Comportamento

Pesquisa revela brasileiros são os que mais mentem na paquera virtual

Foto: Pexels

Quem nunca contou uma mentirinha pro crush na hora da paquera, seja num papo virtual ou num date? Ok, mentira pode ser um termo muito forte, afinal, existem diversos níveis de “alteração da verdade” ou omissão. De acordo com uma pesquisa global* realizada pelo aplicativo de paquera Happn, o brasileiro é o povo que mais conta inverdades na hora da paquera.

Mais da metade (51%) dos usuários nacionais afirmaram que já contaram algum tipo de balela em momentos de flerte, muito acima da média mundial que é de 29%. Participaram da pesquisa: França, Holanda, Brasil, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Argentina, Itália, Espanha e Suécia.

As mais contadas

Dentre as mentirinhas mais contadas pelos brasileiros, a idade (30%) é a mais comum de não corresponder à realidade, seguindo a média global. Em segundo lugar, 22% dos brasileiros ‘adoram’ não revelar os verdadeiros gostos pessoais, especialmente sobre hábitos como fumar, beber e praticar esportes. Outro assunto que também é amplamente alterado pelos brasileiros no momento da paquera é a visão política pessoal: 16% dos usuários brasileiros do Happn afirmaram que já mentiram sobre o tema.

As mais escutadas

Mas quando o assunto são as mentirinhas do crush mais recebidas pelos usuários durante a paquera on-line, uma vence em disparada: “eu quase não leio as mensagens, pois não estou conectado com frequência” é a mentira mais comum. Confira o ranking nacional e global das mentiras mais contato on-line:

Brasil

47% – Quase não entro no app
28% – É a primeira vez que uso app de paquera
24% – Não vou conseguir te encontrar hoje; estou preso/a no trabalho

Mundo

35% – Quase não entro no app
26% – É a primeira vez que uso app de paquera
17% – Não vou conseguir te encontrar hoje; estou preso/a no trabalho.

Os motivos para ‘alterar a verdade’

Dentre os usuários nacionais, o principal motivo para eles criarem mentiras no momento da paquera é para chamar a atenção do crush (35%), seguido pelo receio de ser julgado (23%) e por sentir vergonha de algo pessoal (13%).

Mentir para quem se gosta não é legal

Apesar de os brasileiros comumente não serem completamente verdadeiros com o crush, metade deles (50%) acha que não é legal mentir para a pessoa que se gosta e 38% não vê problema em agir assim, desde que não seja uma mentira grave. Outros 12% afirmou que não tem um sentimento específico sobre mentir para o crush.

O outro lado da mesa

A pesquisa também questionou os usuários brasileiros do Happn se já descobriram alguma mentira contada pelo crush a eles. Mais de 65% dos brasileiros já descobriram alguma mentira, fossem elas bobas (33%) ou graves (32%). Já outros 35% acham que nunca foram enganados pelo paquera e, se foram, não descobriram.

O momento da verdade

Apesar de a mentira fazer parte do dia das pessoas, especialmente quando se trata de sedução, a verdade ainda é o principal argumento no momento de pôr um ponto final em uma relação. A pesquisa revelou que 46% dos entrevistados brasileiros preferem contar a verdade neste momento; outros 33% preferem falar nada, nem a verdade e nem uma mentira, mas apenas ‘sumir’ (o famoso ghosting). Apenas 21% afirmaram que, para não ferir os sentimentos do Crush, inventam uma desculpa para encerrar esse ciclo.

“É muito interessante notar que os brasileiros às vezes mentem para chamar a atenção de seu crush ou porque têm medo de serem julgados: eles precisam se sentir mais confiantes consigo mesmos. Não há nada mais atraente e sedutor do que alguém ousar ser autêntico e revelar sua própria personalidade”, diz Marine Ravinet, diretora de tendências do Happn.

IG

 

Opinião dos leitores

  1. Conheço um genocida que se elegeu presidente, mentindo para 57 milhões de imbecis.

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Judiciário

Juiz Sérgio Moro diz que ‘agentes’ do PT ofendem, mentem e querem controle social da Administração da Justiça

FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

O juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, afirmou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que ‘agentes’ do PT têm um ‘desejado controle social da Administração da Justiça’. Ele se refere a parlamentares da legenda que o tem fustigado por meio de sucessivas representações ao Conselho Nacional de Justiça e através de ‘notas ofensivas’ publicadas no site do partido.

“Antecipando-se a um desejado ‘controle social da Administração da Justiça’, o que quer que isso signifique, buscam, estes mesmos agentes políticos, através de provocação ao Conselho Nacional de Justiça (cuja composição desejam, aliás, alterar), cercear decisões da Justiça que contrariam os seus interesses partidários, mesmo às custas da aplicação da lei a crimes de corrupção”, assinalou o juiz, em resposta ao CNJ, nos autos de representação do PT e de três parlamentares da agremiação contra ele pela divulgação de um trecho da delação do ex-ministro Antônio Palocci.

“Confia-se, respeitosamente, que o Conselho Nacional de Justiça rejeitará essas tentativas reprováveis de intimidação da Justiça e que preservará a independência da magistratura”, ponderou Moro.

O Anexo 1 da colaboração premiada de Palocci foi tornado público por Moro dias antes do primeiro turno das eleições. Inconformados, o PT e deputados representaram contra Moro ao CNJ.

Na resposta ao Conselho, o juiz da Lava Jato argumenta que ‘o conteúdo do depoimento (Anexo 1) sequer se revestiu de grande novidade’.

“O próprio Antônio Palocci Filho já havia, ainda em 2017, divulgado carta pessoal na qual teria afirmado seu desejo de colaboração e admitido a prática de crimes pelo ex-presidente da República”, segue Moro.

Ele destaca que em depoimento no dia 6 de julho de 2017, Palocci ‘já havia adiantado várias das revelações contidas no depoimento divulgado’.

“Diga-se, ao final, que as duas representações inserem-se na linha adotada por alguns agentes do Partido dos Trabalhadores de buscarem criminalizar a atividade jurisdicional, já tendo este julgador sido demandado em queixa-crime (rejeitada por unanimidade e com trânsito em julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, queixa-crime 0001022-85.2016.404.000), ou de buscarem cercear a atuação independente da Justiça através de ofensas, mentiras e representações disciplinares junto ao Conselho Nacional de Justiça, como as veiculadas nos anteriores procedimentos 0001292-88.2016.2.0000 e 0001386-36.2016.2.0000, já indeferidos pela anterior Corregedora Nacional de Justiça, Ministra Nancy Andrighi.”

Observo que não satisfeitos com as representações, esses mesmos agentes emitiram notas ofensivas contra o ora julgador, buscando intimidá-lo ( http://www.pt.org.br/nota-do-pt-moro-vaza-mentiras-de-palocci-para-interferir-nas-eleicoes/; http://www.pt.org.br/cnj-determina-que-moro-explique-vazamento-da-delacao-de-palocci/, http://www.pt.org.br/pt-entra-com-reclamacao-contra-moro-no-conselho-nacional-de-justica/).

O juiz assinala que Palocci, no depoimento divulgado, ‘reporta-se principalmente a supostos crimes praticados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que, condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, não é sequer candidato nas eleições de 2018’.

“Não há no depoimento qualquer referência ao atual candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores”, observou. “Por outro lado, caso fosse intenção deste Juízo influenciar nas eleições teria divulgado a gravação em vídeo do depoimento, muito mais contundente do que as declarações escritas e que seria muito mais amplamente aproveitada para divulgação na imprensa televisiva ou na rede mundial de computadores. O fato é que o Juízo não pode interromper os seus trabalhos apenas porque há uma eleição em curso.”

Fausto Macedo – Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. País de inversão de valores, aonde o juiz que solicita as diligências para esclarecer como funcionava um complexo quadro de corrupção sistêmica, que desviaram cerca de 100 bilhões de reais, sofre todo dia achacamento e ataques até da própria justiça, parecendo que a justiça não tem interesse em defender a sociedade desses membros dessa organização criminosa que levou o país a maior crise ética financeira do país.

    1. Não passa de um juizeco de primeira instância, que já descumpriu hierarquias e constituição contra o PT, atuou longe da jurisdição brasileira e de férias

    2. Juizeco ainda vai soltar muitas peças jurídica impecáveis no STF, que irá nos orgulhar de sermos brasileiro e ao mesmo tempo será elogiado pela elite dos cientistas da ciências jurídicas mundiais.

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