Política

PSDB reage e chama documento do PMDB de peça de ficção

A cúpula do PSDB no Senado reagiu nesta quarta-feira (18) à tentativa de setores do PMDB ligados ao vice-presidente Michel Temer de se credenciar como porta-voz de uma agenda austera na economia para tirar o país da crise.

Presidente nacional dos tucanos, o senador Aécio Neves (MG) disse que “levaria mais a sério” a proposta do PMDB se o partido “deixasse os sete ministérios que ocupa no governo para defender” ao lado da oposição as ideias que apresenta no documento intitulado “Ponte para o futuro”.

Ele insinuou ainda que o PMDB se apropriou de propostas feitas pelos tucanos durante a última eleição presidencial, quando foi o candidato da sigla ao Planalto. “Levaria mais a sério se o PMDB deixasse os sete ministérios que ocupa para defender ao nosso lado essas propostas, muitas convergentes com as nossas, que defendemos na campanha eleitoral”, afirmou o tucano.

Aécio afirmou ainda que “enquanto o PMDB integrar o governo, esse programa passa a ser algo secundário”, como uma peça de marketing.

Questionado se havia risco de os tucanos verem seu discurso roubado pelos peemedebistas, respondeu: “Não vou nem considerar séria essa pergunta. O PSDB dá as boas-vindas ao PMDB no debate das questões do Brasil, mas o partido majoritariamente ainda prefere os cargos que têm no governo”, concluiu.

DO NADA PARA LUGAR NENHUM

Líder da bancada tucana no Senado, Cassio Cunha Lima (PB) foi mais longe e disse que o documento apresentado pelo PMDB é “uma ponte que liga o nada para lugar nenhum”.

“O PMDB é muito inovador e agora quer fazer oposição estando dentro do governo. A peça é uma ficção política”, concluiu.

Para Cunha Lima, a repercussão do documento é um reflexo do “vazio” que domina o cenário atual e representa uma “humilhação” para a presidente Dilma Rousseff. “O maior partido da aliança apresenta propostas na direção contrária que eles pregam. Só um governo muito fragilizado… é a humilhação suprema.”

Folha Press

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Diversos

Dirceu chama denúncia do mensalão de “peça de ficção”

por Fausto Macedo – Estadão

SAO PAULO  15/11/2013 NACIONAL  MENSALÃO JOSE DIRCEUApós ser absolvido pelo crime de formação de quadrilha, o que permite a Dirceu cumprir pena no regime semiaberto – no qual pode sair da prisão para trabalhar – o ex-ministro da Casa Civil chamou, por meio de seus advogados, de “peça de ficção o cerne da acusação” do Ministério Público Federal nos autos da ação do mensalão.

“O Supremo Tribunal Federal entendeu que jamais existiu a imaginada organização criminosa e que José Dirceu nunca foi chefe de quadrilha”, diz nota divulgada pela defesa do ex-ministro, subscrita pelos criminalistas José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua.

Atualmente, Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses por corrupção passiva e, caso fosse condenado por formação de quadrilha (cuja pena estabelecida pela Corte em 2012 foi de 2 anos e 11 meses), ele seria submetido ao regime fechado, no qual não é permitido sair da cadeia.

Para os advogados, “a absolvição do ex-ministro José Dirceu do crime de formação de quadrilha atinge o coração, o cerne da acusação, demonstrando de maneira cabal a peça de ficção apresentada pelo Ministério Público”.

Opinião dos leitores

  1. Peça de ficção só na sua imaginação!Dirceu,infelizmente no Brasil não tem condenação pra ladrão que faz parte de amizade de auto escalão porque sabe demais! dessa figuras que governa esse país!!! você deveria pelo menos respeita a população brasileira com sua ironia!!!

  2. Um ladrão safado, bem pregado ao povo brasileiro… e tome mais quatro anos de PT.. ou melhor quadrilha.Povo burro!!

  3. Realmente para a pilantragem é ficção. Para nos pobres contribuintes, são todos ursupadores do nossos impostos. Triste dia para a justiça brasileira.

  4. Infelizmente a nossa imprensa não tem o costume de colocar os pingos no i´s. A capa não deveria ser "STF absolve", mas sim "Dois novos Ministros alteram julgamento do STF". Foi isso que aconteceu. O resto é discurso ou de ideológico, ou de quem se acha intelectualmente mais privilegiados que nós cidadãos comuns que pagamos impostos e cumprimos as leis penais. Não interessa quem está no Poder, se PT, PSDB, PSB, REDE ou qualquer um dos outros 29 partidos. Eles não representam mais nada nem ninguém. Seus detentores são todos temporários. Eles sairão, mas o Estado continuará. O que o povo quer é o respeito às leis, sejam o mais alto servidor público, a Presidente, ao mais simples ASG que limpa seu gabinete. A brasileira não é igual para todos, mas quase foi. Perde o povo, perde a crença na punição. Perde a República Federativa do Brasil.

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