Esporte

FOTOS: Irmãs de dez e sete anos dominam Circuito Potiguar de Tênis

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Por interino

Duas irmãs, de apenas dez e sete anos, foram destaques da terceira e última etapa do Circuito Potiguar de Tênis, que foi encerrada neste domingo (1). Enquanto Sofia Gurgel garantiu o tricampeonato na categoria 10 anos, e foi vice-campeã na 12 anos, competindo com crianças mais velhas, Cecília Gurgel foi destaque e garantiu o título na oito anos.

Na etapa que encerrou o ano do tênis no Rio Grande do Norte, 350 atletas entraram na disputa, em 18 categorias. “Foi uma grande competição, que valoriza ainda mais a nossa conquista. Fiquei muito satisfeita de conquistar o tricampeonato na minha categoria e ainda de ser vice em uma categoria com meninas mais velhas e mais experientes”, vibrou Sofia Gurgel.

Para Cecília, a mais jovem tenista registrada na Confederação Brasileira de Tênis com atividade em torneios, a conquista do Circuito foi reflexo do esforço diário nos treinamentos. “A gente queria treinar todo dia, mas não podemos em função da nossa idade. Mesmo assim, treinamos cinco vezes por semana. Então, ficamos felizes que tenha dado resultado”, comemorou a tenista de sete anos.

Sonho compartilhado pelas irmãs

Sofia e Cecília iniciaram os treinamentos no início de 2010, com seis e três anos e meio, respectivamente. Atualmente as irmãs treinam cinco dias por semanas, entre o Aero Clube e o Clube da Polícia Militar. Elas são treinadas pelos professores e tenistas Alex Porfírio e

Manuel, ambos os mais bem ranqueados da cidade.

Além do treinamento de quadra, as garotas realizam semanalmente um trabalho específico com a educadora física Malu. Todo treinamento é planejado visando o bem-estar e a saúde das atletas.

De acordo com o pai das meninas, José Gurgel, os treinamentos são planejados para não prejudicar a rotina normal de uma criança da idade delas. “Elas são excelentes alunas na escola, tocam piano e gostam de brincar como toda garotinha da idade delas. Temos o cuidado para o tênis ser uma coisa natural na vida delas. Elas gostam de treinar, competir, e também adoram assistir torneios em casa”, aponta.

Cecília Gurgel é a tenista mais nova registrada na Confederação Brasileira de Tênis com atividade em torneios. Neste ano, a atleta foi vice-campeã de duplas, no Distrito Federal, na 4ª etapa do Circuito Nacional dos Correios. Como nunca encontra outras crianças da sua idade nas competições, a tenista disputa partidas com adversárias de oito ou nove anos de idade.

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Polícia

Cenas de horror: Irmãs assassinadas chocam o Brasil; mãe é única suspeita

19_10_57_426_filePaola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14, foram encontradas mortas no último sábado (14), na casa na qual moravam com a mãe, a corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, de 53 anos. Segundo a polícia, os corpos das meninas apresentavam sinais de estrangulamento e espancamento. A mãe é a principal suspeita dos crimes.

O crime foi descoberto pelo filho mais velho da corretora de imóveis. Em choque, o jovem deixou a casa acompanhado do pai e ex-marido da empresária.

Por volta das 15h do último sábado (14), a polícia recebeu uma denúncia de que alguém estaria tentando se matar em uma casa do Butantã, na zona oeste de São Paulo. Quando as equipes chegaram à residência, encontraram a corretora caída na sala completamente desesperada e falando frases desconexas, que se referiam às adolescentes.

O filho mais velho da empresária, que há algum tempo tentava falar com a mãe, mas não conseguia, e por isso foi até a casa, correu imediatamente para o quarto. Ele encontrou as irmãs de 13 e 15 anos mortas na cama. Uma delas estava com um travesseiro no rosto. A outra sangrava muito.

Em sua página no Facebook, Giovanna Knorr Victorazzo demonstrava ser uma adolescente muito alegre, afetiva e com muitos planos pela frente. Mais nova que a irmã, Paola Knorr Victorazzo era fã de Harry Potter e aparentava ser a mais brincalhona das duas em casa.

Mãe é suspeita da morte das filhas adolescentes na zona oeste da capital paulistaA mãe das meninas também é suspeita de ter matado o cachorro da família. O animal foi encontrado com um saco plástico amarrado na cabeça, dentro do banheiro. Segundo a polícia, após os crimes, a mulher teria tentado o suicídio.

Ivete Alves era diarista na casa da corretora. Segundo ela, a suspeita pelos crimes sempre foi uma mãe amorosa.

— Eu acho que ela estava devendo muito, das locações que ela fazia. Ela fazia negócio de financiamento com banco, essas coisas assim. Acho que essa é única explicação que leva ela a ter feito isso, porque ela dava a vida por essas duas meninas.

O pai das adolescentes mora em Cotia, na Grande SP, e foi avisado do crime pela polícia. Segundo amigos, que preferiram não se identificar, o homem sempre ajudou a ex-mulher financeiramente.

A corretora está internada com escolta policial desde o crime. Ela ainda não foi ouvida pela polícia. No domingo (15), ela passou por uma avaliação psiquiátrica no Hospital da Lapa. Nesta segunda-feira (16), a mulher deve passar por uma nova avaliação.

R7 e Estadão

Opinião dos leitores

  1. Não dá pra entender o que leva uma mãe fazer isso. Criar a vida toda suas filhas com amor, segundo as pessoas diziam e depois matar cruelmente as duas e o cão. O fim dos tempos é a falta de amor acima de qualquer problema grave que se passe. Procurar ajuda seria a melhor solução.

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Diversos

Irmãs fazem vídeo dançando em chuva e são assassinadas para restaurar "honra" da família

Duas adolescentes foram mortas a tiros, no Paquistão, após serem filmadas dançando na chuva, vestidas com um traje tradicional da cidade conservadora onde moravam.

As irmãs Noor Basra, de 15 anos, e Noor Sheza, um ano mais velha, foram mortas por cinco homens armados no dia 23 de junho. Segundo informações do jornal americano Daily News, a mãe das meninas, identificada apenas como Noshehra, também foi assassinada.

O meio-irmão das jovens, Khutore, foi preso sob a acusação de ser o mandante do crime. A polícia acredita que ele tenha encomendado a morte das irmãs para restaurar a “honra” da família, seis meses depois que o vídeo começou a circular na internet.

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“Parece que as duas meninas foram assassinadas depois de terem sido acusadas ​​de manchar o nome de sua família, fazendo um vídeo de si mesmas dançando na chuva”, disse um oficial.

No vídeo, as duas meninas são vistas usando o “shalwar kameez”, um tipo de vestido longo tradicional e lenços verdes e roxos. Uma das meninas chega a dar um sorriso para a câmera.

Esta não é a primeira vez que uma tragédia como esta acontece no país. Um ano atrás, quatro mulheres foram executadas por ter cantado e dançado com homens em um casamento no noroeste do Paquistão.

Anciãos tribais ordenaram que as mulheres fossem mortas a tiros por supostamente manchar os nomes de suas famílias e por seus atos de “fornicação”.

Mulheres e homens dançando junto é uma violação da lei Sharia, com cerca de mil “crimes de honra”. Todos os anos há vários casos como o das irmãs Noor.

Dessas mortes, quase 77% acabam com a absolvição de criminosos, de acordo com a Comissão de Direitos Humanos da Tahira Abdullah.

R7

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