Tecnologia

Usuários ‘abandonam’ o iPhone e optam por rivais, indica pesquisa

Foto: Luciana Maline/TechTudo

A fidelidade de usuários de iPhone caiu 15,2% neste ano, na comparação com março de 2018, segundo um levantamento que mede a lealdade de consumidores às marcas de smartphones. No estudo conduzido pelo BankMyCell, serviço americano de troca de smartphones usados por novos, também é possível ver que a Samsung foi a principal beneficiária dos antigos donos de telefone Apple – 18% dos compradores de Galaxy possuíam antes um modelo com a maçã na superfície traseira.

Ainda de acordo com a pesquisa, a Apple chegou à menor taxa de retenção de consumidores norte-americanos desde 2011.

O serviço de trocas explica que, usando dados de outras fontes, estima que a fidelidade dos usuários da Apple está hoje numa margem que deve chegar aos 73%, enquanto o maior nível de fidelidade em torno dos iPhones foi atingido em 2017, batendo a faixa dos 92% de retenção na troca de usados por novos.

Em todo caso, a comparação com a rival Samsung torna o contraste do cenário ainda mais negativo para os iPhones. Os dados mostram que 26% da base de usuários que detinha um iPhone X antes de trocar por um produto da rival sul-coreana. Por sua vez, apenas 7,7% de usuários de Galaxy S9 continuaram com a Samsung e preferiram um iPhone.

O levantamento foi realizado nos Estados Unidos considerando 38 mil trocas de smartphones.

Globo, via Techtudo, BankMyCell e CNET

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Tarefas domésticas podem manter o cérebro jovem, indica pesquisa

ATIVIDADES LEVES PODEM SER BENÉFICAS PARA O CÉREBRO (FOTO: MURILO FOLGOSI/PEXELS)

Atividades leves, como tarefas domésticas, ajudam a manter o cérebro jovem, aponta uma pesquisa coordenada por estudiosos da Universidade de Boston.

Publicado na revista científica Jama Network Open, o estudo confirma o benefício de atividades leves e pequenos períodos de exercício físico — valem de pequenas caminhadas a tarefas domésticas. Isso contraria uma visão anterior de que os efeitos só aconteceriam depois de realizada uma quantidade mínima de esforço.

A médica Nicole Spartarno, coordenadora do estudo, disse ao jornal The Guardian que a pesquisa não descartou o exercício vigoroso como algo importante para um envelhecimento saudável. “Só estamos acrescentando à ciência que a atividade leve também é importante, especialmente para o cérebro.”

Para tanto, a equipe de Spartano analisou três dias de atividades de 2.354 norte-americanos de meia-idade. Além disso, fizeram uma tomografia do cérebro dos participantes para verificar o volume de massa cinzenta, medida ligada ao envelhecimento: depois dos 60, cerca de 0,2% da massa do cérebro se perde a cada ano, e a diminuição está ligada a casos de demência.

O estudo verificou que cada hora a mais de atividades leves por dia equivale a um volume 0,22% maior de cérebro. E quem anda pelo menos 10 mil passos por dia tem 0,35% mais massa do que quem caminha menos de 5 mil passos diários.

Há limitações, contudo. A análise foi feita num curto período, com pessoas brancas, em sua maioria. Além disso, os autores reforçam que nem todo o sedentarismo é ruim para o cérebro, especialmente em se tratando de atividades que nos fazem pensar.

Ao Guardian, Emmanuel Stamatakis, professor da Universidade de Sidney que estuda os efeitos das atividades físicas, viu a pesquisa americana com bons olhos. Mas o especialista afirmou que exercícios moderados ou vigorosos não têm efeito menor no cérebro do que as tarefas leves. Para a saúde cardiovascular, ele acrescentou, sabe-se que um minuto de atividade intensa é mais benéfico que um minuto de atividade leve.

Galileu

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Diversos

Cérebro feminino é mais ativo do que masculino durante o sexo, indica pesquisa

De acordo com os pesquisadores, é possível que as mulheres respondam melhor aos estímulos visuais do que contatos físicos quando estão excitadas

A excitação feminina está longe de ser um assunto simples e uma pesquisa recente indica que essa é uma questão ainda mais complexa por estar diretamente ligada ao cérebro. Ao contrário do que muita gente pensava, a mente das mulheres trabalha muito mais quando elas estão excitadas do que a dos homens na mesma condição.

O estudo científico publicado no “Journal of Sexual Medicine” foi realizado por pesquisadores da Universidade McGil, no Canadá. Os estudiosos fizeram um experimento com 20 homens e 20 mulheres, entre 18 e 31 anos, mostrando pra eles cenas de filmes eróticos e, depois, cenas de uma série de comédia. Enquanto isso, cérebro de cada uma dessas pessoas era analisado por duas máquinas.

A primeira, de ressonância magnética, rastreava a estimulação dos cérebros, enquanto a segunda media os níveis de excitação através de uma câmera que buscava sinais de calor nos órgãos genitais dos participantes.

Os resultados foram comparados entre si e, embora a diferença entre o estímulo cerebral masculino e feminino não tenha sido muito grande, os cientistas conseguiram observar que as mulheres apresentavam níveis mais altos de atividade cerebral quando ficaram excitadas do que os homens.

“Talvez a classificação das mulheres sobre suas respostas à excitação sexual possa ser mais influenciada pelas características visuais dos estímulos eróticos do que suas respostas físicas”, afirmam os autores da pesquisa. “O achado foi inesperado porque a maioria das pesquisas anteriores sugeria que as correlações entre a resposta genital e a excitação eram mais fortes para os homens.”

Raciocínio mais rápido

Não é a primeira vez que a relação entre sexo e a mente humana é estudada. Pesquisadores das universidades de Oxford e Coventry, no Reino Unido, aplicaram testes de fala, visão, coordenação e memória em 73 pessoas para analisar a atividade cerebral de cada uma.

De acordo com a pesquisa, o grupo composto pelas pessoas que fazem sexo mais vezes ao mês teve resultados dois pontos percentuais mais altos que os das pessoas que afirmaram transar apenas uma vez, e quatro pontos percentuais mais altos do que os de quem disseram nunca fazer sexo.

Leia também: Sensação de prazer ao comer ou ouvir música favorita tem relação com sexo

Os cientistas ainda não estão certos a respeito do que faz a relação entre atividades sexuais e cerebrais existir, mas sugerem que ela pode estar ligada ao fato de que fazer sexo influencia a liberação de hormônios como dopamina e oxitocina, que transmitem sinais ao cérebro.

IG

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Diversos

Divórcios caem e guarda compartilhada de filhos cresce, indica pesquisa

O número de divórcios no país em 2015 caiu 3,6 % em relação ao ano anterior. A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015 registrou 328.960 divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais no ano passado.

Em 2014, o total de divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais foi de 341.181. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A unidade da Federação com maior taxa geral de separações foi Roraima, onde, a cada mil habitantes, houve 3,78 divórcios, enquanto a menor taxa foi observada no Rio Grande do Norte: a cada mil habitantes foi contabilizado um divórcio.

A pesquisa revelou ainda que, em média, na data do divórcio, o homem se divorcia mais velho que a mulher. O homem tem, em média, 43 anos enquanto a mulher tem 40 anos.

Segundo o pesquisador do IBGE Luiz Fernando Costa, não é possível afirmar que há uma tendência de queda no número de divórcios, nem apontar uma causa específica para esse decréscimo recente. “Há oscilações na série histórica”, disse.

Guarda compartilhada

O estudo mostrou ainda que, em todas as unidades da Federação, há predomínio de mulheres responsáveis pela guarda dos filhos menores após o divórcio – o número chega a 91,4% em Sergipe. Já no Amapá, do total de divórcios com filhos menores, 12,9% apresentaram guarda concedida ao homem, maior proporção entre todos os estados.

Dentre os divórcios, na Região Centro-Oeste 16,6% foram encerrados com a decisão de guarda dos filhos menores para ambos os cônjuges. No Sul, foram 15,6%. Entre todas as unidades da Federação, o Distrito Federal teve o maior percentual de guarda compartilhada entre os cônjuges: 24,7%.

A pesquisa destaca que a Lei do Divórcio (Lei 6.515/1977) prevê a guarda compartilhada de filhos menores de idade em caso de divórcio, mas, somente com a Lei nº 13.058/2014, a guarda compartilhada entre os pais passou a ser regra. “A pesquisa Estatísticas do Registro Civil, desde a promulgação da Lei do Divórcio, capta informações sobre a guarda de um ou ambos os cônjuges. De 2014 a 2015, houve aumento na proporção de guarda compartilhada entre os cônjuges, de 7,5% e 12,9%, respectivamente”, informa o levantamento.

“As novas configurações familiares trazem essa mudança na guarda compartilhada. Há uma maior consciência de que toda a responsabilidade não pode recair apenas sobre a mulher”, disse o pesquisador do IBGE.

O estudo Estatísticas do Registro Civil é resultado da coleta das informações prestadas pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros ou varas cíveis e tabelionatos de notas.

Agência Brasil

 

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Polêmica

Mais da metade dos policiais apoiam fim da PM, indica pesquisa

Mais da metade dos policiais brasileiros dizem acreditar que o modelo de policiamento mais adequado à realidade do País é o civil, aponta pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A enquete “Opinião dos Policiais Brasileiros sobre Reformas e Modernização da Segurança Pública”, divulgada nesta quarta-feira (29) durante o 8º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi respondida por 21,1 mil agentes de segurança pública de todo o País entre 30 de junho e 18 de julho.

No total, 56,84% dos entrevistados excluíram a Polícia Militar do modelo ideal, enquanto 14,22% disseram preferir manter o modelo atual (com o patrulhamento ostensivo a cargo da PM e as investigações a cargo da Polícia Civil). Outros 8,95% pregaram a completa militarização da polícia.

O restante defendeu outros modelos — como a divisão de atuação entre Polícia Civil e Militar por tipo de crime a ser esclarecido ou por local onde o crine ocorreu — ou disse não ter opinião sobre o assunto.

Entre os entrevistados, 52,9% são da Polícia Militar; 22%, da Polícia Civil; 10,4%, da Polícia Federal; 8,4%, do Corpo de Bombeiros; 4,1%, da Polícia Rodoviária Federal; e 2,3%, da Polícia Científica.

Entre os que defenderam uma polícia exclusivamente civil, porém, houve divergência de opinião quanto a outros aspectos. O modelo mais defendido foi o da criação de uma nova polícia, de ciclo completo, caráter civil, com hierarquia e organizada em carreira única. Nesse caso, o policial poderia subir de agente a delegado, por exemplo, sem a necessidade de prestar concurso para ocupar o novo cargo.

Direito à greve

Mesmo somente entre os policiais militares, 55,06% indicam um modelo exclusivamente civil como o mais apropriado à realidade brasileira.

Questionados sobre medidas para a desmilitarização da PM, 83,2% dos entrevistados se disseram favoráveis à modernização dos regimentos e códigos disciplinares e 69,3% afirmaram que deve ser regulamentado o direito de integrantes da corporação à sindicalização e à greve.

Obstáculos e insatisfação

Os policiais foram ouvidos ainda sobre suas principais dificuldades. Os mais citados obstáculos à eficiência da polícia são os baixos salários (99,1%), a formação e o treinamento deficientes (98,2%), o contingente policial insuficiente (97,3%), a falta de verba para equipamentos e armas (97,3%), leis penais inadequadas (94,9%) e a corrupção (93,6%).

A pesquisa mostra também que 34,4% dizem pretender sair da corporação assim que houver uma oportunidade. E 38,7% afirmam que, se pudessem voltar no tempo, teriam escolhido outra carreira.

Dois em cada três dos entrevistados (65,9%) afirmam já terem sido discriminados por ser policial ou agente do sistema de segurança e 59,6% dizem já terem sido humilhados ou desrespeitados por superiores.

Método da pesquisa

O resultado da pesquisa foi coletado após o envio de questionário eletrônico a 463.790 policiais — a absoluta maioria estava cadastrada na rede de ensino à distância da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

“Por se tratar de consulta censitária, os resultados não podem ser diretamente expandidos para o universo de policiais brasileiros” afirmam os autores da pesquisa, no texto de apresentação dos resultados. “Trata-se de uma amostra não probabilística e que deve ser matizada e contextualizada qualitativamente.”

“Desse modo, não obstante tecnicamente os dados não se constituírem em um retrato exato das opiniões de todos os policiais brasileiros, eles nos autorizam algumas análises e hipóteses exploratórias sobre reformas das polícias no Brasil e incentivam a participação destes profissionais na definição dos rumos de suas instituições”, conclui o texto.

R7

Opinião dos leitores

  1. O UNICO e verdadeiro motivo pra acabar com a PM é criar sindicatos mais fortes e deixar a população dependente desta segurança fajuta. Policia sindicalizada brigando por greve e o cidadao dependente desta quadrilha. Deveria acabar com a Policia Civil e de fato militarizar todo o processo como é no Chile, onde funciona muito bem.

  2. Isso uma pesquisa dentro da instituição.
    Se forem atrás da CENTENA DELES QUE CONTINUAM A DISPOSIÇÃO em DESVIO DE FUNÇÃO então.
    Deve ser por isso e outras que NÃO TEMOS POLICIAIS disponíveis nas ruas.
    DEVIAM TODOS VOLTAR A VESTIR FARDA, FOI PRA ISSO QUE PRESTARAM CONCURSO.

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