Judiciário

STF tem 834 ações contra políticos acusados de corrupção

A prisão de condenados do mensalão chama a atenção para outras 834 ações ou inquéritos contra políticos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. Em 36% dos casos existem indícios fortes de crimes como lavagem de dinheiro, desvio de recursos, falsidade ideológica e até homicídio.

Desde a Constituição de 1988, quando passou a ser foro privilegiado de autoridades, o STF pôs na cadeia dois deputados com mandato – Natan Donadon, que era filiado ao PMDB de Rondônia, acusado de desviar dinheiro da Assembleia Legislativa do Estado, e o deputado licenciado José Genoino (PT-SP).

Os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), que, como Genoino, foram condenados no escândalo do mensalão, aguardam em casa uma decisão do ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal e presidente do Supremo. Os mandados contra Costa Neto e Henry podem ser expedidos ainda nesta semana.

João Paulo Cunha (PT-SP), o quarto deputado federal condenado no mensalão, ainda terá um recurso analisado antes que sua pena seja executada.

Nos últimos anos, outros cinco deputados em atividade chegaram a receber a pena de prisão por cometerem irregularidades no exercício de cargos públicos, mas não há previsão a médio prazo de serem presos – ainda aguardam julgamento dos recursos. Ou, em boa parte dos casos, já tiveram as penas prescritas pela demora no julgamento das ações penais.

Um dos processos mais antigos contra políticos completa 29 anos. Desde 1984, o inquérito para investigar o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) por suposto desvio de recursos do Banpará passou por diversas instâncias da Justiça.

Há nove anos, o STF considerou que havia indícios suficientes para tornar Jader um réu, isto é, abrir uma ação penal. Na época, o inquérito contra ele estava perto de prescrever. A ação começou a correr, mas a defesa do senador conseguiu protelar uma decisão final sobre o caso. Jader ainda responde a dois inquéritos (investigação) e a outras cinco ações (acusação formal).

“Na minha opinião, os inquéritos e as ações não vão dar em nada”, afirma o advogado José Eduardo Alckmin, que defende o parlamentar. “As acusações não têm consistência. Há deduções absurdas, sem provas.”

No Senado, 28 parlamentares são investigados no Supremo. A lista inclui praticamente toda a Mesa Diretora da Casa.

Deputados

Um dos deputados com mais investigações no STF, Abelardo Camarinha (PSB-SP), três vezes prefeito de Marília, enfrenta quatro ações penais e sete inquéritos, a maioria por calúnia e injúria. No ano passado, ele foi condenado por uso indevido de dinheiro público durante mandato de prefeito. A pena de prisão de quatro meses foi substituída por multa de R$ 40 mil. Não precisou fazer o depósito porque a pena prescreveu. Ao contrário do que pregam muitos, Camarinha afirma que o foro privilegiado para parlamentares é um “engodo” e reclama que as autoridades não podem recorrer de decisões do STF. Por isso, diz preferir ser julgado pela primeira instância. “Se meus processos fossem para o Tribunal de Justiça, eu poderia recorrer ao STJ.”

Há dois anos, o Supremo condenou o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) a três anos, um mês e dez dias de prisão por trocar cirurgias de laqueadura por votos, durante campanha a prefeito de Marabá (PA) em 2004. A execução da pena nunca saiu. O mesmo ocorreu com o ex-deputado José Fuscaldi Cesílio, o Tatico, do PTB de Goiás. Em 2010, ele foi condenado a sete anos de prisão por não fazer a contribuição previdenciária de funcionários do curtume da família. A defesa de Tatico entrou com embargo declaratório. Joaquim Barbosa chegou a pedir, neste ano, a prisão imediata de Tatico, que não está mais na Câmara, mas continua solto.

Em 2004, o ex-senador e hoje deputado Sebastião Rocha (PDT-AP) apareceu na TV algemado e escoltado por agentes da Polícia Federal. A Operação Pororoca apontou Rocha como participante de um esquema que teria desviado R$ 103 milhões de recursos federais no Amapá. Quando Rocha assumiu a cadeira na Câmara em 2009, o processo contra ele subiu para o STF. “Agora, no caso do mensalão, o PT reclama da exposição dos seus condenados. Mas foi o Márcio Thomaz Bastos, na época ministro da Justiça, que mandou a Polícia Federal me algemar. Foi o PT quem inventou essa história de algemas para expor as pessoas no Brasil.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornal A Tarde

Opinião dos leitores

  1. Caro Bruno, tenho paciência histórica e desconfiança filosófica suficiente para tentar manter a sanidade num MUNDO completamente DOENTE, para onde quer que eu olhe. Quem precisa de tratamento é a HUMANIDADE em sua CONSCIÊNCIA alienada que ainda alimenta FANATISMOS e ILUSÕES, tipo o surgimento de SALVADORES DA PÁTRIA que surgirão fora deles, ao invés de olhar para dentro e ver que se a trans formação não acontecer dentro de si próprio, jamais acontecerá tampouco. A filtragem de matérias, a substituição das mesmas, a rolagem rápida com notícias "vazias', além da "omissão" de outras previamente selecionadas, assim como a filtragem ideológica de comentários; são técnicas amplamente disseminadas no meio jornalístico. Não seria novidade descobrir que vc também joga no time, embora de vez enquanto precisemos testar tais meios de comunicação para podermos decidir confiar neles e vc tem passado bem nos testes até o momento, ganhando a minha confiança e respeito aos poucos e a de muitos, embora tenha deixado um pouco descoberto no episódio das vaias a Governadora durante solenidade no Atheneu, o julgamento de Claudia Regina no TRE que tinha sido adiado para essa terça que passou ontem, entre outros casos (queda do teto da delegacia de Ceará Mirim, etc). Senhora Leila Dias, não sou petista e também ligado a nenhum partido. Se A SENHORA OU SENHORITA acompanhar o que tenho escrito, faço críticas a tudo e a todos livremente de acordo com minha interpretação e consciência. Críticas NO SENTIDO científico, filosófico e social. As personalidades das pessoas são apenas componentes de personagens que encarnam sentimentos, pensamentos, valores, atitudes, comportamento, qualidades e defeitos de âmbito coletivo que devem ser incentivados e/ou combatidos.
    Nesse sentido é que defendo a DEMOCRACIA, mesmo sabendo de seus muitos defeitos e mazelas decorrentes do seu mal uso, assim como da mesma forma me comporto a respeito da LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE IMPRENSA. Quando estamos criticando as atitudes inéditas (beirando a suspeição) do Ministro-Presidente Joaquim Barbosa, não quer dizer que apoiamos a corrupção ou mesmo que os mesmos não cometeram crimes seja de compra de votos ou de caixa dois. mas apenas que diante da quantidade absurda de processos e procedimentos acumulados como agora começa a vir a tona, esse processo e essa sentença teve um tratamento altamente diferenciado em todos os passos, níveis e continua a ter na sua execução. O que nos chama atenção pelo fato de que esse comportamento destoa do costume de maneira chocante e nada discreto ao mesmo tempo que ficamos sabendo das conversas do Barbosa com o Aécio nos meses que antecedem e permeia tal julgamento, sendo por ele convidado para ser candidato a Vice em sua chapa Tucana; que o filho do Joaquim Barbosa trabalha na Globo e que o Juiz que foi sumariamente substituto no casos da execução em Brasília é filho de um Deputado Tucano, cuja mãe faz campanha de maneira aberta no facebook pela candidatura do Ministro Presidente. De maneira que devemos perguntar se não é muita coincidência tudo isso e mais o conjunto de "erros" e destaques especiais observados até pelos grandes juristas doutrinadores na área penal do país, independente de suas pocisões ideológicas, colocando em risco a SEGURANÇA JURÍDICA em nosso ordenamento pátrio.
    Nesse sentido é que questionamos se o Brasil está mesmo mudando com a primeira condenação e execução de presos na alta esfera da política e economia ou se esse é apenas um caso isolado que serve a propósitos que só vamos vislumbrar com o registro das candidaturas na próxima eleição?
    Será que agora, aberto o gargalo, o Judiciário/STF-STJ passará a julgar os outros inúmeros casos, como vemos na matéria acima, da mesma forma, com a mesma velocidade, celeridade e rigor que esse, ou era apenas um julgamento direcionado de cunho Político eleitoral como está cada vez mais parecido?
    Só o tempo e as revelações de bastidores dirão!

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Educação

Alunos da Maple Bear Natal encerram Hackathon 2025 com apresentações sobre ética nas redes sociais

 

Com criatividade, empatia e consciência digital, os alunos da Maple Bear Natal encerraram nesta quarta-feira (18) a edição 2025 do Hackathon, uma maratona de conhecimento e programação que teve como tema “Convivência e ética no meio digital: como promover a responsabilidade, comunicação consciente e empatia nas redes sociais?”. A última fase do evento aconteceu no auditório da escola, onde os estudantes apresentaram os jogos desenvolvidos ao longo dos últimos dias. Cada grupo foi desafiado a criar, no Scratch, uma solução lúdica para problemas reais vividos na internet.

Em sua sexta edição, o Hackathon da Maple Bear Natal é uma iniciativa pioneira no Nordeste e já se consolidou como parte do calendário pedagógico da instituição. Para a coordenadora pedagógica Luanna Carvalho, os alunos abraçaram a proposta com entusiasmo. “Eles se empenharam demais e internalizaram o tema de forma muito madura. Muitos já passaram por situações difíceis nas redes e trouxeram essas experiências para o jogo como uma forma de transformar e conscientizar”, afirmou. Segundo ela, o desafio permitiu que os jovens refletissem sobre suas atitudes digitais e compreendessem a importância de serem usuários éticos e responsáveis da tecnologia.

Guilherme Barros, de 14 anos, aluno do 8º ano, participou pela quarta vez da maratona e integrou a equipe que desenvolveu o jogo Operação Virtual, sobre como combater o cyberbullying. “Nosso jogo mostra diferentes situações e ensina como agir corretamente para ajudar quem sofre ataques. Isso é algo que acontece muito e é importante sabermos como lidar com isso”, explicou. Para ele, o Hackathon é uma experiência enriquecedora: “Ajuda a gente a colocar nossas ideias em prática, a programar e exercitar a criatividade”.

Para Maria Eduarda Seabra, também aluna do 8º ano, o projeto foi transformador. Sua equipe trabalhou com a ideia de empatia e respeito nas redes sociais. “Muita gente acha que pode falar o que quiser online, mas isso pode machucar os outros. Com esse projeto, eu aprendi a pensar duas vezes antes de escrever alguma coisa. Foi muito importante”, refletiu.

Mais do que um exercício de programação, o Hackathon 2025 reforçou valores essenciais para a formação cidadã dos estudantes em um mundo cada vez mais digital. A proposta está totalmente alinhada à metodologia canadense da Maple Bear Natal, que valoriza o pensamento crítico, a autonomia e a resolução de problemas.

 

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Chuvas

Natal registra 14 pontos críticos após chuvas intensas; cinco vias estão interditadas

Foto: Magnus Nascimento

Após um dia intenso de chuvas em Natal nesta quarta-feira (18), diversos pontos da capital potiguar alagaram dificultando o acesso em algumas vias. No último Boletim, divulgado pela Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) na noite de hoje, 14 pontos estão em observação, sendo 5 pontos instransitáveis e 9 pontos transitáveis. Confira a lista abaixo:

Transitáveis:

  • Av da Integração próximo a BR 101
  • Rua Pres José Gonçalves, lateral da Pulse, Lagoa Nova
  • Rua Cel Norton Chaves com Rua Djalma Maranhão
  • Rua Adolfo Gordo com Av. Cap Mor Gouveia
  • Av Itapetinga, Próximo à Penitenciária
  • Av Ayrton Senna com Av das Alagoas
  • Rua Almino Afonso, próximo a Igreja Bom Jesus
  • Av Interventor Mário Câmara, Entre a Jerônimo Câmara e a Av. Capitão Mor
    Gouveia

Intransitáveis:

  • Av Pres Sarmento (após o mercado)
  • Av. Solange Nunes próximo a Unimetais
  • Av Lima e Silva, entre a Rua dos Caicó com a Av. Interventor Mário Câmara
  • Rua da Saudade com rua Djalma Maranhão
  • Rua Antônio Freire de Lemos com Rua Marcos Augusto Teixeira – Planalto

Tribuna do Norte

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Geral

VÍDEO: SEGRÉ: “Nenhum dos deputados e senadores do PT votou a favor da CPMI do INSS”

O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, leu em plenário nesta terça-feira (17) o pedido de criação da CPMI que investigará os descontos indevidos em benefícios do INSS.

A comissão, oficialmente criada, será composta por 15 deputados e 15 senadores titulares, com prazo de funcionamento de até 180 dias, embora ainda não tenha data definida para a instalação.

Em entrevista, o comentarista Segre, relatou que nenhum dos parlamentares petistas votou a favor da instalação da cpmi.

Jovem Pan 

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Economia

Copom eleva Selic a 15%, a 2ª maior taxa real de juros no mundo

Foto: Raphael Ribeiro/ Banco Central

O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu nesta quarta-feira 18, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros de 14,75% para 15% ao ano. Trata-se da Selic mais alta desde julho de 2006, no primeiro mandato do presidente Lula (PT).

No comunicado em que anunciou o resultado, o Copom afirmou que, a se confirmar o cenário esperado, tende a interromper o ciclo de alta na próxima reunião, a fim de “examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”.

No encontro do fim de julho, os diretores analisarão se o atual nível da taxa de juros, “considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”.

“O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado.”

Antes da reunião, o mercado financeiro estava dividido sobre o que o Copom faria. Parte dos analistas projetava a manutenção da taxa, enquanto outra fração previa o aumento de 0,25 ponto percentual.

Esta é a sétima alta seguida no índice. Foi a quarta reunião do colegiado sob o comando de Gabriel Galípolo, sucessor de Roberto Campos Neto.

Na justificativa para o novo aumento, o Copom afirma que o ambiente externo segue adverso e incerto, em função da conjuntura e da política econômica dos Estados Unidos. No front doméstico, diz o Comitê, os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda apresentam “algum dinamismo”, mas observa-se “certa moderação no crescimento”.

“O Comitê segue acompanhando com atenção como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros”, sustenta o comunicado. “O cenário segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho.”

Segundo o Boletim Focus da última segunda-feira 16, elaborado pelo BC após ouvir instituições financeiras, a estimativa de inflação para 2025 recuou de 5,44% para 5,25%. A meta é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima (4,5%) ou para baixo (1,5%).

Com a Selic em 15% ao ano, o Brasil fecha esta quarta-feira com a segunda maior taxa real de juros no mundo, segundo um monitoramento das consultorias MoneYou e Lev Intelligence.

Para calcular o índice real, leva-se em conta a taxa de juros “a mercado” — ou seja, um referencial do que seriam juros tomados em uma operação real — e a inflação projetada para os 12 meses consecutivos.

O Brasil tem uma taxa real de 9,64%, atrás apenas da Turquia, com 14,44%. Completam o top 10 Rússia, com 7,63%; Argentina, com 6,7%; África do Sul, com 5,54%; Indonésia, com 4,31%; Filipinas, com 4,23%; México, com 3,75%; Colômbia, com 3,69%; e Índia, com 2,66%.

Em tese, quando o Copom decide aumentar a Selic, busca desaquecer a demanda: os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, razão pela qual taxas elevadas também dificultam a expansão da economia.

Ao reduzir a taxa, por outro lado, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Carta Capital 

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Brasil

STF aprova segurança vitalícia a ex-ministros

Foto: Gustavo Moreno/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para conceder segurança vitalícia a ministros aposentados da Corte. O julgamento, realizado em plenário virtual, será encerrado nesta quarta-feira (18).

A medida é analisada a partir de um pedido do ministro aposentado Marco Aurélio Mello, que deixou o STF em 2021. O relator do caso é o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.

Barroso disse em seu voto que o cenário atual é mais grave do que em gestões anteriores. Citou o atentado com explosivos ao prédio do STF em novembro de 2024 e ameaças recorrentes a ministros.

Nenhum voto contrário foi registrado. Até o momento, 8 ministros votaram a favor da medida. Confira:

Edson Fachin;
Flávio Dino;
Cristiano Zanin;
Luiz Fux;
André Mendonça;
Gilmar Mendes;
Alexandre de Moraes e
Nunes Marques.

No requerimento, Marco Aurélio afirmou que a proteção não deve ter prazo determinado. Hoje, o plano de segurança do STF prevê proteção a ex-ministros por até 6 anos –3 prorrogáveis por mais 3.

A decisão do STF ocorre em meio a um debate mais amplo sobre os gastos com segurança no Judiciário.

Em 2025, tribunais superiores contrataram agentes privados por quase R$ 129 milhões, sendo R$ 42 milhões apenas com o Supremo. O valor chama atenção porque o STF já conta com uma Polícia Judicial própria.

Poder 360 

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Geral

VÍDEO: O climão que Lula causou no G7 ao interromper premiê do Canadá por falha na tradução

 

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Uma publicação compartilhada por VEJA (@vejamais)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou um momento um tanto quanto constrangedor nesta terça-feira, 17, na cúpula do G7, que reúne os sete países mais industrializados do mundo, em Kananaskis, no Canadá. O Brasil, que não faz parte do grupo, foi convidado ao encontro. À mesa com outros líderes, como o francês Emmanuel Macron, o petista teve problemas com a tradução simultânea.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, dá o pontapé inicial da reunião e explica: “Nós vamos esperar um minuto pela tradução”. Pouco tempo depois, o premiê pergunta se “funcionou”. A voz de Lula surge com uma reclamação: “Tem que falar aí”, cobrou da equipe de tradução. O canadense, que não entendeu a crítica do petista, pergunta: “Posso ir?”, no sentido de começar o discurso. Ele é, então, interrompido pelo brasileiro, que cobra: “Tem que falar aí, a intérprete tem que falar. Não está saindo (o som)“.

“Manda falar qualquer coisa para ver se o som sai aqui. Não está saindo aqui”, demanda Lula, sob risos de descontração de Carney e de Macron.

Em seguida, o premiê pergunta mais uma vez: “Funcionou? Está funcionando agora com a tradução ou o som? Senhor presidente?”. Lula, que não entende inglês, nem responde o questionamento e fala, de novo, com os intérpretes: “Muito baixo, Sérgio. Muito baixo”. Notando o problema, Carney afirma que o equipamento de Lula será trocado e acrescenta: “Desculpas, senhor presidente”.

Fora da pose

Não é a primeira vez, no entanto, que Lula dá uma escorregada no G7. Ele se distraiu também nesta terça-feira enquanto participava da foto oficial do encontro de líderes do G7, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo, e precisou ser chamado à atenção para retornar à pose. Ele manteve o foco até ser chamado pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, que já ocupou o cargo de primeiro-ministro de Portugal. Com a premiê da Itália, Giorgia Meloni, no meio, os dois começaram a conversar em frente às câmeras.

O bate-papo durou poucos segundos, já que os outros líderes perceberam a desatenção do brasileiro. Em clima descontraído, Macron e Carney começaram a chamá-lo: “Lula, Lula, Lula”, disseram, sob riso do restante dos governantes, incluindo o premiê britânico, Keir Starmer, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que estava ao lado de Lula, também deu uma risadinha.

Veja 

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Brasil

Lula errado em três guerras

Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

No jogo de beisebol, quando o rebatedor erra três tentativas de acertar a bola, sofre um strike out e deixa o campo de jogo. Infelizmente isso não ocorre quando um presidente da República se posiciona de forma errada nas três guerras cruciais travadas atualmente por Israel e Ucrânia.

Lula participou do encontro do G7 fora de foco, conversando na hora de tirar foto, causando ruído por causa de falta de tradução e confrontando posições óbvias manifestadas pelo grupo. O petista resumiu em seu perfil no X os posicionamentos manifestados na reunião, e não acertou em nenhum.

“Todos nesta sala sabem que, no conflito na Ucrânia, nenhum dos lados conseguirá atingir seus objetivos pela via militar. Só o diálogo entre as partes pode conduzir a um cessar-fogo e pavimentar o caminho para uma paz duradoura”, disse o presidente brasileiro sobre a invasão russa.

A posição do petista não é novidade. Como destacou o presidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro de Estado com Lula no início do mês, Ucrânia e Rússia “não podem ser tratados em pé de igualdade“ nesse conflito, que foi iniciado pelos russos e só persiste por causa deles.

Gaza
Lula erra também no conflito israelense contra o Hamas, ao dizer o seguinte:

“Em Gaza, nada justifica a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra. Ainda há países ainda que resistem em reconhecer o Estado palestino, o que evidencia sua seletividade na defesa do direito e da justiça.”

Não há matança indiscriminada de mulheres e crianças em Gaza, pelo contrário. As Forças de Defesa de Israel (FDI) alertaram a população civil sobre suas ofensivas ao longo de todo o conflito, mas os terroristas do Hamas usam a população como escudo, exatamente para alimentar discursos como o de Lula.

Irã
Por último, o petista se posicionou de forma equivocada sobre o conflito israelense contra o regime iraniano, que ameaça Israel há anos com a possibilidade de conseguir uma arma nuclear.

“Os recentes ataques de Israel ao Irã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis”, comentou Lula, atribuindo aos israelenses a iniciativa de atacar o Irã, quando na verdade eles se defendem da ameaça de “desaparecer do mapa”.

É de se notar que, ao mesmo tempo em que toma o lado dos líderes mais autoritários do mundo, Lula siga fazendo seu discurso em defesa da democracia e das instituições no Brasil.

Só acredita quem não está prestando atenção aos parâmetros aplicados pelo petista em relação aos conflitos travados no mundo atualmente.

O Antagonista 

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Mundo

Trump não confirma ataque ao Irã, mas diz que é tarde para conversas

Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se recusou nesta quarta-feira (18) a responder perguntas dos repórteres sobre se os EUA planejavam atacar o Irã ou suas instalações nucleares. Trump disse que os iranianos entraram em contato, mas ele sente que “é muito tarde para conversar”.

“Há uma grande diferença entre agora e uma semana atrás”, disse Trump a repórteres do lado de fora da Casa Branca. “Ninguém sabe o que vou fazer.”

O presidente disse que o Irã havia proposto comparecer à Casa Branca para conversas, no entanto, ele não forneceu mais detalhes. Trump descreveu ainda o Irã como totalmente indefeso e sem qualquer defesa aérea.

Os EUA têm fornecido apoio defensivo a Israel desde o início dos ataques com mísseis na semana passada. Mas Trump voltou a usar a palavra “nós” para descrever a ação militar no Irã.

“Nada está terminado até que termine. Sabe, a guerra é muito complexa. Muitas coisas ruins podem acontecer. Muitas reviravoltas são feitas. Então, eu não sei. Eu não diria que já vencemos alguma coisa. Eu diria que, com certeza, fizemos muito progresso”, disse ele.

O presidente sugeriu que o conflito poderia acabar em breve, dizendo em determinado momento que não “sabia por quanto tempo ele ainda vai durar”.

Ele acrescentou: “A próxima semana será muito importante. Talvez menos.”

CNN Brasil 

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Política

Tarcísio descarta candidatura presidencial sem apoio de Bolsonaro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), descarta disputar o Palácio do Planalto em 2026 sem o apoio de Jair Bolsonaro (PL).

Nos últimos meses, partidos como MDB e PSD têm defendido que o governador é o único nome de direita como capacidade de atrair apoios de centro.

Segundo relatos feitos , Tarcísio repete que hoje é candidato à reeleição ao governo de São Paulo. E que só disputaria a sucessão presidencial se fosse um pedido de Bolsonaro.

Mesmo diante do cenário de impopularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o entorno do governador reconhece que a disputa presidencial será difícil. E que não haveria espaço para uma terceira via, diante da polarização entre Lula e Bolsonaro. Ou seja, somente um nome com o apoio de Bolsonaro teria capacidade de enfrentar o petista.

No Palácio do Planalto, a avaliação é de que Tarcísio seria um candidato mais difícil de enfrentar do que um familiar de Bolsonaro.

Hoje, Tarcísio tem um nível de rejeição baixo, mas também é pouco conhecido. Por isso, o ideal, na visão de assessores paulistas, é de que Bolsonaro fizesse a escolha até janeiro.

O ex-presidente, no entanto, já sinalizou que não tem pressa para escolher seu substituto, já que está inelegível e com pouca chance de reverter a sua situação eleitoral.

Assim, caso Bolsonaro deixe a escolha para o segundo bimestre de 2026, Tarcísio já avisou que disputará a reeleição, uma vez que ele precisaria deixar o governo de São Paulo até abril.

CNN Brasil 

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