Economia

Governo prorroga auxílio emergencial por três meses; valores continuam os mesmos

O governo anunciou nesta segunda-feira (5) que vai prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses, até outubro. Anteriormente, o prazo seria encerrado no fim de julho.

Para possibilitar a atualização, o presidente Jair Bolsonaro editou decreto que prorrogação do pagamento do auxílio, instituído pela Medida Provisória 1.039, de 18 de março de 2021.

Os valores dos pagamentos continuam os mesmos, podendo variar de R$ 150 a R$ 350.

O benefício atinge quase 40 milhões de brasileiros.

“Economia voltando a crescer, vacinação em massa. Esses meses adicionais, que levam a sete meses a prorrogação, é para dar a proteção enquanto atingimos a vacinação em massa, já que o ministro queiroga prevê que, em três meses, a gente tenha o controle epidemiológico”, disse Paulo Guedes, ministro da Economia, em discurso após o anúncio.

No anúncio sobre a prorrogação, feito no fim da tarde desta segunda-feira, Bolsonaro disse também que o governo negocia uma atualização do valor do Bolsa Família para o ano que vem.

Histórico

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de Covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos duraria, inicialmente, quatro meses. As famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

CNN Brasil Business

Opinião dos leitores

  1. Alguém sabe se Bolsonaro relinchou, digo… se ele explicou os áudios sobre a rachadinha?
    Curioso pra saber…kkkkkk

  2. Infelizmente o governo Bolsonaro fracassou, não tem mais como defendê-lo até poucos dias era Bolsonaro de brigar mais agora não dar mais , com a volta da inflação galopante em 6 meses os preços quase dobaram o combustível sobe toda semana, virou uma verdadeira zona , o poder de compra do trabalhador ruiu, os lucros de que é micro empresário acabou as vendas despencaram e o Brasil está à deriva sem comando, decepção total não vejo cenário para reeleição de quem na verdade é um burro jumento declarado. Pra mim Bolsonaro acabou.

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Diversos

Mais de 12 mil famílias são beneficiadas com o auxílio emergencial por meio do Bolsa Família em Parnamirim

Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Regularização Fundiária (Semas) registrou que 12.067 famílias parnamirinenses foram beneficiadas com o auxílio emergencial por meio do programa Bolsa Família. O auxílio foi concedido pelo Governo Federal como forma de amenizar os impactos financeiros causados às famílias devido à pandemia do Coronavírus (COVID-19).

De acordo com a Semas, 2.322 famílias foram beneficiadas com o valor de 600 reais; 8.400 com 1.200 reais e 1.345 famílias com o valor de 1.800 reais, sendo os valores maiores destinados às famílias, cujas mulheres são responsáveis pelo sustento da casa. Em Parnamirim, o bairro de Passagem de Areia apresentou o maior índice de beneficiários.

Para a secretária adjunta de Assistência, Kátia Soares, o auxílio surgiu em um momento propício e será de grande valia para as famílias em situação de vulnerabilidade. “Neste momento é de fundamental importância este acréscimo na renda dessas famílias, já que em sua maioria elas vivem do benefício do Programa Bolsa Família, não possuem emprego formal, mas fazem pequenos serviços, como: faxinas, lavagem de roupa, catação de resíduos, dentre outros e, devido à pandemia, estes serviços não estão podendo ser realizados. Sendo assim, o auxílio emergencial trouxe alento às famílias em situação de vulnerabilidade em meio ao isolamento social”, disse.

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Finanças

Avaliados como “inconclusivos”: cerca de 12,4 milhões devem refazer cadastro no auxílio emergencial

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

Pelo menos 12,4 milhões de brasileiros que pediram o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) devem refazer o cadastro no aplicativo do programa ou no site auxilio.caixa.gov.br, disse nesta segunda-feira (4) o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Segundo ele, este é o total de inscritos que tiveram o cadastro classificado como inconclusivo, porque as informações não puderam ser analisadas pela Dataprev, estatal de tecnologia que processa os pedidos.

De acordo com o presidente da Caixa, os cadastros inconclusivos podem estar relacionados a dados divergentes, como número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço e informações sobre dependentes. Guimarães enfatizou que apenas os cidadãos com pedidos considerados inconclusivos podem refazer o cadastro. Quem teve o benefício rejeitado e recebeu a classificação de inelegível não pode retificar os dados.

Conforme balanço apresentado por Guimarães, dos 97 milhões de pedidos de auxílio emergencial, 50,1 milhões foram aprovados, 26,1 milhões, considerados inelegíveis e 12,4 milhões receberam a classificação de inconclusivos. Ainda há um total de 5,2 milhões de cadastros em análise.

Segunda parcela

O presidente da Caixa informou que divulgará o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial nesta semana. Previsto para começar em 23 de abril, o pagamento foi adiado para o início de maio porque o número de pedidos superou a previsão, levando o governo a pedir crédito suplementar no Orçamento.

Guimarães reiterou que os inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e os trabalhadores informais que se cadastraram no site e no aplicativo receberão em dias diferentes dos beneficiários do Bolsa Família para evitar aglomerações nas agências. Quem está no Bolsa Família recebe o benefício nos últimos 10 dias úteis do mês, conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

O presidente da Caixa disse que aguarda definição do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e do presidente Jair Bolsonaro para divulgar o novo cronograma.

Filas

Segundo Guimarães, o aumento do horário de funcionamento das agências da Caixa em duas horas diárias ajudou a reduzir o tamanho da fila de beneficiários que querem sacar o benefício em dinheiro. Desde hoje, todas as agências do banco abrem das 8h às 14h para o saque em dinheiro e para serviços essenciais, como emissão e troca de cartões.

No sábado (2), apenas algumas agências da Caixa estavam abertas. Por causa das filas, a instituição resolveu adotar o horário estendido em todas as agências. O banco orienta que pedidos de informações sejam resolvidos pelo site auxilio.caixa.gov.br, pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial ou pelo telefone 111.

Até esta terça-feira (5), os beneficiários que receberam o auxílio por meio da conta poupança digital da Caixa poderão sacar a primeira parcela em espécie. O banco informou que, de 9 de abril até as 18h de sábado (2), havia pago R$ 35,5 bilhões para 50 milhões de brasileiros.

O site auxilio.caixa.gov.br registrou 606,5 milhões de visitas, e o telefone 111 acumula 115,8 milhões de ligações. O aplicativo Auxílio Emergencial Caixa supera 74,3 milhões de downloads e o aplicativo Caixa TEM, para movimentação da poupança digital (como transferências e pagamentos de boletos e de contas domésticas), soma 77,2 milhões de downloads.

Agência Brasil

 

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