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Consórcio Inframérica deve R$ 17,3 milhões de IPTU a São Gonçalo do Amarante; sentença judicial determina pagamento dos débitos tributários

Reportagem do Agora RN nesta quarta-feira(05) destaca que o Consórcio Inframérica, responsável pela administração do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, acumula uma dívida de R$ 17,3 milhões em tributos não pagos, segundo a Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante. A empresa não pagou o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) entre os anos de 2013 e 2016. Em decorrência, a disputam na Justiça pelo pagamento dos tributos.

“Em seu argumento, a Inframérica alega que todo o espaço ocupado pelo aeroporto deve ser tratado como se fosse integralmente um bem público, uma vez que parte da área é de propriedade da União Federal e outra parte é de propriedade do Estado do Rio Grande do Norte, sendo ilegítima a cobrança do IPTU sobre o uso da área ocupada pela concessionária. Já o município de São Gonçalo do Amarante, alega que a imunidade na cobrança do benefício – em razão de o terreno ser da União – é proibida de acordo com a Constituição Federal. A defesa da prefeitura ainda reforça que o impedimento para a cobrança do IPTU não é válido para atividades que objetivem lucro, e diz que a Inframérica explora uma atividade lucrativa, sendo, desta forma, obrigada a pagar o imposto”, esclarece reportagem.

Atualmente, uma sentença em favor da Prefeitura, do dia 21 de janeiro deste ano, aguarda que a Inframérica efetue o pagamento dos valores referentes ao IPTU do período entre 2013 e 2016.

 

Opinião dos leitores

  1. A prefeitura está errada em cobrar IPTU do aeroporto, sim, porque é um imposto sobre área urbana. Pela localização do aeroporto-fazenda, a prefeitura deveria cobrar Imposto Territorial Rural!

  2. Esse aeroporto é um gigantesco Desrespeito à população! Qualquer pessoa que o utiliza está em risco!!! Números de voos menor que o Augusto Severo. Cheiro de fossa nos banheiros, instalações elétricas precárias, gesso caindo, áreas desativadas, desaprovação maciça da população, acessos perigosos, custo alto para o deslocamento. O povo SEMPRE tomando a pior…Nenhum político para nos defender deste ABSURDO chamado: Aeroporto Aluísio Alves

  3. Muito engraçada essa tal de Inframérica. Chega a ser cômica.
    Na hora de faturar com taxas, aluguéis de espaços, cobrança a prestadores de serviços e exploração de passageiros, a empresa é privada. Mas…na hora de pagar impostos alega que o terreno é público.
    Ok. Se o terreno é público, que se acabe com o absurdo da cobrança de pedágio (única no planeta) e que se permita a presença de autônomos, ambulantes e prestadores de serviços privados.
    O problema é que os "mentores" dessa armação perderam o poder, viraram réus e acabou-se a boquinha. Se é privado que paguem os impostos e pronto – como fazem todos os contribuintes.

  4. O aeroporto está jogado as traças. Tudo que foi plantado já se destruiu. O ar condicionado da área de embarque é pífio. Tomara que esse aeroporto quebre e voltemos a usar o maravilhoso Augusto Severo. Essa mudança de aeroporto foi um crime sem precedentes para o estado.

  5. Esse aeroporto é uma vergonha. Cobra para o acesso às suas instalações, por isso deve pagar o imposto e multa sem chiar. No resto do mundo a cobrança é só para os estacionamentos mas aqui é diferente, o povo é manso e é roubado à luz do dia.

    1. Devemos agradecer aos políticos que idealizaram este presente de grego para os potiguares. Aqueles de boa lembrança lembram muito bem.

  6. Tá errado!
    Se a propriedade num é da InfraAmérica nem é terreno urbano, como pode ser exigido o Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana?

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Diversos

FOTO: Deputado critica consórcio Inframérica por dever mais de 70 milhões a fornecedores‏

 

57109b1b-4175-46c1-8d05-f78bede10064Foto: João Gilberto
 

O deputado José Dias (PSD) Critica o consórcio Inframérica, responsável pela construção do aeroporto internacional Aluizio Alves, em São Gonçalo do Amarante. Em pronunciamento em plenário, nesta terça feira (14), ele afirmou que a empresa deve mais de R$ 70 milhões aos seus fornecedores, sem uma previsão de quando o pagamento será feito.

“Logo no início, eu e o deputado Agnelo falamos aqui em plenário que a Inframérica estava com vários problemas na Argentina, inclusive com atraso de pagamento de funcionários, conforme matéria publicada na imprensa”, afirmou.

José Dias afirmou que a proposta do aeroporto era ser intermodal, que servisse para dar maior economicidade, viabilidade e maior rapidez não só de pessoas, mas de mercadorias.

Segundo o deputado, deveria ter sido feito nessas condições, mas com respeito à existência do aeroporto de Parnamirim, que além de ser símbolo de uma época, era a sobrevivência de inúmeras pequenas empresas e de pessoas que prestavam serviços naquele aeroporto.

“O aeroporto de Parnamirim não morreu apenas melhorado, morreu em plena saúde. Quando foi fechado, num ranking de aeroportos, estava em primeiro lugar. O de São Gonçalo veio apenas para fechar o de Parnamirim. É uma obra inconclusa, inclusive nos seus acessos. Parece que o que eles querem construir com rapidez é a destruição da economia do Estado. Esse consórcio não construiu com o seu dinheiro. Construiu com o dinheiro subsidiado do BNDES, o dinheiro do povo”, asseverou.

ALRN

Opinião dos leitores

  1. Viva GARIBALDI ALVES o criador, HENRIQUE ALVES a criatura, e ALUIZIO ALVES o homenageado. O povo eh pra se lascar mesmo!!

  2. Simples.
    Façam uma pesquisa sobre reabrir o Aeroporto Augusto Severo e verás o resultado da pesquisa, a satisfação de todo o povo norte riograndense.

  3. Esse novo Aeroporto é um absurdo, olhado por qualquer ângulo. Eu como tenho que viajar por ele toda semana, sofro com engarrafamentos, buracos na estrada, falta de opção de restaurantes no local, entre outros inconvenientes. Não é possível que os políticos e a sociedade não intervenham nessa lastimável situação.

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Geral

Inframérica esclarece devolução da taxa de embarque no aeroporto de São Gonçalo do Amarante

Em nota enviada à imprensa,  o Consórcio Inframérica esclarece a devolução da taxa de embarque cobrada de forma indevida no aeroporto de São Gonçalo do Amarante. As informações foram extraídas do Via Certa Natal.

Confira a nota baixo

”Sobre a devolução da taxa de embarque, o Consórcio Inframérica esclarece:

. O aeroporto não recebe, desde o início da operação até a data de hoje, nenhum repasse da taxa de embarque cobrada pelas cias. aéreas;
. A devolução desta taxa cabe somente às cias. aéreas, ou seja, o aeroporto não é responsável pela devolução da taxa.
. O aeroporto passará a ter o direito de receber a tarifa assim que a ANAC analisar relatório de obras enviado e emitir a liberação.”

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