Diversos

Irmão de Bolsonaro faz intermediação de verbas do governo federal, e nega receber vantagens; não há irregularidade quando não remunerado, diz especialista

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O comerciante Renato Bolsonaro, irmão do presidente da República, Jair Bolsonaro, tem atuado como mediador informal de demandas de prefeitos do estado de São Paulo interessados em verbas federais para obras e investimentos.

A Folha identificou a participação do irmão do presidente na liberação de dinheiro para ao menos quatro municípios do litoral e do Vale do Ribeira, região de origem da família Bolsonaro.

Sem cargo público, Renato participa de solenidades de anúncio de obras, assina como testemunha contratos de liberação de verbas, discursa e recebe agradecimentos públicos de prefeitos pela ajuda no contato com a gestão federal comandada pelo irmão.

Ao todo, após a atuação de Renato, foram mais de R$ 110 milhões repassados para construção de pontes, recapeamento asfáltico e investimento em centros de cultura e esportes nas cidades de São Vicente, Itaoca, Pariquera-Açu e Eldorado, município onde moram familiares do presidente.

Renato nega ser pago nesse trabalho e não responde se alguém custeia seus gastos, que incluem viagens pelo estado de São Paulo.

Filiado ao PSL, ele tem apoiado a criação do novo partido de Bolsonaro, a Aliança pelo Brasil, mas, por ser irmão do presidente, enfrenta restrições legais para se candidatar a prefeito nas eleições deste ano.

Renato mora em Miracatu, município de pouco mais de 20 mil habitantes, também no Vale do Ribeira, que desde a posse de Bolsonaro tem recebido a visita de altos funcionários do governo federal.

Estiveram por lá no ano passado os secretários da Pesca, Jorge Seif, e de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia, além do ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), André Luiz de Almeida, e do presidente da Embratur, Gilson Machado.

O irmão de Bolsonaro também fez o caminho contrário e procurou diretamente as autoridades para essa intermediação por recursos federais.

Em São Vicente, por exemplo, atuou em meio a um jogo de empurra entre prefeitura e governo do estado sobre quem deveria custear as obras de recuperação da Ponte dos Barreiros, que liga as áreas continental e insular da cidade litorânea. A ponte corria risco de colapso e foi interditada por determinação da Justiça, no final de novembro do ano passado.

O impasse sobre quem financiaria as obras acabou graças a Renato, que convenceu a gestão federal a pagar a conta. O irmão do presidente foi pessoalmente no dia 30 de dezembro anunciar um convênio de R$ 58 milhões de verba federal para a cidade.

Ele posou para fotos ao lado do prefeito da cidade, Pedro Gouvêa (MDB), cunhado do ex-governador Márcio França (PSB). Na frente das câmeras, assinou, como testemunha, o contrato entre governo federal e Prefeitura de São Vicente.

Em entrevista ao jornal A Tribuna, de Santos, Renato disse que ajuda quem quer ter acesso facilitado ao seu irmão.

“Estou doando meu tempo, porque naturalmente sou muito procurado pela questão de relacionamento familiar. Não tenho poder de decisão. A única coisa que faço é fazer chegar mais rápido ao presidente aquilo que acho viável. Mas ele é que tem poder de análise e decisão. Eu faço a ajuda, encurto a distância”, disse.

Além de Renato, as prefeituras também dizem que nunca pagaram nada ao irmão do presidente nem custearam viagens para que ele fosse pedir verbas.

Também no final do ano passado, Renato anunciou um convênio milionário para obras na cidade de Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira. Desta vez, foi um pacote de benfeitorias.

Além de R$ 14 milhões liberados para a construção de uma ponte, ele divulgou que foram destinados R$ 1 milhão para obras de pavimentação, R$ 764 mil para a canalização de um centro de eventos e outros R$ 550 mil a serem investidos em um centro esportivo de artes marciais.

Dez dias antes, ele havia sido a estrela da solenidade de entrega de 21 casas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, na cidade de Eldorado, onde ele e seu irmão Jair cresceram.

Ele também anunciou a liberação de R$ 11,4 milhões de verba federal para a construção de uma ponte sobre o rio Ribeira de Iguape, no distrito de Barra do Batatal, que pertence a Eldorado, e R$ 292 mil para asfaltar ruas da cidade.

Em Itaoca, também no Vale do Ribeira, Renato ajudou na liberação de R$ 24 milhões para a construção de uma ponte que liga a cidade ao município vizinho de Adrianópolis. Na página oficial da prefeitura consta um agradecimento do prefeito ao irmão do presidente da República.

O diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, especialista em direito do estado, diz que, “se ele não for remunerado para isso”, não há irregularidade na atuação de Renato ao pedir verbas federais.

“Mas para a liberação de verbas acontecer as prefeituras têm que preencher os requisitos formais exigidos para a destinação voluntária de recursos da União”, diz Marques Neto. “E há um problema político. Ele está postulando verba no lugar de um agente público. A princípio, este é um trabalho que deveria ser feito por um parlamentar, por exemplo”, afirma.

Renato comemora os convênios em vídeos nas redes sociais. “Ta certo, é um dia importante, prefeito. São 14 anos, então, na luta? Em menos de um ano a Presidência da República conseguiu a liberação [de verbas para restauro da ponte]”, disse ele, sorrindo em evento na prefeitura. ​

“Eu quero parabenizar você Wagner [Costa, vice-prefeito] pelo empenho, pela insistência, autonomia que o prefeito passou para você correr atrás. Agradecer ao presidente a liberdade que me deu também de poder estar intermediando, estar levando essas questões lá para o presidente. Não sou assessor, mas faço voluntariamente pelo bem de todos”, disse Renato.

O irmão do presidente afirma que conta com aliados na intermediação dos pedidos que faz em nome dos prefeitos do interior.

“Agradecer aqui outras pessoas envolvidas que tem os assessores da Presidência, através do Mosart Aragão [assessor especial], que é um amigo também incansável que nos atendeu sempre, ao presidente da Embratur, o Gilson [Machado Neto], que depois da sua visita aqui, que não tem muito a ver com a sua área, mas ele se comoveu, se prontificou e ajudou muito para que essa conquista chegasse no dia de hoje”, diz o irmão de Bolsonaro.

A Constituição impede que parentes de até terceiro grau do presidente da República disputem eleições —exceção a familiar que já está num cargo e tente a reeleição. Com isso, Renato está impedido de se candidatar neste ano.

Na disputa municipal em Miracatu, tudo indica que ele será cabo eleitoral do vereador Vinícius Brandão de Queiroz (PL), pré-candidato à prefeitura. Vinícius Queiroz tem figurado em vídeos ao lado de Renato e de Jair Bolsonaro.

No feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro, Vinícius Queiroz esteve num pequeno barco pescando ao lado do presidente e seu irmão Renato. Tudo gravado e divulgado em redes sociais.

“Estive com meu amigo Jair Messias Bolsonaro em uma pescaria descontraída, merecemos uma folga, afinal o Brasil está dando certo!”, escreveu Vinícius Queiroz em uma rede social. “Está filmando aí, mané?”, diz Bolsonaro no vídeo, ao saber que estava sendo gravado colocando isca no anzol.

O próprio Renato já tentou ser prefeito de Miracatu duas vezes duas vezes. Na última delas, em 2016, concorreu após denúncia de que foi funcionário fantasma da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Uma reportagem do SBT apontou que, apesar de ser contratado como assessor parlamentar do deputado estadual André do Prado (PL), com remuneração de R$ 17 mil mensais, ele não dava expediente no Legislativo.

No horário em que deveria estar na Assembleia, Renato trabalhava nas suas lojas de venda de móveis, no Vale do Ribeira. Após a reportagem, ele foi exonerado do cargo que exercia havia três anos. O Ministério Público de São Paulo chegou a analisar esse caso, mas não houve denúncia.

OUTRO LADO

Renato Bolsonaro não atendeu as ligações da reportagem nem respondeu recados deixados na caixa postal e no aplicativo de mensagens.

A Presidência da República não respondeu se o presidente Bolsonaro tem conhecimento ou colabora com a intermediação feita por seu irmão junto a prefeituras. Também não esclareceu o papel de Mosart Aragão sobre o mesmo tema.

A Embratur e as prefeituras de Eldorado e Pariquera-Açu não responderam às perguntas da reportagem.

O Ministério do Desenvolvimento Regional disse, em nota, que os convênios “são celebrados diretamente com governos estaduais e prefeituras”. “Vale ressaltar que o MDR não tem controle sobre as divulgações acerca dos empreendimentos realizadas por terceiros.”

A Prefeitura de São Vicente, em nota, disse que a conversação com o governo federal foi feita pelo prefeito Pedro Gouvêa (MDB), ao lado da deputada federal Rosana Valle (PSB-SP), diretamente com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

A prefeitura disse desconhecer qualquer pagamento ao irmão do presidente. Renato, segundo a nota, esteve em São Vicente durante o anúncio do convênio de R$ 58 milhões como visitante. “Por sua vez, assinou como testemunha como qualquer outra pessoa civilmente capaz e presente à assinatura poderia tê-lo feito.”

A Prefeitura de Itaoca afirmou, em nota, que “o pedido do recurso foi solicitado diretamente ao presidente Jair Bolsonaro, sem contato algum com o Renato e Mosart”. Em outro e-mail, a prefeitura reforçou: “Ressaltamos que Renato não possui contato nenhum com a prefeitura”.

Com informações da Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Pode apurar!
    No final é fake news.
    Lembram da Mansão de bolsonaro, foram atrás quebraram a cara.
    O capitão é honesto.
    Não apreendeu na cartilha do PT.
    E a norte da vereadora?
    E a rachadinha da Alerj?
    Tentaram jogar pra Bolsonaro, outra vez deram com os burros n'agua.
    Não tem jeito.
    O presidente é honesto.
    Defende a família.
    É contra a corrupção.
    Condena ideologia de gêneros.
    Ama o Brasil.
    Etc etc etc etc.etc.
    Por tanto o Brasil no rumo certo!
    É melhor Jair se acostumando.
    Rsrsrs!

  2. Antes ele recebia (17 mil) sem trabalhar. Agora, trabalha sem receber.
    E o gado mugindo atrás.
    Volta Jesus!

  3. Gente entendam, essa é a nova política…… só que não é LOB mesmo…… não muda nunca…..decepcionado.

  4. Esses perseguidores da família do excelentíssimo Presidente Jair Messias bolsonaro deviam arrumar uma lavagem de roupa.
    Ah bandos de FDP ficam procurando pele em ovo.
    Querem levantar coisas erradas procurem Lula Dilma Aécio Dirceu, a amante o dracula de Pe pezao ecetc…

    1. Bento .. já tá noite, hora dos burros e do gado voltar pro. Curral…muuuuuuu

  5. Acho que aí demonstra um cidadão bem intencionado que encurta distâncias e sem receber por isso, de boa fé, se o Brasil cortasse os deputados e substituissem por pessoas de bem estaríamos bem melhor. Sem interesses partidários ou políticos.

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Geral

LEI MAGNITSKY: Zanin será relator ação para impedir que bancos brasileiros bloqueiem contas de Moraes

Foto: Rosinei Coutinho/STF

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado para relatar o pedido apresentado pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), que busca impedir que instituições financeiras que operam no Brasil executem sanções contra o ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky.

A medida cautelar foi protocolada na última quinta-feira, 31, após o governo dos Estados Unidos aplicar a Lei Magnitsky contra Moraes.

Zanin já encaminhou o caso para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na petição, Lindbergh diz que a sanção pode provocar “pressão sobre instituições financeiras que mantêm operações ou vínculos no sistema bancário internacional” leve à execução automática das sanções no Brasil.

O parlamentar pede que o STF declare a ineficácia das sanções no território nacional e proíba qualquer banco de replicá-las, mesmo em caso de vínculos com o sistema financeiro dos EUA.

Lei Magnitsky

A inclusão de Moraes na lista da Lei Magnitsky prevê o bloqueio de todos os bens e transações sob jurisdição americana, o que inclui contas, ativos financeiros, cartões de crédito com bandeira dos EUA e qualquer operação em dólar — direta ou indiretamente.

Os bancos que operam no Brasil iniciaram análises internas para entender o alcance das sanções. O consenso preliminar é que as operações em reais não seriam afetadas.

Com informações de O Antagonista

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VÍDEO: Alcione diz no programa ‘É de Casa’, da Globo, que fará ‘macumbinha’ para Trump deixar o Brasil em paz

Imagens: Rede Globo

A cantora Alcione afirmou durante o programa “É de Casa”, exibido neste sábado (2) pela TV Globo que vai fazer uma “macumbinha” para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que ele “deixe o Brasil em paz”. A fala foi motivo de gargalhadas entre os apresentadores e demais participantes do programa.

“Ele precisa deixar o Brasil em paz. Larga o Alexandre de Moraes, nosso ministro maravilhoso. Quando eu sair daqui, vou fazer uma macumbinha pro Trump. Aqui nessa terra tem uma coisa que ele não tem lá: é macumba”, declarou a Marrom.

Opinião dos leitores

  1. Coitada, uma anciã em decadência, muito mal se põe em pé, é melhor ela cuidar é da saúde dela e deixe de “mamar” na lei Rouanet…

  2. Essa é uma das que sugam as tetas da Rouanet. Esse é o padrão da esquerda, como bem falou Dilma Rousseff. “Faz aliança até com o diabo” pra se manter no poder.

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59% veem alta de preços no mercado e nas contas, mostra pesquisa PoderData

Foto: Agência Brasil

Pesquisa PoderData realizada de 26 a 28 de julho de 2025 mostra que 59% dos eleitores declaram ter percebido um aumento nos preços das compras no supermercado e das despesas gerais nas últimas semanas. Os percentuais caíram 6 pontos desde março.

Só 9% dos entrevistados afirmam que os custos diminuíram nas últimas semanas. Os percentuais do grupo com essa opinião oscilaram 2 pontos, no limite da margem de erro, para cima em 4 meses.

Há ainda 24% dos eleitores que dizem não ter sentido diferença e que os preços permaneceram iguais. Outros 8% não souberam responder.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

Poder 360

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Um ano após a implementação, imposto de importação sobre compras internacionais de até US$ 50 afetou mais a baixa renda, diz pesquisa

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Um ano após a implementação da chamada “taxa das blusinhas”, a Amobitec, associação que representa empresas de mobilidade e tecnologia, divulgou sua primeira pesquisa sobre a implementação da medida, que constatou que as classes C, D e E foram as mais afetadas.

Taxa das blusinhas é como ficou conhecida a lei brasileira que passou a vigorar em 1º de agosto de 2024 e implementou imposto de importação de 20% sobre compras de até US$ 50 feitas por pessoas físicas em plataformas internacionais de comércio eletrônico, como Shein e Shopee.

A medida também impõe ICMS, de 17% a 20%, recolhido pelos estados.

O levantamento, realizado nos primeiros oito meses de implementação da lei, mostra que o volume de compras internacionais realizadas pelos consumidores das classes média e baixa caiu 35% —o que representa 14 milhões de pessoas que deixaram de importar via sites de comércio online.

Esse recuo representa o triplo da queda observada nas classes A e B, que foi de 11%. Em números absolutos, 4 milhões dos consumidores mais abastados deixaram de adquirir produtos nas plataformas de e-commerce internacional após o início da taxa das blusinhas.

O levantamento também identificou que o percentual de pessoas das classes C, D e E que desistem de comprar produtos ao chegar ao preço final no encerramento da compra em sites internacionais, quando são calculadas todas as taxas, subiu de 35% para 45%.

Desses, 40% decidiram não comprar esses mesmos itens em nenhum outra plataforma de comércio online.

A pesquisa foi realizada com cerca de 2 mil pessoas e considerou consumidores das classes A, B1, B2, C1, C2, D e E. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.

Painel – Folhapress

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Datafolha: Lula não decola com Trump e mantém reprovação de 40% e aprovação de 29%

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A expectativa do entorno do presidente Lula (PT) acerca de ganhos de imagem imediatos no embate com o americano Donald Trump não se concretizou. Segundo o Datafolha, o petista segue com avaliação estável, tendo seu governo reprovado por 40% e aprovado por 29%.

Os dados foram aferidos nos dias 29 e 30 de julho, em meio à escalada da agressão do republicano ao Brasil, a quem aplicou sobretaxas de importação que chegam a 50%, apesar de ter mantido exceções para proteger setores de sua economia.

O Datafolha ouviu 2.004 eleitores de 130 cidades no país, num levantamento com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.

É nessa banda que ficou a oscilação registrada na aprovação do governo entre o início de junho e agora. Na rodada anterior, Lula tinha 28% de ótimo e bom e os mesmos 40% de ruim e péssimo. O regular passou de 31% para 29%, e 1% não deu opinião.

Quando questionados acerca do trabalho de Lula como presidente, há estabilidade estática de números ante o resultado de junho: 50% o reprovam e 46% o aprovam.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Que coisa kkkkkk, o bebim caiu na sarjeta,, chafurdou, se enlameou, quis ser barra, mais a história não perdoa, ele não vai votar para caetes sua cidade Natal, é um homem rico, não vai viver viajando pois a idade não deixa, vai regredir, janja vai deixar de ser cuidadora e ele vai cair no ostracismo, é esperar e ver.

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Com base na Lei Maria da Penha, homem vítima de violência doméstica por companheiro recebe medidas protetivas em Extremoz

Foto: reprodução/Imagem Ilustrativa

Um homem de 39 anos, vítima de violência doméstica supostamente praticada por seu companheiro, de 31 anos, obteve Medidas Protetivas de Urgência com base na Lei Maria da Penha.

A decisão ocorreu no âmbito do Judiciário da Comarca de Extremoz, na quinta-feira (1º), a pedido da autoridade policial responsável pelo caso na 23ª Delegacia de Polícia de Extremoz (23ª DP).

O pedido de medidas protetivas foi fundamentado nas mais recentes interpretações doutrinárias e jurisprudenciais, que reconhecem a possibilidade de aplicação excepcional e restrita das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha a vítimas do sexo masculino inseridas em relações homoafetivas, desde que caracterizado o vínculo íntimo de afeto, situação de vulnerabilidade e o contexto de violência doméstica e familiar.

A medida acompanha entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu determinou a aplicação da Lei Maria da Penha em casos envolvendo casais homoafetivos do sexo masculino.

Opinião dos leitores

  1. Isso é ridículo! Se tem útero é do sexo feminino, já quem tem próstata é do sexo masculino.

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‘ENTRE PELE E ALMA’: Samara Véras lança livro em Mossoró unindo ciência, poesia e humanidade

Teve sempre mãos firmes, olhar atento.
Mas o que pouca gente sabia — ou sabia e não dizia — é que, por trás dos jalecos brancos e das rotinas clínicas, pulsava em Samara Véras um coração feito de silêncio e escuta. Um coração que, antes de tratar a pele, acolhia a alma.

No dia 5 de agosto, às 19h13, no Requinte Buffet, Mossoró vai ser palco de uma noite para muito além do lançamento de um livro.
Vai ser encontro. Vai ser pausa.
Vai ser espaço para lembrar que, sim, ainda há médicos que tocam antes com palavras, que escutam antes com a alma.

“Entre Pele e Alma – Lições de Vida que a Medicina me Ensinou” nasce como nascem as histórias que não cabem mais no peito — e que precisam virar livro para curar mais gente. Não só por fora, mas por dentro também.

Cada página traz um pedaço de vida vivido no consultório. Histórias de mulheres e homens que chegaram em busca de estética e encontraram escuta, acolhimento, afeto.
Cicatrizes que não eram só na pele.
Recomeços que não vinham só com ácido hialurônico.
Sorrisos que voltaram não pelo que foi preenchido, mas pelo que foi ouvido.

Samara, que já rodou o Brasil e o mundo com seu trabalho técnico impecável, agora abre um novo capítulo — talvez o mais íntimo, o mais seu. E, generosa como é, resolve partilhar.

O lançamento será mais que um evento literário.
Será um brinde à medicina que sente.
Será uma ode ao cuidado que não se aprende em curso.
Será uma noite de histórias reais — daquelas que a gente fecha o livro e continua ouvindo por dentro.

📌 SERVIÇO
Lançamento do livro: Entre Pele e Alma – Lições de Vida que a Medicina me Ensinou
Autora: Samara Véras
Data: 5 de agosto de 2025 (terça-feira)
Hora: 19h13
Local: Requinte Buffet – Mossoró/RN

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Geral

Quase um ano após ao acidente, testemunha diz que falha em avião da Voepass foi omitida em diário de bordo horas antes da queda em Vinhedo-SP

Foto: Secretaria da Segurança Pública-SP

Quase um ano após ao acidente aéreo em Vinhedo (SP) que deixou 62 mortos, um ex-funcionário da empresa Voepass revelou, em entrevista ao portal G1, que horas antes da tragédia o piloto que usou a aeronave na noite anterior relatou ter enfrentado problemas com o sistema de degelo do avião. Segundo ele, que presenciou a última manutenção do ATR 72-500, a falha, que seria suficiente para impedir o avião de ser utilizado na manhã seguinte, foi omitida do diário de bordo técnico (TLB).

Essa aeronave nunca tinha apresentado esse tipo de falha, né? Só que no dia do acidente, quando essa aeronave chegou de Guarulhos para Ribeirão, ela foi reportada verbalmente pelo comandante que trouxe ela. Foi alegado que ela tinha apresentado o airframe [fault] (alerta emitido quando há problema no degelo) durante o voo. E ela estava desarmando sozinha. Ele acionava [o sistema] e ela desarmava. Coisa que não poderia acontecer — afirmou a testemunha ao g1.

Na última semana, aAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu pela cassação do Certificado de Operador Aéreo da Passaredo Transportes Aéreos, principal empresa do grupo Voepass. A decisão ocorreu após o órgão regulador ter identificado “falhas graves e persistentes no Sistema de Análise e Supervisão Continuada (SASC) da companhia”.

Não cabem mais recursos à decisão, que incluiu aplicação de sanções pecuniárias no valor total de R$ 570,4 mil, diz a Anac. A cassação ocorre após a realização de operação que teve início após o acidente aéreo ocorrido em 9 de agosto de 2024. Neste ano, a Anac havia suspendido as operações da empresa.

Com informações de g1 e O Globo

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MCJ 2025 movimentou R$ 366 milhões na economia, mostra pesquisa Fecomércio

O Mossoró Cidade Junina 2025 movimentou R$ 366 milhões na economia. Os dados são da pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN) e apresentada nesta sexta-feira (1º), no Palácio da Resistência.

A pesquisa divulgada hoje é realizada pela Fecomércio desde 2017. O Instituto é reconhecido pela qualidade da Fecomércio, que promove esses estudos em todo o estado.

Os dados da pesquisa também mostraram o aumento de público vindo do Ceará, com o dobro do público vindo da capital Fortaleza/CE. Os turistas vindo de Fortaleza gastaram mais de R$ 16,7 milhões no evento.

O levantamento também apontou que o público aprovou o Mossoró Cidade Junina com nota de 9,51.

O MCJ vive uma nova era na gestão do prefeito Allyson Bezerra. Nos últimos quatro anos, o evento ganhou destaque nacional e se consolidou como uma das maiores festas juninas do país. Hoje é apontado como terceira maior festa de São João do Brasil, ao lado de Caruaru/PE e Campina Grande/PB.

O MCJ se consolidou como um grande evento, sendo referência em organização, em segurança como os números apontam, em diversidade cultural em todos os polos e em inclusão, também presente em todos os polos da festa.

“Os números apresentados pela Fecomércio têm comprovado ano após ano, a grandiosidade desse evento. São dados que dão notoriedade a todo o trabalho desempenhado pelas nossas equipes nos últimos anos e que nos ajudam a compreender, de fato, o impacto real do São João de Mossoró”, afirma Allyson Bezerra.

Opinião dos leitores

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Comissão da Câmara aprova auxílio financeiro a vítimas de crimes violentos com valores pagos pelos condenados

Foto: Arquivo Agência Brasil

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 603 de 2025, que institui um auxílio financeiro a vítimas de crimes violentos e a seus dependentes, a ser pago com recursos dos vencimentos e dos benefícios previdenciários do condenado pelo crime grave. O pagamento deve ter base em decisão judicial fundamentada. A votação foi realizada em 15 de julho.

O desconto mensal terá como limite máximo 1/3 da remuneração do condenado e, como limite mínimo, 1/10. O responsável pelo pagamento será intimado a recolher mensalmente o valor determinado, até a data fixada pelo juiz.

Para o autor da proposta, deputado Delegado Palumbo (MDB-SP), além da responsabilização criminal, é imprescindível assegurar que o autor do delito contribua diretamente para reparar os prejuízos materiais e morais sofridos pela vítima.

A relatora na comissão, deputada Caroline De Toni (PL-SC), recomendou a aprovação do projeto de lei. Na avaliação dela, o projeto assegura condições mínimas de dignidade e de subsistência às vítimas de crimes graves ou seus dependentes, que muitas vezes perdem o provedor do lar.

Caroline De Toni observou ainda que a medida respeita os limites da atuação judicial e das finanças públicas ao condicionar a concessão do auxílio à existência de fundamentos legais e à decisão judicial devidamente motivada.

“A previsão de uso do FGTS [limitado a 30%] do condenado como uma das fontes iniciais do auxílio agrega viabilidade imediata à proposta, sem representar impacto orçamentário direto e imediato à União”, disse.

O projeto altera o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Penal, a Lei dos Juizados Especiais Criminais, o Código de Processo Civil e a Lei do FGTS para permitir o pagamento do auxílio e estabelecer os mecanismos para sua implementação.

Próximos passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Com informações da Agência Câmara.

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