Política

Bolsonaro diz que manifestantes que realizam atos contra o corte de verbas para a Educação são “massa de manobra” e “idiotas úteis”

Foto: Daniel Marenco

Em sua chegada a Dallas, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, que os estudantes que estão protestando contra o corte de verbas para a Educação são “massa de manobra” e “idiotas úteis”. Em sua opinião, eles são manipulados por uma minoria que comanda as universidades federais.

— É natural, é natural, mas a maioria ali é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais no Brasil — disse o presidente na porta do hotel onde ficará hospedado, cercado de manifestantes a seu favor.

Bolsonaro ainda afirmou que não gostaria de fazer o corte, mas culpou a situação herdada dos governos anteriores:

— Na verdade não existe corte. O que houve é um problema que a gente pegou o Brasil destruído economicamente também, com baixa nas arrecadações, afetando a previsão de quem fez o orçamento, e se não tiver esse contingenciamento eu simplesmente entro contra a lei de responsabilidade fiscal. Então não tem jeito, tem que contingenciar. Mas eu gostaria (que não cortasse) nada, em especial na educação.

Bolsonaro reiterou que a educação está deixando muito a desejar no Brasil:

— Se você pega as provas, que acontecem de três em três anos, está cada vez mais ladeira abaixo — disse. — A garotada, com 15 anos de idade, na oitava série, 70% não sabe uma regra de três simples. Qual o futuro destas pessoas? Fala-se que tem muito desempregado, 14 milhões, mas parte deles não tem qualquer qualificação porque esse cuidado não teve pelo PT ao longo de 13 anos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Vendo bandeiras de lula ivre numa manifestação de estudantes, sabemos quem são os lideres dessa massa.

  2. A indústria e o comércio reduzindo margem, cortando gastos, fechando fábricas, enfim, se reinventando e adaptando à crise continuada…Já os gestores púbicos, não conseguem gerir um contigenciamento de 7% sobre o orçamento geral…O que dizem os catedráticos de Adminisração e Economia??? Esse pessoal conseguiria botar em prática as teorias que ensinam??? Ótima oportunidade pra isso…

    1. E porque não corta 7% do carta corporativo? Ou diminui 7% dos assessores de cada senador e deputados? E porque não diminui 7% dos comissionados do congresso?

  3. Hoje foi um protesto dos estudantes que não estudam, dos trabalhadores que não trabalham e dos pensadores que não pensam

  4. Contingenciar por algum tempo suporta-se; faz parte num contexto de crise econômica; contingenciar por muitos meses, complica tudo. Cortar recursos, que já são parcos = caos. Neste aspecto o presidente é muito mal assessorado.

  5. O PT está fora do governo e Lula está preso! A discussão tem que ser lúcida e inteligente. Existe a chance de que as universidades parem de funcionar, por causa da demissão dos terceirizados e outros cortes? Isso é gravíssimo, não se está falando de quando Dilma( ou PT)fez ou se não fez, se tem que cortar, corte em outras áreas, por exemplo no congresso nacional.

    1. Tá. Então dê números. Quanto se dá pra cortar do Congresso. Diga como se faz.

    2. Considerando que esse orçamento foi feito no governo anterior, em cima de uma expectativa de receita, tem que haver responsabilidade diante dos números.
      Contingênciar é diferente de cortar.
      Será que realmente precisam de tantos recursos?
      Os estudantes estão sendo, mais uma vez, usados pela esquerda, que não apresenta proposta viável, apenas faz ameaças, críticas sem fundamento e tumultuam a vida do trabalhador.

    3. E só fechar o congresso que não serve pra nada e tá resolvido o problema financeiro do Brasil

    4. Quanto custa o Congresso? Quase nada em termo per capita. Incrível como se diz besteira. PS o site fica autopreenchendo o campo contendo o nome do opinante.

  6. Em parte está certo. O erro é concretizada a ameaça de corte (por enquanto usar contingenciamento é eufemismo). Como dispensar uma instituição como a UFRN dos trabalhos do terceirizado (vigilância e limpeza, principalmente)? E a conta de luz? Também tem os aspectos relacionados à possibilidade gravíssima de descontinuidade de pesquisas em andamento. Complicado e não menos delicado o momento para as IFES e para a estabilidade do Governo, também.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *