Judiciário

Candidato à reeleição, prefeito em exercício de Pendências é réu em processo por improbidade administrativa

Candidato a prefeito de Pendências em eleição suplementar marcada para o próximo domingo, 25, o prefeito em exercício, Flaudivan Martins Cabral, é réu em processo judicial, acusado pelo Ministério Público de prática de crime de improbidade administrativa. Se eleito, o vereador e ex-secretário municipal de obras da Prefeitura de Pendências corre sério risco de não poder administrar o município até o final do mandato.

O processo de número 0101064-77.2014.8.20.0148 – Ação Civil de Improbidade Administrativa – aponta prejuízo aos cofres públicos calculado originalmente em 372 mil reais. Nele, Flaudivan, que era secretário de Obras, tornou-se réu na companhia do então prefeito Ivan Padilha e diversas outras pessoas, inclusive empresários.

De acordo com o Inquérito Civil instaurado pelo Ministério Público, o atual prefeito em exercício e o ex-prefeito Ivan Padilha montaram, juntamente com outros envolvidos, um esquema fraudulento para beneficiar a Construtora KM Ltda, do também réu Karielson Soares de Medeiros. Também figuram proprietários da Construtora Constantino Cia Ltda, da Renascença Empreendimentos Ltda e do Covale Construtora e Comércio do Vale Ltda.

As licitações milionárias ganhas nos municípios de Pendências e Alto do Rodrigues pela empresa de Karielson, filho de José Maria Medeiros, ex-prefeito de Assu, chamaram a atenção do Ministério Público que abriu inquérito civil e denunciou o esquema, o que resultou na abertura de processo judicial em andamento. Entre setembro de 2011 e fevereiro de 2012, os contratos para execução de obras nos dois municípios totalizaram algo em torno de 6 milhões de reais.

Flaudivan Martins, que era presidente da Câmara Municipal de Pendências até que assumiu o cargo de prefeito com a cassação de Fernando Antônio Bezerra de Medeiros e seu vice, também é réu em outro processo judicial.

Nas eleições do próximo domingo, Flaudivan Martins, do MDB, que é apoiado pelos ex-prefeitos Ivan Padilha e Jailton Freitas, enfrenta Gustavo Queiroz, do PSD e a vereadora Maria Zilda, do PRB.

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Polêmica

Candidato à reeleição, Fernando Haddad bate boca com comentarista de rádio

Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, bateu boca com o comentarista e historiador Marco Antônio Villa em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (12). Provocado pelo comentarista, que o acusa de não trabalhar, o prefeito subiu o tom e disse que ele responderá na Justiça por calúnia e difamação.

“Você responderá na Justiça a todas as ofensas que você me fez”, disse Haddad, chegando a afirmar que será um prazer confrontar Villa nos tribunais.

O entrevero começou já na abertura do programa, levado ao ar às 8h. Villa lembrou que o Ministério Público abriu um inquérito para investigar o trote que Haddad o aplicou. E disse que o prefeito não trabalha.

“É difícil respeitar teu trabalho de jornalista. Você está sendo processado por calúnia e difamação”, reagiu Haddad.

“Não recebi nada. Quero dizer aqui no ar que isso é mentira”, replicou Villa. Haddad insistiu:

“Você vai receber. Vai ter que provar”, afirmou o prefeito, acrescentando ter um cartão de ponto em que registra seu expediente.

Outros participantes da sabatina tentaram conter os dois. Mas a discussão perdurou ao longo de quase 40 minutos do programa. Em um outro desentendimento, Villa disse que duvidada dos dados oficiais segundo os quais, antes da redução de limites de velocidade, quatro pessoas morriam diariamente na cidade em decorrência de acidentes de trânsito.

Villa disse que esse número era exagerado. Haddad alegou que essa é a estatística da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

“Pode ter sido até de Jesus Cristo”, disse Villa.

“Você duvida até de Jesus Cristo”, replicou Haddad.

Esse foi mais um capítulo da briga entre Haddad e Villa. A desavença dura mais de um ano e culminou em maio, quando Haddad distribuiu uma agenda falsa, sem previsão de atividade além de “despachos internos”, para o dia em que inaugurou uma obra.

Na manhã seguinte, o historiador disse que Haddad era uma tragédia. Após a crítica ir ao ar, a Prefeitura alterou a agenda, incluindo os compromissos reais. O MP abriu o inquérito para apurar o trote.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. O Vila é uma figura….
    Não escapa ninguém…
    A melhor de todas foi a audiência de instrução e julgamento q o Luiz Inácio veio a propor contra o historiador, por se sentir ofendido com os "elogios" proferidos pelo Villa no Jornal da Cultura ano passado….. Imagina se o Sr. Lula ouve diariamente o Jornal da Rádio Jovem Pan, seria um processo por dia, a justiça teria q abrir uma vara criminal só para atender a demanda… Kkkkk

  2. A senadora do RGS, que está sempre de verde e amarelo no plenario tá sendo chamada de LOURO JOSÉ.

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