Política

Líderes entram em acordo, e novo marco fiscal será votado nesta terça-feira (22)

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Os líderes partidários da Câmara dos Deputados entraram em acordo para a votação do novo marco fiscal ainda nesta terça-feira (22). Mais cedo, representantes das principais legendas se reuniram para debater as alterações do texto feitas no Senado.

Segundo o relator Cláudio Cajado (PP-BA), o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal devem permanecer fora do limite fiscal, como havia decidido o Senado.

O novo marco fiscal vai substituir o teto de gastos e é uma das pautas prioritárias da equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em linhas gerais, a regra vai limitar o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores.

Em um momento de maior crescimento da economia, a despesa não pode crescer mais que 2,5% ao ano acima da inflação. Quando há contração econômica, o gasto não pode ser maior que 0,6% ao ano acima da inflação.

A proposta foi aprovada pela Câmara em maio deste ano, mas sofreu alterações no Senado. Por isso, precisa passar por uma nova análise dos deputados. Ao comentar o consenso entre os líderes na Câmara, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) afirmou que há interesse em votar o texto “rapidamente”.

Fundeb e Fundo do DF

“Houve um entendimento de que o arcabouço precisa ser votado rapidamente. A tendência é que seja votado hoje no plenário. Mas a tendência é de que, dos pontos que foram aprovados no Senado, permaneçam [com as mudanças] Fundeb e Fundo do DF”, disse.

Veja os pontos que os deputados vão analisar

Os senadores apresentaram quase 70 sugestões de mudança em relação ao texto que veio da Câmara e chegaram a se reunir na tarde desta terça-feira para tentar novas articulações. No entanto, o relator no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), aceitou quatro emendas durante a votação na comissão especial:

• Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF): foi retirado do limite de gastos. O fundo é uma verba que o governo federal repassa ao DF para ajudar no custeio da segurança pública, da saúde e da educação da capital. Na proposta original enviada pelo governo, o FCDF estava fora da nova regra fiscal; no entanto, o relator do projeto na Câmara, o deputado Claudio Cajado (PP-BA), previu que o fundo passasse a ser vinculado à inflação, e não às receitas da União, como é atualmente. As perdas, segundo o governo do DF, chegariam a R$ 87 bilhões em dez anos;

• recursos para a educação: o relatório que foi aprovado na Câmara previa que o complemento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) também seria balizado pela nova regra fiscal. No entanto, Omar Aziz restabelece no relatório os recursos do fundo à regra original, como foi proposto pelo governo. “A complementação do Fundeb é essencial para garantir no país inteiro a remuneração dos professores e demais profissionais da escola básica, a coluna vertebral da educação no país”, justificou;

• despesas para ciência, tecnologia e inovação: Aziz acatou uma emenda apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) para também excluir dos limites individualizados as despesas com ciência, tecnologia e inovação. Segundo o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), essa foi uma sugestão dos senadores, e não do governo. A mudança não havia sido antecipada por Aziz durante a reunião de líderes da última semana, mas foi acordada com Cajado;

• privatização de empresas estatais: o relator também acatou uma emenda do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) que inclui a permissão de alienação de ativos e a privatização de empresas estatais ao conjunto de medidas de ajuste fiscal.

“Somente na União são 187 empresas estatais, que podem ser objeto de desestatização, e há também a possibilidade de gerir melhor os ativos e assim obter receitas públicas”, justificou o parlamentar.

R7, por Hellen Leite

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Geral

MACONHA: 72% dos brasileiros são contrários à legalização geral; uso medicinal conta com 76% de apoio, diz pesquisa Datafolha

Foto: @crystalweed/Unsplash

Quase três quartos (72%) dos brasileiros se dizem contrários à legalização da maconha para uso geral, incluído o recreativo. Parece haver aí uma mudança significativa em relação a outra pesquisa Datafolha, de 2018, quando 66% declararam que fumar maconha deveria continuar proibido.

O instituto entrevistou desta vez 2.016 maiores de 16 anos, nos dias 12 e 13 de setembro, em 139 municípios de todo o Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

As formulações das perguntas são diferentes, o que dificulta comparação direta para concluir, com segurança, que aumentou a parcela da população contrária à legalização. “Fumar”, afinal, poderia ser interpretado como descriminalização só do porte e não da venda da cânabis.

A legalização do emprego da maconha como remédio, de resto, conta com amplo apoio dos entrevistados: 76% são a favor, e 22% contra. Há 1% de indiferentes e 2% sem opinião (a soma de percentuais ultrapassa cem, em certos casos, por força de arredondamentos).

Uso medicinal

Mero 1% da população amostrada pelo Datafolha afirma estar usando no momento algum medicamento à base de cânabis, e 2% já o fizeram. Ou seja, 97% nunca recorreram a preparados com canabidiol (CBD), tetra-hidrocanabinol (THC) e outros componentes da planta psicoativa, que vêm sendo receitados para condições como certos tipos de epilepsia.

Apesar disso, é alto o grau de informação relatado a respeito da maconha medicinal. Um total de 85% declarou ter certo conhecimento sobre o assunto, com 32% dizendo estar bem informados, 42% mais ou menos e 11% mal informados. Outros 13% afirmaram desconhecer o tema completamente, e 2% preferiram não opinar.

Em coerência com o elevado apoio à maconha medicinal, 2 de 3 brasileiros (67%) defendem autorizar o plantio de cânabis para produzir remédios no Brasil. Embora esses medicamentos já estejam à venda por aqui, depois de licenciados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a partir de 2015, o cultivo para obter matéria-prima de uso farmacológico segue proibido por lei.

Existem apenas decisões judiciais, algumas delas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizando o plantio. As contempladas são em geral associações de pacientes e familiares, que ganham processos movidos com base no direito constitucional à saúde.

Uso recreativo

O Datafolha perguntou, em relação mais direta com o uso recreativo, se os entrevistados eram a favor ou contra descriminalizar o porte de pequenas quantidades de maconha. Ou seja, deixar de tratar como delitos e de aplicar penas a quem é flagrado com volumes para consumo pessoal.

Hoje a lei não fixa critério quantitativo para isso, e, como resultado, magistrados terminam condenando vários usuários à prisão como traficantes. De 2005 a 2022, aumentou de 14% para 30% a proporção de encarcerados por tráfico.

Informados de que o Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando um caso que pode descriminalizar a posse de pequenas quantidades de maconha, 61% disseram ao Datafolha ser contrários a deixar de considerar o porte como crime. Só 36% apoiam a proposta, que contava cinco votos favoráveis de ministros quando o julgamento foi paralisado há um mês.

Só os brasileiros mais ricos, com renda superior a dez salários mínimos, apoiam majoritariamente (55%) a descriminalização da posse. Outro contingente que chega perto disso são os jovens de 16 a 24 anos, com 50%.

Entre os que têm renda menor que dois salários mínimos, menos de um terço (32%) se declara a favor da descriminalização. Entre evangélicos, a parcela é menor ainda: 27%.

A fronteira divisória, aí, é claramente moral, ou ideológica. Dos entrevistados que declararam voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 45% se disseram a favor de descriminalizar pequenas quantidades, contra 23% entre os que votaram em Jair Bolsonaro (PL); os contrários a isso são, respectivamente, 52% e 75% —maioria contra a descriminalização, nos dois casos.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Daqui a pouco começarão as propagandas. Heróis de filmes, galãs das novela das oito, todos usando um cigarro de maconha para parecer legal. Fizeram isso com o cigarro de tabaco há algumas décadas, e fazem isso com álcool até hoje. Em todo filme, os heróis, galãs relaxam com uísque, vinho ou cerveja.

    TEM QUE PROIBIR PROPAGANDA DE QUALQUER DROGA, LEGAL ou ILEGAL. Usa quem quer, mas sem estímulo ao consumo. Se for boa mesmo, precisa de propaganda?

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Geral

17 ministros de Lula integram conselhos de empresas e fundações; maioria é do PT e remuneração extra pode chegar a R$ 36 mil

Foto: Ricardo Stuckert

Quase metade dos 38 ministros do governo Lula (PT) ocupam cargos em conselhos de empresas e fundações e acumulam salários. A maioria deles é filiada ou ligada ao PT.

Pelo menos 17 ministros (45% do total) têm funções em conselhos administrativos ou fiscais de empresas e fundações privadas e públicas. As indicações geralmente são das próprias pastas que comandam ou do governo federal. O levantamento foi feito até o final de fevereiro por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Dos 17 nomes, 12 são filiados ou têm ligação direta com o Partido dos Trabalhadores. Outros três indicados compõem a base e apenas dois são do chamado centrão.

Procurada, a Secom (Secretaria de Comunicação) indicou que as indicações respeitam a legislação vigente. A remuneração extra pode chegar a R$ 36 mil.

Maioria petista

Os ministros ocupam cargos em conselhos de entidades públicas, mistas e privadas. As atividades geralmente envolvem reuniões mensais, com carga horária variada.

Só três dos indicados são de outro partido que não o PT: Alexandre Silveira (PSD), de Minas e Energia; Carlos Lupi (PDT), da Previdência Social; e Juscelino Filho (União Brasil), das Comunicações. Em entrevista, Anielle Franco (Igualdade Racial) sinalizou que vai se filiar ao PT para concorrer como vice à Prefeitura do Rio na chapa de Eduardo Paes (PSD).

Ministro acumulador de conselhos

Vinicius Carvalho, da CGU (Controladoria-Geral da União), ex-filiado ao PT, participa de dois conselhos. Lupi e Esther Dweck (PT), de Gestão e Inovação, também chegaram a acumular duas funções, mas deixaram o conselho fiscal do Sesc no ano passado.

Veja a relação

Alexandre Padilha (PT), Secretaria de Relações Institucionais: Conselho Fiscal do Sesc
Alexandre Silveira (PSD), Minas e Energia: Conselho de Administração da Itaipu Binacional
Anielle Franco, Igualdade Racial: Conselho de Administração Tupy S.A.
Camilo Santana (PT), Educação: Conselho Fiscal do Senac
Carlos Lupi (PDT), Previdência Social: Conselho de Administração Tupy S.A.
Esther Dweck (PT), Gestão e Inovação: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Fernando Haddad (PT), Fazenda: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Jorge Messias, AGU: Conselho de Administração Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
José Múcio, Defesa: Conselho de Administração Companhia
Juscelino Filho (União Brasil), Comunicações: Conselho Deliberativo da Sistel
Luiz Marinho (PT), Trabalho e Emprego: Conselho Fiscal do Sesc
Márcio Macêdo (PT ), Secretaria-Geral: Conselho Fiscal do Senac
Mauro Vieira, Relações Exteriores: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Paulo Pimenta (PT), Secom: Conselho Fiscal do Senac
Rui Costa (PT), Casa Civil: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Silvio Almeida, Direitos Humanos e Cidadania: Conselho de Administração da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro – CEG
Vinícius Carvalho, CGU: Conselho Fiscal da Brasilcap Capitalização S.A. e Conselho de Administração da Tupy S.A..

Ex-ministro da Justiça, Flávio Dino (então PSB) também integrava o conselho fiscal do Senac. Com sua indicação ao STF, ele foi substituído em dezembro por Márcio Macêdo.

A participação de ministros em conselhos é prática comum adotada pelos governos desde a ditadura militar. Instituições mistas, como Itaipu e Sesc, geralmente têm o titular da pasta à qual estão ligadas como representante do governo.

As indicações são usadas geralmente para garantir posições do governo junto a instituições-chave, além de ter um ganho extra para os ministros. Em Itaipu, por exemplo, dos sete conselheiros do lado brasileiro, cinco são ministros de Estado e uma é a ex-tesoureira do PT Gleide Oliveira. A empresa atualmente é copresidida pelo deputado federal Enio Verri (PT-PR).

A Secom preferiu não comentar sobre a maioria dos indicados estar ligada ao partido do presidente. Ao UOL a secretaria apenas reforçou que “requisitos e vedações” para indicação de conselheiros estão previstos na Lei das Estatais e no Decreto nº 8.945, de 2016, assinado por Michel Temer (MDB), que trata de empresas públicas e de capital misto.

O Ministério da Saúde, de Nísia Trindade, foi o único a não responder. Por LAI, o pedido foi prorrogado e, depois, ignorado. A reportagem também não teve resposta por email. Não foi encontrado, contudo, registro da participação da ministra em conselhos.

UOL

Opinião dos leitores

    1. Kkkk faz o L os corruptos voltaram isso é uma vergonha esse pária mundial chamdo Lula da Silva, com esse partido das trevas vão destruir o Brasil.

  1. Ah, Era pra colocar bolsonarista? Ah tá. Quem gosta de trabalhar com adversários é acima de tudo gado, que não tem inteligência? Quem? Quem? O pior que a maioria é Boi que é diferente de touro.kkkkkkkk

    1. Tá tudo dominado!
      Foi pra isso que eu fiz o L

      E está apenas começando

    2. Bom era na época do ex presidente que os militares acumulavam cargos e ele fez um decreto pra furar o teto constitucional…

    3. Raciocínio que exclui terceiras opções. Todo jumento solta um kkkk pra reforçar a sua jumetalidade.

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Educação

Servidores da UFRN aprovam greve a partir de quinta-feira (14)

Foto: Divulgação

Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) devem entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (14). A deliberação da categoria aconteceu nesta segunda-feira (11), no auditório da UFRN, e faz parte de uma mobilização nacional que envolve pelo menos 50 universidades e institutos federais de ensino. Nesta segunda-feira, servidores da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) de Mossoró também entraram em greve.

Segundo informações do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (Sintest-RN), o Governo Federal não atendeu ao plano de reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). A proposta enviada pelo Executivo seria de 9%, distribuído entre 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Os servidores apontam que o reajuste não está de acordo com os aumentos salariais concedidos a outras categorias.

“Temos uma contraproposta a ser apresentada ao governo, que consiste em três pontos fundamentais: o primeiro deles é a recomposição salarial das perdas acumuladas do Governo Temer aos dias atuais acrescidas das projeções para 2025 e 2026. Isso dá algo em torno de 31%. Estamos indicando e sugerindo o parcelamento desse valor em três exercícios fiscais, que seria 2024, 2025 e 2026. O Governo apresentou pra gente reajuste zero em 2024 e 9% dividido em 2025 e 2025. Não aceitamos isso. A outra questão é a equiparação, que no nosso caso são três, assistência saúde suplementar, auxílio alimentação e auxílio creche, aos que são gozados pelos do Legislativo e Judiciário. Queremos também algum tipo de ajuda que alcance os aposentados”, explica Viktor Gruska, diretor de comunicação do Sintest-RN.

O diretor explica ainda que os servidores federais querem da União um “revogaço”, que seria a revogação de uma série de decretos e instruções normativas editadas nos últimos dois governos que segundo eles, “prejudicam os servidores”.

“Por exemplo: a principal delas é o arquivamento da PEC 32, reforma administrativa. Temos também a liberação para o exercício do mandato sindical, um instituto que existia mas foi extinto, e solicitamos também a revogação de duas instruções normativas que consideramos tentativas de coibir o exercício do direito de greve”, explicou Viktor Gruska, diretor de comunicação do Sintest-RN.

Segundo o Sintest, são representados pelo sindicato pelo menos 2.900 servidores em toda a UFRN, que envolve ainda as unidades de Caicó, Currais Novos e Macaíba. No caso da universidade, a greve será de maneira geral, com apenas os serviços essenciais respeitando o percentual mínimo de 30%, como os casos dos servidores nos hospitais universitários (cerca de 600 no RN) e de seguranças que fazem parte do quadro da UFRN, haja vista que a maioria desses profissionais atualmente são terceirizados.

As ações previstas estão sob orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que apoia a deflagração de greve caso não houvesse contraproposta que contemplasse as reivindicações da categoria.

“Essa greve segue o calendário apontado pela Fasubra, que representa os técnicos administrativos em educação em todo o Brasil. Já temos 54 universidades federais que aprovaram o indicativo de greve e mais 4 institutos federais que também aprovaram esse indicativo”, acrescenta Viktor Gruska.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se pronunciou sobre a situação. A instituição afirmou que reconhece a necessidade da reestruturação e valorização do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), motivo pelo qual “tem apoiado as representações sindicais junto ao Governo Federal, por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)”. A Reitoria também reforçou que recebeu o comunicado da deflagração de greve aprovada nesta segunda-feira.

O comunicado será enviado para a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) realizar os encaminhamentos junto à representação sindical durante o período de paralisação.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. A UFRN e todas instituições de ensino do país são PTista PEtralha e cúmplices de LulaLADRÃO… fizeram o L e agora se LASQUEM 👹👺😈😡🤮💩!

  2. Alguns acham que isso prejudica o governo e ele só tem a perder, triste engano, o governo só ganha com isso, o caos é o objetivo, o governo evita o gasto do dinheiro que vai para os “projetos obscuros” e mantém as universidades “inoperantes”, sem cumprir o papel dela que é de educar e formar o cidadão, os sindicatos fazem parte da manobra, tudo consentido pelo pai. Com isso só termos ignorantes, analfabetos funcionais e profissionais de péssimo nível que são a base da esquerda, não se iludam, quanto pior melhor para os psicopatas de plantão.

  3. Enquanto isso o rasgo de dinheiro em grande em viagens internacionais, verdadeira lua-de-mel mundo afora. Vão passear em todos os países às custas dos miseráveis brasileiros. Muito merecido. Tomara que não consigam 1% de aumento.

  4. Olé olé olé olá, bota pra torar, o povo pobre do nordeste que não entra na universidade, não precisa dela, Santos, Imparcial, Manoel F, Pixuleco, Gustavo Mafra, todos analfabetos, vamos nos reunir na BR, tem que ter protesto, por sinal, a globo querida já está descendo o cadete e volta e meia tem uma briga dos comentaristas, todos luletes.

  5. Quem consegue manter uma vida digna recebendo o mesmo salário por 7 anos? Tudo sobe de preço: combustível, energia elétrica, gás, remédios, planos de saúde, aluguel, iptu, comida… todo ano, tudo que permite que alguém viva custa mais caro. Como é que alguém fica 7 anos sem aumento no salário e consegue ficar calado vendo o governo conceder reajustes para outros trabalhadores que são empregados do mesmo patrão? Para que o serviço prestado pelos servidores públicos tenha qualidade é necessário MEDIR a produtividade deles e VALORIZAR a carreira, oferecendo incentivos para que permaneçam no cargo. Tem muita gente descansada no serviço público, é verdade, mas tem MUITA gente disposta, que quer fazer do país um lugar melhor. Produtividade medida e incentivo à carreira. Agora, fazer de conta que uma parte dos servidores não existem, presidente Lula, é sacana e incompatível com um governo que se diz pró-trabalhador. Você está se igualando ao governo do presidente anterior. Olha o vexame.

    1. Esse canalha nunca na vida vai ser um Bolsonaro. Pra se igualar ao Lula tem que roubar, puxar cana, mentir muito. Isso Bolsonaro nunca fez.

    2. Ambrósio, só espera um tempinho pra tu ver a cana grande que Bolsonaro vai puxar kkkkk

  6. Nada disso senhores!
    Fizemos o L pra isso. Todos sabíamos o que o Governo do “Love” iria fazer.

    Agora é pegar a bandeira vermelha e ir pra paulista gritar: Lula lá 🤫🤫🤫

    Essa conta é de vocês!!!
    Parabéns

    1. Isto é apenas o começo, aguarde que ainda tem mais.
      PT! PT é PT principalmente qdo está no poder a história é outra.

  7. Até que enfim abriram os olhos, e viram quem é efetivamente esse governo de LULADRAO. Muitos ainda acreditam nesse bandido, porém os professores e funcionários da ufrn são referência nas posições que tomam, por isso a estranheza de ainda estarem acreditando em LULADRAO e na sua quadrilha. Parabéns aos funcionários e ao sindicato que mostrou-se a frente de muitos cupinchas apoiadores de LULADRAO.

  8. Ué! A PETEZADA e a gang dos professores doutrinados pela esquerda para lavar o cérebro dos estudantes e colocar na mente deles que bom é ser esquerdista, comunista e socialista! Agora estão confrontando papai DESCONDENADO ? Kkkkk

  9. O mais interessante é que os funcionários fecham os banheiros do Centro de Convivência, deixando em apuros os frequentadores e cliente das Agências Bancárias lá existentes.

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Economia

RN tem uma das menores capacidades de pagamento do País, diz Secretaria do Tesouro Nacional; índice mede endividamento, poupança corrente e liquidez

Foto: reprodução/Ministério da Fazenda

O Rio Grande do Norte é um dos estados com pior capacidade de pagamento do País. Em um ranking feito pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com ano base 2022 e que emite notas de A a D, a nota do RN é a C, o mesmo índice desde 2018. O estado segue com nota baixa em relação à Capacidade de Pagamento (Capag), índice do Ministério da Fazenda que mede indicadores de endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. Segundo especialistas, a nota reflete a grave crise fiscal do Estado, com altas despesas financeiras com pessoal e arrecadação comprometida. Em nível de Nordeste e Brasil, o RN fica ao lado de Pernambuco, Maranhão, Goiás e Amapá com nota C. Com nota D, aparecem Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Segundo a STN, apenas estados que possuem notas A e B estão aptos a receberem garantia da União para novos empréstimos. O objetivo da classificação é verificar se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional. Mesmo com esse impeditivo, a TRIBUNA DO NORTE apurou que o Estado segue fazendo empréstimos com garantias da União por força de uma decisão judicial que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). No final de novembro, o Estado anunciou novo convênio com o Banco Mundial no final de novembro para empréstimo de US$ 180 milhões (R$ 881 milhões na cotação da época).

A metodologia do cálculo da CAPAG é composta por três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez, que avaliam o grau de solvência, a relação entre receitas e despesa correntes e a situação de caixa para verificar a saúde fiscal do estado ou município.

O índice de Endividamento (DC) do Estado, segundo a STN, foi de 34,5%, o quarto menor entre 23 estados presentes. Em 2021, esse índice no RN era de 39,5%. Já a Poupança Corrente (PC) possui índice de 95,5%, maior do Brasil. No ano passado, esse dado era de 97,0%. O Índice de Liquidez (IL) do Estado não aparece no relatório, porque segundo a STN, “não há liquidez calculada para os estados do Maranhão e do Rio Grande do Norte porque o denominador desse indicador (disponibilidade de caixa bruta de recursos não vinculados) foi igual a zero. Em 2021, o relatório apontou que esse índice era de 19474,1%.

Número de estados com boas notas cai para 19 em 2023

Em 2023, as análises da capacidade de pagamento (Capag) de 19 estados foram classificadas pelo Tesouro Nacional com notas A e B, que permitem que o ente receba garantia da União para contratação de novos empréstimos, contra 21 no ano anterior. As informações estão no Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado no começo de dezembro.

Segundo a STN, a redução é explicada pela piora da Capag dos estados de Pernambuco e Goiás, que passaram de B em 2022 para C em 2023 e deixaram de ser elegíveis para receber operações de crédito com a garantia da União. A nota de Goiás foi revista para baixo em razão dos efeitos da suspensão de dívidas do Regime de Recuperação Fiscal.

Além de Pernambuco e Goiás, não são elegíveis para receber garantias da União em 2023 os Estados do Amapá (nota C), do Maranhão (nota C), de Minas Gerais (nota D), do Rio de Janeiro (nota D), do Rio Grande do Norte (nota C) e do Rio Grande do Sul (nota D).

No ano, cinco estados receberam o conceito máximo A, indicativo da melhor situação fiscal, contra sete em 2022. Além dos estados do Espírito Santo, do Mato Grosso, da Paraíba e de Rondônia, que repetiram em 2023 a nota máxima, foi classificada como A a situação fiscal da Bahia. Por outro lado, Mato Grosso do Sul, Pará e Roraima diminuíram suas notas de A para B.

Opinião dos leitores

  1. Até eu não sei o que essa mulher fez de bom para o nosso estado e o que é mais triste, se candidatar para o Senado corre o risco de ganhar, infelizmente

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Economia

Reforma tributária tem ao menos 75 pontos a serem regulamentados

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A reforma tributária promulgada em dezembro pelo Congresso Nacional precisa de leis complementares para que possa ser implementada. Há ao menos 75 pontos a serem regulamentados por deputados e senadores. O levantamento foi feito pelo Vieira Rezende Advogados a pedido do Poder360.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviará as leis complementares que vão regulamentar a reforma assim que o Congresso retornar do recesso, em fevereiro. A expectativa é que sejam discutidas e aprovadas no 1º semestre de 2024, já que este ano há eleições municipais e o Congresso deve ficar esvaziado no 2º semestre ao menos até o 1º turno do pleito, em outubro.

A reforma promove mudanças estruturantes no sistema tributário brasileiro e, por isso, terá um período de transição federativa de 50 anos. As mudanças começam a ser implementadas, na prática, em 2027.

Os tópicos a serem definidos vão muito além só das definições das alíquotas. Um dos principais pontos a serem definidos por lei complementar são as normas sobre a definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Há também os regimes especiais ou simplificados no caso dos impostos previstos.

Além disso, caberá às leis complementares a instituição e regulamentação do imposto seletivo, incidente sobre produção, extração, comercialização ou importação de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Ou seja, definir quais serão os produtos e como será aplicado o imposto.

Nesta mesma lei complementar deverá ser discutido o IBS (imposto sobre bens e serviços) e a CBS (contribuição sobre bens e serviços). Entre os pontos a serem definidos estão o cashback, que reembolsará parte do imposto a pessoas de baixa renda, e os critérios para a definição do destino da operação.

Eis a lista completa dos pontos a serem definidos dentro da discussão dos 2 impostos:

  • o estabelecimento de quais serão as operações consideradas de uso e consumo;
  • a definição das regras para determinação de fixação da alíquota de referência do imposto e da contribuição;
  • as regras para a distribuição do produto da arrecadação do imposto e da contribuição, disciplinando, entre outros aspectos: a sua forma de cálculo, o tratamento em relação às operações em que o imposto não seja recolhido tempestivamente, as regras de distribuição aplicáveis aos regimes favorecidos, específicos e diferenciados de tributação;
  • o regime de compensação do imposto e da contribuição, podendo estabelecer hipóteses em que o aproveitamento do crédito ficará condicionado à verificação do efetivo recolhimento do imposto incidente sobre a operação com bens materiais ou imateriais, inclusive direitos, ou com serviços, desde que o adquirente possa efetuar o recolhimento do imposto incidente nas suas aquisições de bens ou serviços;
  • a forma e o prazo para ressarcimento de créditos acumulados pelo contribuinte;
  • critérios para a definição do destino da operação, que poderá ser, inclusive, o local da entrega, da disponibilização ou da localização do bem, o da prestação ou da disponibilização do serviço ou o do domicílio ou da localização do adquirente ou destinatário do bem ou serviço, admitidas diferenciações em razão das características da operação;
  • a forma de desoneração da aquisição de bens de capital pelos contribuintes, que poderá ser implementada por meio de: crédito integral e imediato do imposto, diferimento ou redução em 100% das alíquotas do imposto;
  • as hipóteses de diferimento e desoneração do imposto e da contribuição aplicáveis aos regimes aduaneiros especiais e às zonas de processamento de exportação;
  • o processo administrativo fiscal do imposto e da contribuição;
  • as hipóteses de devolução do imposto e da contribuição a pessoas físicas, inclusive os limites e os beneficiários, com o objetivo de reduzir as desigualdades de renda;
  • os critérios para as obrigações tributárias acessórias, visando à sua simplificação;
  • o valor adicionado a ser pago aos Municípios como produto da arrecadação compartilhado do imposto.

Lista completa na reportagem do Poder 360

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Geral

Para não variar, governo Lula condena defensiva militar de Israel

Foto: reprodução

Na segunda-feira, 9, em mais um brutal ataque russo contra civis ucranianos, dessa vez em duas grandes cidades, Kiev e Odessa, um bombardeio por drones atingiu um hospital e uma maternidade, deixando ao menos 13 feridos.

Não foi a primeira vez, aliás, que Vladimir Putin, sempre tão querido e festejado por Lula, ataca hospitais e maternidades na Ucrânia. Em 2022, em Mariupol, cidade portuária, e em Vilnyansk, região de Zaporizhzhya, o carrasco já havia deixado sua marca.

Em 2024, também em Kiev, outro massacre a um hospital infantil deixou pelo menos 36 mortos. O governo brasileiro, já sob comando do amigão de Putin, jamais correu para condenar a Rússia e prestar solidariedade às vítimas.

Mentir é preciso

Em sentido oposto, principalmente quando se trata de hospitais, Luiz Inácio Lula da Silva, historicamente aliado, “companheiro, amigo e irmão” (assim costumava se referir a este tipo de gente) de ditadores e terroristas mundo afora, é sempre atento e ligeiro.

Se há o envolvimento de Israel, então, nem se fala. Lula berra mais rápido que um bólido de F1. Sobretudo se tal envolvimento for falso, desmentido por imagens e documentos, e alardeado pelo Hamas, de quem o chefão petista se tornou um quase porta-voz.

O caso mais notório é o do hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, jamais atacado por Israel, mas sacudido por um foguete errante, disparado por terroristas palestinos, que caiu em um estacionamento ao lado, sem deixar vítimas fatais.

Se há o envolvimento de Israel, então, nem se fala. Lula berra mais rápido que um bólido de F1. Sobretudo se tal envolvimento for falso, desmentido por imagens e documentos, e alardeado pelo Hamas, de quem o chefão petista se tornou um quase porta-voz.

O caso mais notório é o do hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, jamais atacado por Israel, mas sacudido por um foguete errante, disparado por terroristas palestinos, que caiu em um estacionamento ao lado, sem deixar vítimas fatais.

Amigos para sempre

A imprensa mundial e Lula, é claro, acreditaram na mentira do – como é mesmo? – Ministério da Saúde de Gaza, e acusaram Israel de ter bombardeado o hospital, matando milhares de crianças e civis inocentes.

O pior é que, mesmo tendo ficado claro o não envolvimento de Israel, Lula continua a citar de forma mentirosa o episódio, a fim de atacar os israelenses. Aliás, como negar o alinhamento – também histórico – do lulopetismo com os facínoras abaixo?

Yasser Arafat, Mahmoud Ahmadinejad, Muammar Al Gaddafi, Ali Khamenei… Lula e o Partido dos Trabalhadores jamais reconheceram estes ditadores sanguinários, financiadores do terror, como aquilo sempre foram.

Metralhadora giratória

Já Israel, a única democracia do Oriente Médio, que jamais iniciou uma guerra e sempre ou se defendeu ou contra-atacou – previamente ou a partir da iminência de um ataque inimigo – sempre mereceu as piores adjetivações lulopetistas.

Genocida, nazista, higienista, imperialista, intolerante, assassino… Até a Hitler, recentemente, Lula já comparou a própria vítima do holocausto. O chefão petista e sua turba jamais reconheceram o direito dos judeus se defenderem.

E não seria agora a primeira vez, certo? O governo brasileiro, horas após a operação Rising Lion, que destruiu exclusivamente instalações nucleares bélicas do Irã e eliminou os comandantes do regime fundamentalista, já emitiu sua nota oficial contra Israel.

Esperem para morrer

“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional.”

Em primeiro lugar, vamos deixar uma coisa bem clara: a soberania que o lulopetismo invoca ao Irã é a mesma que nega à Ucrânia. Agora, eu pergunto: financiar e armar o Hamas e o Hezbollah, para exterminar Israel e os judeus, é legítimo, Lula?

“Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”. Pergunto outra vez: O programa nuclear bélico do Irã é “um risco para a paz, a segurança e a economia mundial”, Lula?

Não falarão sozinhos

E a nota contra Israel termina: “O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”. Sério? Estou enganado ou o vice-presidente Geraldo Alckmin foi ao Irã, ano passado, “exortar” outra coisa?

É de tal sorte cafajeste a nota e a postura do governo Lula, que não mereceriam nem sequer mais atenção, já que a posição brasileira, sob o comando dessa turma, é pública, notória e imutável: a favor do Irã, Hamas e Hezbollah e contra Israel e os judeus.

Mas o silêncio jamais será um bom aliado no combate às iniquidades e vilanias. Se Lula quiser se postar como “amiguinho” de terroristas, que fique à vontade. Do lado oposto terá a vigilância de quem não se vende nem se deixa levar por equivalências toscas e infundadas.

O antagonista 

Opinião dos leitores

  1. Cada qual defende os, A diferença é que As Pessoas De Bem Defendem O Seu País E O Seu povo, Obs Já As Pessoas Do Mal Só Defendem Os Seus ALIADOS, E Manda Prender E Silenciar Todos Os Seus Adversário Políticos,

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Geral

Desafio para Lula, preocupação com segurança e inflação avança entre brasileiros, mostra pesquisa Ipsos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com um avanço de cinco pontos percentuais em um mês, a segurança pública se consolidou como a área que mais alarma os brasileiros, de acordo com a edição de março da pesquisa “What Wories The World”, do instituto Ipsos. O percentual que diz se preocupar com o a criminalidade e a violência no Brasil, de 43%, supera a média global (32%).

Em seguida, aparece o temor sobre a inflação (38%), tema que vem mobilizando o governo Lula e que surge pela primeira vez entre os três mais citados pela população do país. A margem de erro do levantamento é estimada em 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O percentual de brasileiros preocupados com a inflação oscilou positivamente três pontos percentuais na comparação com fevereiro e aparece em patamar ligeiramente superior ao observado na Argentina (32%) e na média global (33%). O crescimento brasileiro foi de 17 pontos percentuais em comparação com os últimos 12 meses.

CEO da Ipsos, Marcos Calliari avalia que o resultado da pesquisa revela a continuidade de uma “sensação de insegurança, especialmente nos grandes centros urbanos”. O especialista aponta também que a alta no temor da inflação reflete o “impacto direto do aumento do custo de vida”.

— A pesquisa mostra que a população responsabiliza o governo em relação aos problemas que encara no dia a dia. A deterioração da percepção sobre o país aconteceu muito rápido, e a tendência é de continuidade de queda da avaliação positiva da atuação da gestão federal— avalia Calliari.

Em meio ao desafio de recuperar popularidade, o governo federal anunciou, no início do mês, um conjunto de medidas para conter a alta dos preços dos alimentos no país. A principal linha de ação é zerar o imposto de importação sobre diferentes produtos, como carne, café, açúcar, milho, óleo de cozinha e azeite.

A gestão Lula também aposta em uma PEC da Segurança Pública, elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob comando de Ricardo Lewandowski, que amplia atribuições da Polícia Federal para investigar milícias e crimes ambientais e cria uma nova polícia ostensiva da União a partir da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O texto, porém, ainda não foi enviado ao Congresso.

Os resultados da pesquisa reforçam que os desafios econômicos e sociais estão cada vez mais interligados. Também aparecem entre as cinco principais preocupações do brasileiro: pobreza e a desigualdade social (34%), saúde (32%), corrupção (28%) e impostos (28%) — todas acima da média global. O levantamento também aponta que 65% dos brasileiros acreditam que o país está no caminho errado, um indicador que tem se mantido elevado nos últimos meses.

— Por mais que a gestão petista atribua esse resultado a falhas na comunicação, há o entendimento social de que faltam propostas. Apenas citar os problemas em discursos, sem apresentar propostas de mudança, não melhora a avaliação do governo — aponta Calliari.

No cenário global, os Estados Unidos chamam atenção pelo aumento de quatro pontos percentuais na preocupação com a corrupção política, que agora ocupa a segunda posição entre as principais inquietações dos americanos. O aumento ocorre em um contexto no qual figuras do setor privado e das Big Techs ampliam sua influência nas decisões governamentais, alimentando um debate sobre a relação entre poder econômico e político.

Ameaças ambientais

O relatório mostra que a população brasileira é a que mais se preocupa com ameaças contra o meio ambiente (13%). Por outro lado, o país ocupa a última colocação na preocupação com o controle da imigração (1%) e aparece na vice-lanterna do ranking sobre o temor com o declino da moralidade (4%).

Já a média brasileira em relação à preocupação com o crescimento do extremismo (9%) está numericamente abaixo da taxa global (10%).

A pesquisa “What Worries the World” foi realizada por meio de um painel on-line aplicado a 25.231 pessoas de 29 países, no período de 21 de fevereiro e 7 de março. No Brasil, foram cerca de mil respondentes entre 16 e 74 anos.

O Ipsos pondera que, no país, a amostra não corresponde necessariamente a um retrato da população brasileira, mas sim a uma parcela mais “conectada”, mais concentrada em centros urbanos e com poder aquisitivo e nível educacional mais elevados que a média nacional.

O Globo

Opinião dos leitores

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Economia

Fila do INSS chega a recorde de 2,7 milhões e gera custo de bilhões às contas públicas

Foto: Alex Avelino/Folhapress

A fila de espera por benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) disparou no início de 2025, bateu novos recordes e deve impactar as contas públicas no ano.

Em abril havia 2,678 milhões de requerimentos para pagamento de aposentadorias, pensões, licença maternidade e benefícios por incapacidade e assistenciais. No mesmo mês de 2024, esse estoque era de 1,4 milhão, ou seja, houve um aumento de 91%.

O maior patamar foi registrado em março deste ano, quando foram 2,707 milhões de pedidos.

A maior parte da fila se refere a benefícios por incapacidade (48%), seguidos pelos assistenciais (24%) e aposentadorias (17%).

A XP Investimentos estima um impacto de R$ 6 bilhões apenas com o pagamento dos valores em atraso para 1,3 milhão dos pedidos que estão na fila. O custo em 12 meses seria em torno de R$ 27 bilhões para o mesmo número de beneficiários. Como apenas uma parcela dos pedidos é aprovada (outros caem em restrição ou são negados), o custo anual deve ficar em R$ 14 bilhões.

Em seu relatório de acompanhamento fiscal de abril, a IFI (Instituição Fiscal Independente) diz que o aumento da fila pode ser explicado, ao menos parcialmente, pela greve dos médicos peritos de agosto do ano passado e abril deste ano. Para a instituição, o fim da greve dos peritos do INSS pode acelerar o ritmo de concessão de benefícios.

Em abril, por exemplo, a análise de pedidos (1,072 milhão) superou a entrada de novos requerimentos (1,062 milhões), o que se refletiu na redução da fila em relação ao mês anterior.

O órgão, que é ligado ao Senado, projeta uma despesa previdenciária R$ 16 bilhões acima do R$ 1,015 trilhão previsto no Orçamento de 2025. O número da instituição considera o ritmo de crescimento dos benefícios emitidos até dezembro de 2024 –último dado disponível na data de divulgação do documento.

O advogado Valdir Moysés Simão, que foi presidente do INSS em duas ocasiões e também ministro do Planejamento, afirma que parte da explicação pelo aumento da fila é uma mudança de estratégia do próprio INSS que impactou a solicitação do auxílio-doença.

Houve uma tentativa de tornar a avaliação médica mais tecnológica e menos dependente da atuação dos peritos, por meio do Atestmed, sistema online que dispensa a perícia presencial. Mas, diante de um aumento significativo nos pedidos e nas concessões de benefício, houve a decisão de retomar o exame para alguns tipos de auxílio-doença.

“O INSS concedeu muitos benefícios sem necessariamente observar se o segurado tinha de fato direito, e nos últimos meses houve um esforço da entidade para fazer uma revisão disso. A grande fila que temos hoje é em relação ao afastamento por doença”, afirma Simão.

Ele diz que o aumento das filas implica prejuízo na casa dos bilhões para o sistema. Quando a consulta demora mais de 60 dias para ser agendada, o segurado pode receber o benefício mesmo se já tiver superado a incapacidade, e o INSS acaba pagando por um período em que o trabalhador poderia estar ativo.

Carlos Vinicius Lopes, dirigente do Sindisprev-Rio (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro), afirma que o problema central é a falta de servidores, mas também diz que há questões de infraestrutura: “Os sistemas da Dataprev não estão atendendo a demanda”.

Ele citou também duas greves que aconteceram no ano passado. Uma delas foi dos servidores administrativos, que durou cerca de 80 dias e teve adesão de 20% da categoria. Houve ainda a paralisação dos peritos médicos, que durou mais de 230 dias. “A greve deles foi diferenciada, porque a maioria trabalhou, mas fazia menos perícias do que o necessário. Essa, sim, teve impacto na fila”.

Nesta semana, o INSS publicou portaria que define que o instituto e o Ministério da Previdência Social vão pagar até R$ 17,1 mil para os servidores do órgão destravarem a fila de pedidos de aposentadoria, pensão e outros benefícios, e realizarem revisão do BCP (Benefício de Prestação Continuada).

Segundo o documento, é possível receber R$ 68 extra por cada tarefa, chegando aos R$ 17 mil.

Para receber os valores, as regras são as mesmas do programa anterior para destravar filas: primeiro, é preciso cumprir a meta de trabalho mensal do servidor, e só depois dá para participar do programa, com a possibilidade de ganhar valores a mais. Quem não cumpre a primeira etapa, majorada pelo INSS, não recebe.

Folha de S.Paulo

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Brasil

Incêndio atinge fábrica de fantasias no Rio e deixa pessoas presas no último andar

Foto: Reprodução

Um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica de fantasias e uniformes militares em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (12). O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), confirmou que 17 pessoas foram resgatadas do local.

No final da manhã, subiu para 21 o número de feridos levados aos hospitais de Bonsucesso e Estadual Getúlio Vargas. O estado de saúde de nove pessoas internadas é grave, segundo apuração da RECORD Rio.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), informou que a fábrica fazia as fantasias de três escolas: Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu. Segundo o chefe do executivo, nenhuma delas será rebaixada neste ano.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 7h39 para combater as chamas na Rua Roberto Silva e mobilizou 90 militares, além de um grupamento aéreo, para controlar o fogo e realizar os resgates.

Pessoas presas em incêndio
Pessoas ficaram presas no último andar do edifício, e os bombeiros trabalham para serrar as grades das janelas e possibilitar o acesso ao local. No momento do incêndio, ao menos 30 pessoas dormiam no local, pois, segundo apuração da RECORD, residiam longe da instalação e se revezavam com outros funcionários.

Nas redes sociais, o Centro de Operações do Rio confirmou o incêndio. “O drone do COR acompanha o trabalho do Corpo de Bombeiros no combate às chamas em prédio comercial na rua Roberto Silva, na altura do Mundial, em Ramos. A via segue interditada.”

A escola de samba Império Serrano também confirmou, em nota, que o incêndio atingiu a fábrica da Maximus Confecções, onde está sendo produzida toda a sua fantasia para o Carnaval de 2025.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a operação mobilizou 13 unidades operacionais, incluindo o Grupamento de Operações Aéreas e especialistas em salvamento em altura. Aproximadamente 90 bombeiros trabalham no local, com o apoio de 30 viaturas.

Prejuízos
A escola Império Serrano lamentou o incêndio nas redes sociais e confirmou que toda a produção de fantasias para o carnaval deste ano estava na fábrica. Ainda não há estimativas sobre o prejuízo total.

“O Império Serrano lamenta profundamente o incêndio que ocorre nas dependências da Maximus Confecções, nesta manhã, em Ramos. Informamos que toda a produção das fantasias do carnaval 2025 do Império Serrano se encontram na fábrica. Neste momento, estamos focados em garantir a segurança de todos os envolvidos neste acidente. Quando tivermos mais informações sobre os danos ocorridos, informaremos”, afirmou a agremiação em nota.

A Liga RJ, responsável pela organização das escolas de samba da Série Ouro, se manifestou sobre o incêndio na Fábrica Maximus, um dos principais centros de confecção de fantasias para o Carnaval carioca. Em nota oficial, a entidade expressou preocupação com o ocorrido e ressaltou a importância do espaço para a produção do evento.

“Nossa primeira e maior preocupação é com a segurança e o bem-estar de todas as pessoas que estavam no local, esperando que todos estejam fora de perigo e recebendo o devido amparo”, destacou a Liga RJ. A Liga RJ enfatizou ainda o impacto do incêndio na logística do Carnaval: “A Fábrica Maximus desempenha um papel fundamental no fornecimento de materiais para as escolas de samba e, além disso, serve como espaço para a confecção de fantasias de diversas agremiações. O impacto deste incidente atinge diretamente o planejamento do Carnaval e toda a cadeia produtiva envolvida na sua realização.”

Diante do ocorrido, a Liga RJ informou que convocará uma Assembleia Geral Extraordinária com os presidentes das escolas filiadas para avaliar os impactos e definir os próximos passos.

“Nosso compromisso é buscar soluções que possibilitem a continuidade dos trabalhos e a realização do Carnaval com a grandiosidade que o povo merece”, afirmou a entidade, garantindo que acompanhará de perto as investigações e prestará apoio às escolas atingidas. “Unidos, superaremos mais este desafio.”

R7

Opinião dos leitores

  1. Impressionante como todos os anos, acontece um incêndio em alguma agremiação carnavalesca do Rio de Janeiro, até parece sinistro encomendado.

  2. Isso é muito suspeito, também não é a primeira vez que isso acontece
    Essas agremiações tem forte ligações com o jogo do bixo e o crime organizado

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Brasil

Prejuízo dos Correios beira os R$ 500 milhões em janeiro


A deterioração nas contas dos Correios continua em 2025. Em janeiro, o prejuízo foi de R$ 424 milhões. É o maior prejuízo para o mês em toda a história.

O Poder360 teve acesso a um relatório interno dos Correios com resultados preliminares de janeiro de 2025. Nesse mês houve R$ 1,4 bilhão de receita e R$ 1,9 bilhão de despesas. Portanto, um deficit de R$ 424 milhões.

O arquivo ao qual o jornal digital teve acesso mostra o valor das receitas e despesas dos meses de janeiro de 2018 até hoje. Desde que o atual presidente, Fabiano Silva dos Santos, assumiu, há um aumento constante das despesas. As receitas tiveram aumento em janeiro de 2024, mas caíram vertiginosamente este ano.

Os dados foram levantados pela Deinm (Departamento de Inteligência de Mercado) na plataforma Deinm Explorer, usada para fazer o controle das contas da estatal.

No ano passado, 2024, os Correios registraram um prejuízo preliminar de R$ 3,2 bilhões. Nada indica que neste ano a trajetória possa ser invertida.

O Poder360 procurou os Correios para perguntar se gostariam de se manifestar. A empresa informou que “desconhece” os números, mas não negou. Segundo a estatal, os números de 2024 e do 1º trimestre de 2025 serão divulgados “nos próximos meses”.

Sobre a queda nas receitas, os Correios disseram que fizeram um plano para zerar o deficit que contou com investimentos de R$ 2 bilhões até o ano passado.

“Uma das principais iniciativas da atual administração foi a retomada dos investimentos em infraestrutura, segurança, renovação da frota e tecnologia. Entre 2023 e 2024, a empresa investiu cerca de R$ 2 bilhões com recursos próprios. Em 2025, prevê a implementação de projetos estratégicos voltados à inovação, modernização operacional, inclusão social e expansão para novos mercados, como banco digital, marketplace, seguros, conectividade e logística para saúde, garantindo sua sustentabilidade financeira”, afirmou a estatal.

O presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, culpa a “taxa das blusinhas” pela situação nos Correios. É uma verdade parcial. Na comparação com 2022, a receita de janeiro da estatal caiu 13%. Já os gastos, que são totalmente definidos por ele, cresceram 19%.

CPI NO RADAR

O prejuízo de janeiro ampliará a pressão pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios no Senado. Já tem assinaturas suficientes. Pretende apurar má gestão e prejuízos recordes. As assinaturas foram coletadas pelo senador Márcio Bittar (União Brasil-AC).

A estatal, sob a liderança de Fabiano, iniciou uma sequência de prejuízos que culminaram no maior rombo da estatal em 2024. Foram mais de R$ 3 bilhões em deficit. Eis a íntegra do pedido de investigação (PDF – 332kB).

Bittar cita 4 pontos que a comissão pretende se debruçar:

irregularidades na gestão financeira e administrativa;
problemas operacionais que impactam a qualidade e o custo dos serviços prestados;
interferências políticas;
problemas de gestão no fundo previdenciário.

O Ministério das Comunicações criou um grupo de trabalho para rever a Lei Postal, de 1978. Enviaram no fim de 2024 uma proposta de alteração do decreto à Casa Civil. Há pressão para a criação de um fundo ou taxa para universalizar o sistema. O Poder360 ouviu o relato de 3 participantes.

CORREIOS

O Poder360 vem publicando desde novembro do ano passado reportagens sobre problemas na estatal. Houve desistência de ações trabalhistas com prejuízo bilionário para a empresa, gastos milionários com “vale peru”, entre outras (leia a lista no fim da reportagem).

O presidente dos Correios é advogado e foi indicado ao cargo pelo Prerrogativas, o Prerrô, diminutivo pelo qual o grupo é chamado. É um grupo de operadores do direito simpáticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O coletivo atuou e segue atuando fortemente contra as acusações de processos da Lava Jato.

Tem relação de amizade com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu. É conhecido como o “churrasqueiro de Lula”, pois costuma comandar a cozinha quando há alguma confraternização em que carnes são preparadas para o presidente da República.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Como fica a narrativa que que a direita quebra as estatais pra vender barato?
    Colocar um advogado militante como prêmio pela fidelidade da nisso.

  2. Está sendo como o Alckmin falou, o Luladrão voltou a cena do crime para acabar com o resto do Brasil!!! Só os acéfalos não veem isso…

  3. No país está todo mundo anestesiado. Esses caras fazem o que querem e fica tudo por isso mesmo!!!

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Política

Lula se reúne nesta segunda com equipe econômica para fechar pacote de revisão de gastos

Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá, nesta segunda-feira (25), com integrantes da equipe econômica para fechar os detalhes do pacote de revisão de gastos. A expectativa é de anúncio ainda no mesmo dia ou na terça-feira (26). Uma das pastas que será atingida é o Ministério da Defesa, com o fim de diversos benefícios dados aos militares do país.

A reunião está prevista para ocorrer por volta de 10h, no Palácio do Planalto, em Brasília, e deve contar com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Rui Cosa (Casa Civil), entre outros.

A matéria será enviada ao Congresso via projeto de lei complementar e PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e diz respeito às peças orçamentárias dos próximos anos, sendo não aplicável em 2024.

Segundo Haddad, será passado ao presidente a minuta dos atos que já foram definidos pela Casa Civil. “Vamos bater com ele a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com a Defesa. Nós vamos bater com ele a redação e, no fim da reunião, estaremos prontos para divulgar. Aí, se faremos isso na própria segunda ou terça, é uma decisão que a Comunicação vai tomar”, disse Haddad.

O ministro da Fazenda adiantou algumas medidas aos presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), além dos líderes dos partidos da base aliada. Haddad não informou, até o momento, o número total do impacto das propostas, mas argumentou que são suficientes para garantir o cumprimento do arcabouço fiscal.

“O arcabouço fiscal é uma regra que é excelente para nós mirarmos o equilíbrio orçamentário e trabalhar nossa trajetória da dívida pública, retomada em algum momento da queda de juros, em algum momento do futuro próximo, para que nós tenhamos tranquilidade de continuar crescendo com a inflação dentro da meta, mirando o centro, que é isso que nós queremos. Então, até terça-feira, a gente tem uma definição”, pontuou Haddad.

Entre as áreas que serão atingidas pelo bloqueio de recursos está o Ministério da Defesa, comandado pelo ministro José Múcio Monteiro. Fontes da pasta apontam que os benefícios a serem cortados incluem morte ficta (militar expulso ou excluído e, mesmo assim, a família segue recebendo o salário), fundo de saúde, transferência de pensão e idade mínima de transferência para a reserva remunerada.

No caso específico dos militares, o corte deve girar em torno dos R$ 2 bilhões. “É difícil fazer o cálculo porque os dados não ficam disponíveis para o Planejamento e para a Gestão, conforme a folha dos servidores. Mas o impacto é um pouco superior a isso, mas essa é a ordem de grandeza”, comentou Haddad.

Bloqueios em 2024

Na última semana, o governo anunciou o bloqueio de R$ 6 billhões em gastos do Orçamento de 2024 para cumprir com o limite de despesas primárias, exigido pelo arcabouço fiscal. O valor do corte foi informado no relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º bimestre (setembro e outubro). Com a medida, o bloqueio total feito pela gestão supera os R$ 19 bilhões.

Um dos motivos que exige o novo corte, segundo a equipe econômica, é o aumento dos gastos com benefícios previdenciários, que cresceram quase R$ 7,7 bilhões no bimestre analisado, sendo R$ 7,2 bilhões em benefícios normais, R$ 336,5 milhões em sentenças e R$ 101,6 milhões na estimativa da Comprev (Compensação Previdenciária).

O relatório publicado nesta sexta diz que “o detalhamento, por órgão, do bloqueio no valor total de R$ 19,3 bilhões constará de anexo ao Decreto de Programação Orçamentária e Financeira a ser publicado no próximo dia 29/11″. “Após a publicação do decreto, os órgãos terão até o dia 6/12 para indicar as programações a serem bloqueadas”, disse o governo

Esse bloqueio nada tem a ver com o pacote de revisão de gastos. Isso porque o congelamento dos R$ 6 bilhões vale para o Orçamento de 2024, enquanto as outras medidas serão aplicadas para os próximos anos – 2025 e 2026.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Agora sim, vai haver outra reunião na próxima semana, deveriam deixar as próximas reuniões para o próximo ano, né não?!

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Economia

Auditores apontam necessidade da recomposição de alíquota do ICMS no RN

Foto: Divulgação

O Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte emitiu uma nota, nesta segunda-feira (11), alertando sobre a necessidade da recomposição da alíquota de 20% do ICMS, a partir de 2025. Segundo a entidade que representa os servidores de carreira do Fisco Estadual, a arrecadação já insuficiente para manter o custeio e os investimentos no Estado, pode ficar ainda mais comprometida com a entrada em vigor da Reforma Tributária.

No texto, o SINDIFERN destaca que a Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional pela Emenda Constitucional 132/2023, prevê que a distribuição da arrecadação aos estados será feita de acordo com a participação proporcional à receita média de cada ente federativo entre 2019 e 2026, devendo ser considerada, no caso dos estados, a arrecadação do ICMS após o repasse aos municípios. Isso significa que quanto menor a alíquota e a arrecadação do Estado, menos ele receberá no futuro com a nova regra tributária.

Leia a nota na íntegra:

O Sindicato dos Auditores Fiscais vem a público esclarecer à sociedade Norteriograndese, de forma técnica e sem qualquer comprometimento com viés político, sobre a necessidade de recomposição da alíquota do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.

É fato que o Estado do Rio Grande do Norte vem passando há anos por uma série de dificuldades de equilíbrio das contas públicas, com receitas menores que as despesas, o que já resultou em atrasos salariais, precariedade em serviços públicos, trava em investimentos e dificuldades no próprio custeio da máquina. Por maior que seja o esforço dos Governos e do Fisco, para atrair novos investimentos, gerar desenvolvimento e incrementar as receitas próprias, o Rio Grande do Norte está ficando atrás dos demais estados da Região Nordeste.

Some-se a isso, as perdas da arrecadação acarretadas pelas Leis Complementares 192/22 e 194/22 que reduziu alíquotas sobre combustíveis, energia e telecom, o que provocou um impacto negativo significativo à arrecadação própria dos entes, provocando desequilíbrio fiscal e socioeconômico nos Estados. A recomposição das receitas com a alíquota de 20% é portanto necessária para o RN se recuperar.

Hoje, temos a menor alíquota da Região (18%). Num estado já pobre, com baixa capacidade de investimentos e endividamento, essa redução que gera menor arrecadação que os demais entes da federação deixam o RN numa situação dramática. Sem falar que o consumidor que compra pela internet não consegue um desconto maior, mesmo com alíquota menor, ficando os 2% para o outro Estado, visto que nos outros Estados as empresas continuam pagando mais ICMS. O prejuízo nesse caso, fica apenas para o nosso Estado.

Essa situação pode ficar ainda pior nos próximos anos, depois de implementada a Reforma Tributária aprovada no Congresso Nacional, que prevê um novo modelo de distribuição da arrecadação dos impostos. A mudança estabelece que o rateio da arrecadação do novo imposto sobre consumo, o IBS, vai levar em conta o que foi recolhido pelos estados entre 2019 e 2026. Ou seja, se o RN mantiver a menor alíquota do Nordeste e não aumentar a arrecadação, também teremos o menor repasse do país. Isso é desastroso.

É fato que ninguém gosta de pagar mais imposto. Mas os serviços públicos como segurança, saúde, educação, saneamento, iluminação, infraestrutura viária, transporte e etc dependem desses recursos. Por isso, o Governo do RN encaminhou um projeto de lei para recompor e readequar as alíquotas, suas formas de cobrança e novos mecanismos de controle dos gastos públicos e proteção às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Do ponto de vista técnico, o Fisco reconhece o esforço da administração pública e aprova a iniciativa. Esperamos que a sociedade, os poderes constituídos, a classe produtiva e os parlamentares na Assembleia Legislativa compreendam a necessidade dessa recomposição. Não se trata de um Governo, mas da “sobrevivência” de um Estado e seus serviços públicos ofertados à população.

Opinião dos leitores

  1. Não daria p/melhorar a gestão de gastos? Que tal um enxugamento da máquina? Extinguir e unificar umas secretarias não essenciais…só uma sugestão…

  2. Deixar a alíquota do Elefantinho em 18% é fazer com que ele fique fora da média de distribuição de alíquotas prevista na Reforma Tributária! É um perigo muito grande para o Estado e para os municípios já que o imposto é distribuído para estes entes! Espero que os deputados do RN se sensibilizem com um projeto de Estado e não, de governo!

  3. Claro. Como é que vai dar aumento para eles mesmos. Salários de 60 mil, limitados pelo teto constitucional.

  4. Engraçado que só vemos aumento de impostos e corte de serviço essenciais, mas nada de cortar custos no alto escalão, o que vemos é só eles aumentando o próprio salário.

  5. Na casa de qualquer ser humano responsável quando se gasta mais do que deveria, corta-se os gastos. Pra todo governo de esquerda a primeira solução é aumentar impostos. Psicopatas, o pobre já está sufocado com a inflação! Acordem!

  6. Quem garante que com aumento da alíquota haverá aumento da arrecadação?
    Quem você prefere que administre seu dinheiro, você o Fátima Bezerra?

  7. Só a esquerdalha dominado a já desgraçada política e administração púbica do RN. Pior só seria se Natalia Boavida tivesse ganhado aqui para a prefeitura.

  8. Ninguém fala em redução de despesas, ninguém abre mão de seus privilégios. Mais uma vês a ineficiência do Estado vai para o sacrifício do Povo

  9. Até agora os empresários do RN não explicaram a razão que tudo no RN é mais caro que a Paraìba. Vou citar alguns exemplos: Gasolina PB 5,79 (icms 23,5%) Gasolina no RN 6,59 (ICMS 18%). Arroz na PB 4,29, Arroz no RN 5,30. Café 250g PB 7,99 (ICMS 20%) CAfé 250g RN 10,99 (iCMS 18%) Ninguém explicou isso até agora

  10. Essa nota me deixa curioso e pensativo. PORQUE A NOTA? nao se reclama de pendurricalhos, de aumentos acima da media, nao se reclama do baixo salario da maioria dos servidores, na se reclama de propfessores fora de sala de aula. POR QUE?

  11. Isso se chama, legislar em causa própria, a casta mais alta do funcionalismo estadual, deveria ter vergonha de querer que a sociedade continue a bancar os seus benefícios, devariam ter vergonha disso e solicitar corte e gastos desse desgoverno incompetente.

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Política

Em Santa Cruz, Rogério Marinho diz que Fábio Dantas está pronto para governar o RN, enquanto Fátima Bezerra faz um governo “bisonho que só olha para o próprio umbigo”

Recepcionados pelo deputado estadual Tomba Farias (PSDB), em Santa Cruz, onde participam das comemorações da padroeira Santa Rita de Cássia, o ex-ministro Rogério Marinho (PL), pré-candidato ao Senado, e o pré-candidato ao governo do Estado, Fábio Dantas (Solidariedade), concederam entrevista especial na manhã deste sábado na Rádio Santa Cruz AM. Na ocasião, Marinho disse que Fábio Dantas está pronto para fazer as mudanças que o Rio Grande do Norte precisa e taxou a administração Fátima Bezerra (PT) como um “governo bisonho e que só olha para o próprio umbigo”.

“A pré-candidatura de Fábio Dantas é importante para o Rio Grande do Norte, diante de uma governadora cuja gestão é desaprovada pela população. O governo Fátima têm se voltado para os sindicatos e esquecido o restante da população. Para constatar isso é só ver o estado das estradas do RN, que estão abandonadas e esburacadas. É uma diferença brutal das rodovias do RN para as estradas do CE e PB, isso mostra o despreparo e o descaso do governo” enfatizou.

Lembrando que ao longo da pandemia da Covid-19, o governo federal fez a diferença e enviou recursos para que os estados não parassem, Rogério enfatizou que quando Ministro do Desenvolvimento Regional abraçou o Nordeste, e em especial o Rio Grande do Norte, beneficiando o Estado com obras de infraestrutura, com destaque para a questão dos recursos hídricos, que, na sua opinião, vai contribuir para gerar um “círculo virtuoso” da economia, atraindo indústrias e comércio.

“A água vai transformar o nosso Nordeste, o Rio Grande do Norte, mas não será com esse governo bisonho e que só olha para o próprio umbigo que isso vai acontecer”, alfineta o ex-ministro.

Destacando que Fábio Dantas vai ter a oportunidade de mostrar os caminhos para a solução dos problemas do RN e resgatar a representatividade do Estado, Marinho disse que a missão do governo é muito mais do que pagar folha de funcionalismo.

“A pré-candidatura de Fábio é importante à medida que mais da metade da população desaprova o governo Fátima, mesmo ela tendo recorde de receitas para administrar o Estado”, disse.

O deputado estadual Tomba Farias disse que é preciso comparar Rogério com “outras pré-candidaturas então ai” e destacou que o principal concorrente de Marinho na disputa pelo Senado, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), foi votado em Santa Cruz, quando disputou o governo do RN, mas até hoje não agradeceu os votos que recebeu da população da cidade.

O deputado municipalista assinalou que governo Fátima Bezerra não tem obras nos municípios do RN, inclusive em Santa Cruz. “Quero saber se o povo do Rio Grande do Norte está feliz com o governo que está aí, com uma saúde pública que não dá ao cidadão sequer o direito de ter acesso a cirurgias de membros. Fábio Dantas é preparado para fazer as transformações que o Rio Grande do Norte precisa para voltar a crescer”, avaliou.

O prefeito de Santa Cruz, Ivanildo Ferreira, ressaltou, por sua vez, que durante a gestão de Rogério Marinho no Ministério do Desenvolvimento Regional, Santa Cruz recebeu muitas ações, recursos de mais de 14 milhões para investimentos, inclusive destinados para a etapa final do teleférico

FÁBIO DANTAS

O pré-candidato ao governo do RN revelou que, se eleito, irá fazer um governo focado na sociedade e nas pessoas, diferentemente da atual gestão. Fábio Dantas também disse que a governadora Fátima Bezerra, apesar de todo alarde que faz na mídia, ainda não resolveu o problema do salário do funcionalismo, que se encontra atrasado mesmo depois de 1.200 dias de governo.

Dantas enfatizou na entrevista que a governadora Fátima Bezerra (PT) se afastou da população. “Temos um governo acéfalo com relação à sociedade”, disse.

O pré-candidato falou ainda que um novo Rio Grande do Norte vai nascer nas urnas de Outubro e ter um governo empreendedor.

Opinião dos leitores

  1. Ah tá, entendi agora depois da explicação de Lia, olha BG por que esse Rogério Marinho chamou a governadora de bisonha, tinha entendido não.

    É por que ela não fez como ele, a bichinha foi tapar os buracos de Robson Faria e desse desconhecido aí.

    É verdade, agora eu concordo com ele, ela é uma bisonha mesmo, olha como foi tola.

    – As folhas dos funcionários atrasadas
    – Os direitos dos funcionários estaduais congelados, ninguém podia receber direto algum
    – O rombo na previdência
    – As dívidas com os credores
    – As obras inacabadas e com os recursos zerados
    – A segurança tava descontrolada, a bandidagem fazendo a festa
    – As escolas sucateadas, os meninos sem merenda e o telhado caindo na cabeça deles
    – A saúde arrasada, era cada dia pior, os meios de comunicação que o digam
    – Os turistas passavam por longe daqui

    Com tudo isso essa mulher ainda tá conseguindo administrar esse estado? Vixe sei não, mas acho que ela não é tão bisonha assim!

    Tô vendo que ela tá é colocando as coisas no seu devido lugar, por isso quase num aparecia ninguém pra concorrer com ela e quando apareceu, foi um desconhecido, só descobrimos quem era quando disseram que era o que fez parea com o pior governador do últimos 30 anos.

    É mesmo, esse senhor não é bisonho, pelo contrário,, ele passou a serra nos nossos direitos trabalhistas. Ele num vai ganhar de novo não.

    Por isso vou votar em Fátima, bisonha ou não, tô vendo que ela é uma mulher honesta, não é esses espertos.

    Vai ganhar de novo, ela ganha!

  2. Governo ruim!
    O pior que o RN teve.
    Fraco.
    Medíocre.
    Sem cérebro.
    Não exister um único projeto.
    Não exister nada com a marca Fátima.
    Não fez nada.
    Não inaugura nada.
    Mesmo com os bolsos cheios de dinheiro que BOLSONARO MANDOU.
    a única coisa que fizeram, foi de forma PARCELADA REPASSAR o dinheiro atrazado aos funcionários do Estado.
    De resto nada!!!
    Nada!!!!
    Se alguem souber de alguma coisa que esse desgoverno fez de bom pro RN, BOTEM AQUI NESSA LINHA pra eu saber o que foi.
    ———————————–,
    ———————————–.

  3. Fabio Dantas? é aquele que foi vice de Robinson? hahahaha “me diz com quem voce anda, que eu te digo quem tu és.” Ditado mais certo que este existe nao.

  4. Até parece que o RN tá de boa para os canhotos, saúde entrou mais uma vez em colapso, PM morrendo por reivindicar seus direitos na escadaria do governadoria! O pior, o desgoverno da prufesora, a educação no fundo do poço, surreal, aluno ñ sabe fazer um O com um quenga de coco, vou nem falar no ex detento, e os caras crendo que o dinheiro do governo federal pra pagar a folha foi mérito de GD rsrs

  5. Não dá pra chamar Rogério Marinho de bisonho, mas sem dúvidas é um dos maiores corruptos da política do RN sim.

    Envolvido em suposta contratação de funcionários fantasmas na época em que esteve na presidente da Câmara Municipal.

    Foi o relator da reforma trabalhista, que acabou com 100 direitos garantidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

    Está sendo investigado por cometer irregularidades administrativas no envio de R$ 1,4 milhão para construção de um mirante turístico ao lado de um empreendimento privado que pertence a Marinho, em Monte das Gameleiras (RN).

    Com tudo isso ele ficou conhecido como “tratoraço” e está sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

    Além disso, protagonizou uma das campanhas eleitorais mais caras do estado, alcançando a cifra de R$ 1,8 milhão de receitas declaradas ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) e, mesmo assim, perdeu a eleição. E perdeu!

    E vai perder de novo, o povo não esquece.

    As pesquisas já estão demonstrando.

  6. Eu vou dizer uma coisa,,, com a fome que o povo do RN tá, ” nos dois sentidos, de dá o troco a o Bozo e a esse anão de jardim e a fome pela inflação desse presidente ladrão” vai ser uma vitória daquelas, esse dois pangaré não vão vê nem o azul.

  7. Eu tô com a bisonha, doa em quem doer!

    É Fátima e Lula é Lula e Fátima.

    Aqui em casa todo mundo é Fátima Bezerra Governadora.

    É é é é é é é é é é 13❤️

  8. Fátima é tão bisonha que botou tudinho no bolso. 😂🤣😂

    Só via esses blogueiros babando pra os Alves se unirem com Ezequiel, aí eles diziam que eram fortes, agora não valem nada. Mas todo dia é um prefeito que passa a apoiar Fátima, a mulher já estava na frente e agora!
    Agora ela vai dá uma surra de saía.
    Aguenta bolsominions corruptos.

  9. Eu acho até graça, esse BG parece um menino besta, Fátima vai ser reeleita cabra besta!
    O povo nunca teve tanta certeza disso e agora com os bacuraus, vixe!
    Vai ser show 😀

    Fátima ❤️ Waltinho 💚 Carlinhos 💙 É bom demais 😃

    Vamos lá RN!

  10. Preparado pra levar uma surra de saía como nunca se viu no RN.

    Kkkkkkk, vai ser voto demais pra Fatinha e Waltinho, a vitória já está se desenhando.

  11. Fabio Dantas é muito cara de pau em ir até os pés de Santa Rita, ele que é um perseguidor do funcionário público. Xo Satanás!

  12. Pior é o mané daqui de Ceará Mirim.
    Correu atrás de uma obra eleitoreira.
    Tudo lorota.
    Essa governadora não recupera um KM de estradas vai construir uma??
    A estrada do óleo, rota de transportes de combustíveis importantíssima para o Estado não presta, mas parece uma tábua de pirulito, onde que ela vai construir uma pra ligar a Extremoz??
    Conversa pra boi dormir.
    Prefeito escorregou, pisou na graxa, outro que só pensa no umbigo dele, jamais no RN.
    Caba Fraco!
    Se vira de um lado para o outro, feito Tapioca.
    Prefeito Tapioca.

  13. Esse teleférico é a garantia de reeleição de Tomba, assim desde o começo do século se garante o curral Santa-cruzense.

    1. Quem prometeu este Teleferico foi o Sr Henrique Alves e ate agira nada. Faz tempo que este teleferico esta sendo construido

  14. Ave Maria, saiam de perto , a Santa não perdoa perseguidor do trabalhador, nem vice do peruqueiro que pensa que nós tivemos covid daí perdemos a memória.

    1. Fica até complicado ir pagar uma promessa a santa nessas datas… Vou deixar passar essas visitas para ir depois, mais calmo e sem ser incomodado com os apertos de mão e o famoso tapinhas nas costas. Misericórdia.

    2. Se Santa que é santa não perdoa… o que esperar de quem inda é gente?

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Economia

Crise argentina já é comparável ao desastre da Venezuela

O presidente Alberto Fernández e a vice, Kirchner: guerra aberta em pleno desmoronamento da economia – Foto: Matías Baglietto/Getty Images

Já faz tempo que Argentina e crise soam como sinônimos — entra governo, sai governo e o vizinho do sul não consegue se livrar da urucubaca política e econômica que o arrasta para o abismo. A pandemia pegou o país com uma dívida impagável, os preços subindo sem controle e a pobreza enchendo as calçadas de pedintes. Ao longo dos meses de estagnação e medidas impopulares, Alberto Fernández, o burocrata que o peronismo instalou na Casa Rosada, rompeu de vez com sua criadora e vice, Cristina Kirchner.

Resultado: uma sequência de resultados negativos. Em março, o índice de inflação foi de 6,7%, o segundo mais alto do mundo, atrás apenas da Rússia em guerra (7,6%). Em abril, foram os juros que fizeram os argentinos chorar: o Banco Central os elevou pela quarta vez e a taxa anual chegou a 47%, um recorde planetário.

As perspectivas são desanimadoras. A inflação anual bateu em 55,1% e o mercado calcula que, ao fim deste 16º ano consecutivo de taxa na casa dos dois dígitos, ela dispare para 65%, o maior índice desde 1991. Quem tem de tocar a vida nesse ritmo reclama do supermercado, da farmácia e da padaria, onde é necessário muito jogo de cintura para driblar os acréscimos constantes, e mais ainda do colégio e do plano de saúde, de onde partem aumentos fulminantes — e incontornáveis — três ou quatro vezes por ano.

No acumulado do primeiro trimestre, só os gastos com educação subiram 27,9%. “Esses saltos arrebentam o orçamento da família de classe média”, diz Marina Dal Poggetto, diretora da consultoria EcoG.

O Instituto para o Desenvolvimento Social da Argentina (Idesa) calcula que, dos 46 milhões de argentinos, 40% se situam na classe média, mas só metade dessa parcela está na chamada “classe média acomodada”, com salários acima do equivalente a 15 000 reais por mês e poupança em dólar.

Os demais se acumulam na “classe média frágil”, que depende da soma dos ganhos de vários membros da família e, se um perde o emprego, o grupo todo pode cair na pobreza. Com o futuro em risco, a qualidade de vida desmorona. “A classe média argentina vive pior do que a do Brasil, do Chile e do Uruguai”, afirma o economista Jorge Colina, presidente do Idesa.

Antes acessíveis, bens como automóveis viram objeto de desejo distante. Segundo a Associação de Concessionárias, o zero-quilômetro mais barato — em abril era o Fiat Mobi, a 2 260 500 pesos (95 000 reais) na versão básica — está 75% mais caro do que há um ano. Diante dessa realidade, carro zero, roupas novas e lazer saíram da lista de compras de gente que, nos bons tempos, não abria mão disso.

Imerso no seu dramático tango político-financeiro, o país está perto de tomar o lugar da Venezuela de pior performance na América Latina. Nos domínios de Nicolás Maduro, a inflação no primeiro trimestre não passou de 11% e a projeção para o ano elaborada pelo Credit Suisse baixou de 150% para 70%, graças a uma política monetária mais realista, a acenos positivos para a promoção de negócios e à expectativa de aumentar as exportações de petróleo.

Já na Argentina, o governo de Fernández patina em um círculo vicioso: em choque aberto com Kirchner, que pisa na tecla popular de resistência a arrochos, e enfraquecida pela derrota nas urnas nas eleições legislativas do ano passado, a Casa Rosada abriu a torneira do gasto público, com aumentos de subsídios e planos sociais, o que aprofundou os desequilíbrios. Os vizinhos que se cuidem — no país natal do papa, as bruxas estão soltas e não dão sinal de se recolher tão cedo.

Com informações de Veja

Opinião dos leitores

  1. O Brasil é o próximo. Ganhe Bolsonaro ou Ganhe Lula. Só governo populista, que quer gastar cada vez mais sem freio.

  2. O Brasil já está desgraçado com esse presidente maldito, a alta da inflação e a miséria tem assolado nosso país.
    É rico casa dia mais rico e pobre se achando rico passando fome e aplaudindo sua própria desgraça.

    Pobre país do Bozomiliciano.

  3. Geralmente quem fala no aumento da gasolina não lembra do porque está assim, venderam parte da Petrobrás e roubaram o resto

    1. E quem vendeu foi o pai dos pobres (Lula), e ninguém fala sobre isto!!!

  4. E a crise de nosso país? Ninguém comenta ? Ficam se trussidando dois lados em quanto o país está na miséria ética, financeira e humana !

    1. Só se for no seu país, o meu Brasil vai de vento em popa, basta acompanhar os especialistas sérios em economia.

    1. A petezada deveria ir tudo pra lá. Vão bando de hipócritas!!

    2. Ou imbecilidade. A gasolina é baixa, mas à população não tem dinheiro para abastecer , burro! Vai morar lá e deixa a gente em paz !
      Ler a matéria e tenta entender o texto. Falta de paciência para essa gente petista.

    3. Ou imbecilidade. A gasolina é baixa, mas à população não tem dinheiro para abastecer , burro! Vai morar lá e a gente em paz !
      Ler a matéria e tenta entender o texto. Falta de paciência para essa gente petista.

  5. A Venezuela na ponta como um dos Países mais Ricos em Reserva de Petróleo do Mundo.
    O que o Xavismo fez com esse país heim??
    Taí um governo Socialista, na Cara dos brasileiros pra vê como é que eles fazem.
    Erra quem quer o voto.
    E a Argentina?
    Segue no Mesmo rumo.
    Repito!
    Erra quem quer.
    Parem, olhem, escutem, reflitam e tire suas conclusões.
    Vcs tem prestado atenção no que o Lula Ladrão da Silva vem Falando na sua pre campanha??
    Olhe bem o que falou nas últimas semanas.
    Se esse ladrão botar os pés as mãos de novo nessa mina chamada de Brasil, os brasileiros todos sem exceção, estará fufu…

  6. Se for julgar pelas amizades, Lula era amigo de Hugo Chávez. É amigo de Ortega, Maduro e do “Castro” sobrevivente. Aliáis, se deixar, adotaria as mesmas medidas bolivarianas por aqui.

  7. Matéria com real intuito de tirar o foco da miséria que a nação pobre brasileira vem passando nas mãos desse governa para os ricos. Inflação lascando no centro aqui quem danado quer saber da Argentina, queremos saber daqui.

    1. Eu quero saber de tudo o que se passa ao lado. Lembra do Efeito Orloff? Sempre tem um imbecil com essas teorias de “tirar o foco”. Quem governava pra ricos era Lula (bancos, empreiteiras, “campeões nacionais’, eikes, joesleys, mantendedoras vagabundas, devedores subidiados do BNDES, partidos políticos com ministérios de porteria fechada).

    1. Vc tá ‘bem informado’. Diversas leis forma aprovadas no Brasil para soltar as amarras da economia. O que vai trazer resultados no longo prazo. O contrário do que faz a Argentina.

  8. Todos os Países que optaram por governos de esquerda estão em situação extremamente difícil e a população literalmente lascada. Veja aí Venezuela, Argentina, Cuba.

    1. isso mesmo,este é o resultado do fecha tudo a economia a gente ver depois

  9. O esquerdista é do mau mesmo. Os caros ganham a vida mentindo /roubando. Aos fatos, A Argentina foi governada por uns 15 anos pela esquerda radical antes de Macri. Macri entrou com o país quebrado e fez muita coisa boa. Porém, o país é tão esquerdista que Macri de direita não durou muito e os argentinos elegeram mais um esquerdista para que a esquerda continuasse o trabalho de destruição do país antes de Macri. Na venezuela não é diferente, antes do ditador de esquerda maduro, a venezuela era governada por outro esquerdista ditador, Hugo Chavez.

  10. Até onde sei, o presidente da Argentina não é Macri. Parem de falar mer…. acorda, esse povo petista são cheios de narrativas.

  11. Se o PT tivesse ganho a eleição de 2018, hoje estaríamos em situação parecida com a Argentina. O povo do PT, só quer saber do PT. Peço a Deus que ganhe com qualquer um, menos o PT.

    1. Que medidas de “extrema direita” foram implementadas sob a gestão Macri? Que políticas econômica dele tiveram apoio franco do Legislativo peronista?

    2. Essa doença pega? O homem daqui está corrigindo os desmandos de 14 anos de PT e 02 de PMDB, não entendi xiquinho kkkk, Maurício Macri era amigo de Bolsonaro? O fato é que vcs precisam sair das cordas, pedir ao safado para ir pra rua, deixar de falar asneiras, palavrão, mentiras, bem como, vcs também precisam ir a luta, dia primeiro de maio, no Anhembi, mesmo com um show de Daniela Mercuri pago pela prefeitura, o homi passou três horas suando dentro do carro de segurança esperando juntar meia dúzia de gato pingado, vcs não viram?

  12. No Brasil a classe média é formada por milhões funcionários públicos estaduais e federais e em muitissima menor proporção por donos de micro e pequena empresas, essa classificação de classe média frágil nos fazem lembrar da nova classe média baixa C lulista-dilmista que são na verdade da classe socio-econômica pobre D que o governo salvador dos pobres e oprimidos da esquerda brasileira com sua mágica tabela de classificação social e econômica inseriu 50 milhões de pessoas pobres ou classe D na chamada nova classe média baixa C fajuta.

  13. Muitoooo distante, eles tem o turismo forte!
    Mas vamos lá, o presidente anterior, Macri, fez o mesmo que o nosso gênio da economia está fazendo, entregando tudo para os empresários e deixando de fora os pobres.

    1. O que o governo lá “entregou”? Que cortes de gastos foram feitos? O que foi desregulamentnado para facilitar quem queria investir?

    2. Esse Macri era amigo do nosso MITO? Ser for, vou votar nulo.

  14. Minha Nossa Senhora, quem está operando esse desmantelo com los hermanos são os amigos de LULINHA PAZ E AMOR? será que corremos o risco de ir para o mesmo buraco da Venezuela do outro amigo, seria um desastre.

  15. Antes que alguma cavalgadura venha falar: Qual foi a medida ‘neoliberal’ implantada pelo governo Macri? a) privatizações; b) desregulametações;c) diminuição do déficit publico.

    1. Para de falar 💩 gado imundo e mostre os números.
      Macri foi um desastre.

    2. Vc só sabe xingar, né? Já que vc foi o primeiro a zurrar, responda aí ao que perguntei.

    3. Macri não teve a mesma coragem que o nosso Mito teve, enfrentar a GANGUE.

    4. Como é NostraDeu, esse Macri era amigo do peito de quem mesmo? Deixa de ser analfabeto cagao, Deus fez o mundo redondo para não deixar canto para vc fazer montinho de rejeitos e vc ainda vive se sujando cabra.

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Política

Quase um terço dos projetos considerados urgentes pelo Congresso em 2023 está engavetado

Foto: picture alliance/Getty Images)

Quase um terço dos projetos de lei que tiveram urgência aprovada pelo Congresso Nacional entre fevereiro e setembro de 2023 está parado e ainda não foi votado. Os textos “furaram” a fila no Senado e na Câmara, mas, em vez serem apreciados nos plenários, estão nas gavetas.

O regime de urgência é usado para apressar a tramitação e a votação de projetos. A partir do momento que o requerimento para dar celeridade a uma matéria é aprovado, a proposta legislativa não precisa passar por prazos e formalidades regimentais. Na prática, porém, quem decide o que será colocado em pauta ou não nos plenários são os presidentes da Câmara e do Senado.

Na Câmara, 34 das 102 propostas consideradas urgentes entre fevereiro – mês em que teve início a nova legislatura no Congresso – e setembro aguardam para serem postas em discussão pelos parlamentares. No Senado, duas de 17 propostas ainda seguem em espera.

Dois textos estão na fila da Câmara há sete meses e não têm previsão para serem colocados em pauta. Um deles, de autoria do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), propõe a implantação um botão de pedido de socorro em aparelhos celulares. Outro, protocolado pelo deputado Bruno Ganem (Podemos-SP), estabelece que pessoas presas e condenadas por crimes não violentos devem prestar serviços em abrigos de proteção a animais.

Outro exemplo é um projeto de lei do deputado Rodrigo Gambale (Podemos-SP) que, diante da alta da violência dentro de escolas, propôs a criação de uma semana cultural para os estudantes. O texto teve o requerimento de urgência aprovado em agosto, mas ainda não foi colocado em discussão.

Falta de consenso e negociação por cargos

Uma dessas propostas paradas na Câmara é o PL das Fake News que, em 26 de abril, teve a urgência aprovada por 238 deputados. Porém, por conta da pressão de big techs, como Google, TikTok e Meta (controladora do Facebook), foi tirado da pauta de votação pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quatro dias depois de ter a sua tramitação acelerada. Até então, a proposta que prevê regras para plataformas digitais segue sem previsão para ser votada.

No Senado, os dois projetos na gaveta são de autoria do senador Dr. Hiran Gonçalves (PP-RR) e da deputada Maria do Rosário (PT-RS). A proposta de Hiran busca reverter uma medida provisória assinada por Lula no primeiro dia de mandato, que extinguia a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Após a pressão sofrida pelo governo após a aprovação da urgência, o governo negociou com o senador e publicou três decretos que recriaram o órgão – a promessa é que seja entregue ao Centrão. Apesar do movimento do Executivo, a proposta do parlamentar não foi arquivada e ainda pode ser votada.

Todos os projetos são de autoria do Legislativo

Todos os 34 projetos considerados urgentes que estão paralisados no Congresso são de autoria de parlamentares. As propostas elaborados pelo Poder Executivo, com requerimento de urgência aprovado, foram apreciados pelas Casas. O último foi o projeto de lei complementar 136/2023, que prevê a compensação a Estados por perda com ICMS de combustíveis. Ele teve a urgência aprovada em 4 de outubro e foi votado no mesmo dia.

Câmara e Senado dizem que projetos não estão parados

Em uma nota enviada ao Estadão, a Câmara dos Deputados afirmou que os 34 projetos de lei com urgência aprovada na Casa “não estão parados”, mas dependem de um acordo prévio dos líderes partidários para serem votados. “Antes de serem pautados, são debatidos entre as lideranças e os demais deputados para obtenção de consenso mínimo para votação”, disse. O Senado, por sua vez, informou que os dois textos que tiveram a tramitação acelerada estão prontos para serem deliberados, mas sem um prazo definido.

Com informações de Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. TUDO POR FALTA DE INTERRESSE DA SOCIEDADE, QUERIA VE SE FOSSE PRA VER O ECLIPSE SE JÁ ESTAVA TODOS UNIDOS NAS REDES SOCIAIS CONVOCANDO À MULTIDÃO DE OTARIANOS.

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