Saúde

Vacina contra 4 tipos de meningite passa a integrar calendário vacinal de Natal

A partir de 8 de junho, o Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI), da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal), iniciou um novo tipo de ciclo vacinal contra a meningite. A mudança ocorreu em todas as salas de imunização do município através da Meningocócica ACWY, que passou a integrar o calendário da capital, destinada a adolescentes de 11 e 12 anos de idade. Antes, o imunobiológico disponibilizado tinha função de proteger apenas contra o tipo C da doença. A nova vacina conjugada, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, é mais eficiente e completa.

“Vamos continuar recebendo os dois tipos de imunização, contudo, a Meningocócica ACWY, que imuniza contra quatro tipos de meningite é ofertada aos adolescentes; já a Meningocócica C vai ser utilizada em crianças de 03 meses a 01 ano, visto que também é necessário imunizar esse público de forma precoce como forma de prevenção”, indica Vaneska Gadelha, Chefe de Agravos Imunopreveníveis de Natal.

O procedimento operacional padrão, desenvolvido pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), orienta que a Meningocócica C deve ser aplicada aos 03 e 05 meses, com reforço aos 12 meses. Para a Meningocócica ACWY basta uma dosagem única para imunizar o indivíduo jovem.

Sobre a Meningite

A Meningite é uma doença grave, que provoca inflamação das meninges – membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por vírus ou por bactéria. O risco de contrair meningite é maior entre crianças menores de cinco anos, principalmente até 1 (um) ano de idade. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno e das virais na primavera-verão.

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Saúde

Conheça os 4 tipos de dengue que circulam pelo Brasil

Foto: Pixabay

Você já deve ter conhecido alguém que teve dengue e provavelmente já está cansado de escutar sobre as formas de prevenção e riscos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Mas, talvez não saiba que o vírus da dengue apresenta quatro sorotipos (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) circulando pelo Brasil e que uma mesma pessoa pode ser infectada com vírus diferentes, o que aumenta a gravidade da doença.

Vale lembrar que todos os sorotipos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto a hemorrágica. Porém, de acordo com a Fiocruz, o DEN-3 é o responsável por causar formas mais graves da doença, seguido pelo DEN-2, DEN-4 e DEN-1. Esse último é visto como o mais explosivo dos quatro e pode causar grandes epidemias em um curto prazo.

Fique alerta

Assintomática: a pessoa é infectada pelo vírus, mas não apresenta sintomas da doença.

Dengue Clássica: nesse caso, a primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C) e de início abrupto, normalmente seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonteiras, vômitos e erupções na pele (semelhantes à rubéola). A doença tem duração de cinco a sete dias e o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, estendendo-se por semanas.

Dengue Hemorrágica: a forma mais grave da doença, pode levar à morte. Nesse caso, o tratamento é realizado em um hospital e deve ser acompanhado de perto pelo médico. Vale lembrar que os sintomas são muito parecidos com o da Dengue Clássica, só que por volta do terceiro dia, o doente passa a ter sangramentos, principalmente nas gengivas e na pele, além de vômitos persistentes e dor abdominal intensa e contínua.

Febre Hemorrágica da Dengue ou Síndrome do Choque da Dengue: a manifestação mais grave e rara da Dengue hemorrágica apresenta características como palidez, hipotermia, alterações no nível de consciência, alterações circulatórias, pressão baixa e taquicardia, e pode levar à morte.

Fontes:

Dengue. Fundação Oswaldo Cruz Minas Gerais (FioCruz Minas), 2019. Disponível em:
http://www.cpqrr.fiocruz.br/pg/dengue/. Acesso em 2 de agosto de 2019.

Dengue: sintomas, causas, tratamento e prevenção. Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/dengue. Acesso em 27 de setembro de 2019.

LABOISSIÈRE, Paula. Casos de dengue no Brasil aumentam 149% em 2019. Zika e chikungunya tiveram redução. Agência Brasil/ Fundação Oswaldo Cruz, 2019. Disponível em:
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/noticias/1825-casos-de-dengue-no-brasil-aumentam-149-em-2019-zika-e-chikungunya-tiveram-reducao. Acesso em 2 de agosto de 2019.

Infecção inaparente. Dengue, 2019. Secretária de Educação do Paraná. Disponível em: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=229. Acesso em 2 de agosto de 2019.

Ministério da Saúde alerta para aumento de 149% dos casos de dengue no país. Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45257-ministerio-da-saude-alerta-para-aumento-de-149-dos-casos-de-dengue-no-pais . Acesso em 2 de agosto de 2019.

OLIVEIRA, Miguel e PALMA, Ana. O vírus da dengue. Invivo Fiocruz.
Disponível em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1389&sid=8. Acesso em 27 de setembro de 2019.

Tipos de Dengue e sua Transmissão. Portal Educação. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/tipos-de-dengue-e-sua-transmissao/63562. Acesso em 06 de outubro de 2019.

R7

 

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