A Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), em conjunto com a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) e a Secretaria de Obras e Infraestrutura (Semopi), em parceria com a SubProcuradoria de Meio Ambiente da Procuradoria Geral do Município vem realizando ações para manter as lagoas de capitação em bom estado de conservação. O objetivo é preservar a capacidade de detenção das águas pluviais e evitar possíveis alagamentos decorrentes das fortes chuvas que tem caído sobre a cidade.
Uma delas foi a Lagoa de captação do Pitimbu, que fica na Avenida dos Xavantes, onde foi removida a vegetação e realizado o aprofundamento de alguns trechos da lagoa para evitar a impermeabilização e aumentar a absorção das águas de chuva. O trabalho foi realizado por uma retro-escavadeira e caminhões caçambas, em parceria com a Urbana.
Durante o mês de setembro, a Supervisão de Águas e Solo da Semurb (SAS) em parceria com técnicos da Semopi e Caern, darão continuidade a operação no entorno da Lagoa de captação de Taraocá, situada no conjunto Santarém, zona norte da cidade. A Semurb já fez um trabalho de conscientização junto à população que mora no entorno da lagoa para não fazer ligações clandestinas e nem depositar lixo no local.
Segundo o fiscal Evânio Mafra, a fiscalização vem trabalhando em vários pontos da cidade para evitar esses alagamentos. “Temos trabalhado diuturnamente para reduzir os altíssimos índices de lançamento de efluentes nas vias públicas da cidade, principalmente na Zona Norte, onde o problema parece ser crônico e cultural.”
Em um primeiro momento os fiscais farão um trabalho de notificação e concessão de prazo para que as pessoas suspendam o lançando de efluentes na lagoa, destinando-os a um sistema apropriado. Caso haja desobediência das notificações, se iniciam os processos de autuação e tamponamento das tubulações clandestinas, com possibilidade de multa.
Recentemente a Supervisão realizou um trabalho semelhante no Conjunto Brasil Novo, também na zona norte, acabando com um grande esgoto que corria a céu aberto que danificava o calçamento e interferia na saúde e qualidade de vida dos moradores do entorno. Hoje, moradores, transeuntes e motoristas que trafegam naquela área da cidade não sofrem mais com o mau cheiro da água empossada e os transtornos causados pelo carregamento dos efluentes.
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