Diversos

Aparecimento de peixes do fundo do mar faz Japão temer novo tsunami

REGALECUS GLESNE, O PEIXE REGALECO (FOTO: TWITTER/ REPRODUÇÃO )

Nesta semana, dois peixes grandes, de até 11 metros de comprimento, apareceram vivos na costa do Japão. De acordo com a lenda tradicional japonesa, a aparição desses animais pode indicar que um tsunami ou terremoto acontecerá em breve.

Conhecido popularmente como peixe-remo ou peixe regaleco (Regalecus glesne), o animal é tido como o “Mensageiro do Palácio do Mar de Deus” e sua aparição na superfície, segundo a lenda, pode indicar um mau presságio — esse peixe normalmente vive no fundo do mar, podendo vir a superfície quando está doente ou morrendo.

Nos últimos meses, vários peixes dessa mesma espécie apareceram no Japão. Fiéis à lenda dizem que dezenas de peixes surgiram na costa do país meses antes do terremoto de Fukushima em 2011 e do tsunami que aconteceu depois dele — mais de 20 mil pessoas morreram nesse desastre.

Na época, o terremoto de Fukushima atingiu a magnitude 9 na escala Richter, sendo considerado um dos maiores já registrados.

Enquanto especialistas tentam entender as razões que levaram o peixe-remo a aparecer na superfície, usuários das redes sociais no Japão dizem que os avistamentos representam um desastre.

DESENHO QUE REPRESENTA O PEIXE-REMO (FOTO: PUBLIC DOMAIN)

“Isto é, sem dúvida, evidência de um precursor de um terremoto. E se estiver no Nankai Trough [uma área suscetível aos movimentos das placas tectônicas], pode ser um grande terremoto”, escreveu um usuário do Twitter.

Em entrevista à CNN, Kazusa Saiba, tratador do Aquário Uozu, disse que “não há nenhuma evidência científica para a teoria de que os peixes aparecem antes de grandes terremotos”. Ainda assim, Saiba diz que não que pode negar “100 por cento essa possibilidade”.

Uma das razões dadas por especialistas para o aparecimento desses animais é o aquecimento global, fenômeno que vem, nos últimos anos, impactando na vida marinha e selvagem.

Galileu

 

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Diversos

China vai construir superbase militar no fundo do mar

ClaQmmDWMAAunwyO “sonho de um oceano poderoso.”Foi assim que a China definiu a construção de sua nova base naval, que vai ficar no fundo do mar. O projeto está entre as prioridades do ministério da ciência chinês para os próximos 5 anos.

A descrição lembra a de um submarino gigante: uma embarcação móvel, a 3 mil metros de profundidade, capaz de abrigar dezenas de funcionários debaixo d?água, em turnos de um mês. Em um comunicado oficial, o ministério disse que, para a construção da base naval, estão sendo estudadas tecnologias de estações espaciais, como materiais leves e resistentes.

O objetivo inicial do projeto é explorar recursos minerais no fundo do Mar da China Meridional, a porção de água cercada pela parte sul da China, com as Filipinas de um Lado e o Vietnã do outro. O governo chinês acredita que a região abriga o equivalente a 11 bilhões de barris de petróleo e 190 trilhões de metros cúbicos de gás natural. Por enquanto, são apenas estimativas e as reservas ainda não foram comprovadas.

Existe uma outra motivação bem provável para a instalação da base. O Mar da China Meridional é alvo de disputa territorial. O país se diz dono de 80% da área, o que não é aceito pelos vizinhos Filipinas e Vietnã. As reservas de petróleo ficam em uma área bem próxima do território chinês e não estão sendo questionadas. Mas o mar também é um pólo comercial: por ele passa o equivalente a R$ 18 trilhões em mercadorias por ano – e a região de comércio marítimo é que está sendo disputada. Estados Unidos e Rússia têm patrulhado a região para evitar que a China imponha qualquer bloqueio, aumentando a tensão.

Na apresentação do projeto, o ministro da ciência disse que não descarta o uso militar da base submarina. O fato de a estrutura já ser planejada para ser móvel é um indicativo dessa possibilidade.

Outro plano militar do país na região é construir uma Grande Muralha submarina, feita de sensores capazes de detectar movimentação de submarinos americanos. O quanto essas empreitadas marinas vão custar, o ministério não divulgou. Mas dinheiro os chineses têm: atualmente, o país gasta R$ 700 bilhões anuais em pesquisa e desenvolvimento, mais R$ 500 bilhões no departamento de defesa.

O cenário pode parecer assustador, mas a base naval pode não passar de uma banheirona. Pelo menos é o que acredita o consultor Bryan Clark, que trabalhou em operações navais americanas. Ele disse à Bloomberg que a serventia militar da base não está clara. Mesmo assim, já tem gente falando em corrida armamentista e uma nova Guerra Fria. Desta vez, embaixo d’água.

Super Interessante

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Diversos

FOTO(ANIMAÇÃO): Empresa japonesa cria projeto de 'cidade sustentável' no fundo do mar

Untitled-2Uma empresa de engenharia japonesa aposta nas profundezas do oceano para garantir um futuro “verdadeiramente sustentável” à vida humana. Por isso, divulgou um projeto ambicioso de uma cidade debaixo d’água.

O plano da Shimizu Corporation é de uma cidade dentro de um globo flutuante de 500 metros de diâmetro onde existiriam hotéis, espaços residenciais e complexos comerciais.

Sob o globo, uma estrutura espiral localizada a 3 km ou 4 km abaixo da superfície se estenderia por 15 km até o fundo do mar.

O conceito apresentado pela empresa procura tirar vantagem das possibilidades ilimitadas do fundo do mar, ligando juntos verticalmente o ar, a superfície do mar, o mar profundo, e o fundo do mar.

No fundo do mar, uma “fábrica de terra” iria produzir metano a partir de dióxido de carbono utilizando microorganismos. Também é possível extrair minerais de terras raras e metais.

“Agora é a hora de criar uma nova interface com o mar profundo, fronteira final da Terra: romper com os padrões anteriores de desenvolvimento da terra e optar por um plano que se destina a promover uma verdadeira sustentabilidade, maximizando o uso dos recursos das profundezas do mar”, diz a empresa.

A Shimizu está trabalhando no projeto com a Agência Japonesa de Ciência Terrestre e Marítima e com a Universidade de Tecnologia de Tóquio, e acredita que levará cinco anos para construir a primeira unidade da cidade subaquática, a um custo de 3 trilhões de ienes (R$ 66 bilhões).

UOL

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Jornalismo

Mergulhadores encontraram três corpos e helicóptero que caiu a 99 metros de profundidade

A Petrobras informou que localizou na tarde deste sábado o helicóptero que estava desaparecido desde sexta (19) na Bacia de Campos, no Rio, além de três corpos ainda não identificados.

Eles foram encontrados no fundo do mar, a 99 metros de profundidade e a 100 km da costa, segundo a nota divulgada pela empresa.

O procedimento para resgate dos corpos já começou e as buscas pela localização da quarta pessoa desaparecida continuam, com a mesma quantidade de embarcações e aeronaves mobilizadas até o momento.

(mais…)

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