Esporte

Jogador Kleber é acusado pela mulher de agressão no RS

O atacante Kleber, 28, do Grêmio, é acusado por sua mulher, a jornalista Débora Favarini, de agressão. No boletim de ocorrência, ela disse que levou um soco na cabeça do ex-palmeirense na madrugada de 28 de janeiro, em Porto Alegre (RS), na 2ª DPPA (Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento), após discussão em um hotel.

Segundo o delegado da 2ª DPPA, Daniel Mendelski, que foi quem cuidou do caso, Favarini chegou à delegacia nervosa, “com olhos e rosto vermelho, mas não histérica”.

Wesley Santos/Folhapress
Débora Favarini, mulher do atacante Kleber, em foto de arquivo
Débora Favarini, mulher do atacante Kleber, em foto de arquivo

A jornalista contou que, após uma festa, já no hotel onde estão morando provisoriamente, a briga aconteceu por causa do telefone celular de Kleber. Ainda segundo relatos para a polícia, Favarini tomou o aparelho das mãos do atleta e se trancou no banheiro. O jogador derrubou a porta e, em seguida, acertou um soco na cabeça da mulher.

“Acredito que é um gesto quase autoexplicativo, a procura de uma constatação de infelidade. Ela disse que era o tipo de coisa que acontecia [traição e agressão], mas que não falava para não prejudicar a carreira do atleta”, recordou Mendelski à Folha.

Favarini foi informada que poderia entrar com uma representação legal contra Kleber. Passaria por exame de corpo de delito e, se constatada a lesão corporal, como marcas de agressão, o atacante poderia ser preso. Outra opção seria pedir uma medida protetiva, para imediatamente impedir a aproximação do agressor.

Favarini, porém, decidiu, pelo menos naquele momento, não ir em frente com o assunto e, no boletim de ocorrência, a agressão está registrada como “vias de fato”.

“Mas é bom deixar claro que ela não renunciou expressamente a esses direitos [de representação legal contra Kleber] e tem ainda um prazo de seis meses”, explicou Mendelski. E por que, então, procurar a polícia? “Para deixar um registro, dar um basta. Quando isso acontece é porque a mulher já na está mais aguentando”, explicou o delegado, que indicou a Delegacia da Mulher como mais um caminho.

A jornalista não deu pistas do que faria, mas deixou claro que pegaria seus pertences, os filhos e iria o quanto antes deixar a capital gaúcha.

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