Política

Renan quer convocar à CPI ex-cunhada de Bolsonaro para saber se suposto esquema da rachadinha foi ‘espelhado’ na gestão da pandemia

Renan quer convocar à CPI ex-cunhada de Bolsonaro para saber se esquema da rachadinha foi ‘espelhado’ na gestão da pandemia

Ao blog, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) disse que vai apresentar ainda nesta segunda-feira (5) um requerimento para convocar Andrea Valle, ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro, para um depoimento na CPI da Covid.

Em reportagem publicada pelo portal “Uol”, Andrea apontou envolvimento direto do presidente no esquema das rachadinhas (prática ilegal em que funcionários de um gabinete repassam parte dos salários ao parlamentar que os emprega).

O objetivo da convocação, segundo Renan, é saber se “houve espelhamento do caso das rachadinhas na gestão da pandemia por parte do governo federal”.

O espelhamento, segundo Renan, seria a reprodução, no governo federal, de supostas práticas que teriam sido cometidas nos gabinetes parlamentares da família Bolsonaro.

“Quantos coronéis há no Ministério da Saúde? No gabinete, nesse esquema da rachadinha, foi um coronel [referência à reportagem do Uol]. Quero sabre se o senador Flávio [filho de Bolsonaro] influenciou nessas nomeações. E se o vereador Carlos [também filho] teve influencia no gabinete paralelo. Por isso, quero convocar a Andrea”, explicou Renan.

O senador continuou:

“Vou apresentar ainda hoje [segunda-feira] esse requerimento. Todo esse esquema nos gabinetes da família passava por um coronel. A convocação da Andrea não é para incriminar, é para esclarecer.”

Questionado se o requerimento tem condição de ser aprovado na CPI, Renan não soube responder

“Se vai passar, não sei. Mas vou apresentar”, ressaltou.

Blog do CAMAROTTI – G1

Opinião dos leitores

  1. É requisito da CPI que o fato que lhe deu ensejo seja certo e determinado. Qual a ligação que rachadinha tem com pandemia? rsrsrs

  2. Isso é palhaçada! Por isso, que se perde credibilidade fácil desses políticos. Papel sério, passa longe. Não é novidade nenhuma essa história. Só quem não sabe que o Jair é o mentor e número 00 na organização de miliciano é o gado. O cara que mete pau na política, fala mal de todos e era deputado do baixo clero por 28 anos. Rodou PP, PSC, PSL, e vários outros. E colocou três filhos na política, é porque a mamata nunca acabou. Eu que nunca mamei, mas aqui se agridem por bandeiras que só ferram é o brasileiro. E a gente só porrada! Aumenta Petrobras, será que até o fim do ano vai estar 10,00?? Dólar caiu con força, e aumento para ferrar o brasileiro. Mas, tá tudo bem só comemorar, o Brasil bom meu Deus. Como diz um doido aqui, o véi macho. Com arma na mão, todo mundo é cidadão!

    1. Seriedade e Renan Calheiros na mesma frase fica difícil, mas se existe uma denúncia dessa tal ex cunhada precisa ser investigado e esclarecido nos órgãos competentes para isso.

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Esporte

José Vanildo assume a coordenação da Copa do Nordeste na CBF

Foto: reprodução/FNF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, nomeou o vice-presidente da entidade, José Vanildo da Silva, para coordenar o grupo de trabalho que será responsável pela reformulação da Copa do Nordeste, principalmente competição regional do país, que reúne grandes clubes da região.

O grupo foi formando com a missão de elaborar um novo regulamento da competição e ações que visam fortalecer cada vez mais o torneio e garantir sua sustentabilidade, ampliando assim sua representatividade no cenário esportivo. Além de José Vanildo, a comissão conta com a participação dos presidentes das Federações Alagoana, Cearense, Paraibana e Sergipana.

Nos próximos dias, a comissão deverá reunir os representantes de todas as Federações nordestinas, para discutirem a reformulação da competição. “É uma satisfação muito grande poder contribuir para o aprimoramento dessa competição tão importante para o Futebol que é a Copa do Nordeste. Nosso objetivo é fortalecer o torneio e, consequentemente o esporte e os clubes da região. Já iniciamos os trabalhos e estamos planejando uma grande reunião em Natal, com a participação de todas as Federações da região e também do presidente Samir Xaud, para que possamos apresentar as propostas”, comentou o vice-presidente José Vanildo.

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Geral

Infiltrado na Faria Lima, PCC controla ao menos 40 fundos de investimentos com patrimônio de mais de R$ 30 bilhões, diz Receita Federal

Imagem: reprodução/Receita Federal

A Receita Federal, um dos órgãos que integram a megaoperação nacional contra o crime organizado no setor de combustíveis, diz que já identificou ao menos 40 fundos de investimentos (multimercado e imobiliários), com patrimônio de R$ 30 bilhões, controlados pelo PCC.

Segundo o órgão, as operações aconteciam justamente no mercado financeiro de São Paulo, por integrantes infiltrados na famosa Faria Lima. Esses fundos de investimentos foram utilizados como estruturas de ocultação de patrimônio, afirmam os auditores federais.

A Receita Federal afirmou, ainda, que esses 40 fundos são fechados com um único cotista, geralmente com outro fundo de investimento, criando camadas de ocultação do dinheiro criminoso.

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Geral

R$ 52 bilhões e mil postos de combustíveis: saiba tudo sobre a megaoperação contra esquema do PCC

Imagem: reprodução/Receita Federal

A Receita Federal, em parceria com diversos órgãos nacionais, desencadeou nesta quinta-feira, 28, uma megaoperação chamada de Operação Carbono Oculto, considerada a maior ação já realizada contra a principal organização criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC).

O alvo é uma rede que movimentou mais de R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, infiltrada em toda a cadeia de combustíveis e no sistema financeiro nacional.

As investigações revelaram que o grupo criminoso controlava desde a importação até a venda ao consumidor final, usando centenas de empresas para sonegar tributos, adulterar combustíveis e lavar dinheiro. Segundo a Receita Federal, só em créditos tributários federais já foram constituídos mais de R$ 8,67 bilhões contra os envolvidos.

Como funcionava o esquema que movimentou R$ 52 bilhões

Um dos mecanismos identificados foi o desvio de metanol importado para adulterar gasolina, prática que prejudicava diretamente consumidores e ampliava os lucros ilícitos dos postos. Mais de 1.000 postos em 10 estados participaram do esquema, recebendo recursos em espécie ou via maquininhas para movimentar o dinheiro do crime.

Entre 2020 e 2024, esses postos registraram R$ 52 bilhões em transações, mas declararam tributos muito abaixo do esperado. Parte dos locais nem mesmo funcionavam, mas mesmo assim receberam R$ 2 bilhões em notas fiscais simuladas.

Fintech atuava como “banco paralelo”

O núcleo financeiro do esquema era uma fintech de pagamentos, que operava como verdadeiro banco clandestino da organização criminosa. Entre 2020 e 2024, a empresa movimentou R$ 46 bilhões de forma não rastreável, explorando brechas regulatórias.

A instituição chegou a receber mais de 10,9 mil depósitos em espécie, somando R$ 61 milhões, o que, de acordo com a PF, é uma operação incompatível com sua natureza que deveria apenas registrar dinheiro escritural. Os recursos eram concentrados em “contas-bolsão”, dificultando a identificação dos clientes finais.

Segundo a Receita Federal, essa fragilidade no monitoramento foi ampliada após a revogação, em 2025, de normas que obrigavam fintechs a reportar movimentações financeiras pela e-Financeira.

Blindagem em fundos de investimento

O dinheiro ilícito era reinserido na economia por meio de pelo menos 40 fundos de investimento, que somam patrimônio de R$ 30 bilhões. A maior parte funcionava como fundos fechados com apenas um cotista – normalmente outro fundo – criando diversas camadas de ocultação.

Esses fundos, segundo a Receita Federal, controlavam um terminal portuário, seis usinas de álcool, 1.600 caminhões, mais de 100 imóveis e propriedades de luxo, como fazendas no interior de São Paulo e uma casa em Trancoso/BA avaliada em R$ 13 milhões.

A Receita aponta indícios de que as administradoras dos fundos tinham ciência do esquema e colaboraram para esconder os verdadeiros beneficiários, deixando de repassar informações obrigatórias ao Fisco.

Operação nacional

Ao todo, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 350 alvos em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional também entrou com ações para bloquear mais de R$ 1 bilhão em bens, incluindo imóveis e veículos.

A operação contou com a participação de cerca de 350 servidores da Receita Federal, além de integrantes do Ministério Público de São Paulo, Ministério Público Federal, Polícia Federal, Polícias Civil e Militar, Secretaria da Fazenda de São Paulo, ANP e Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo.

Segundo a Receita, o nome “Carbono Oculto” faz referência tanto ao elemento químico presente em combustíveis quanto à ocultação de recursos ilícitos no sistema financeiro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará de uma coletiva de imprensa sobre a operação no edifício sede do Ministério Público do Estado de São Paulo, às 11h desta quinta-feira, 28.

Exame

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Geral

Hospital Walfredo Gurgel acumula dívidas de R$ 11 milhões com fornecedores

Imagem: reprodução

O Hospital Walfredo Gurgel, maior pronto-socorro do RN, acumula dívidas de R$ 11 milhões com fornecedores e enfrenta falta de itens básicos, como luvas, álcool, lençóis e medicamentos — materiais que, em alguns casos, vêm sendo adquiridos pelos próprios familiares de pacientes.

Outras unidades de saúde da rede estadual também enfrentam problemas de suprimentos, escala médica e bloqueio de leitos.

O Hospital José Pedro Bezerra (Santa Catarina) registrou em janeiro um índice de ruptura de estoque de 41,33%, enquanto o Hospital João Machado chegou a ter recomendações de bloqueio de leitos por falta de condições mínimas de segurança, conforme reportagem da Tribuna do Norte da edição do último dia 19, mencionada pelo MPRN no processo.

No Hospital Maria Alice Fernandes, a falta de suprimentos, associada a problemas na escala médica, levou ao bloqueio de sete leitos de UTI neonatal e pediátrica, medida adotada em conjunto com o Conselho Regional de Medicina (CREMERN), a Defensoria Pública e o próprio MPE para garantir a estrutura mínima de atendimento.

Já o Hemonorte, unidade central de hemoterapia, solicitou 41 itens à Unicat, mas recebeu apenas 9, precisando recorrer a empréstimos de outros hospitais e hemocentros de estados vizinhos para suprir faltas críticas. Entre os medicamentos e insumos em falta estão antibióticos de alto risco, anestésicos, analgésicos, luvas, lençóis e ventiladores, cuja ausência eleva o risco de infecções hospitalares, aumenta a mortalidade e prolonga internações, conforme aponta a manifestação do MPRN.

O que diz a Sesap

Em nota, a Secretaria de Saúde reconheceu a queda nos repasses financeiros apontada pelo MP, mas afirmou que o processo de recomposição de estoques já está em andamento. “O abastecimento nas principais unidades hospitalares do estado vem sendo recomposto recentemente, com o pagamento que vem sendo feito junto a fornecedores contratados”, informou a pasta.

A Sesap disse ainda que realiza “monitoramento diário dos estoques dos hospitais, bem como das entregas realizadas pelos fornecedores, com o objetivo de otimizar o abastecimento de toda a rede” e citou o pagamento de compras prioritárias, negociação de entregas mais rápidas e até o uso de requisições administrativas em casos extraordinários.

Com informações de Tribuna do Norte

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Geral

Despesas do RN com saúde caem 68% em 2025 e Justiça aponta “cenário de colapso progressivo”colapso

Foto: Sesap-RN

Dados de uma ação que cobra o abastecimento da rede hospitalar estadual mostram que as despesas pagas em saúde no Rio Grande do Norte despencaram 68% no primeiro semestre de 2025, o que representa R$ 673,3 milhões a menos que no ano passado. Em 2024, o RN pagou R$ 988,1 milhões em despesas de saúde. No mesmo período de 2025, esse valor caiu para R$ 314,7 milhões.

Em decisão desta quarta-feira (27), a juíza Maria Cristina Menezes de Paiva Viana, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, apontou um “cenário de colapso progressivo” na saúde, agravado por déficit de R$ 141 milhões nos repasses da Fazenda para o Fundo Estadual de Saúde, que coloca o estado na penúltima posição nacional em gastos próprios com saúde.

Governo estadual terá 15 dias para apresentar um relatório detalhado sobre a situação dos hospitais

Por conta do cenário caótico, a Justiça determinou que o governo estadual terá 15 dias para apresentar um relatório detalhado sobre a situação dos hospitais, incluindo a lista de medicamentos e insumos em falta, o percentual de abastecimento de cada unidade, o valor necessário para regularizar os estoques e o cronograma de medidas a serem adotadas nos próximos 90 dias. A decisão foi proferida após manifestação do Ministério Público, através da Promotoria da Saúde, que apurou os dados da crise financeira pela qual passa o setor. A Promotoria da Saúde pediu à Justiça estadual a designação de uma audiência de conciliação.

Na decisão, a juíza rejeitou a designação imediata de audiência de conciliação, entendendo que seria “improdutiva qualquer tentativa de composição sem elementos concretos”. A magistrada advertiu que, em caso de descumprimento, poderá determinar a suspensão de pagamentos de despesas não essenciais até que a regularização seja feita, além de aplicar multa pessoal a gestores responsáveis. “Apresentadas as informações de forma integral e demonstrado interesse efetivo na solução do problema, será designada audiência de conciliação”, escreveu.

O Walfredo Gurgel, maior pronto-socorro do estado, acumula dívidas de R$ 11 milhões com fornecedores e enfrenta falta de itens básicos, como luvas, álcool, lençóis e medicamentos — materiais que, em alguns casos, vêm sendo adquiridos pelos próprios familiares de pacientes. O Hospital José Pedro Bezerra (Santa Catarina) registrou em janeiro um índice de ruptura de estoque de 41,33%, enquanto o Hospital João Machado chegou a ter recomendações de bloqueio de leitos por falta de condições mínimas de segurança, conforme reportagem da Tribuna do Norte da edição do último dia 19, mencionada pelo MPRN no processo.

Sesap afirma estar recompondo estoques

Em nota, a Secretaria de Saúde reconheceu a queda nos repasses financeiros apontada pelo MP, mas afirmou que o processo de recomposição de estoques já está em andamento. “O abastecimento nas principais unidades hospitalares do estado vem sendo recomposto recentemente, com o pagamento que vem sendo feito junto a fornecedores contratados”, informou a pasta. A Secretaria da Fazenda foi procurada para comentar o assunto, mas não deu retorno até o fechamento desta edição. O espaço continua aberto.

A Sesap disse ainda que realiza “monitoramento diário dos estoques dos hospitais, bem como das entregas realizadas pelos fornecedores, com o objetivo de otimizar o abastecimento de toda a rede” e citou o pagamento de compras prioritárias, negociação de entregas mais rápidas e até o uso de requisições administrativas em casos extraordinários.

Tribuna do Norte

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Geral

Estudo afirma: celular antes dos 13 anos acarreta doenças mentais

Foto: Getty Images

Dar o celular nas mãos de uma criança, como se fosse um brinquedo, que distrai por horas a fio, pode resolver a vida atribulada dos pais, mas tem um alto preço para a saúde dos pequenos. Uma pesquisa, publicada na revista britânica Journal of Human Development and Capabilities, comprovou que o acesso precoce aos aparelhos, antes dos 13 anos, traz um pacote de consequências psíquicas ao futuro adulto, entre elas, maiores índices de ideais suicidas, agressividade, dissociação da realidade, alucinações e baixa autoestima.

Liderado pela neurocientista Tara Thiagarajan, foram analisados mais de 100 mil jovens adultos, de 18 a 24 anos, usando o instrumento Mind Health Quotient (MHQ), que é uma ferramenta de avaliação da saúde mental, que vai de crítica a ótima. Quem adquiriu um celular aos 5 anos, por exemplo, obteve nota 1, enquanto os que receberam o aparelho aos 13 anos atingiram alcançaram 29 pontos a mais.

Fora o pacote de distúrbios, a pesquisadora alerta para outros perigos, como o cyberbullying, o distúrbio do sono e problemas de relacionamento com os familiares, ainda na infância e na adolescência. Quanto menor a idade, maior o despreparo para enfrentar o excesso de exposição provocada pelos algoritmos, que trazem grandes armadilhas para quem ainda não tem malícia nem estrutura emocional.

Os autores ainda avisam que as mudanças psíquicas provocadas pelo uso do celular podem passar despercebidas pelos pais e até mesmo pela triagem de exames tradicionais de consultórios, pois os sintomas são menos usuais. O distanciamento do mundo real e hostilidade emocional estão entre alguns dos relacionados pelo estudo. Diante dos resultados, os pesquisadores são claros e enfáticos: recomendam ação política imediata — sugerindo restrições ao acesso de crianças menores de 13 anos a smartphones, formação em literacia digital e responsabilização das empresas de tecnologia, de forma análoga a regulamentações sobre tabaco e álcool. Mas enquanto isso não chega, cabe aos pais o primeiro passo de não dar o celular antes dos 13 anos ao filho, mesmo que os amigos da escola tenham.

VEJA

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Geral

Secom encomenda pesquisa para saber se PL das Redes desgasta governo

Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

Próximo de enviar o projeto que regulamenta as redes sociais ao Congresso Nacional, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) encomendou pesquisas para “medir a temperatura” da proposta entre a população.

Segundo apurou a coluna do Igor Gadelha, o Palácio do Planalto quer saber, entre outras coisas, se a proposta vai desgastar a imagem do presidente Lula, associando o petista, por exemplo, à possível censura das redes.

O objetivo de auxiliares de Lula com a pesquisa é evitar, por exemplo, que o projeto das redes acabe como PL das Fake News, que sofreu forte resistência da oposição e acabou empacando na Câmara.

Como a coluna mostrou, o governo quer vender a ideia de que, se aprovado, a o projeto funcionaria como uma espécie de “código de defesa do consumidor” na internet, permitindo fiscalizar e proteger crianças e adolescentes.

Outro discurso que deve ser adotado pelo governo Lula é o de que a proposta vai garantir um ambiente mais seguro também no combate a crimes financeiros que acontecem na internet.

Quando governo enviará o PL?

O projeto de lei que regulamenta as plataformas digitais só deve ser enviado ao Congresso depois que o projeto do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) sobre a exploração digital de crianças for aprovado nas duas Casas.

Assessores de Lula avaliam que o governo estaria no “timing perfeito” para aprovar o projeto, que chegou à Casa Civil há dois meses e só foi para a mesa do presidente na semana passada.

Metrópoles – Igor Gadelha

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Geral

Esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis é alvo de megaoperação

Foto: REUTERS/Adriano Machado

Uma megaoperação foi deflagrada, na manhã desta quinta-feira (28), contra um intrincado esquema bilionário no setor de combustíveis com infiltração de integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

A força-tarefa — composta por cerca de 1.400 agentes — cumpre mandados de busca e apreensão e prisão contra mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A Operação Carbono Oculto foi deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e conta com apoio do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Polícias Civil e Militar, Receita Federal do Brasil, Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, ANP (Agência Nacional do Petróleo) e PGE (Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo), por meio do GAERFIS (Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal).

De acordo com a investigação, o esquema criminoso, que tem participação do PCC, lesou não apenas consumidores que abastecem seus veículos, mas “toda uma cadeia econômica”. A investigação aponta um valor R$ 7,6 bilhões somente em sonegação de tributos por meio do esquema.

Conforme o MPSP, o PCC está associado a uma rede de organizações criminosas, cujos vínculos são estabelecidos de forma permanente ou eventual, e convergente, de modo a assegurar a efetividade das atividades econômicas ilícitas, notadamente por meio da sua inserção na economia formal, como é o setor de combustível e o sistema financeiro.

Os mais de 350 alvos são suspeitos da prática de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato. As irregularidades foram identificadas em diversas etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis.

De acordo com a investigação, um dos principais eixos da fraude investigada passa pela importação irregular de metanol. O produto, que chega ao país pelo Porto de Paranaguá, no Paraná, não é entregue aos destinatários indicados nas notas fiscais. Em vez disso, é desviado e transportado clandestinamente, com documentação fraudulenta e em desacordo com normas de segurança, colocando em risco motoristas, pedestres e o meio ambiente.

O metanol, altamente inflamável e tóxico, é direcionado a postos e distribuidoras, nos quais é utilizado para adulterar combustíveis, gerando lucros bilionários à organização criminosa.

Foram detectadas fraudes em mais de 300 posto de combustíveis. Consumidores estariam pagando por volumes inferiores ao informado pelas bombas, o que é classificado como fraude quantitativa, ou por combustíveis adulterados fora das especificações técnicas exigidas pela ANP, a chamada fraude qualitativa.

A investigação apurou ainda que proprietários de postos de gasolina que venderam seus estabelecimentos não receberam os valores da transação e foram ameaçados de morte caso fizessem qualquer tipo de cobrança.

Segundo o Ministério Público, o fruto dessas fraudes foi realocado em uma complexa rede criminosa que oculta os verdadeiros beneficiários em camadas societárias e financeiras, especialmente em shell companies, fundos de investimento e instituições de pagamento.

Com esses recursos, os criminosos financiaram a aquisição de usinas sucroalcooleiras e potencializaram a atuação do grupo, que absorveu em sua estrutura criminosa distribuidoras, transportadoras e postos de combustíveis.

As transações financeiras do grupo transitam por fintechs controladas pelo crime organizado, cujo portfólio de clientes é formado majoritariamente por empresas do setor. De acordo com os responsáveis pela investigação, a escolha por uma instituição de pagamento – em vez de bancos tradicionais – visa dificultar o rastreamento dos recursos. As fintechs operavam com contabilidade paralela, permitindo transferências entre empresas e pessoas físicas sem que os beneficiários finais fossem identificados.

Além das medidas de natureza criminal, o CIRA/SP (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de São Paulo) afirma que vai adotar providências judiciais para bloquear bens suficientes para recuperar o tributo sonegado, cujo montante atualizado é estimado em R$ 7,6 bilhões.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Por aqui não é diferente. Agora estão investindo em outros segmentos além de postos de combustíveis. Loja de veículos, construção civil, pizzarias…

  2. É isso que acontece tece, quando o país é governado por criminosos, PCC e CV estão nadando de braçadas, pois sabem que seus cúmplices no governo, STF e PTralhas, vão livrar sua barra. Esse valor de 7,6 Bilhões, pode multiplicar por 100, esse sim é no mínimo o tamanho do estrago que a união, PTralhas +PCC +CV, tem feito ao país e aos cidadãos que pagam seus impostos. Sem contar o estragoaos automóveis que utilizam os combustíveis adulterados e os ex proprietários de postos que perderam seus comércios, e com certeza os assassinatos que devem estar ocorrendo e não identificados os motivos.

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Geral

[VÍDEO] Madrugada de terror em Nova Cidade: guerra de facções espalha medo na Zona Oeste

Vídeo: Via Certa Natal

A madrugada desta quarta-feira (27) foi de pânico para os moradores de Nova Cidade, na Zona Oeste de Natal. Uma intensa troca de tiros entre facções criminosas transformou a região em cenário de guerra e obrigou famílias inteiras a se recolherem em casa, temendo ser atingidas no fogo cruzado.

Relatos de moradores apontam que os disparos começaram ainda durante a noite e se estenderam pela madrugada.

O clima de insegurança também atingiu outros bairros da Zona Oeste. Houve registros de novos tiroteios em Felipe Camarão e Cidade Nova, sinal de que a disputa entre facções rivais segue intensa e já se arrasta há vários dias, deixando a população refém da violência.

Opinião dos leitores

  1. É isso que acontece , quando o estástado e o país, são comandado por facções criminosas. E só vai piorar, e avançar mais sobre outros bairros da capital, cidade da esperança, lagoa nova, planalto, satélite, candelária…..já já estarão sofrendo com essas guerras de facções, ontem mesmo daqui onde moro, ouvi muitos barulho, achei que eram fogos, mas agora penso que já eram os tiros dos bandidos do PCC X CV, PTralhas só observam, pois não usam armas, só caneta e grana, nossa.

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Geral

Eduardo diz que Moraes é “merecedor” de todas as sanções ao “dobrar aposta”

Foto: Tv Câmara/Youtube

Ao participar nesta quarta-feira (27) de forma remota da subcomissão especial para apurar violações de direitos de condenados do 8 de janeiro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é “merecedor de todas as sanções” ao “dobrar a aposta”.

“Toda vez que ele (Alexandre de Moraes) dobra a posta, ele nos dá a chance de saber que ele é merecedor de todas as sanções”, disse o deputado em transmissão.

O parlamentar está nos EUA desde o início deste ano e foi indiciado recentemente pela PF (Polícia Federal) junto ao seu pai, Jair Bolsonaro (PL), por supostamente ter atuado no país para obstruir o avanço da investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. Moraes é o responsável pela ação.

O magistrado foi sancionado pelo governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. A legislação americana inclui sanções financeiras, como bloqueio de bens e contas no exterior, e também se estende para empresas do país que forneçam serviços aos sancionados.

Em resposta à ação, em entrevista à agência de notícias Reuters, Moraes afirmou que bancos podem ser punidos caso apliquem sanções sem que haja uma decisão da Justiça brasileira.

Além de Moraes, membros do governo brasileiro também sofreram retaliações, como o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que teve seu visto de viagem ao país cancelado.

Na subcomissão, Eduardo disse que “a gente trabalha o que o nosso eleitorado pede, formar a direita”.

“Meu pai não veio porque Moraes apreendeu o passaporte do meu pai. Moraes tem o desejo de ser uma pessoa má, pra ter respeito das pessoas. Isso é prática de um gângster, de um mafioso”, prosseguiu.

“Inventaram pra mim um crime de que é vir com muita frequência aos EUA. Todo mundo sabe da minha proximidade com a família Trump, com pessoas do governo aqui”, adicionou Eduardo.

Alexandre de Moraes também é relator do processo criminal o qual Jair Bolsonaro é réu. A ação apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, após as eleições, em que o ex-presidente estaria supostamente envolvido.

CNN

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