Saúde

Vacina da AstraZeneca é 92% eficaz contra internação por variante indiana

Foto: DADO RUVIC/ILLUSTRATION/REUTERS – 19.03.2021

Um estudo do PHE (agência de saúde pública da Inglaterra) mostrou que as imunizações completas com as vacinas anticovid da AstraZeneca e da Pfizer, ambas aplicadas no Brasil, são altamente eficazes contra hospitalizações de pessoas infectadas com a variante Delta, anteriormente chamada de indiana.

No caso da proteção produzida pela Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz), a eficácia é de 92%. Já a Pfizer apresentou uma eficiência de 96%. Nos dois casos não foram registradas nenhuma morte pela cepa estudada do SARS-CoV-2.

A pesquisa analisou 14.019 casos da variante que procuraram o pronto-atendimento nos hospitais públicos ingleses, entre 12 de abril e 4 de junho deste ano. Desses, 166 pacientes precisaram ser internados.

Além disso, o PHE comparou os riscos de hospitalizações entre pessoas vacinadas com uma dose e com duas doses.

No caso da AstraZeneca foram registrados 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda contra a internação pela variante Delta. Já Pfizer apresentou média de 94% de efetividade após primeira dose e 96% após segunda.

Na comparação com a eficácia frente a variante britânica, nomeada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) de Alpha, as taxas de hospitalizações para imunizados com a AstraZeneca foram semelhantes. No caso da Alpha é de 78% (após uma dose) e 92% (após duas doses); a Delta é de 75% e 94% (respectivamente).

R7

Opinião dos leitores

  1. Eu me vacinei e a atualização no RN+ Vacina foi instantânea, acho que depende da demanda e do profissional que está fazendo os registros.

  2. Reparem que “as vacinas anticovid da AstraZeneca e da Pfizer, ambas aplicadas no Brasil, são altamente eficazes contra hospitalizações de pessoas infectadas com a variante Delta, anteriormente chamada de indiana.”.
    A Manchete só menciona uma.

    1. Pessoal, vocês que estão por dentro das vacinas. Eu me vacinei no Sesi no último sábado (setor industrial), sendo que meu cadastro no RN +Vacinas não foi atualizado, ou seja, oficialmente estou sem me vacinar, embora já tenha tomado a primeira dose.
      É normal esse atraso na atualização das informações?

    2. Brando, conheço pessoas que tomaram a vacina contra covid e só lançaram no sistema quase um mês depois… Já outras lançaram na mesma semana…

    3. Manoel, obrigado por informar. Isso de certa forma é um alívio.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Rússia diz que vacina contra Covid Sputnik V é 92% eficaz, segundo análise preliminar da fase 3

Foto: Tatyana Makeyeva/Reuters

A Rússia anunciou, em comunicado divulgado nesta quarta-feira (11), que a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya contra a Covid-19, é 92% eficaz, segundo dados preliminares de estudos de fase 3 conduzidos no país. Os resultados ainda não foram revisados por outros cientistas, etapa que é necessária para que sejam publicados em revista científica.

A eficácia foi calculada com base em 20 casos confirmados de Covid, que ocorreram tanto em voluntários que tomaram a primeira dose da vacina quanto naqueles que receberam o placebo (substância inativa). Os estudos, conduzidos na Rússia, têm 40 mil voluntários.

A taxa de eficácia representa a proporção de redução de casos entre o grupo vacinado comparado com o grupo não vacinado.

Na prática, se uma vacina tem 92% de eficácia, isso significa dizer que a pessoa tem 92% menos chance de pegar a doença se for vacinada do que se não for.

Veja os principais pontos do anúncio:

A Rússia divulgou os dados de eficácia depois de 20 participantes terem Covid-19.

Não foi informado quantas dessas 20 pessoas tomaram a vacina experimental e quantas receberam o placebo (uma substância inativa).

A vacina russa é aplicada em duas doses. Os resultados da eficácia foram calculados 21 dias depois da aplicação da primeira dose.

São 40 mil voluntários nos testes. Desses, 20 mil já foram vacinados com a primeira dose, e, entre esses, mais de 16 mil já receberam ambas.

O governo russo informou ainda que não houve eventos adversos inesperados durante os ensaios e que o monitoramento dos participantes ainda está em andamento.

Vacinação em massa confirma dados, diz governo

A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra a Covid-19 no mundo, em agosto. O anúncio gerou preocupação entre cientistas, entre outros motivos, por causa do anúncio dos testes de fase 3 e da vacinação em massa de forma simultânea.

O registro da vacina permite que o país aplique a vacina em voluntários fora dos ensaios clínicos, como médicos e outros grupos de alto risco.

Segundo o comunicado desta quarta (11), testes feitos em 10 mil voluntários fora dos ensaios “confirmaram a eficácia da vacina a uma taxa acima de 90%”. Também não foram divulgados estudos que comprovassem essas observações.

Na nota, o Instituto Gamaleya e o fundo russo que financia o desenvolvimento da vacina, o RDIF, afirmam que os dados provisórios da pesquisa serão publicados “em uma das principais revistas médicas internacionais” e que, após a conclusão dos ensaios clínicos da fase 3, o Instituto Gamaleya “fornecerá acesso ao relatório completo do ensaio clínico” da Sputnik V.

Além da Rússia, os ensaios de fase 3 estão sendo feitos em Belarus, nos Emirados Árabes Unidos e na Venezuela. Também passa por testes de fase 2 e 3, simultaneamente, na Índia (veja detalhes sobre as fases de testes de uma vacina mais abaixo nesta reportagem).

Outras candidatas

O anúncio russo foi feito dois dias depois que as farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciaram que sua candidata a vacina contra a Covid-19, a BNT162b2, teve mais de 90% de eficácia na prevenção da doença. As farmacêuticas também não divulgaram estudos que embasassem os dados.

Logo em seguida, no mesmo dia, a Rússia disse que a Sputnik V também tinha índices de sucesso acima de 90%, mas ainda não havia divulgado detalhes.

No mês passado, o país pediu a aprovação do uso emergencial da Sputnik V à Organização Mundial de Saúde (OMS).

O governo russo também firmou uma parceria com o governo do Paraná para produção da Sputnik V em solo brasileiro. Em outubro, o fundo russo que financia o desenvolvimento da vacina anunciou que o Brasil poderia começar a produzi-la em dezembro.

Além da Sputnik V, a Rússia também aprovou, no mês passado, a sua segunda vacina candidata contra a Covid-19 – esta produzida pelo Instituto Vector, na Sibéria.

Eficácia mínima de 50%

A FDA, agência regulatória dos Estados Unidos equivalente à Anvisa no Brasil, já anunciou que qualquer vacina deve comprovar 50% de eficácia antes de ser liberada nos EUA.

Além disso, as empresas que testam as vacinas devem rastrear metade de seus participantes para efeitos colaterais por pelo menos dois meses – o período de tempo em que problemas costumam aparecer.

A agência regulatória americana também exige que as vacinas candidatas no país sejam estudadas em pelo menos 30 mil pessoas. Os estudos devem incluir, além de adultos mais velhos, outros grupos de risco, como minorias e pessoas com problemas crônicos de saúde.

Como funcionam as 3 fases

Nos testes de uma vacina — normalmente divididos em fase 1, 2 e 3 —, os cientistas tentam identificar efeitos adversos graves e se a imunização é capaz de induzir uma resposta imune (ou seja, uma resposta do sistema de defesa do corpo).

Os testes de fase 1 costumam envolver dezenas de voluntários; os de fase 2, centenas; e os de fase 3, milhares. Essas fases costumam ser conduzidas separadamente, mas, por causa da urgência da pandemia, várias empresas têm realizado mais de uma etapa ao mesmo tempo.

Antes de começar os testes em humanos, as vacinas são testadas em animais – normalmente em camundongos e, depois, em macacos.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Essa vacina tem nanopartículas injetadas pelos maçônicos-illuminati para o controle populacional, só governos comunistas irão fazer uso.

    1. Todos que tomarem essa vacina vão virar robôs ou como diz um abestalhado por aqui, vão virar zumbis da China, Coreia do Norte, Venezuela e etc… Essas partículas aos poucos farão com que cada indivíduo perca a sua capacidade de pensar e a partir daí será uma guerra mundial de caçada aos Franksteins. As FA estarão de prontidão pois nosso povo não será subjugado. O véio é duro, o véio é bom, o véio é de lascar o cano. Oh véio Bolsonaro irá comandar e será implacável, principalmente com a China e EUA, países vermelhos que querem dominar o mundo. No final super homem e jaspion se unem para tentar deter o vilão Bolsola, rei miliciano da escuridão.

    1. qdo chegar a vacina em seu braço, vai que tiver disponível …não é como shopping que vc vê na prateleira e escolhe o que vê.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *