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Relatório da Agência Nacional de Águas aponta que RN tem melhor situação de seca desde 2014

Foto: Heráclito Patrício

Um relatório do Monitor de Secas, ferramenta coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), aponta que o Rio Grande do Norte vive a sua melhor situação em relação à seca desde julho de 2014. É o que aponta o

Segundo o monitor, os acumulados de precipitação em junho no Rio Grande do Norte variaram entre 10 milímetros, na faixa central do estado, e acima de 250 milímetros, na faixa litorânea. O relatório da ANA aponta ainda que comparado ao mês de maio, houve uma “redução da área de seca fraca na faixa centro-oeste do estado, deixando toda esta área sem seca relativa”. Dessa forma, onde há presença de seca, os impactos são oriundos de longo prazo.

Entre maio e junho, houve o aumento da área sem seca em território potiguar, subindo de 57,44% para 73,23%. Esse número representa a melhor situação desde julho de 2014, quando o programa passou a monitorar a situação dos estados. De acordo com o Monitor, o RN registrou o recuo das áreas com seca na região centro-oeste do estado e tem somente regiões consideradas com “seca fraca”.

Com acréscimo de informações do G1-RN

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Relatório da Agência Nacional de Águas alerta que há 5 barragens no RN sob ameaça de desabamento

Barragem da Usina Hidrelétrica Funil (UHE Funil) no rio Grande (MG). Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA

 

Relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) aponta que aumentou de 25 barragens, em 2016, para 45 em 2017 o número de áreas com risco de desabamento no país. A maioria está localizada no Norte e Nordeste, em estados como Acre, Alagoas e Bahia. De acordo com os técnicos, há problemas de baixo nível de conservação, insuficiência do vertedor e falta de documentos que comprovem a estabilidade da barragem.

As informações constam do Relatório de Segurança de Barragens – 2017 (RBS), de 84 páginas, coordenado anualmente pela ANA, divulgado hoje (19). No período coberto pelo relatório foram identificados 14 episódios de acidentes e incidentes, sem vítimas fatais.

Das 45 barragens, 25 pertencem a órgãos e entidades públicas, segundo a agência. No país há um cadastro que reúne 24.092 barragens para diferentes finalidades, como acúmulo de água, de rejeitos de minérios ou industriais e para geração de energia.

Porém, os técnicos calculam que o número de represamento artificiais espelhados pelo país seja pelo menos três vezes maior. De acordo com a ANA, a quantidade exata só será conhecida quando os órgãos e entidades fiscalizadoras cadastrarem todas as barragens sob sua jurisdição.

Das 24.092 barragens registradas, 3.545 foram classificadas pelos agentes fiscalizadores segundo a Categoria de Risco (CRI) e 5.459 quanto ao Dano Potencial Associado (DPA). Das barragens cadastradas, 723, o equivalente a 13%, foram classificadas simultaneamente como de CRI e DPA altos.

O Brasil possui 43 potenciais agentes fiscalizadores, dos quais quatro são federais e 39, estaduais. No ano passado, 31 órgãos atuavam efetivamente como fiscalizadores por terem instaladas sob sua jurisdição empreendimentos com as características especificadas pela PNSB.

Barragens no RN

O relatório aponta cinco barragens localizadas no RN que apresentem algum comprometimento que impacte a sua segurança. Isso faz do nosso estado, o terceiro com maior número de barragens em risco de acidentes estruturais, ao lado de Minas Gerais que também aparece com cinco barragens citadas. Alagoas com seis, e Bahia, com barragens listadas, lideram lista com números alarmantes.

Confira abaixo as barragens que apresentam problemas:

Barragem Barbosa de Baixo – Problemas apresentados são de Erosão entre o maciço e o muro lateral (Pertence a Narciso Faria da Costa);

Barragem Riacho do Meio – Significativa percolação pela fundação (Pertence a Francisco Olímpio de Araújo Filho) ;

Barragem Passagem das Traíras – Desagregação do concreto edescontinuidade no maciço rochoso na ombreira direita. Barragem operando com restrição limitando a cota de operação em 185m (Pertence à SEMARH/RN);

Barragem Marechal Dutra (Açude Gargalheiras) – Fissuras longitudinais ao longo da galeria e do maciço da barragem (Pertence a DNOCS);

Barragem Calabouço – Trincas longitudinais ao longo docoroamento e sem estrutura de descarga de fundo. Barragem em situação de precária de manutenção (Pertence à SEMARH/RN).

Investimentos

A ANA informou que foram aplicados R$ 34 milhões, no ano passado, para serviços de operação, manutenção e recuperação de barragens. Em 2016, foram investidos R$ 12 milhões.

Elaborado anualmente, sob a coordenação da ANA, o relatório se baseia em informações enviadas pelas entidades ou órgãos fiscalizadores de segurança de barragens no Brasil. O documento é remetido pela agência ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que o remete ao Congresso Nacional.

Com acréscimo de informações da Agência Brasil

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Agência Nacional de Águas: Uso de 2º volume é 'pré-tragédia' e só restará lodo

O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, disse nesta terça-feira, 21, que o uso da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira é “pré-tragédia” e que se não chover dentro da média nos próximos meses a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) “não terá alternativa a não ser ir no lodo” do manancial, que está com apenas 3,3% da capacidade.

“Eles querem retirar, essa é a proposta da Sabesp, o segundo volume morto, ou seja, a pré-tragédia”, disse Andreu sobre o pedido feito pela concessionária para captar mais 106 bilhões de litros da reserva profunda dos reservatórios, que fica abaixo do nível das comportas. O dirigente participou de um debate sobre a falta d’água em São Paulo na Assembleia Legislativa, organizado pela bancada do PT, que faz oposição ao governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Ele afirmou que a Sabesp praticamente esgotou os 182,5 bilhões de litros da primeira cota do volume morto, retirada desde maio deste ano, que já captou água da segunda reserva na Represa Atibainha, em Nazaré Paulista, conforme o jornal “O Estado de S. Paulo” revelou nesta terça-feira, e que o uso de uma terceira reserva “tecnicamente será complicado”. “Se a crise se acentuar, é bom que a população saiba, não haverá alternativa a não ser ir no lodo.”

A Sabesp conta com a segunda cota do volume morto do Cantareira para manter o abastecimento de água até março de 2015 sem decretar racionamento oficial de água. Na semana passada, contudo, conforme o jornal “O Estado de S. Paulo” antecipou, a Sabesp já fala em usar uma terceira reserva profunda do Cantareira, de 162 bilhões de litros. “Há ainda mais 162 bilhões de litros para serem captados, além da segunda reserva”, disse a companhia.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. E os idiotas ainda elegeram Alckmin no primeiro turno, kkkkkkkkkk
    Depois, nordestino é que é analfabeto.

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