O projeto da lei do Passe Livre, de autoria dos vereadores Amanda Gurgel, do PSTU, Marcos Antônio e Sandro Pimental, ambos do PSOL, institui a gratuidade para estudantes nos serviços de transporte público coletivo, permitidos ou concedidos pelo Município de Natal. Com isso, como último passo para que se torne real, ele será apreciado pela Prefeitura do Natal.
Terão direito ao benefício os estudantes regularmente matriculados em instituições de ensino de caráter público e privado do ensino infantil, fundamental, médio e superior e em cursos profissionalizantes, técnicos e preparatórios – mediante apresentação de carteira estudantil emitida pela Prefeitura de Natal ou através de documentação de identidade e comprovante de matrícula.
A bancada da desordem deveria dizer de onde virá o dinheiro para custear o transporte dos que lutaram por essa boquinha. Será que vem da prestação da Captiva? Do salário desses pouco úteis legisladores? Demagogos! Pior é que eles sabem que não se pode criar despesas para o Executivo, mas mesmo assim aprovam essa caricatura de projeto. Vocês são ridículos. Tomara que o povo pare de aventuras Bolivarianas na próxima eleição. Aproveitem até lá.
Demagogos.. Eu quero saúde, educação, segurança, urbanismo… transporte de graça é pura enganação porque nao existe filantropia. Estudantes sao alienados e pau mandados do PSTU e PSOl. Esse sindicato dos professores irregular que pagou o financiamento de campanha dessa professorinha que nunca deu aula vai ser o maior responsável pela quebradeira do município. Se isso nao for vetado vai ter atraso de pagamento deles mesmo. Alias sou a favor de tirar do salario desses professores que votaram na autora desse projeto demagogo para pagar o tal passe de otario. Chega de abusos desses vereadores chefes de quadrilha armados de porretes e pedras. Acham que democracia é feita a força pelo terror e pelo crime de vandalismo.
Atitude irresponsável e oportunista da Câmara, especialmente da ala governista. Jogaram o ônus político nas costas do prefeito. O que vai acontecer? todos já sabem: o prefeito, corretamente, vai vetar o projeto; a turma amandista da câmara vai suscitar pressão sobre Carlos Eduardo; este não vai ceder e haverá manifestações na prefeitura e, como tem sido, ocorrerão pichações, depredações e vandalismo às propriedades pública e privada.
Pergunto: quem vai pagar a conta de tudo isso? Amanda Gurgel e sua trupe de edis?
Isso é vergonhoso. Uma aprovação absurda, inconstitucional, eleitoreira por uma câmara desmoralizada e irresponsável, pois dar passe livre a estudantes, sejam eles de escolas públicas ou privadas, para a prefeitura pagar, significa que quem irá pagar somos NÓS, a população que paga impostos. ABSURDO. IRRESPONSABILIDADE. Estamos a caminho de uma DITADURA DE ESQUERDA, TÃO RUIM OU PIOR DO QUE A DE DIREITA, vejam o exemplo dessa Amanda Gurgel, admiradora de CUBA, VENEZUELA, ETC.
Políticos usando o dinheiro do cidadão para fazer demagogia, quero ver quem vai pagar essa conta ? Bem que se podia usar uma parte da verba que a casa da mãe Joana(câmara de vereadores) e usar para subsidiar essa vergonha.
Os indelinquentes chamados de estudantes, e assessores da professora que nunca deu aula, sairão quebrando e demolindo os bancos das praças de Natal . Belo exemplo professorinha !
Será a falência definitiva do transporte público.
Essa Câmara de vereadores é uma vergonha, uma pena que nenhum vereador teve a coragem de votar contra e deixar a demagogia de lado. Não existe transporte de graça "passe livre", ou seja, alguém terá que pagar a conta.
Parabéns pela aprovação do projeto, espero que os trabalhadores e consequentemente as empresas, que são obrigadas a dar o vale-transporte, não tenham que arcar com a gratuidade, pois não existe almoço 0800. Na verdade como não podemos tirar este dinheiro dos serviços precários prestados pela prefeitura, deveria o dinheiro para bancar tal projeto sair do orçamento da câmara, mas precisamente dos salários dos nobres vereadores, assim como deu o exemplo a prof. Eleika.
A juíza Tula Correa de Mello, do III Tribunal do Júri da Comarca da Capital, recebeu a denúncia contra Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como “Oruam”, e Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira por tentativa de homicídio qualificado praticado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o oficial Alexandre Alves Ferraz, ambos da Polícia Civil do Rio.
Na decisão, a magistrada ressaltou que “percebe-se que as ações dos acusados, em especial acusado ‘Oruam’, repercutem de modo tão negativo na sociedade que incitam a população à inversão de valores estabelecida contra as operações feitas por agentes de segurança pública, conforme se depreende pelo início da ação legítima de apreensão do adolescente ‘Menor Piu e também pelas demais repercussões, causando profundo abalo social”.
No último dia 22 de julho, durante uma operação da Polícia Civil para cumprir uma ordem judicial de busca e apreensão de um menor suspeito de ligação com o tráfico de drogas e crimes patrimoniais na residência de “Oruam” no Joá, na Zona Oeste do Rio, o artista e outras sete pessoas arremessaram pedras de grande peso e volume nas vítimas.
A prisão preventiva de ambos foi decretada pela magistrada: “Ressalte-se que o acusado Mauro, com visibilidade em razão de suas apresentações como ‘artista’, é referência para outros jovens e que, como o ora acusado, podem acreditar que a postura audaciosa de atirar pedras e objetos em policiais é a mais adequada e correta, sem quaisquer consequências”.
A magistrada continua: “A paz pública, portanto, depende de medidas firmes e extremas, como a prisão, a fim de que seja preservada. Finalmente, considerando a possibilidade de fuga ventilada pelo próprio acusado, impõe ser resguardada a garantia da aplicação da lei penal e a instrução criminal, diante da postura desafiadora imprimida pelos denunciados e seus comparsas”.
A seleção brasileira derrotou o Uruguai por 5 a 1, na noite de terça-feira (29), no estádio Casa Blanca, em Quito, e avançou à decisão da Copa América feminina –assegurando, no processo, vaga nos Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles. O jogo do título da disputa continental será contra a Colômbia, às 18h (de Brasília) de sábado (2), no mesmo local.
Diante da formação uruguaia, as comandadas de Arthur Elias estabeleceram sua superioridade. Ao fim do primeiro tempo, a vantagem já era de três gols, marcados por Amanda Gutierres, Gio Garbelini e Marta, de pênalti. Na etapa final, tiveram dificuldades, levaram um gol de Pilar González, mas restabeleceram a ordem com uma batida de falta de Gutierres e uma finalização de Dudinha.
O Brasil, assim, brigará pelo título pela décima vez em dez edições da competição, inaugurada em 1991. A equipe verde-amarela tem oito títulos do torneio e só não o venceu em 2006, quando foi superada pela campeã Argentina na rodada derradeira do quadrangular final.
O favoritismo é novamente brasileiro, mas o adversário tem mostrado força no cenário internacional. A Colômbia chegou às quartas de final dos dois últimos grandes campeonatos mundiais da modalidade: a Copa do Mundo de 2023, com derrota por 2 a 1 para a Inglaterra, e os Jogos Olímpicos de 2024, com derrota nos pênaltis para a Espanha –Inglaterra e Espanha fizeram a final da Eurocopa no último domingo (27), com triunfo inglês.
Brasil e Colômbia decidiram a última Copa América (1 a 0 para o Brasil, em 2022) e já se enfrentaram na atual edição, na rodada final do Grupo B. A equipe de Arthur Elias atuou com uma a menos desde os 23 minutos do primeiro tempo, por causa da expulsão da goleira Lorena, mas segurou o 0 a 0 e a liderança da chave.
Com a primeira posição, enfrentou o Uruguai, segundo colocado do Grupo A. Mais eficiente nos primeiros 45 minutos, apesar de ter oferecido chances ao adversário, construiu boa vantagem. Gutierres, aos 11, marcou de cabeça, após cruzamento de Marta. Gio, aos 13, aproveitou sobra na área. E Marta, aos 27, converteu pênalti bastante contestado pela formação celeste.
O jogo estava controlado, mas quase se complicou após o intervalo. Isa Haas marcou contra, aos seis, em tentativa de cortar escanteio, e escapou de cartão vermelho –já tinha amarelo– por falta dura. O Uruguai teve nova chance clara, com Belén Aquino, e pouco depois foi castigado em cobrança de falta de Gutierres, aos 20. Aí, tudo ficou decidido. E Dudinha ainda ampliou a vantagem, aos 42.
Do outro lado da chave, a Colômbia encarou a Argentina, líder do Grupo A, na última segunda (28). Após um empate sem gols, venceu por 5 a 4 nos pênaltis. O jogo –como o do Brasil nesta terça e como todos em um certame marcado pelo descaso– teve público diminuto no Equador.
A Meia Maratona do Sol Sicredi, maior corrida de rua do Norte-Nordeste e um dos principais eventos esportivos do Brasil, realiza, entre os dias 26 de julho e 30 de agosto, uma série de “treinões” — encontros preparatórios gratuitos e abertos ao público.
As atividades, que tiveram início em Mossoró, no dia 26, foram um sucesso de público e engajamento, reunindo atletas, famílias e entusiastas da corrida em clima de celebração. A agenda segue agora para os municípios de Pau dos Ferros, Caicó e Natal, que também contará com uma edição especial voltada ao público infantil: o Treinão Kids.
“O Sicredi é um exemplo de como uma organização pode ir além dos objetivos financeiros, abraçando uma visão mais ampla de responsabilidade para com a sociedade”, destaca o presidente da Sicredi RN, Damião Monteiro.
Com expectativa de reunir mais de 18 mil atletas, a Meia do Sol Sicredi será realizada em Natal, nos dias 20 e 21 de setembro, reforçando o compromisso da cooperativa com a promoção da saúde, do bem-estar e da integração comunitária nas regiões onde atua — por meio de iniciativas que impactam positivamente milhares de pessoas.
Confira as datas e locais dos próximos treinões:
• Pau dos Ferros – 2 de agosto, às 5h | Praça de Eventos (Praça Nossa Senhora da Conceição)l
• Caicó – 9 de agosto, às 5h | Concentração: agência Sicredi
• Natal – 23 de agosto, horário a definir | Concentração: Centro de Convenções (Via Costeira)
• Treinão Kids (Natal) – 30 de agosto, horário a definir | Concentração: Arena das Dunas
Fundada em 1993, a Sicredi RN é a maior cooperativa financeira do estado, com mais de 27 mil associados. Presente em 11 municípios-polo — Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó, Currais Novos, Goianinha, Pau dos Ferros, São Gonçalo do Amarante, Assú, Apodi e Santa Cruz —, oferece soluções financeiras sustentáveis, alinhadas às necessidades dos associados e ao desenvolvimento das comunidades onde está presente.
O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, descartou a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes da entrada em vigor das tarifas de 50%, prevista para a próxima sexta-feira, 1º de agosto.
“Não vamos resolver isso até o dia 1º. É sexta-feira. O encontro de dois presidentes da República não se prepara da noite para o dia”, disse o senador, a jornalistas, nesta terça-feira, 29, em Washington.
O líder do governo no Senado afirmou que está transmitindo as informações das reuniões ao presidente Lula, mas deve se encontrar com ele para debater a missão aos EUA. Para ele, é importante o encontro dos presidentes brasileiro e americano.
‘Desmistificar preconceitos de parte a parte’
“Eu sempre acho importante substituir o meio magnético virtual. Olho no olho é diferente, e o presidente Lula é campeão disso”, afirmou. “Eu não posso dizer o que vai acontecer se houver esse encontro. Se depender da minha opinião, esse encontro, para mim, sempre será produtivo para desmistificar preconceitos de parte a parte”, acrescentou Wagner.
Segundo ele, o objetivo da missão foi “plantar”, e “não colher” os frutos. “Eu vim aqui plantar, estamos plantando. Eu não vim aqui com a pretensão de colher”, reforçou Wagner.
O senador afirmou ainda que, em todas as reuniões, um dos focos foi a ampliação do prazo para a entrada em vigor das tarifas ao Brasil.
“Todos os países tiveram 60, 90 dias; em 20 dias, como é que os empresários se organizam?”, questionou.
Um terremoto de magnitude 8,6 —o mais forte no mundo desde o de 2011, que causou o desastre de Fukushima— atingiu a península de Kamchatka, na Rússia, nesta quarta-feira (29), gerando um tsunami com ondas de 3 a 4 metros de altura no território russo, além de alertas do Japão e do Centro de Alerta de Tsunami dos EUA.
O governo do Japão emitiu ordens de retirada para regiões costeiras e disse que ondas de até 3 metros de altura podem atingir o país.
O Serviço Geológico dos EUA (USGS) informou que o terremoto foi superficial, a uma profundidade de 19,3 km, com epicentro a cerca de 125 km a leste da cidade de Petropávlovsk-Kamtchatski. Anteriormente, o órgão havia publicado que o terremoto atingiu a magnitude 8,0 —o número foi revisado minutos depois.
Pouco mais de 30 minutos após o primeiro tremor, o serviço americano emitiu um alerta de outro terremoto de magnitude 6,9, a cerca de 48 km de distância do primeiro e a uma profundidade de 10 km.
O Sistema de Alerta de Tsunami dos EUA também emitiu um alerta de “ondas perigosas de tsunami” nas próximas três horas ao longo de algumas costas do Alasca, da Rússia e do Japão, além da costa do Havaí —que pode ser atingida por ondas de até 3 metros. Um alerta também está em vigor para o território insular americano de Guam e outras ilhas da Micronésia.
Kamchatka e o extremo oriente da Rússia ficam no Círculo de Fogo do Pacífico, uma região geologicamente ativa que é propensa a grandes terremotos e erupções vulcânicas.
Não houve feridos relatados após o terremoto, mas foi ordenada a evacuação de uma pequena cidade na região de Sakhalin, disseram autoridades regionais. “O terremoto de hoje foi grave e o mais forte em décadas de tremores”, disse o governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, em um vídeo publicado no aplicativo Telegram. Ele afirmou que, segundo informações preliminares, não houve feridos, mas um jardim de infância foi danificado.
O governador de Sakhalin, Valery Limarenko, afirmou que uma ordem de evacuação foi declarada para a pequena cidade de Severo-Kurilsk.
Pesquisa realizada pelo Instituto Consult revela que Rogério Marinho tem 37,5% das citações dos entrevistados em Maxaranguape; Allyson Bezerra tem 16,75%; Cadú Xavier tem 5,75% das citações; 31,25% não souberam responder; nenhum dos candidatos são 8,75%.
A pesquisa foi realizada no dia 26 de julho de 2025 com 400 entrevistados. A margem de erro é de 4,9% pontos percentuais, com confiabilidade de 95%.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta terça-feira (29) que o governo pretende eliminar a exigência de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em entrevista ele destacou que o custo elevado — entre R$ 3 mil e R$ 4 mil — tem levado milhões de brasileiros a dirigir sem habilitação.
“Qual o problema do Brasil? É que a gente tem uma quantidade muito grande de pessoas dirigindo sem carteira porque ficou impeditivo tirar uma carteira no Brasil. Entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. O cidadão não aguenta pagar isso”, afirmou o ministro.
“Quando o custo de um documento é impeditivo, o que que acontece? A informalização. As pessoas dirigem sem carteira. E esse é o pior dos mundos porque o nível da qualificação. (…) Isso aumenta o risco para ela, aumenta o risco de acidentes.”
Segundo o ministro, o governo estuda formas de reduzir ao máximo o custo da CNH, permitindo que mais pessoas possam se qualificar e obter o documento.
Renan Filho afirmou que cerca de 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação atualmente, e outros 60 milhões têm idade para obter a CNH, mas ainda não possuem o documento. “A pesquisa que fizemos apontou o custo como o principal motivo”, disse.
Ao ser questionado sobre o risco de acidentes com a flexibilização da exigência, o ministro afirmou que os cursos continuarão disponíveis, ministrados por instrutores qualificados e supervisionados pela Senatran e pelos Detrans.
“O grande problema é que as pessoas já dirigem sem carteira. (…) E se você for olhar, por exemplo, as pessoas que compram moto, 40% delas, quando a gente faz um cruzamento entre o CPF de quem comprou e se ele tem ou não habilitação, não possuem habilitação”, disse.
“Se as pessoas dirigem sem curso algum, a gente está propondo garantir cursos para que as pessoas melhorem, tenham mais qualificação na hora de dirigir.”
Renan Filho também destacou as desigualdades sociais no acesso à CNH, afirmando que, em muitos casos, as mulheres são excluídas do processo de habilitação.
“Se a família tem dinheiro para tirar só uma carteira, muitas vezes escolhe tirar a do homem. A mulher fica inabilitada justamente por essa condição.”
Renan Filho também criticou o modelo atual, que, segundo ele, favorece a atuação de máfias em autoescolas e nos exames. “É tão caro que não basta a pessoa pagar uma vez o preço alto. Quem pode pagar, muitas vezes, é levado a ser reprovado para ter que pagar de novo”, afirmou.
“O que que acaba com isso? Desburocratizar, baratear, facilitar a vida do cidadão tira o incentivo econômico para criação dessas máfias.”
Segundo o ministro, o Brasil emite entre 3 e 4 milhões de CNHs por ano. Com os preços atuais, isso representa um gasto anual entre R$ 9 bilhões e R$ 16 bilhões para a população.
“Se isso for barateado, esse dinheiro vai para outros setores da economia, (…) que geram empregos competindo internacionalmente. Isso ajuda a economia brasileira a se dinamizar.”
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid reiterou a integridade da delação premiada e pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) o perdão judicial para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) no processo de tentativa de golpe de Estado.
Ao apresentar as alegações finais na trama golpista, nesta terça-feira (29), os advogados de Mauro Cid acusam de “deslealdade” a PGR (Procuradoria-Geral da República) e de abandonar “à própria sorte” o delator depois de usar todas as informações compartilhadas por ele.
Em sua manifestação, o procurador-geral Paulo Gonet defendeu à Corte que Cid receba apenas a redução de 1/3 da pena por sua contribuição, mas não o benefício integral. Gonet argumentou que o ex-ajudante de ordens omitiu informações relevantes e resistiu ao cumprimento integral do acordo.
A defesa de Cid afirma que a PGR usou todas as informações fornecidas pelo ex-ajudante de ordens e depois quis puni-lo por supostas omissões.
“Tal atitude, além de ferir frontalmente o princípio da segurança jurídica, sucumbe ao dever de boa-fé objetiva e configura-se como verdadeira deslealdade processual por parte do órgão acusador, que se valeu da colaboração de Mauro Cid ao longo de extensas 517 páginas de manifestação, explorando seu conteúdo probatório de maneira sistemática — mas que, ao final, abandona o colaborador à própria sorte, desqualificando não apenas sua pessoa, mas a própria ideia de Justiça.”
Os advogados argumentam que a PGR reconhece que as informações reveladas por Cid contribuíram para os esclarecimentos dos fatos e que, portanto, é “incompatível” o pedido de redução do benefício do acordo.
“Não tivesse imensa importância os fatos esclarecidos na colaboração premiada, certamente não haveria tantos pedidos de nulidade das provas produzidas a partir dela, circunstâncias que, lamentavelmente, parecem reavivadas nas palavras distorcidas e confusas da acusação quando trata do Acordo de Colaboração Premiada e dos benefícios ajustados”, cita.
No documento de 78 páginas, a defesa afirma que Cid não relatou fatos, como detalhes do chamado “Plano Punhal Verde e Amarelo”, porque não tinha conhecimento.
“Imaginar que, no contrapasso, tivesse o colaborador que ‘falar o que não sabe’ para ter seus benefícios confirmados seria, certamente, uma grande aberração jurídica e causa absoluta de nulidade do acordo”, rebate a defesa.
A defesa expõe ainda que Cid, ao firmar o acordo de colaboração premiada, ficou em “posição de extrema vulnerabilidade”, mesmo sabendo que enfrentaria “forte resistência, represálias e, de certa forma, coação por parte de seus antigos aliados, superiores e demais corréus — especialmente os ligados ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.”
“No entanto, mesmo diante de cenário inóspito, o colaborador rompeu esse ciclo de obediência hierárquica, institucional e pessoal que historicamente caracteriza a lealdade cega entre subordinados militares e figuras centrais do poder político”, destaca.
Ao reafirmar a importância da delação, a defesa destaca que a natureza das informações compartilhadas, como a tentativa de golpe de Estado e os atentados contra autoridades, “constitui uma das mais graves agressões já registradas contra a ordem constitucional desde a redemocratização”.
Nas alegações finais, os advogados Cezar Roberto Bittencourt, Vania Adorno Bittencourt e Jair Alves Pereira destacam ainda que Mauro Cid atuava como assessor, sem qualquer papel decisório em atos de golpe de Estado.
“O que está verdadeiramente comprovado nos autos, por sua função, documentos, mensagens e testemunhas, é que Mauro Cid atuava como assessor e Ajudante de Ordens, sendo, por natureza, subordinado hierárquico, sem qualquer poder de comando, iniciativa ou liderança autônoma. Suas ações, ainda que administrativamente relevantes, não se confundem com atos típicos de golpe de Estado”, afirma a defesa.
Na sua última manifestação, a defesa de Cid diz ainda que o ex-ajudante de ordens detalhou tudo o que sabia dentro de suas funções, confirmando que o ex-presidente defendia a tese da fraude eleitoral e que foram discutidas medidas como GLO (Garantia da Lei e da Ordem), estado de sítio e novas eleições. Porém, reiterou que o militar sempre disse que não acreditava que Bolsonaro assinaria uma minuta golpista.
Em outro trecho, a defesa cita que Mauro Cid estava alinhado com o então comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, que, segundo a investigação, rechaçou qualquer plano golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Ao reconhecer, de forma objetiva e direta, que não havia qualquer elemento comprobatório de fraude, Mauro Cid reafirma sua postura de alinhamento com a verdade e com a legalidade democrática que, ao final, após acalmados os ânimos, conversou com o General Freire Gomes”, diz o documento.
A reunião do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) com governadores, prevista para esta quarta-feira (30/7), foi cancelada. O encontro seria para discutir o tarifaço de 50% a produtos brasileiros, imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A taxação extra passará a valer a partir desta sexta-feira (1°/8).
Diversos governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG), avisaram que não participariam e enviariam seus vices, como mostrou o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. Até aliados, como a governadora Raquel Lyra (PSD-PE), não compareceriam.
O encontro foi convocado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB-DF), presidente do Fórum dos Governadores, e ocorreria na vice-presidência. Ele esteve com Alckmin na segunda (28/7) e pediu que a reunião de emergência ocorresse antes do dia 1º de agosto, quando efetivamente começam a valer as tarifas impostas por Trump ao Brasil.
Alckmin acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e foi designado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para coordenar o esforço do governo para contornar a crise. Até o momento, porém, o Brasil não encontrou interlocutores no governo Trump, que citou motivos políticos, como o cerco judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como motivação para o embargo.
Governadores, especialmente de direita, tem encontrado dificuldades para se posicionar sobre o tarifaço. Tarcísio de Freitas, que governa um estado que deve ser atingido profundamente pela medida de Trump, precisou se equilibrar entre a agenda política do ex-chefe e apelo econômico para que a taxação não entre em vigor.
Segundo o levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), estados do Sudeste devem ser os mais impactados pelo tarifaço. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais estão no topo de ranking de exportações para o país norte-americano.
Presa na Itália, a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) será submetida à extradição, afirmou o Ministério da Justiça nesta terça-feira (29). A extradição é um processo coletivo entre autoridades dos países para entregar uma pessoa condenada ou investigada.
A pasta confirmou que a parlamentar foi presa por autoridades italianas em Roma como resultado de cooperação policial internacional entre a polícia brasileira, a Interpol e agências da Itália.
“A presa era procurada por crimes praticados no Brasil e será submetida ao processo de extradição, conforme os trâmites previstos na legislação italiana e nos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário”, continua a nota.
Presa na Itália
Carla Zambelli foi presa após se entregar a autoridades italianas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e pela PF (Polícia Federal).
Zambelli foi condenada a dez anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e inserção de documentos falsos, em 2023.
A parlamentar foi incluída na lista de procurados da Interpol em 5 de junho.
A bancada da desordem deveria dizer de onde virá o dinheiro para custear o transporte dos que lutaram por essa boquinha. Será que vem da prestação da Captiva? Do salário desses pouco úteis legisladores? Demagogos! Pior é que eles sabem que não se pode criar despesas para o Executivo, mas mesmo assim aprovam essa caricatura de projeto. Vocês são ridículos. Tomara que o povo pare de aventuras Bolivarianas na próxima eleição. Aproveitem até lá.
Demagogos.. Eu quero saúde, educação, segurança, urbanismo… transporte de graça é pura enganação porque nao existe filantropia. Estudantes sao alienados e pau mandados do PSTU e PSOl. Esse sindicato dos professores irregular que pagou o financiamento de campanha dessa professorinha que nunca deu aula vai ser o maior responsável pela quebradeira do município. Se isso nao for vetado vai ter atraso de pagamento deles mesmo. Alias sou a favor de tirar do salario desses professores que votaram na autora desse projeto demagogo para pagar o tal passe de otario. Chega de abusos desses vereadores chefes de quadrilha armados de porretes e pedras. Acham que democracia é feita a força pelo terror e pelo crime de vandalismo.
Atitude irresponsável e oportunista da Câmara, especialmente da ala governista. Jogaram o ônus político nas costas do prefeito. O que vai acontecer? todos já sabem: o prefeito, corretamente, vai vetar o projeto; a turma amandista da câmara vai suscitar pressão sobre Carlos Eduardo; este não vai ceder e haverá manifestações na prefeitura e, como tem sido, ocorrerão pichações, depredações e vandalismo às propriedades pública e privada.
Pergunto: quem vai pagar a conta de tudo isso? Amanda Gurgel e sua trupe de edis?
Isso é vergonhoso. Uma aprovação absurda, inconstitucional, eleitoreira por uma câmara desmoralizada e irresponsável, pois dar passe livre a estudantes, sejam eles de escolas públicas ou privadas, para a prefeitura pagar, significa que quem irá pagar somos NÓS, a população que paga impostos. ABSURDO. IRRESPONSABILIDADE. Estamos a caminho de uma DITADURA DE ESQUERDA, TÃO RUIM OU PIOR DO QUE A DE DIREITA, vejam o exemplo dessa Amanda Gurgel, admiradora de CUBA, VENEZUELA, ETC.
Políticos usando o dinheiro do cidadão para fazer demagogia, quero ver quem vai pagar essa conta ? Bem que se podia usar uma parte da verba que a casa da mãe Joana(câmara de vereadores) e usar para subsidiar essa vergonha.
Impostos aumentando em 3,2,1…
Muito bem e quem vai pagar para o estudante do CEI ou do Marista andar de graça nos ônibus?
Os indelinquentes chamados de estudantes, e assessores da professora que nunca deu aula, sairão quebrando e demolindo os bancos das praças de Natal . Belo exemplo professorinha !
Será a falência definitiva do transporte público.
Essa Câmara de vereadores é uma vergonha, uma pena que nenhum vereador teve a coragem de votar contra e deixar a demagogia de lado. Não existe transporte de graça "passe livre", ou seja, alguém terá que pagar a conta.
Parabéns pela aprovação do projeto, espero que os trabalhadores e consequentemente as empresas, que são obrigadas a dar o vale-transporte, não tenham que arcar com a gratuidade, pois não existe almoço 0800. Na verdade como não podemos tirar este dinheiro dos serviços precários prestados pela prefeitura, deveria o dinheiro para bancar tal projeto sair do orçamento da câmara, mas precisamente dos salários dos nobres vereadores, assim como deu o exemplo a prof. Eleika.
Adivinha quem vai pagar essa conta? Estão é atirando com pólvora alheia…