Jornalismo

Vejam como foi a queda do Air France 447

Do Blog de Andrei Netto:

Uma falha técnica, combinada às decisões dos pilotos, esteve na origem do acidente do voo AF-447, ocorrido em 31 de maio de 2009, no oceano Atlântico. A confirmação foi feita pelo relatório preliminar sobre o conteúdo das caixas-pretas do Airbus A-330-200, revelado há instantes em Paris pelo Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA).

Segundo o documento, por uma pane na aferição da velocidade, a aeronave apresentou aos pilotos duas informações diferentes. “Houve uma incoerência entre as velocidades verificadas do lado esquerdo e no instrumento de socorro (ISIS). Ela durou um pouco menos de um minuto”, diz o relatório.

Apenas os tubos de Pitot, as sondas de velocidade, situadas na lateral esquerda da aeronave tiveram os dados registrados pelo Flight Data Recorder (FDR), segundo o comunicado do BEA. O terceiro sensor, situado no lado direito, não foi registrado.

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Jornalismo

Piloto não estava na cabine quando o Air France 447 começou a cair

Portal UOL:

A gravação da caixa-preta recuperada do voo AF 447 da Air France que caiu no Oceano Atlântico, em 2009, revela que o piloto Marc Dubois não estava na cabine quando o momento mais crítico do voo começou, de acordo com a revista alemã “Der Spiegel”.

Em apenas quatro minutos, o destino do voo AF 447 foi selado. Este foi o tempo gasto do momento em que o primeiro aviso de emergência apareceu no painel do Airbus A330 até a queda no mar, entre o Brasil e a África, matando todas as 228 pessoas a bordo.

Desde a semana passada funcionários do Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da França (BEA, na sigla em francês) estão analisando o conteúdo das gravações da cabine do Airbus recuperadas da caixa-preta do avião. As análises feitas até agora sugerem que o acidente foi causado por uma combinação de erros técnicos e humanos.

Fontes ligadas à investigação revelaram que o piloto Marc Dubois, de 58 anos, não estava na cabine do avião no momento em que o problema começou. No entanto, o piloto correu para seu lugar assim que percebeu que algo estava errado. “Ele instruiu os dois co-pilotos para salvar a aeronave”, disse uma fonte ao “Spiegel”.

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Jornalismo

Agência Aérea Francesa diz que caixas-pretas do voo 447 não indicam panes graves

A cor da caixa-preta é laranja

Estadão:

Um dia depois de o jornal Le Figaro afirmar que as gravações das caixas-pretas do voo AF 447 inocentavam a fabricante da aeronave, a Airbus, e reforçavam a hipótese de falha humana, as suspeitas seguem repercutindo na França. Ontem o diretor-técnico do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA), Alain Bouillard, afirmou à agência de notícias France Presse que as gravações não indicam “disfuncionamento maior” no avião, como panes elétricas totais, bloqueio dos motores ou alarmes incompreensíveis.

Entretanto, segundo o perito, isso não quer dizer que não tenha havido “disfuncionamentos menos importantes”. Na terça-feira, 17, o BEA negou oficialmente que a audição das caixas-pretas tenha permitido descartar a responsabilidade da Airbus.

Resgate. Nos próximos dias, uma nova equipe do navio Ile de Sein partirá de Dacar, no Senegal em direção à região do acidente, onde retomará os trabalhos de buscas de peças do Airbus A330-200 e dos corpos.

A missão principal da equipe, entretanto, será recuperar as peças, que podem esclarecer as causas do desastre, segundo informou Jean Quintard, procurador-adjunto do caso, na última quinta-feira, 12.

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