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Contra racismo, Grupo Boticário extingue “Black Friday”, diz CEO

Foto: (O Boticário/Divulgação)

Na manhã desta terça-feira, 29, o presidente do Grupo Boticário Artur Grynbaum publicou no LinkedIn o adeus da companhia ao termo “Black Friday“. Após dezenas de empresas se pronunciarem antirracistas por meio de compromissos como destinação de verba para programas sociais ou contratação ativa de negros, o Boticário busca chamar a atenção do mercado sobre a origem do termo “Black Friday” e pensar em novas possibilidades.

A dois meses da “Black Friday” – um dos períodos mais relevantes do ano para o varejo e a data mais importante para o comércio eletrônico em todo o mundo, nos deparamos com um incômodo recorrente: há anos conversamos sobre a possível origem do termo “Black Friday”, sobre a ausência de dados científicos que comprovem que ele realmente não se relaciona à questão da escravatura. Então, respeitando os movimentos que sentem desconforto com o termo, decidimos parar de refletir e começar a agir – não teremos mais o termo Black Friday no Grupo Boticário.

Na publicação, o executivo comenta ainda os compromissos da companhia com a promoção da diversidade e da inclusão, com práticas desde 2013 para a equidade de gênero, LGBTQIA+, pessoas com deficiência, pessoas de diferentes gerações e raça. Para as iniciativas de equidade étnico-racial, por exemplo, há grupo de afinidade ‘Além da Pele’ e o apoio de especialistas.

O período de descontos continuará existindo em 2020, mas com um novo nome para a ocasião: Beauty Week. Grynbaum diz contar com outros executivos do país para outras mudanças. “Convido aqui minhas e meus colegas, lideranças empresariais em todo o país para se juntarem a nós e repensarem suas Black Fridays, batizando-as com outros nomes, que façam sentido para cada empresa e setor. Afinal, não estamos falando “só” de uma mudança no termo: está em pauta aqui o caminho para alcançarmos o sucesso responsável e dar mais uma contribuição para uma nova perspectiva de raça na sociedade, com senso de urgência e coragem”.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Pura demagogia essa atitude do Boticário, penso que essa maneira de agir está incentivado o racismo. Todas as perfumarias agora querem aparecer de forma polêmica, onde o melhor caminho seria melhorar seus produtos. Tiro no pé!

  2. Quando eles vão falar das ofertas q não são ofertas? Deveria fazer essas "ofertas" em 1 de abril pra ser mais coerente. #FicaADica

  3. Ridículo. Povinho imbecil. O termo "Black Friday" não tem nada a ver com racismo. Para esses idiotas, tudo é assédio, tudo é homofobia, tudo é misoginia, tudo é racismo… o que esses canalhas querem é uma guerra civil, com milhões de mortes. Vão arranjar uma lavagem de roupa, bando de psicopatas.

  4. Maior demonstração de racismo. Black Friday, não é o preto pela cor da pele e sim falando da escuridão.

    "Acho lindo" esse racismo velado. Se acha que ofende troque o nome e faça uma promoção aos clientes. Não utilizem demagogia para isso não, pois é igual ao que inventarão de tambem proibir o ditado popular de "A COISA FICOU PRETA". Repetindo, é falado não por questãod e cor de pele e sim de escuridão, trevas.

  5. A cor preta nunca vai deixar de existir. Seja nas tintas coral, nos lápis de olho ou de coleção, para se colorir ou na pele de uma parte da população.
    Se colocarem "white friday" ninguém vai se importar. Porém, vão falar que é racismo.
    Isso é o que podemos chamar de "puxincoi da mulesta". Rsss

  6. Kkkkkkkkkkkk! Tudo pelo e o lucro! Deu certo com a Natura e a Magazine Luiza! Mas já não é mais novidade, não terá a mesma repercussão!

  7. É para chamar a atenção pra MARCA .. POLEMIZAR , ganhar publicidade de graça , bando de PELÉS , existe há anos essa promoção , agora vem uns da REPÚBLICA DAS BANANAS, polemizar , deixa de frescura, já Nso usava essa bosta, agora peguei foi NOJO DASSA MALANDRAGEM

  8. Beauty Week??? Porque não "Semana de Liquidação? Mas os termos em Inglês têm apelo mais comercial para os incautos! Mas estou me sentindo discriminado… é que por ser feio preciso usar produtos cosméticos para esconder as proporções desproporcionais. Os perfumes também me ajudam um pouco, assim não sou bonito e me sinto excluído dessa ação de marketing! Recebam meu protesto!

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