Saúde

Saúde registra mais de 15 mil casos de agravos respiratórios em crianças em Natal em 2018; veja bairros com maiores incidências

Durante todo o ano de 2018, foram registrados 15.685 casos de agravos respiratórios em crianças em Natal. Os dados foram divulgados pela Vigilância em Saúde de População Exposta a Poluentes Atmosférico (Vigiar Natal), do Departamento de Vigilância em Saúde.

Os bairros com maiores incidências estão localizados na zona Norte da capital potiguar, sendo Nossa Senhora da Apresentação o primeiro, com 2.371 casos, seguido por Pajuçara, com 1.709 e Lagoa Azul, com 1.548. Felipe Camarão, na zona Oeste, aparece com 1.194.

Do total de casos, a maioria, 6.678, foi definida como Infecção Respiratória Aguda (IRA). Asma (1.065) e bronquite (537) também figuram entre as enfermidades mais presentes nos pacientes atendidos.

Desde junho de 2016, Natal conta com quatro Unidades Sentinelas: Hospital Municipal de Natal, UPA Pajuçara, UPA Esperança e UPA Potengi. Elas são responsáveis pela captação e repasse desses dados.

Através do Vigiar, é possível fazer uma avaliação epidemiológica para o monitoramento de fenômenos onde o foco está na análise dos possíveis impactos à saúde de crianças menores de cinco anos que apresentem sintomas respiratórios como dispneia, falta de ar, cansaço, síbilos, chiados no peito e tosse.

Opinião dos leitores

  1. TEM QUE SE FAZER UMA CONSCIENTIZAÇÃO , PARA O POVO DEIXAR DE FAZER QUEIMADA DE LIXO, MUITO COMUM NESSAS REFIÕES.

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Diversos

Vigiar notifica 1.930 casos de agravos respiratórios em crianças de Natal

Durante os meses de maio e agosto deste ano foram notificados 1.930 casos de agravos respiratórios em crianças menores de cinco anos de idade no município de Natal, conforme o relatório da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Poluentes Atmosféricos (Vigiar Natal), divulgado pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (DVS-SMS). A zona Oeste registrou 1.176 ocorrências, o equivalente a 60,93% das notificações, sendo os bairros de Felipe Camarão e Planalto com 345 e 225 casos, respectivamente.

A zona Leste de Natal aparece com o segundo maior número de registros, 320, ou 16,58% das notificações, com os bairros de Mãe Luíza e Alecrim os responsáveis por 101 e 55 casos, cada. Em terceiro lugar está a zona Norte, onde foram computados 250 casos (12,58%), sendo 59 em Nossa Senhora da Apresentação e 58 na Redinha. A zona Sul teve 184 notificações (9,53%), com Ponta Negra com 50 casos e Capim Macio e Pitimbu, com 36 cada um.

Conforme o documento, a maioria dos pacientes apresentou sintomas recorrentes como dispneia, tosse e sibilo, os principais sintomas de agravos respiratórios analisados pelas unidades Sentinela Vigiar, instaladas no Hospital Municipal de Natal Dr. Newton Azevedo e as unidades de pronto atendimento Esperança e Potengi.

O responsável técnico do Vigiar Natal, João Igor Miranda, explica que o setor está trabalhando no planejamento das ações de vigilância em saúde ambiental nas áreas de maiores ocorrências. Ele afirmou que a estratégia de investigação de campo terá início na zona Oeste, especificamente no bairro de Felipe Camarão, que obteve o maior número de casos absolutos analisados durante o período correspondente ao segundo quadrimestre de 2016.

“Nossa atuação compete à identificação e avaliação dos fatores de risco, monitoramento de agravos nas populações expostas e a promoção de ações que minimizem os problemas de saúde. As ações de controle da qualidade do ar são de competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), que receberá o relatório contendo as informações do programa Vigiar, para as providências cabíveis, para solução do problema em nível local”.

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