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Em manifesto, associações dizem ser perseguidas e ameaçadas por Fernando Mineiro, Secretário de Estado de Fátima Bezerra

O Grande Ponto destaca nesta sexta-feira(09) que um grupo de nove associações comunitárias e cooperativas ligadas a agricultura familiar do Estado do Rio Grande do Norte denunciou, por meio de um manifesto, que “de forma discriminatória e desrespeitosa” o Governo do Estado do Rio Grande do Norte os excluiu das negociações de renovação do contrato com o Banco Mundial, cujo prazo de negociação para a vigência final foi estendido até o 31 de dezembro de 2022.

De acordo com as associações, foram contemplados somente os projetos com execução direta pelo governo do Estado através do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do RN – Governo Cidadão.

“Antes de tudo enfatizamos que, permanentemente somos pressionados e, praticamente ameaçados pelo Secretário de Estado o Sr. Fernando Mineiro que se utiliza dos diversos mecanismos administrativos no sentido de nos obrigar a prestar contas e devolver os recursos financeiros a disposição das entidades provocando, dessa forma, a interrupção dos trabalhos de implantação dos subprojetos, ao mesmo tempo em que isso simboliza uma verdadeira ‘foiçada pelas costas’ dizimando os sonhos de centenas de agricultores e agriculturas familiares em diversos territórios do Rio Grande do Norte”, diz trecho do manifesto. (Leia abaixo na íntegra).

Em contato com o Portal Grande Ponto, o secretário disse que irá apresentar um pequeno relatório ainda hoje de cada um desses projetos e que os recursos foram depositados nas contas das associações desde o governo passado para a execução. Ainda segundo ele, o prazo para a execução varia de 6 a 8 meses.

“São 326 associações. 17 não conseguiram terminar. Essas 9 associações estão entre as 17. Eles precisam prestar contas. A questão é essa. O que eu podia fazer, eu fiz. Não posso desrespeitar os termos dos contratos firmados por eles desde o governo passado e a legislação em geral. Se fizesse isso, eu estaria cometendo improbidade administrativa e prevaricação com os recursos públicos”, rebateu o secretário.

Ele acrescentou ainda que, como coordenador do projeto, é “obrigado a acatar os pareceres técnicos dos setores de engenharia e jurídico”.

“A minha insistência (feita de maneira formal, através de notificações conforme determina a legislação) é pra que façam a prestação de contas. É isso que eles chamando de pressão e ameaças. As normas a seguir estão nos contratos assinados por eles lá atrás. Sou obrigado, pela legislação, a fazer as notificações”, acrescentou o auxiliar da governadora Fátima Bezerra.

Leia manifesto AQUI em texto na íntegra via Grande Ponto.

Opinião dos leitores

  1. Recurso do Banco Mundial: recebeu, tem que prestar conta! Acabou o artifício do “fundo perdido”. O Governo está correto.

  2. costume antigo! se acostumaram a utilizar dinheiro público e não prestar contas ou tinham suas dívidas perdoadas, os tempos mudaram, agora o cancão pia.

  3. Não sei onde está a perseguição aí… Pelo que entendi, o secretário está se baseando em critérios objetivos, definidos em normas.

  4. Parabéns ao Governo, tem q moralizar e não ficar passando a mão na cabeça dessas associações…

  5. O cara recebe recursos, se recusa a prestar contas… E ainda se diz vítima de perseguição?🤔 Coisas do Brasil…

    1. Vc não sabe o que está falando!!!
      Procure se informar adequadamente….

    2. Sr Deco a coisa é simples… Basta prestar contas do q recebeu e se resolve o problema. Não tem mimimi de gato gago … Não se renova um contrato com situações pendentes… Simples assim… Aproveito para lhe desejar, um ótimo fim de semana…

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