Judiciário

Bolsonaro não pretende mudar indicação ao Supremo

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro tem dito nos bastidores do Palácio do Planalto que, vai manter a indicação de André Mendonça, ex-Ministro da Advocacia Geral da União e da Justiça, para a vaga no Supremo Tribunal Federal. A indicação foi feita em julho, após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello e enfrenta resistências para ser aprovado no Senado.

O principal obstáculo para a indicação ser concretizada, tem sido exercido pelo ex-presidente do Senado e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre. A CCJ é a responsável por fazer a sabatina dos indicados ao Supremo e depois o nome tem que ser aprovado pelo plenário do Senado, pela maioria absoluta dos parlamentares. Alcolumbre que sempre tentou participar do processo de escolha, não esconde que preferia a indicação de outro nome para o STF, mas o presidente Jair Bolsonaro, não abre mão de ter um Ministro “terrivelmente evangélico”, no Supremo.

Senadores entraram na justiça para que Davi Alcolumbre marque a sabatina, o Senador chegou a usar a crise institucional, entre executivo e judiciário, para deixar a sabatina de André Mendonça em compasso de espera. Aliados de Bolsonaro chegaram a sugerir ao Presidente a mudança de nome, mas o Presidente, no momento, não pretende mudar a indicação o que poderia gerar novo desgaste com suas bases eleitorais.

Por meio da assessoria de imprensa, Davi Alcolumbre disse que é prerrogativa do Presidente da CCJ definir uma data e o regimento do Senado, não estabelece prazo limite para a sabatina. O Senador também afirmou que em breve vai marcar a sessão para avaliar a indicação de André Mendonça, mas não definiu uma data.

Blog do Nolasco – R7

 

Opinião dos leitores

  1. Excelente indicação. Veja que o PT indicou Tofolli que até hj tem grandes limitações no saber juridico além da ligaão total como ex adv do partido. Lewandoswki, adv porta de cadeia, entre outras figuras. Parabens PR, reeleito em 2022

  2. Como a indicação é de um homem íntegro, o senador tarda.
    Se fosse do conluio, do traquejo dos políticos desonestos, do kilate do Xandão, já teria sido, sabatinado e tomado posse.

  3. O indicado é pessoa íntegra, religiosa e de notório saber jurídico. Certamente, são exatamente suas qualidades que estão dificultando sua aceitação. Fosse um pilastra comprometido com corruptos, já teria sido confirmado, como já ocorreu no passado.

    1. Por esse motivo estão criando barreiras para a sabatina. Quando nós brasileiros vamos ser responsáveis no momento de escolher nossos representantes??

  4. Claro que não vai mudar, ele quer colocar outro petista lá no supremo. Já colocou Aras na PGR e agora vai colocar o ex assessor de Toffoli no STF . E o gado cada dia mais cheio de chifres de tantas traições do capitão corno das rachadinhas kkkkkkk.

    1. Pense numa criatura que sabe tudo e mais um pouco. Seus comentários são sempre precisos, verdadeiros, cheios de conhecimento, uma enciclpédia assinada a várias mãos por filósofos esquerdistas. Todas suas opiniões estão tão proximas da verdade quanto a conversão de um corrupção em cidadão honesto.

    2. Francisco, eu não acredito em conversão de corruptos em honestos, mas certamente vc deve acreditar já que apoia um presidente que colocou corruptos de carteirinha, alguns até condenados e presos , em seu governo. Kkkkkkk. Ou vc esqueceu que Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, Ciro Nogueira São corruptos? Ops, depois de passar perto do MINTOmaníaco das rachadinhas viraram “onestos” né?!
      P.S.: esquerdista eh seu genitor retardado

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Política

Pacheco destrava indicação de Mendonça ao STF e Aras para PGR

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, liberou o andamento da indicação de André Mendonça à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal e a de Augusto Aras para mais um mandato na Procuradoria-Geral da República.

As mensagens presidenciais foram publicadas e despachadas pela Secretaria-geral da Mesa do Senado e agora a Comissão de Constituição e Justiça poderá sabatiná-los, etapa crucial para que o nome seja ou não aprovado. No caso de Aras, o relator já foi decidido, será Eduardo Braga. A sabatina será às 10h, da próxima terça-feira. No caso de Mendonça, ainda não há data, nem o nome do relator.

O gesto é parte do esforço de Pacheco de pacificação entre os Poderes. Em nota, o Senado afirma que, se aprovada após sabatina do indicado, a mensagem seguirá ao plenário, onde precisa de 41 votos para aprovação.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Parabéns MINTO das rachadinhas: reconduzindo Aras (petista de carteirinha amigo de José Dirceu e inimigo da Lava Jato) para a PGR e indicando um ex assessor de Toffoli para o STF (outro petista que elogiava Lulaladrão)… Pense num presidente inepto coerente com suas promessas de campanha… KKK. Muuuuu

    1. Kkkkkk, mu mu mu mu mu muuuuuuuuu, Mane fu fu fu fu fu fuuuuuuuuuu mumu, mumu, muuuuuuuu fufu, mane me fufu mumu.

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Judiciário

Quem é André Mendonça, nome de Bolsonaro para vaga no STF

Foto: Edu Andrade/Fatopress/Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em reunião ministerial nesta terça-feira (06) que indicará o atual Advogado-Geral da União, André Mendonça, à vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal.

Advogado, pastor e ex-ministro da Justiça por um período no governo Bolsonaro, Mendonça já era aventado como um nome possível para o posto devido a alegações anteriores, por parte do presidente, de que o novo ocupante da Suprema Corte seria um jurista “terrivelmente evangélico”.

Natural de Santos, no litoral paulista, o advogado de 48 anos é formado pela Faculdade de Direito de Bauru, no interior de São Paulo. Tem também o título de doutor em Estado de Direito e Governança Global e mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha.

Mendonça atua na Advocacia-Geral da União (AGU) desde 2000. Na instituição, exerceu os cargos de corregedor-geral e de diretor de Patrimônio e Probidade, dentre outros. Em 2019, ele assumiu o comando da AGU com a chegada de Bolsonaro à presidência, mas não ocupou apenas este cargo desde então.

Após a saída do ex-ministro Sergio Moro, Mendonça assumiu a pasta da Justiça e Segurança Pública em abril de 2020. No entanto, voltou para a AGU em abril de 2021 após a mais recente reforma ministerial do governo Bolsonaro, ocasionada após crise com o alto-escalão das Forças Armadas.

Nos últimos dias, com a proximidade da aposentadoria compulsória de Marco Aurélio Mello pelo seu aniversário de 75 anos, Mendonça limitou-se a comentar que qualquer indicado à vaga “certamente será um grande ministro”.

Relação com ministros do Supremo

Ao longo da carreira, Mendonça trabalhou com o ministro Dias Toffoli quando este chefiou a AGU, entre março de 2007 e outubro de 2009. Ele foi designado o 1º diretor do Departamento de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público na gestão de Toffoli.

Além disso, foi coautor, ao lado do ministro Alexandre de Moraes, do livro “Democracia e Sistema de Justiça”, lançado em outubro de 2019 em homenagem aos 10 anos de Toffoli no Supremo.

No entanto, o atual AGU também sofreu críticas recentes do ministro Gilmar Mendes, que pode ser seu futuro colega de Corte.

Ao criticar o voto de Mendonça pelo fim de medidas restritivas que incluíam a proibição de celebrações religiosas com público, Mendes ironizou que o AGU parecia ter vindo “para a tribuna do Supremo de uma viagem a Marte”.

Apoio de evangélicos

Mendonça também é pastor presbiteriano da Igreja Presbiteriana Esperança, localizada em Brasília. Por isso, foi qualificado como “terrivelmente evangélico” pelo presidente Jair Bolsonaro em uma solenidade na Câmara dos Deputados em 2019, um qualificativo utilizado pelo presidente em relação ao seu futuro indicado à vaga no Supremo.

O nome de Mendonça também é aprovado por organizações evangélicas da área, como a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que reiterou o apoio ao nome do AGU em ofícios enviados a Bolsonaro.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. 1) trabalhou com o ministro Dias Toffoli quando este chefiou a AGU, entre março de 2007 e outubro de 2009;
    2) foi coautor, ao lado do ministro Alexandre de Moraes, do livro “Democracia e Sistema de Justiça”; e
    3) Nunca foi juiz de carreira (erradíssimo segundo o gado)

    Gado burro, já pode chamar o André Mendonça de comunista???

    1. Gente como vc ser contra a nomeação é um fortíssimo indício de que se trata de uma boa escolha.

    2. Perfeito Júlio, está começando a parecer com o molusco, faltam algumas coisas: roubar, mentir, chorar, trair, beber, nomear mais uns seis ministros, mandar matar, construir obras nas ditaduras, acusar a esposa de Santa, chamar os cumpanheros de aloprados, querer se Deus, daqui a pouco chega lá 😝😝😝😝😝 quem sabe em 2026. 😀😀😀😀😀😀😀😀😀

  2. Que currículo impecável, invejável e brilhante. Onde o Dr André Mendonça ocupou cargos, sempre cumpriu com seu deve, com empenho e determinação.
    O STF e a justiça brasileira, só tem a ganhar com o futuro Ministro do STF. Agora sim, o STF, tá se tornando a casa da justiça, tamos no caminho certo.

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Diversos

Músico do RN ganhará selo comemorativo dos Correios, por indicação de Fabio Faria

O ministro Fabio Faria propôs ao Correios a edição de um selo comemorativo aos 150 anos do nascimento do maestro Tonheca Dantas. O músico autodidata, símbolo da arte do Rio Grande do Norte, vai ser homenageado pela vasta obra com mais de mil peças! Suas composições são, hoje, executadas em orquestras de todo o país e também do exterior: a Valsa Royal Cinema, escrita para um cinema de Natal, por exemplo, foi sucesso na Rádio BBC de Londres.

Filho da cidade de Carnaúba dos Dantas, o maestro dedicou sua vida à música e a diversos instrumentos, e tocava flauta, trompete, saxofone, violão e clarineta. Além das valsas, muito presentes em sua obra, compôs dobrados, maxixes, hinos, xotes, polcas e explorou uma série de outros gêneros musicais. Homenagem mais que justa para a arte potiguar!

Opinião dos leitores

  1. Merecido reconhecimento. Pena que nesse sesquicentenário as festividades serão virtuais.

  2. Já merecia há tempos mais como veio agora, massa ,tonheca e o bethoven o Mozart do Seridó e representante de nossa música,toquei muitas obras de tonheca

  3. Sou Neta de Tonheca Dantas e estou imensamente agradecida pela honraria e justíssima indicação. Obrigada.

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Diversos

Governo formaliza indicação de Fausto Ribeiro para presidente do Banco do Brasil

Foto: Redes Sociais/Divulgação

O Banco do Brasil comunicou nesta segunda-feira (29), que o Ministério da Economia encaminhou para análise e manifestação do Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem) do banco o processo de indicação de Fausto Ribeiro para presidir a instituição financeira.

Em fato relevante, o banco de controle estatal afirmou que o Corem irá se reunir para avaliar a indicação.

O governo federal anunciou a indicação de Fausto Ribeiro para ser o próximo presidente-executivo do BB no último dia 18, após o atual mandatário, André Brandão, ter renunciado ao cargo.

Ribeiro, funcionário de carreira no BB desde 1988, será o terceiro presidente do banco em cerca de seis meses, com Brandão finalmente sucumbindo ao desgaste com o presidente Jair Bolsonaro após o anúncio em janeiro de um plano da instituição que incluía demissões e fechamento de agências.

CNN Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

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Economia

General Silva e Luna aprovado pelo comitê interno da Petrobras

Foto: (WikimediaCommons)

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou que seu Comitê de Pessoas ter aprovado na terça-feira (16) o nome do general da reserva Joaquim Silva e Luna, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o comando da companhia e uma vaga no conselho de administração.

A companhia disse que o comitê, ligado ao conselho, decidiu pela “não existência de vedações” à nomeação de Luna e avaliou que ele preenche requisitos previstos na Lei das Estatais e na Política de Indicação de Membros da Alta Administração da Petrobras, segundo comunicado na noite de terça-feira.

De acordo com o comitê, os acionistas da companhia e o conselho poderão, caso desejem, avaliar na sequência “o preenchimento de requisitos subjetivos adicionais aos previstos na legislação”.

O presidente Bolsonaro anunciou a indicação de Luna para a Petrobras em 19 de fevereiro, após desentendimentos com o atual CEO da empresa, Roberto Castello Branco, sobre os preços dos combustíveis.

A Petrobras convocou para 12 de abril uma assembleia geral de acionistas que irá deliberar, entre outros assuntos, sobre a indicação de Luna para o conselho e a formação do colegiado.

Infomoney

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Judiciário

Comissão do Senado aprova indicação de Jorge Oliveira ao TCU

Foto: Sérgio Lima/Poder360

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (20) a indicação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, para o Tribunal de Contas da União (TCU). O nome agora terá de ser aprovado no plenário da Casa.

Depois da votação, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), pediu regime de urgência para a análise da indicação no plenário, o que foi aprovado pelos integrantes da comissão.

Jorge Oliveira foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga de José Múcio. A indicação foi feita após o ministro do TCU avisar que se aposentará em 31 de dezembro deste ano, antecipando em 2 anos e 9 meses o prazo da aposentadoria compulsória (quando servidores completam 75 anos).

O TCU é composto por nove ministros. O presidente da República indica três integrantes, um de forma direta e outros dois escolhidos entre auditores e membros do Ministério Público que funciona junto ao TCU. O Congresso indica outros seis membros.

Jorge Oliveira é próximo de Bolsonaro e chegou a ter o nome cogitado para a vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente acabou optando pelo desembargador Kassio Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

“Nós temos aqui um grande desafio. Eu agradeço a indicação do Presidente Jair Bolsonaro”, disse Jorge Oliveira na abertura da sabatina.

“Se me derem a honra da aprovação, o meu compromisso é de manter a postura que tive durante toda a minha vida pública. E por isso me coloco à disposição do meu país”, declarou.

A sabatina

Jorge Oliveira foi questionado sobre sua relação com o presidente Jair Bolsonaro. Um dos senadores perguntou se a proximidade não passaria a percepção de que ele atua como advogado de Bolsonaro no tribunal.

Oliveira disse ter muito orgulho de ter trabalhado com Bolsonaro e um dos filhos dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele afirmou que os limites da atuação de ministro do TCU é dado pela lei.

“Entender que um ministro possa atuar como advogado ou em benefício próprio do presidente da República é um equívoco. Porque há uma colegialidade dentro do tribunal, que se baseia pelos votos dos ministros em premissas técnicas”, afirmou.

De acordo com Oliveira, como subchefe para assuntos jurídicos no atual governo, já disse vários “nãos” ao presidente, com muita lealdade e respeito”.

Jorge Oliveira foi questionado, mais de uma vez, se não havia irregularidades em ser sabatinado antes de José Múcio deixar o tribunal.

Ele explicou que algumas circunstâncias levaram à antecipação do processo, como a pandemia do novo coronavírus, que dificultou os trabalhos no Congresso e as eleições municipais marcadas para novembro.

Jorge Oliveira disse ainda que a antecipação da votação do seu nome no Senado ajuda no período de transição dos trabalhos, o que só ocorreria em março de 2021 se fosse necessário esperar Múcio se aposentar.

“Essa condição não é nova. Não é a primeira vez que o Senado sabatina um candidato sem a vacância do cargo. Já tivemos sabatina com dez meses de antecedência”, explicou Jorge Oliveira.

Ele defendeu o teto de gastos como forma de dar ao Brasil uma disciplina fiscal e disse que o tribunal não pode ter uma “face meramente repressiva”, mas também “colaboradora e preventiva”.

Jorge Oliveira foi perguntado ainda sobre sua formação na carreira econômica. Ele afirmou que trabalhou por 20 anos na Polícia Militar, 15 anos como assessor na Câmara e, atualmente no governo federal, disse exercer atividades que se vinculam a exigências constitucionais para assumir o cargo.

“O curso de formação de oficiais que eu ingressei em 1993 ele tem três anos de formação, é uma graduação reconhecida. Tem dentre disciplinas uma área considerável de disciplinas do direito, mas também administração financeira e orçamentária, contabilidade pública”, afirmou.

Perfil

Jorge Antônio de Oliveira Francisco concluiu o ensino médio no Colégio Militar de Brasília e chegou ao posto de major na Polícia Militar do Distrito Federal.

Ele passou para a reserva em 2013 após duas décadas de trabalho (1993-2013). Segundo a Secretaria-Geral, Oliveira é formado em Direito e em Administração de Segurança Pública e tem pós-graduação em Direito Público.

O ministro ainda é especialista docente em Assessoria e Consultoria Parlamentar. O site do Planalto registra que Oliveira concluiu o curso de Direito pelo Instituto de Educação Superior de Brasília em 2006.

Já a pós-graduação em Direito Público foi feita no Instituto Processus. O novo ministro foi assessor parlamentar de Jair Bolsonaro, então deputado federal.

Ele também trabalhou na Câmara com o filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro. Jorge ainda teve passagem como assessor parlamentar na Câmara Legislativa do DF.

CVM

Na sessão desta terça, a Comissão de Assuntos Econômicos também aprovou o nome do advogado Alexandre Costa Rangel para a Comissão de Valores Mobiliário (CVM). A indicação precisa de aval do plenário.

Rangel é formado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) e sócio fundador de um escritório com atuação especializada em mercado de capitais. Ele foi professor substituto da Faculdade de Direito da PUC-Rio, de 2013 a 2015.

O advogado trabalhou ainda na assessoria do colegiado da CVM e foi advogado da Brasil Telecom S.A. e assessor jurídico de membro titular do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quais qualificações tecnicas desse cara o faz se credenciar ao TCU? Enquanto indicações de tamanha importância forem feitas de forma politicas, ñ deves esperar nada além da degradação das instituições. Ñ me importa se foi BOLSONARO ou LULA ,até pq ñ consigo ver diferenças entre o modus operandi de ambos.

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Judiciário

“Indicação para o Supremo, para muita gente, ficou igual escalar a seleção brasileira, todo mundo tem o seu nome”, diz Bolsonaro, que ainda rechaça críticas que relacionam Kassio Nunes ao PT

Foto: Foco do Brasil/Reprodução/CNN

O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar as críticas sobre a indicação do desembargador Kassio Nunes Marques ao Supremo Tribunal Federal (STF). As declarações foram feitas na saída do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (5).

“Indicação para o Supremo, para muita gente, ficou igual escalar a seleção brasileira, todo mundo tem o seu nome”, comparou. “E aquele, quando não entrou o nome dele, e reclama. E aí, começa a acusar o cara de tudo. Esse mesmo pessoal no passado queria que eu botasse o [Sergio] Moro”, acrescentou.

“Ele [Kassio] é católico, tem vivência na área militar, mentiram aquela questão que ele votou para que o [Cesare] Battisti ficasse aqui. Quem decidiu foi o Supremo Tribunal Federal e não ele”, continuou.

O presidente ainda rechaçou as críticas que relacionam o desembargador ao PT. “Acusam ele de comunista, que ele trabalhou com o PT. O Tarcísio [Gomes] também trabalhou com o PT, parece que o ministro da defesa também trabalhou, um montão de militar trabalhou com o PT”, argumentou.

Bolsonaro também comentou o café da manhã com presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e adiantou que “talvez amanhã” sancione a nova lei de trânsito. “Isso é facilitar a vida do povo”, classificou.

Na noite desse sábado (3), o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro Dias Toffoli se reuniram com o desembargador Kassio Nunes, segundo informações do colunista Igor Gadelha, da CNN.

Ainda de acordo com ele, Toffoli e Alcolumbre afirmaram que os quatro se reuniram para assistir ao jogo do Palmeiras contra o Ceará, pela Série A do Campeonato Brasileiro.

O encontro ocorre em meio às articulações de Nunes em busca de apoio para ter sua indicação aprovada pelo Senado. Na última sexta-feira (2), Alcolumbre almoçou com Bolsonaro no Palácio do Planalto, quando o presidente pediu para o senador tentar acelerar a sabatina do desembargador.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Lindo Chico 100, quer dizer que sabido é o presidente que indica amigos para o SFT? Isso mostra a índole de vcs petistas, querer sempre levar vantagem em tudo,roubando, mentindo, afanando, puxando saco, enfim, sendo mesmo o que são, um bando de safados.

  2. O novo ministro é contra a prisão em segunda instancia. Lula, politicos da lava jato, e filhos do presidente, agradecem. Um jantar onde estava gilmar mendes, o presidente e toffili. O q eles consersavam?

  3. Essa é a nova política? Bolsonaro quer alguém de confiança que possa tomar uma cerveja junto. Isso me lembra governos passados. Aparelhamento do STF.

  4. Queiroz, Malafaia, Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Sara Winter, Alexandre Garcia, Damares, Sikêra JR, Arthur do Val (Mamãe Falei), Crivella, etc.
    Sempre tem algum no hospício disponível.

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Diversos

Banco Mundial confirma recebimento de indicação de Weintraub

Foto: Reprodução

O Banco Mundial informou por meio de nota que recebeu do governo brasileiro a indicação de Abraham Weintraub, ministro demissionário da Educação, para ocupar um cargo de diretor da instituição. O banco disse ainda que o nome de Weintraub terá que ser aprovado por um grupo de países e que o eventual mandato termina em outubro, quando uma nova indicação teria que ser feita.

A saída do ministro do governo foi anunciada nesta quinta-feira (18) em um vídeo, divulgado nas redes sociais, do qual participaram Weintraub e o presidente Jair Bolsonaro. Weintraub vinha se desgastando politicamente nas últimas semanas, após dirigir ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o Banco Mundial, a vaga para a qual o governo decidiu mandar Weintraub faz parte de um conselho de diretores, que abriga representantes dos países. O grupo específico que o Brasil integra reúne Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago. Essas nações terão que aprovar a indicação de Weintraub.

“O Banco Mundial recebeu uma comunicação oficial das autoridades brasileiras que indica o Sr. Abraham Weintraub para Diretor Executivo representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho de Diretores Executivos do Grupo Banco Mundial”, afirmou o banco na nota.

“Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando será necessária uma nova nomeação e nova eleição”, explicou o Banco Mundial.

A instituição reforçou que diretores-executivos não são funcionários do Banco Mundial, “mas representantes dos nossos 189 acionistas”.

De acordo com o blog da Ana Flor, o salário do cargo que Weintraub deverá ocupar é de US$ 250 mil ao ano (cerca de R$ 1,34 milhão, em valores de hoje). Ele terá que morar em Washington.

G1

Opinião dos leitores

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Política

Indicação de ‘Democracia em vertigem’ ao Oscar polariza redes sociais: ‘ficção e fantasia’, publicou PSDB

Foto: Divulgação

A indicação do filme “Democracia em vertigem” da diretora Petra Costa ao Oscar de melhor documentário, nesta segunda-feira, polarizou as redes sociais. Perfis de direita ironizaram a nomeação do longa que traça um panorama das condições políticas que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff a partir do olhar pessoal de Petra. Já perfis mais alinhados ao campo da esquerda comemoram a indicação.

O perfil oficial do PSDB no Twitter ironizou a conquista da cineasta brasileira: “Parabéns à diretora Petra Costa pela indicação de melhor ficção e fantasia por Democracia em Vertigem”.

Já a conta do ex-presidente Lula comemorou a presença de “Democracia em vertigem” na premiação mais importante da indústria cinematográfica do mundo: “Viva o cinema nacional! A verdade vencerá”, postou.

Parabéns, @petracostal, pela seriedade com que narrou esse importante período de nossa história. Viva o cinema nacional! A verdade vencerá.

Diretor de cinema e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Josias Teófilo enxergou a escolha como uma mensagem política: “‘Democracia em Vertigem’ vai ganhar o Oscar de documentário. Essa será a mensagem da Academia para Bolsonaro, assim como foi o prêmio de Cannes para Bacurau”.

Anota aí: Democracia em Vertigem vai ganhar o Oscar de documentário. Essa será a mensagem da academia para Bolsonaro, assim como foi o prêmio de Cannes para Bacurau.

Por outro lado, o diretor Kleber Mendonça Filho celebrou a projeção que o longa ganhará com a nomeação, e defendeu o ponto de vista apresentado pela diretora na produção. “A História cínica do Brasil recente para o mundo inteiro ver, em detalhes”, escreveu.

A História cínica do Brasil recente para o mundo inteiro ver, em detalhes. Dilma e Lula no Dolby Theater com Petra? Democracia em Vertigem é uma lapada de verdade no Golpe. Parabéns Petra e equipe!

A página oficial do Movimento Brasil Livre (MBL), postou uma mensagem dizendo que o filme é “uma farsa gigantesca que ignora milhões de brasileiros que foram às ruas contra o maior escândalo de corrupção da história”.

Democracia em Vertigem, uma farsa gigantesca que ignora milhões de brasileiros que foram às ruas contra o maior escândalo de corrupção da história, acaba de ser indicado ao Oscar.

Já o perfil do PT defendeu que o longa mostra os “bastidores do golpe contra a presidenta” Dilma Rousseff assim como “a prisão arbitrária” de Lula.

Filme de Petra Costa mostra os bastidores do golpe contra a presidenta @dilmabr, assim como a prisão arbitrária de @LulaOficial e a ascensão de Jair Bolsonaro.

Ao GLOBO, o secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, afirmou que “se fosse na categoria FICÇÃO, estaria correta a indicação”. Segundo Alvim, a nomeação “só mostra como a guerra cultural está sendo travada não só aqui, mas em âmbito internacional”.

O filme de Petra Costa concorre com “Indústria americana” (EUA), que é produzido pelo casal Obama, “For sama” (Reino Unido e Síria), “Honeyland” (Macedônia do Norte) e “The cave” (Tailândia e Irlanda). Todas as indicações da categoria são definidas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood — diferentemente de Melhor Filme Internacional, por exemplo, que têm obras sugeridas pelos países (o Brasil havia indicado “A vida invisível”, que ficou fora da pré-lista).

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Eu tenho vergonha dessa farsa ser indicada! Isso demonstra uma bancada totalmente esquerdista! Como podem terem alegria quando a maior rede de corrupção já vista no País é ignorada! Ridículo! Patético esse documentário! Como existem pessoas com deficiência de caráter no Brasil e no Mundo! É lamentável!

  2. Impeachment foi pouco para quem tanto mal fez ao Brasil, destruindo a economia. Prisão seria bem mais justo.

  3. Interessante: Não lembro de ter lido algo sobre indicação a algum prêmio do documentário 1964 – "O Brasil entre armas e livro". Será que o conteúdo não é compatível…

  4. PSDB saiu do sarcófago para criticar o documentário, mas infelizmente (para eles), não podem, a exemplo do que fizeram no Brasil, impor à imprensa dos EUA uma narrativa fantasiosa para justificar um golpe. Acharam que iam ferir de morte a democracia e a história não iria se impor, como sempre acontece. Canalhas vão ficar nus perante o mundo.

  5. LULA SEMPRE MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL….CHORA BOLSOTRALHAS….MARGINAIS E MILICIANOS

  6. Minions queriam que o documentário sobre o Astrólogo de Carvalho fosse relevante ? A narrativa que vocês querem construir é totalmente falsa.

    1. Comemorar uma mentira, tá de brincadeira.
      Essa história jamais seria um documentário, totalmente desvirtuada, se fosse real sobre o que aconteceu o gênero correto seria policial.
      Policia e bandidos com Sérgio Moro como protagonista. O enrredo correto seria sobre um partido que se apoderou do Brasil e implantou corrupção generalizada.
      Uma vergonha essa película bancada por alguém ligada a Andrade Gutierrez.
      Isso sim é a maior prova de feike News.

  7. Pode chamar de ficção, de comédia, do que quiserem. A verdade é que Democracia em Vertigem concorre ao Oscar na categoria DOCUMENTÁRIO. E não importa o resultado. É a PRIMEIRA vez que o país é indicado na categoria com um documentário totalmente brasileiro. Engulam nossa alegria.

    1. Nossa alegria?? eu tenho vergonha dessa farsa ser indicada! Isso demonstra uma bancada totalmente esquerdista! Como podem terem alegria quando a maior rede de corrupção já vista no País é ignorada! Ridículo! Patético esse documentário!

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Judiciário

Senado aprova por 68 votos a 10 a indicação de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República

Foto: Pedro França/Agência Senado

Em votação secreta, o plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (25), por 68 votos a 10, a indicação de Augusto Aras para chefiar a Procuradoria-Geral da República. Para ser aprovado, um indicado à PGR precisa de pelo menos 41 votos. Dos 81 senadores, dois faltaram e um se absteve.

Aras foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para ser o sucessor de Raquel Dodge à frente do Ministério Público Federal. Com a aprovação do Senado, Aras ficará no cargo pelos próximos dois anos.

Antes da votação no plenário principal do Senado, Aras passou por uma sabatina de mais de cinco horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. No colegiado, recebeu 23 votos favoráveis e somente 3 contrários.

Com a aprovação no Senado, será marcada uma data para a posse de Aras como chefe do MPF.

Logo após a votação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), assinou mensagem que, segundo o senador, será “imediatamente” encaminhada ao Palácio do Planalto, para comunicar ao presidente a aprovação do indicado.

Ao lado de Aras, Alcolumbre cumprimentou o subprocurador e desejou “êxito” ao aprovado. “Muita sorte na condução da PGR, para que possamos juntos pacificar o Brasil”, disse o presidente da Casa.

Aras deixou o Senado sem falar com a imprensa.

Sabatina

Na sabatina, Aras ressaltou que terá uma atuação independente no comando da PGR e que a operação Lava Jato é um “modelo de excelência” e um “marco” na história do país, mas deverá passar por “correções”.

“A Lava Jato é um marco, traz boas referências. Mas é preciso que nós percebamos que toda experiência nova traz dificuldades. Sempre apontei os excessos, mas sempre defendi a Lava Jato. A Lava Jato é resultado de experiências anteriores. Esse conjunto de experiências gerou um novo modelo, passível de correções”, afirmou Aras.

Ele foi questionado por senadores sobre o fato de seu nome não constar na lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) com sugestões para o cargo de procurador-geral. Desde 2003, o presidente da República escolheu um procurador dentro da lista, o que não ocorreu desta vez. Apesar de outros presidentes terem respeitado a lista tríplice, essa não é uma exigência legal.

“Não há alinhamento no sentido de submissão a nenhum dos Poderes, mas há evidentemente o respeito que deve reger as relações entre os Poderes e suas instituições. […] Eu asseguro a Vossas Excelências que não faltará independência a esse modesto indicado”, disse Aras.

Vazamentos

Aras defendeu ainda, durante a sabatina, a “unidade institucional” do Ministério Público e condenou o vazamento de informações sobre investigações conduzidas pela instituição. De acordo com ele, os vazamentos, que atingiram diversos políticos nos últimos anos, “violam a privacidade e a dignidade da pessoa humana”.

O novo procurador-geral disse ainda que o MP não deve “condenar por condenar” nem “perseguir” na sua atuação.

Aras afirmou ainda ser favorável à prisão após condenação em segunda instância porque, segundo ele, “o nosso processo civilizatório exige.” Entretanto, defendeu o direito dos condenados a recursos e a habeas corpus.

O procurador-geral afirmou ainda que o MPF “tem o dever de zelar pelas minorias”, mas também pelas “maiorias que são tratadas como minorias porque são sub-representadas, como mulheres e afrodescendentes.”

Ele também defendeu o direito de índios explorarem terras demarcadas através de agricultura e mineração.

Perfil

Augusto Aras é subprocurador-geral da República, especializado nas áreas de direito público e direito econômico. Tem 60 anos. Nasceu em Salvador (BA), em 4 de dezembro de 1958.

Como entrou na carreira do Ministério Público Federal (MPF) em 1987, antes da promulgação da Constituição Federal, Aras pôde optar por atuar no Ministério Público e manter suas atividades como advogado.

Integrantes do órgão que ingressaram na carreira após a Constituição não possuem esse direito. Se for aprovado pelo Senado, deverá devolver à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a carteira de advogado.

Aras é doutor em direito constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005); mestre em Direito Econômico pela Universidade Federal da Bahia (2000); graduado bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador (1981). Atualmente é professor da Universidade de Brasília (unB)

Ingressou no MPF em 1987, como procurador da República e atualmente é subprocurador-geral da República. Como subprocurador, atuou nas câmaras das áreas constitucional, penal, crimes econômicos e consumidor. É o atual coordenador da 3ª Câmara da PGR, que cuida de temas econômicos.

Função

Cabe ao procurador-geral da República chefiar o Ministério Público da União por dois anos. O MPU abrange os ministérios públicos Federal, do Trabalho, Militar, do Distrito Federal e Territórios.

O procurador-geral tem a função de representar o Ministério Público no Supremo Tribunal Federal (STF) e, às vezes, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Também desempenha a função de procurador-geral eleitoral.

No STF, o procurador-geral tem, entre outras prerrogativas, a função de propor ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) e ações penais públicas.

Cabe ao procurador-geral, também, pedir abertura de inquéritos para investigar presidente da República, ministros, deputados e senadores. Ele também tem a prerrogativa de apresentar denúncias nesses casos.

O PGR pode ainda criar forças-tarefa para investigações especiais, como é o caso do grupo que atua na Operação Lava Jato. Também pode encerrá-las ou ampliá-las.

O PGR, contudo, não é o chefe no sentido clássico. Existe a independência funcional dos membros, não sendo possível fazer um controle hierárquico no âmbito do Ministério Público.

G1

 

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Judiciário

CCJ do Senado aprova indicação de Augusto Aras para comandar a Procuradoria-Geral da República

O subprocurador Augusto Aras na chegada à CCJ do Senado para sabatina na manhã desta quarta-feira (25) — Foto: Pedro França/Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (25), por 23 votos a 3, a indicação de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República. O nome dele foi encaminhado ao Senado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Para ser efetivado, o nome da Aras precisa ainda passar pelo plenário do Senado, em votação que deve ocorrer ainda nesta quarta. Ele necessita, no mínimo, do voto favorável de 41 dos 81 senadores.

Na CCJ, Aras, que atualmente é subprocurador da República, passou por uma sabatina de mais de 5 horas.

Ele ressaltou que terá uma atuação independente no comando da PGR e que a operação Lava Jato é um “modelo de excelência” e um “marco” na história do país, mas deverá passar por “correções”.

“A Lava Jato é um marco, traz boas referências. Mas é preciso que nós percebamos que toda experiência nova traz dificuldades. Sempre apontei os excessos, mas sempre defendi a Lava Jato. A Lava Jato é resultado de experiências anteriores. Esse conjunto de experiências gerou um novo modelo, passível de correções”, afirmou Aras.

Ele foi questionado por senadores sobre o fato de seu nome não constar na lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) com sugestões para o cargo de procurador-geral. Desde 2003, o presidente da República escolheu um procurador dentro da lista, o que não ocorreu desta vez. Apesar de outros presidentes terem respeitado a lista tríplice, essa não é uma exigência legal.[

“Não há alinhamento no sentido de submissão a nenhum dos Poderes, mas há evidentemente o respeito que deve reger as relações entre os Poderes e suas instituições. […] Eu asseguro a Vossas Excelências que não faltará independência a esse modesto indicado, disse Aras.

Críticas à antecessora

Na comissão, Aras também criticou a sua antecessora, Raquel Dodge, cujo mandato à frente da PGR terminou no último dia 17.

Ele disse que Dodge assinou uma série de portarias ao deixar o cargo que impedem o futuro procurador-geral de gerir o órgão.

De acordo com Aras, as portarias assinadas por Dodge “exoneraram a elite da PGR”, mas também serviram para manter nos cargos “pessoas que eram da confiança” dela.

“Distribuíram as pessoas mais amigas da PGR por órgãos que mantivessem o poder da PGR bem definido. Outras portarias limitaram o poder do futuro PGR. Outras portarias administrativas proveram cargos para serem ocupados na gestão do futuro PGR, ou seja, inovou-se de tal forma que a ex-PGR queria simplesmente que o futuro PGR não gerisse nada, simplesmente ele recebesse um título, e a gestão se fizesse nos termos da vontade da sua excelência, que é uma pessoa a quem eu tenho respeito”, afirmou Aras.

O indicado para a PGR disse ainda que vai revisar as portarias e revogar aquelas que atrapalharem, na visão dele, a gestão do órgão.

G1

 

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Judiciário

VÍDEO: “Acho que dei sorte, acho que escolhi o melhor”; o “desabafo” de Bolsonaro sobre a indicação do novo PGR

Logo após a repercussão da indicação de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República, nessa quinta-feira(06), o presidente Jair Bolsonaro dirigiu-se até a famosa grade e falou com seus apoiadores.

Bolsonaro pediu voto de confiança e disse saber o que está fazendo. O presidente pediu para dar um tempo para o novo PGR, e comparou nova parceria com casamento. Confira abaixo o “desabafo”.

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Política

Bolsonaro admite rever indicação de Eduardo para embaixada em Washington

Foto: AMANDA PEROBELLI / REUTERS/12-8-2019

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta terça-feira o parecer da Consultoria do Senado que considerou nepotismo a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, para a Embaixada do Brasil em Washington. Segundo Bolsonaro, os pareceres da Casa tem “viés político” e são elaborados “de acordo com o interesse do parlamentar”. O presidente admitiu, contudo, que pode recuar da indicação se perceber que não há votos suficientes.

— As consultorias, elas agem de acordo com o interesse do parlamentar. É igual na redação, que vocês aprenderam. “Faça uma matéria sobre Jesus Cristo”. Você pergunta: “Contra ou a favor?”. Assim que vocês aprenderam na universidade. Aqui é a mesma coisa. Então, tem um viés político nessa questão. O que vale para mim é uma súmula do Supremo dizendo que nesse caso não é nepotismo — disse Bolsonaro, ao sair do Palácio da Alvorada.

Questionado sobra a possibilidade de desistir da indicação, em caso da possibilidade de derrota, o presidente afirmou que “tudo é possível” na política e que não quer submeter seu filho a um “fracasso”.

— Você, por exemplo, está noivo. A noiva é virgem. Vai que você descobre que ela está grávida. Você desiste do casamento? Na política, tudo é possível. Eu não quero submeter o meu filho a um fracasso. Acho que ele tem competência.

O Globo

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Economia

Bolsonaro diz que indicação do Brasil como aliado dos EUA extra-Otan é “muito bem-vinda”

O presidente Jair Bolsonaro encontrou-se em março deste ano com o presidente Donald J. Trump, dos Estados Unidos da América. – Alan Santos / PR

Jair Bolsonaro comemorou hoje a indicação do Brasil como aliado preferencial dos Estados Unidos extra-Otan, oficializada ontem por Donald Trump.

“Nós tratamos isso na última viagem que eu fiz aos EUA, conversei com o Trump sobre a nossa intenção. A ideia dele era até nos colocar, mas teria que mexer no estatuto, dentro da Otan. Já se cogita entre os integrantes essas mudanças no estatuto, mas por enquanto é muito bem-vinda a nossa participação como grande aliado extra-Otan. Facilita em algumas coisas, o mais importante é a questão de defesa”, disse Bolsonaro.

O Antagonista

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Política

Trump elogia indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada

Foto: Reprodução/Eduardo Bolsonaro/Instagram

A repórter Raquel Krähenbühl, da GloboNews, perguntou a Donald Trump o que ele achava de Jair Bolsonaro ter indicado o filho Eduardo para ser embaixador do Brasil em Washington.

O presidente dos EUA deu a entender que não sabia da indicação, mas a elogiou: “grande escolha”. Afirmou que conhecia Eduardo e que, provavelmente, havia sido por isso que Bolsonaro o indicou.

Questionado sobre nepotismo, Trump disse achar que não era o caso e acrescentou que o deputado federal ajudara muito seu pai na campanha.

O Antagonista e Globo News

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