chegaram a totalizar R$ 3 bilhões na gestão de Cabral.

Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, em julho deste ano, Cabral admitiu ter comprado votos para a candidatura olímpica do Rio, no valor de U$ 2 milhões. O ex-governador disse que pediu a Arthur Soares que combinasse o pagamento com Leonardo Gryner, braço-direito do então presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman. Segundo Cabral, a verba seria descontada do “crédito” que tinha com o empresário — isto é, de parte das propinas que o ex-governador receberia do “Rei Arthur”.

O acerto do pagamento ocorreu, segundo o MPF, em Paris, em setembro de 2009, dias antes do evento que ficou conhecido como “Farra dos Guardanapos”.

No processo em que prestou depoimento, Cabral é acusado de receber US$ 10,4 milhões em propina de “Rei Arthur”, entre março de 2012 e novembro de 2013, e ocultar o valor no exterior, além de ter recebido um total de R$ 1 milhão no Brasil entre 2007 e 2011. De acordo com o MPF, o pagamento era feito no país com entregas de recursos em espécie, celebração de contratos fictícios com membros da organização criminosa e pagamento de despesas pessoais. Cabral negou a acusação e disse não ter contas no exterior, a não ser a que encerrou em 2003.

COB também no esquema

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou ver “fortes indícios” de que o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, teve participação direta na compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) na escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e no repasse de propina a Papa Massata Diack, filho do então presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e membro do comitê executivo do COI, o senegalês Lamine Diack.

Segundo os investigadores, Nuzman teria sido o responsável por interligar corruptos e corruptores: “Em busca de votos favoráveis à campanha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, mancomunado a Sérgio Cabral, buscou representantes africanos do COI para alcançar o intento criminoso”, sustenta a Procuradoria.

O MPF levanta a suspeita de que Nuzman teria, inclusive, obtido nacionalidade russa para poder escapar das investigações. A informação surgiu em depoimento de Eric Maleson, fundador e ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, ouvido por autoridades francesas.

“Segundo o mesmo, Carlos Nuzman está corrompido, e terá até a nacionalidade russa pelo primeiro-ministro russo na altura, em contrapartida ao seu voto a favor de Sochi para a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Essa nacionalidade russa deve lhe permitir esperar escapar da Justiça Brasileira se fosse necessário”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. VERGONHOSO….faltou dar uma SURRA GRANDE NO PTRALHA LULADRAO, quem sabe se tivesse tomado uma surra ele não tinha roubado o país

  2. Na época da ditadura esse FDP apanhava igual a cachorro e entregava o ladrao chefe LULA , mas agora a quadrilha do STF querem deixar os ladroes todos usufruindo do roubo

    1. corruptos ricos de colarinho branco nunca apanharam feito cachorro. Nem na ditadura, e nem em epoca nenhuma nesse país.

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Cadu passa vergonha ao defender Brisa e ignora que 80% de Natal quer a cassação

O pronunciamento do pré-candidato ao Governo do RN e secretário de Finanças, Carlos Eduardo Xavier — o Cadu —, em defesa da vereadora Brisa Bracchi, entrou para a lista das coisas mais toscamente ridículas já vistas na política potiguar. Em um vídeo publicado na noite desta segunda-feira (17) nas redes sociais, ele tentou justificar o injustificável e acabou só entregando fraqueza argumentativa.

Cadu não explicou por que Brisa usou dinheiro para promover festa política, mas insistiu em empurrar uma narrativa rasa, tentando deslegitimar a Câmara e a opinião pública. Chegou ao ponto de dizer que a cassação seria “afronta à vontade popular” — quando mais de 80% dos natalenses apoiam a saída de Brisa, segundo pesquisas e levantamentos amplamente divulgados.

A tentativa de transformar tudo em perseguição ou preconceito também não cola. Se Brisa perder o mandato, quem assume é outra mulher, igualmente alinhada ao campo progressista: a atual secretária estadual das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Júlia Arruda — ou seja, não existe “retirada de espaço feminino” nem “ataque à esquerda”.

No fim, nem a edição e os muitos cortes promovidos no vídeo conseguiram ajudar.

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Conselho de Segurança da ONU aprova plano de paz de Trump para Gaza

Foto: Adam Gray/Getty Images via AFP

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (17) o plano de paz apresentado pelo governo Trump para a reconstrução de Gaza após a guerra entre Israel e o Hamas.

O plano autoriza a entrada de uma força internacional de estabilização para garantir a segurança no território, devastado após a guerra, prevê o desarmamento do grupo terrorista Hamas e abre um possível caminho futuro para um Estado palestino independente.

A Rússia, que havia apresentado uma resolução concorrente, absteve-se juntamente com a China na votação — no fim, foram 13 votos a favor da resolução, 0 contra e 2 abstenções, de Pequim e e Moscou.

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Congresso de Jovens da IEADERN reúne milhares de pessoas no Nélio Dias e recebe homenagem do presidente da Câmara, Eriko Jácome

Neste final de semana, o Ginásio Nélio Dias recebeu milhares de jovens e adolescentes durante o Congresso Geral da Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte (IEADERN), evento que contou com a presença marcante do presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome, reforçando o reconhecimento ao trabalho desenvolvido com a juventude potiguar.

O vereador participou dos dois dias de programação acompanhado de sua família, prestigiando e vivenciando o encontro de forma ativa. Durante o evento, Eriko Jácome realizou uma homenagem oficial em nome da Câmara Municipal, parabenizando o Pr. Martim Alves da Silva, o Pb. Frederico Fonseca e toda a juventude pela realização do congresso.

Na certificação entregue, a Câmara destacou o cuidado da Assembleia de Deus com aqueles que “são o presente, o futuro e a força da Igreja”.

Em sua fala, ao ser entrevistado após o evento, o presidente da Câmara ressaltou a grandeza do momento e o papel transformador exercido pelo departamento de jovens da Assembleia de Deus: “Não vim apenas entregar uma homenagem, mas participar de um momento grandioso, espiritual e de muito aprendizado. Esses jovens que hoje estão aqui, amanhã certamente representarão nosso Estado com fé, responsabilidade e valores sólidos”, afirmou Eriko Jácome.

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Governo federal dobra gasto com cargos comissionados em cinco anos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O desembolso do governo federal com servidores em cargos ou funções de confiança apresentou crescimento expressivo desde 2019, alcançando um aumento de 181% no valor total registrado até outubro de 2025. Entre 2019 e 2024, os pagamentos destinados a essas funções saltaram de R$ 564 milhões para R$ 1,6 bilhão, de acordo com números obtidos pelo portal R7 por meio da Lei de Acesso à Informação.

No acumulado apenas até outubro deste ano, o governo já direcionou R$ 1,5 bilhão para remunerar pessoas em cargos comissionados. Os dados históricos detalham a evolução dos valores: em 2019, o gasto foi de R$ 564,5 milhões; em 2020, R$ 728,57 milhões; em 2021, R$ 759,3 milhões; em 2022, R$ 981,7 milhões; em 2023, R$ 1,4 bilhão; em 2024, R$ 1,6 bilhão; e, até outubro de 2025, R$ 1,5 bilhão.

O aumento dos desembolsos acompanha também a expansão na quantidade de cargos de confiança nos órgãos federais. Em 2019, o número de servidores nessas posições era de 31 mil, passando para 32 mil em 2020; 32,9 mil em 2021; 46,2 mil em 2022; 47,7 mil em 2023; 49,4 mil em 2024; e atingindo 50,1 mil em 2025.

Esses cargos, conhecidos como comissionados ou de confiança, são posições públicas que não exigem concurso, podendo ser preenchidas ou desocupadas a critério da administração. Normalmente, envolvem funções de chefia, direção ou assessoramento e são frequentemente utilizados em articulações políticas por parte do governo com partidos e lideranças.

Revista Oeste com informações de R7

Opinião dos leitores

  1. 👺🫏🫏🫏A Jumentada vai falar que tudo começou em 2022 e em 2025 Lula descobriu e mandou apurar. Não é essa a narrativa fajuta?

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Júlia Arruda declina de convocação para votação de pedido de cassação de Brisa

Júlia Arruda, primeira suplente da veradora Brisa Bracchi (PT), declinou da convocação do presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome, para participar da votação do pedido de cassação da vereadora petista.

O regimento interno da casa determina a convocação do suplente, uma vez que a Brisa, alvo do pedido de cassação não poder votar no processo. Júlia alegou ‘incompatibilidade legal e inviabilidade prática do atendimento da convocação’ para declinar. Júlia também citou ter ‘vínculo direto ao resultado do julgamento’, o que segundo ela inviabiliza a imparcialidade exigida de qualquer agente público’.

Desta forma, o presidente da Câmara procedeu com a covocação do segundo suplente, que é o professor Carlos Silvestre (PT), que já adiantou que atenderá a convocação e estará presente na sessão marcada para esta terça-feira (18), que decidirá o futuro do mandato de Brisa.

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ALTA CARGA TRIBUTÁRIA: ‘O Brasil empurrou a gente para o Paraguai’, diz CEO da Lupo

Foto: divulgação/Lupo

Em meio a desafios tributários e à necessidade de manter a competitividade, a fabricante de meias Lupo, sediada em Araraquara (SP), expandiu suas operações para o Paraguai. Em junho, a companhia inaugurou sua fábrica em Ciudad del Este.

“Não é que a Lupo foi para o Paraguai, o Brasil empurrou a gente para o Paraguai”, disse a CEO, Liliana Aufiero ao jornal Folha de S.Paulo, em entrevista publicada neste domingo, 16. A decisão da companhia veio depois da sanção da Lei n° 14.789/2023, que alterou regras para a tributação de incentivos fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

O impacto do imposto reduziu os lucros e levou à busca por custos menores, já que a operação paraguaia apresenta despesas pelo menos 28% inferiores às do Brasil. “Os impostos estão comendo a operação de forma violenta”, afirma Liliana.

Com capacidade para fabricar até 20 milhões de pares de meias por ano, o investimento na nova planta chegou a R$ 30 milhões e resultou na geração de cerca de 110 empregos. Além da questão fiscal, a concorrência internacional, especialmente de uma fábrica de meias administrada por um empresário chinês no país vizinho, também motivou a mudança de estratégia.

O cenário competitivo exige vantagens similares para atuar no mercado brasileiro, disse Liliana à Folha. “Se ele consegue vender no Brasil sem investir em marca, e oferecer um bom produto a um custo menor, eu tenho que ter as mesmas vantagens.. Atualmente, a Lupo lidera a venda de meias e cuecas no país, além de atuar fortemente nos segmentos de lingerie, pijamas e meia-calça, com marcas como Lupo, Trifil e Scala.

O grupo Scalina, que tentou adquirir a Lupo nos anos 1990, foi comprado pela empresa em 2016, ampliando a presença no Nordeste. A Lupo fechou a fábrica de Guarulhos (SP) e concentrou a produção em Itabuna (BA). Em 2022, adquiriu a unidade da fabricante Marisol em Pacatuba (CE) e, em 2023, comprou a malharia Cotece, em Maracanaú (CE).

Com 9 mil funcionários, a Lupo mantém 911 franquias, nove lojas próprias, cinco fábricas e três centros de distribuição. O faturamento em 2024 atingiu R$ 1,85 bilhão. Nos últimos anos, a empresa tem investido na linha esportiva. A Lupo Sports, lançada em 2011, já representa 22% das vendas e cresceu 28% no primeiro semestre, enquanto a marca principal avançou 2%.

Formada em engenharia civil em 1967, Liliana assumiu a direção comercial da Lupo em 1986, depois de um convite do primo Ricardo. O fundador, Henrique Lupo, avô da atual CEO, havia proibido a participação da família a partir da terceira geração, por temer conflitos internos.

Apesar disso, disputas acionárias surgiram, envolvendo membros da terceira e quarta gerações, como Wilton Lupo Neto e Eduardo Quirino dos Santos, que contestam informações sobre transações entre partes relacionadas. A legislação determina que as condições para franquias sejam iguais para todos os franqueados.

Liliana já definiu o sucessor: Carlos Alberto Mazzeu, vice-presidente da empresa, mas não pretende se afastar do comando tão cedo. “Se eu me aposentar, será o dia da minha morte”, afirmou à Folha.

Revista Oeste com informações de Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

    1. Vou nada,quero vê de pertinho todos se ferrarem,inclusive vc,mas tenha calma que a parte grossa ainda tá no caminho.Num vá pedir arrego agora não que vem mais .

  1. Esse desgraçados estão acabando com tudo,eu acho é pouco,façam um L novamente para terminar de fechar esse cabaré.

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Mendonça critica STF ‘ativista’ e ‘escalada de benefícios financeiros’ para juízes

Foto: Divulgação/Lide

O ministro do STF André Mendonça afirmou nesta segunda-feira (17) que juízes e promotores devem ser bem remunerados, mas dentro de um “teto mais respeitoso”. Ele disse que a função exige altos níveis de responsabilidade e risco, mas que os limites salariais precisam ser cumpridos.

As declarações foram feitas durante almoço do Lide, em São Paulo. Mendonça também defendeu a revisão de benefícios do Judiciário, como os 60 dias de férias, e disse haver preocupação no STF com a “escalada de benefícios financeiros” no sistema de Justiça.

Crítica ao ativismo judicial

Mendonça criticou a decisão do STF que ampliou a responsabilidade das redes sociais pela moderação de conteúdo. Ele afirmou que a Corte praticou “ativismo judicial” ao impor regras sem aprovação do Congresso — posição na qual ficou vencido no julgamento.

Segundo ele, cabe ao Legislativo definir restrições e ao Judiciário apenas aplicar a lei. “O problema é achar que o Judiciário deve dar a última palavra”, disse o ministro.

Com informações de Estadão Conteúdo

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Neoenergia Cosern decide suspender temporariamente cobrança de novas taxas na conta de luz para quem gera energia solar


Foto: Anderson Viegas/g1 MS/ARQUIVO

A Neoenergia Cosern decidiu suspender temporariamente a cobrança de novas taxas na conta de luz para quem gera energia solar, enquanto dialoga sobre o tema com o Governo do Estado.

As cobranças foram alvo de reclamações dos clientes desde a semana passada. As reclamações registradas nos últimos dias relatam aumentos entre 200% e 600% nas contas de energia.

A decisão da suspensão das cobranças foi comunicada aos Procons municipal e estadual em reunião realizada nesta segunda-feira (17).

Confira a íntegra da nota abaixo:

NOTA

Natal (RN), 17 de novembro de 2025

A Neoenergia Cosern informa que tomou a decisão de suspender temporariamente, desde a semana passada, a emissão do faturamento dos clientes de Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD II e III) enquanto dialoga com o Governo do Estado a respeito do tema. A decisão foi comunicada aos representantes dos Procons Estadual e Municipais em reunião realizada na sede da Neoenergia Cosern em Natal nesta segunda-feira (17).

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA NEOENERGIA COSERN

Opinião dos leitores

  1. Esses ladrões, acobertados pelos PTralhas, não tem pena fosse coros dos contribuintes, só sossegar quando roubam até o último centavo dos cidadãos.

  2. Absurdo essa cobrança, nos contribuímos com a manutenção do planeta com energia renovável e o governo vem nós taxa, ainda faz a cope 30 sobre as energias renováveis e muita hipocrisia

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VÍDEO: Após ir à COP30, chanceler da Alemanha diz que ‘todos ficaram felizes em voltar daquele lugar’

O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que todos os jornalistas que o acompanharam à COP30, em Belém, “ficaram felizes” de deixar “aquele lugar” e viajar de volta para o país europeu. O cristão-democrata fez a declaração durante seu discurso em evento da Confederação de Comércio alemã, na última quinta-feira, 13, em Berlim.

“Nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. E perguntei a alguns jornalistas que estavam comigo no Brasil na semana passada: ‘Quem de vocês gostaria de ficar aqui?’”, disse Merz. “Ninguém levantou a mão”.

Jornalistas alemães que estão em Belém cobrindo a COP30 explicam que Merz é conhecido por cometer gafes, especialmente de cunho xenófobo. No mês passado, ele falou que os imigrantes estavam mudando a paisagem das cidades alemãs, o que ele considerou um problema. Quando questionado por um jornalista o que queria dizer com isso, o político conservador respondeu: “Pergunte à sua filha, se você tiver uma.” Integrantes a extrema direita no país costumam dizer que os imigrantes são um perigo para as mulheres brancas da Alemanha.

Um portal de notícias alemão comparou a atitude do chanceler ao de um turista alemão preconceituoso que, segundo a piada, voltou para casa respondendo o seguinte aos colegas de trabalho sobre se tinha gostado ou não do Brasil: “Ah, sabe como é: tive a impressão de que lá só existem jogadores de futebol e prostitutas.” Ao que o chefe dele comentou: “Minha mulher é brasileira.” E o funcionário, prontamente: “Em que time ela joga?”

Veja

Opinião dos leitores

  1. Brasileiros também dizem o mesmo sobre a Alemanha. Desde de 1900, por diversos motivos. Atualmente é porque lá é mais um estado turco do que qualquer outra coisa.

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CAIXA-PRETA DOS CORREIOS: Estatal alega sigilo para negar dados sobre resultado de PDVs

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Após registrar prejuízo de R$ 4,3 bilhões no 1º semestre e pedir aval do Tesouro para um empréstimo de R$ 20 bilhões, os Correios negaram ao Estadão informações sobre seus Programas de Demissão Voluntária (PDVs), alegando sigilo estratégico.

O jornal solicitou via Lei de Acesso à Informação dados como número de adesões, incentivos oferecidos e economia obtida com a redução do quadro. A estatal informou apenas que realizou quatro PDVs desde 2017 (2017, 2019, 2020 e 2024) e enviou os regulamentos internos, sem detalhar resultados.

A empresa argumenta que atua em regime competitivo e que divulgar esses dados “comprometeria o planejamento organizacional e a posição competitiva” dos Correios. A estatal afirmou estar amparada na LAI, na Lei das Estatais e no decreto 7.724/2012. O Estadão recorreu da decisão.

Especialistas ouvidos sob reserva afirmam que o sigilo deveria valer apenas para informações individuais de funcionários — o que não foi pedido. Dados consolidados, segundo eles, deveriam ser públicos. Para Sérgio Lazzarini, professor do Insper, usar a Lei das Estatais para ocultar informações contraria o propósito da própria legislação, criada para ampliar a transparência.

O Ministério da Gestão afirmou que os Correios estão sob o Ministério das Comunicações, que por sua vez disse acompanhar a reestruturação da empresa. A Fazenda informou que o tema cabe à Sest. Os Correios não comentaram.

Um novo PDV é uma das bases do plano de reestruturação preparado pelo presidente da estatal, Emmanoel Schmidt Rondon. Saber o desempenho dos programas anteriores seria essencial para avaliar a eficácia da estratégia.

Além do novo crédito de R$ 20 bilhões, a estatal já possui R$ 1,8 bilhão tomado com Citibank, ABC Brasil e BTG Pactual. Também deve R$ 128,8 milhões ao ABC Brasil e R$ 162,5 milhões ao Daycoval.

Com informações de Estadão Conteúdo

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