A pré-candidata Nilda (Solidariedade) continua apostando no uso de carro de som para anunciar e convocar a população em geral para movimentações políticas em espaços abertos pelas ruas de Parnamirim. Além disso, a pré-candidata monta estruturas com palco, telões, tendas e som, no meio das ruas, tal qual um comício, para se apresentar aos eleitores como pré-candidata, falar sobre os problemas da cidade, o que ela quer de mudanças para Parnamirim e ainda ressalta que espera contar com o povo.
“Sinto-me honrada em poder ser pré-candidata a prefeita dessa cidade. Eu sei que o desejo de cada um de vocês não é diferente do meu. Nós queremos mudança. Nós queremos uma Parnamirim acolhedora. Nós queremos uma Parnamirim com os serviços públicos bons, eficientes. E é por isso que nós estamos aqui, gente. Porque nós sabemos que com vocês nós vamos construir a mudança que o povo de Parnamirim precisa e tem direito”, discursa Nilda no palco.
Na terça-feira (14), a mobilização política foi na Rua Bela Vista, Passagem de Areia. Nesta quarta-feira (15), o ato ocorreu na Rua Trairi, próximo à Churrascaria Canaã, onde ela reforçou: “todos vocês são fundamentais para a concretização do nosso projeto. Juntos nós vamos dar um basta nas coisas erradas de Parnamirim”.
A legislação é clara ao proibir o uso de carro de som para anunciar e convocar a população em geral para atos de pré-campanha, reunindo eleitores em locais abertos, em período vedado, para antecipação de campanha. O pré-candidato tampouco pode fazer comícios em locais públicos para apresentar plano de governo, em período vedado.
A justiça ainda considera propaganda antecipada o uso de “palavras mágicas” com pedido indireto de votos. No caso de Nilda, como pré-candidata de oposição ao atual prefeito, ela tem usado com frequência termos como: “com vocês nós vamos construir a mudança que Parnamirim precisa e tem direito” e ainda: ”vocês são fundamentais para concretização do nosso projeto”.
Gostaria de divulgar minha "indignação cidadã"
Não tenho procuração para defender ninguém e nem tenho essa pretensão. No entanto como cidadã que paga seus impostos, esperando o retorno através dos investimentos que os governantes eleitos pelo voto do povo que dizem representar deveriam fazer, me sinto indignada com as recentes notícias veiculadas nos órgãos de imprensa da nossa cidade. É interessante, para não dizer triste, observar a recente manifestação do Ministério Público de nossa capital, dizendo que vai interditar as avenidas Rio Branco e Deodoro na altura do viaduto do Baldo, cobrando providências urgentes da Prefeitura, sob pena de multa exorbitante, como se a Prefeitura estivesse nadando em dinheiro e como se o Prefeito não estivesse trabalhando dia e noite para tentar consertar o caos que a ex-prefeita Micarla de Sousa deixou. Só há uma pergunta que não quer calar! Onde estava o MP ao tempo da administração da Sra. Micarla de Sousa que nada fez durante quatro anos e deixou a cidade literalmente destruída? Onde estavam os que se dizem representantes do povo, mas que só legislam em causa própria, como mostram os escândalos ao longo do tempo? Parece que todos foram coniventes com a administração anterior, pois até agora a Sra. Micarla de Sousa não teve uma Ave Maria de penitência e tudo indica que não terá, a julgar pelo que temos visto na justiça brasileira. Minha pergunta continua: Onde estava o MP e os ditos representantes do povo?