Judiciário

Bolsonaro não pretende mudar indicação ao Supremo

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro tem dito nos bastidores do Palácio do Planalto que, vai manter a indicação de André Mendonça, ex-Ministro da Advocacia Geral da União e da Justiça, para a vaga no Supremo Tribunal Federal. A indicação foi feita em julho, após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello e enfrenta resistências para ser aprovado no Senado.

O principal obstáculo para a indicação ser concretizada, tem sido exercido pelo ex-presidente do Senado e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre. A CCJ é a responsável por fazer a sabatina dos indicados ao Supremo e depois o nome tem que ser aprovado pelo plenário do Senado, pela maioria absoluta dos parlamentares. Alcolumbre que sempre tentou participar do processo de escolha, não esconde que preferia a indicação de outro nome para o STF, mas o presidente Jair Bolsonaro, não abre mão de ter um Ministro “terrivelmente evangélico”, no Supremo.

Senadores entraram na justiça para que Davi Alcolumbre marque a sabatina, o Senador chegou a usar a crise institucional, entre executivo e judiciário, para deixar a sabatina de André Mendonça em compasso de espera. Aliados de Bolsonaro chegaram a sugerir ao Presidente a mudança de nome, mas o Presidente, no momento, não pretende mudar a indicação o que poderia gerar novo desgaste com suas bases eleitorais.

Por meio da assessoria de imprensa, Davi Alcolumbre disse que é prerrogativa do Presidente da CCJ definir uma data e o regimento do Senado, não estabelece prazo limite para a sabatina. O Senador também afirmou que em breve vai marcar a sessão para avaliar a indicação de André Mendonça, mas não definiu uma data.

Blog do Nolasco – R7

 

Opinião dos leitores

  1. Excelente indicação. Veja que o PT indicou Tofolli que até hj tem grandes limitações no saber juridico além da ligaão total como ex adv do partido. Lewandoswki, adv porta de cadeia, entre outras figuras. Parabens PR, reeleito em 2022

  2. Como a indicação é de um homem íntegro, o senador tarda.
    Se fosse do conluio, do traquejo dos políticos desonestos, do kilate do Xandão, já teria sido, sabatinado e tomado posse.

  3. O indicado é pessoa íntegra, religiosa e de notório saber jurídico. Certamente, são exatamente suas qualidades que estão dificultando sua aceitação. Fosse um pilastra comprometido com corruptos, já teria sido confirmado, como já ocorreu no passado.

    1. Por esse motivo estão criando barreiras para a sabatina. Quando nós brasileiros vamos ser responsáveis no momento de escolher nossos representantes??

  4. Claro que não vai mudar, ele quer colocar outro petista lá no supremo. Já colocou Aras na PGR e agora vai colocar o ex assessor de Toffoli no STF . E o gado cada dia mais cheio de chifres de tantas traições do capitão corno das rachadinhas kkkkkkk.

    1. Pense numa criatura que sabe tudo e mais um pouco. Seus comentários são sempre precisos, verdadeiros, cheios de conhecimento, uma enciclpédia assinada a várias mãos por filósofos esquerdistas. Todas suas opiniões estão tão proximas da verdade quanto a conversão de um corrupção em cidadão honesto.

    2. Francisco, eu não acredito em conversão de corruptos em honestos, mas certamente vc deve acreditar já que apoia um presidente que colocou corruptos de carteirinha, alguns até condenados e presos , em seu governo. Kkkkkkk. Ou vc esqueceu que Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, Ciro Nogueira São corruptos? Ops, depois de passar perto do MINTOmaníaco das rachadinhas viraram “onestos” né?!
      P.S.: esquerdista eh seu genitor retardado

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Diversos

Bolsonaro diz que nunca falou em acabar com estabilidade de servidor: “Lamento a imprensa agir dessa maneira. O tempo todo distorcendo e me difamando”

Foto: Adriano Machado / Reuters

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que “nunca falou” em dar fim à estabilidade do servidor público, durante as discussões do governo sobre a reforma administrativa ainda em elaboração. A afirmação, feita hoje (6) na saída do Palácio do Alvorada, foi em resposta a uma matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense. De acordo com o jornal, a proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional previa tal medida.

Bolsonaro criticou também uma outra reportagem – da Folha de S. Paulo – envolvendo o presidente em um suposto caso de Caixa 2 durante as campanhas eleitorais. O presidente classificou as reportagens como “covardia e patifaria”. Ao deixar o Alvorada, Bolsonaro conversou com alguns simpatizantes.

“De novo, hoje, capa do Correio Braziliense dizendo que vou acabar com a estabilidade do servidor. Não dá para continuar com tanta patifaria por parte de vocês. Isso é covardia e patifaria. Nunca falei nesse assunto. Querem jogar o servidor contra mim. Como ontem a Folha der S.Paulo queria me ligar ao problema em Minas Gerais. Um esgoto a Folha de S.Paulo”, disse o presidente.

“Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo e me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho o couro duro. Vai ser difícil”, acrescentou.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. E quiser continuar o governo é simples, tem que fazer igual aos anteriores: controle da mídia, legislativo e judiciário…. infelizmente é o mecanismo..$$$$$$$$$$$

  2. Até pouco tempo alguns veículos de comunicação distorciam os fatos, invertiam as situações, falando de versões sem qualquer compromisso com o leitor e com total falta de respeito com o povo.
    Parece que essa estratégia suja não causou o efeito esperado, então estão partindo para o nível da esgotosfera, o submundo da anomalia jornalística em confronto direto com a verdade, associados com a lama imunda e improdutiva da mentira aberta.
    Agora eles noticiam matérias cuja origem é inexistente, aparentemente fruto da necessidade de lutar pela volta da distribuição dos recursos públicos como forma de sobrevivência, se posicionam escandalosamente com a bandidagem que usou a corrupção como forma de governo e manutenção do poder.
    Compromisso com a mentira não é democracia, muito menos liberdade de expressão, tão pouco fake news, é terrorismo do jornalismo de forma aberta e inquestionável.
    Os fatos estão aí, diariamente publicados para conhecimento público.

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