Geral

Associações pedem renúncia de presidentes de handebol por regras sobre uso de biquíni por “sexismo flagrante”

Foto: Reprodução

Associações desportivas de toda a Europa solicitaram a demissão dos presidentes das federações internacional e europeia de handebol sob acusação de “sexismo flagrante” por conta de regras que exigem que jogadoras usem biquínis. O pedido ocorre semanas após a seleção norueguesa de handebol de praia ser multada em cerca de R$ 9,2 mil por usar shorts em protesto contra o regulamento.

O caso aconteceu durante uma partida do Campeonato Europeu de Handebol de Praia contra a Espanha em Varna, Bulgária, em 19 de julho. Na ocasião, a Federação Europeia de Handebol (EHF) disse que a seleção norueguesa foi punida por causa de “roupas inadequadas”.

Mais tarde, a entidade disse que, ao lado da Federação Internacional de Handebol (IHF), estava “comprometida com a popularização” da modalidade e que a questão dos uniformes dos jogadores seria discutida este mês durante uma reunião da comissão recém-eleita.

A multa, que foi fixada em 150 euros por jogadora, foi paga pela federação norueguesa, que já havia se queixado da regra referente à parte inferior do biquíni. Na época, a cantora norte-americana Pink se ofereceu para pagar a quantia e afirmou que estava “muito orgulhosa” da equipe.

De acordo com a regra da IHF, as jogadoras de handebol de praia devem usar “tops e biquínis e acessórios eventuais”, enquanto os homens usam “regatas e shorts e acessórios eventuais”.

Ao todo, sete associações subscreveram uma carta encaminhada aos presidentes da IHF, Hassan Moustafa, e da EHF, Michael Wiederer, pedindo que renunciem, segundo o jornal britânico The Guardian. No documento, afirmam que ambas as federações “estabeleceram um constrangedor ponto de não retorno quanto à sua imagem como instituições esportivas internacionais”.

O Globo

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Economia

Associações e sindicatos ligados a hospedagem, turismo e lazer apelam que Fátima reconsidere Natal como possível sede da Copa América

Foto: Reprodução

Associações e Sindicatos como ABIH RN, Natal Convention & Visitors Bureau, Indústria de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do RN, Bugueiros Profissionais e Guias de Turismo publicaram uma carta em apelo ao Governo do Estado para reconsiderar a capital potiguar como uma das sedes da Copa América neste mês de junho.

Leia abaixo a íntegra:

Recebemos com surpresa, nessa segunda-feira (31/05), o anúncio da governadora Fátima Bezerra descartando Natal como uma das cidades-sedes da Copa América.

Embora a situação epidemiológica da pandemia de Sars-cov2 seja preocupante, o descarte de Natal, sem o conhecimento prévio por parte do Governo do Estado de quais são as especificações para a realização do evento, demonstra que a decisão teve caráter político, o que é natural no processo de tomada de decisão de um gestor.

Em razão disso, e por acreditarmos que é no campo político que as divergências devem ser consideradas, apelamos à governadora Fátima Bezerra que reconsidere não o descarte de Natal, mas a postura adotada de negar o evento prontamente.

Pedimos que o Estado considere ouvir quais são as especificações necessárias para a realização do evento e, só após ter conhecimento delas, emita uma decisão.

O apelo se faz necessário especialmente por sabermos que não se pretende realizar um evento de forma irresponsável, mas com rígido controle sanitário de equipes que aqui estariam, e que disputariam suas partidas sem público, a exemplo do que acontece em todo o país em diversos campeonatos.

Esgotar o diálogo com todas as opções de que dispomos é a única forma de descartarmos Natal como cidade-sede, sem que restem dúvidas a respeito da retidão da decisão tomada.

Atenciosamente,

ABDON GOSSON
Presidente da ABIH RN

GEORGE GOSSON
Presidente do Natal Convention & Visitors Bureau

HABIB CHALITA
Presidente do Sindicato da Indústria de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do RN

HERTZ MEDEIROS
Presidente do Sindicato dos Bugueiros Profissionais do RN

JÚNIOR LIMA
Presidente do Sindicato dos Guias de Turismo do RN

Opinião dos leitores

  1. Na boa, porque é que esse pessoal da área de turismo nao procura outro ramo p/ ganhar dinheiro hein? serio mesmo. Já cansou isso. A pandemia trouxe um pouco de sossego nos lares dessa cidade chamada Natal. ô povinho p/ querer viver de agito o tempo todo. Não descansam a mente, nao descansam o corpo, so querem viver de agito. Acho uma grande bost* a pessoa ficar gastando dinheiro com viagem e tornando ricos esses empresarios do Turismo. Chega, omi! Já deu! Ta faltando é paz na mente e no espirito dessas pessoas excessivamente festeiras e badaladeiras. So pensam nisso, em se exibir que viajam, que tem uma vida regada de lazer. Vao produzir bando de vagabund*. Vão vender produtos, trazer renda p/ essa cidade, vao trabalhar, vender pela internet, empreender. Mas nao,. aqui nessa cidade, tem que ter agito, tem que ter balada, tem que ter transito intenso, grande movimento de hoteis, de bares, de restaurantes. Hj é a revolução 4.0. Delivery. O sistema caminha p/ ser um sistema anti-social. E o pessoal insistindo pela sociabilidade. Que porr* é essa omi. Se aquetem em suas casas, em seus escritorios. De saco cheio desse presidente foliao e seus seguidores igualmente folioes. Vão produzir algo util p/ esse pais cambada de folioes!

  2. Tem Copa do Nordeste, Copa do Brasil, campeonato estadual, Libertadores, Sul Americana. Mas o vírus só pega na Copa América. Hipócritas…

  3. A Taça Libertadores da América, transmitida pela Rede Globo, segue em frente, sem ninguém questioná-la. Muitos outros campeonatos de futebol no Brasil também estão em curso. Por que apenas a Copa América traria problemas? Mentiras, hipocrisia e politicagem explicam o porque. Para a governadora Fátima do PT, a economia do RN que se f… Ela já vem destruindo esse estado desde o início do seu melancólico governo. Nunca foi pela saúde.

  4. Mas se não vai ter público, o povo vai se hospedar pra ver a seleção mesmo assim? Queria entender….Sobre os bares eu entendi….querem ver os bares lotados pra acompanhar os jogos…

  5. Dinheiro não vale mais que vida. Estamos há mais de um ano sem que tenhamos o control dos números de casos. Entra decreto, sai decreto e nada muda, a não ser por uma, duas semanas e volta tudo pior que estava. Agora, essa galera quer que vc acredite que em 13 dias, tudo ficará sob control? Por não se respeitar as recomendações estamos indo para o segundo ano onde a economia sofre, enquanto vemos outros paises já liberando atividades sem máscaras. Tívessemos seguidos as recomendações desde o ano passado, poderíamos estar pensando em avanços. Não vale a Pena trocar vidas por dinheiro. Além de entrarmos para mais um ano com essa insegurança. Nós temos um presidente que não preza a vida de ninguém (só dos seus filhos), que está atolado até o ùltimo fio de cabelo nessas mortes e precisa confundir as pessoas até 2022 e não se pode entrar nesse jogo. Não advantages ganhar agora e perder logo em seguida, tem sido assim, are e ganha algum dinheiro, para em seguida fechar e perder mais que dinheiro, perder vidas. Alguém acredita que em uma pandemia, com mortes acontecendo diariamente, com hospitais lotados, com utis faltando e com o número de casos em Alta, pode-se organizar uma copa? Só se for uma cova.

    1. Você tem ideia da divulgação que Natal teria na mídia mundial.

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Diversos

Em manifesto, associações dizem ser perseguidas e ameaçadas por Fernando Mineiro, Secretário de Estado de Fátima Bezerra

O Grande Ponto destaca nesta sexta-feira(09) que um grupo de nove associações comunitárias e cooperativas ligadas a agricultura familiar do Estado do Rio Grande do Norte denunciou, por meio de um manifesto, que “de forma discriminatória e desrespeitosa” o Governo do Estado do Rio Grande do Norte os excluiu das negociações de renovação do contrato com o Banco Mundial, cujo prazo de negociação para a vigência final foi estendido até o 31 de dezembro de 2022.

De acordo com as associações, foram contemplados somente os projetos com execução direta pelo governo do Estado através do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do RN – Governo Cidadão.

“Antes de tudo enfatizamos que, permanentemente somos pressionados e, praticamente ameaçados pelo Secretário de Estado o Sr. Fernando Mineiro que se utiliza dos diversos mecanismos administrativos no sentido de nos obrigar a prestar contas e devolver os recursos financeiros a disposição das entidades provocando, dessa forma, a interrupção dos trabalhos de implantação dos subprojetos, ao mesmo tempo em que isso simboliza uma verdadeira ‘foiçada pelas costas’ dizimando os sonhos de centenas de agricultores e agriculturas familiares em diversos territórios do Rio Grande do Norte”, diz trecho do manifesto. (Leia abaixo na íntegra).

Em contato com o Portal Grande Ponto, o secretário disse que irá apresentar um pequeno relatório ainda hoje de cada um desses projetos e que os recursos foram depositados nas contas das associações desde o governo passado para a execução. Ainda segundo ele, o prazo para a execução varia de 6 a 8 meses.

“São 326 associações. 17 não conseguiram terminar. Essas 9 associações estão entre as 17. Eles precisam prestar contas. A questão é essa. O que eu podia fazer, eu fiz. Não posso desrespeitar os termos dos contratos firmados por eles desde o governo passado e a legislação em geral. Se fizesse isso, eu estaria cometendo improbidade administrativa e prevaricação com os recursos públicos”, rebateu o secretário.

Ele acrescentou ainda que, como coordenador do projeto, é “obrigado a acatar os pareceres técnicos dos setores de engenharia e jurídico”.

“A minha insistência (feita de maneira formal, através de notificações conforme determina a legislação) é pra que façam a prestação de contas. É isso que eles chamando de pressão e ameaças. As normas a seguir estão nos contratos assinados por eles lá atrás. Sou obrigado, pela legislação, a fazer as notificações”, acrescentou o auxiliar da governadora Fátima Bezerra.

Leia manifesto AQUI em texto na íntegra via Grande Ponto.

Opinião dos leitores

  1. Recurso do Banco Mundial: recebeu, tem que prestar conta! Acabou o artifício do “fundo perdido”. O Governo está correto.

  2. costume antigo! se acostumaram a utilizar dinheiro público e não prestar contas ou tinham suas dívidas perdoadas, os tempos mudaram, agora o cancão pia.

  3. Não sei onde está a perseguição aí… Pelo que entendi, o secretário está se baseando em critérios objetivos, definidos em normas.

  4. Parabéns ao Governo, tem q moralizar e não ficar passando a mão na cabeça dessas associações…

  5. O cara recebe recursos, se recusa a prestar contas… E ainda se diz vítima de perseguição?🤔 Coisas do Brasil…

    1. Vc não sabe o que está falando!!!
      Procure se informar adequadamente….

    2. Sr Deco a coisa é simples… Basta prestar contas do q recebeu e se resolve o problema. Não tem mimimi de gato gago … Não se renova um contrato com situações pendentes… Simples assim… Aproveito para lhe desejar, um ótimo fim de semana…

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Judiciário

IMPARCIALIDADE COMPROMETIDA: Principais associações de membros do MP manifestaram, em nota, “posição totalmente contrária” à defendida por Alexandre de Moraes

Foto: Ilustrativa

As principais associações de membros do Ministério Público manifestaram, em nota, “posição totalmente contrária” à defendida hoje por Alexandre de Moraes de que tribunais podem abrir investigações sem participação do órgão.

“Quando os próprios magistrados se encarregam de funções afetas a outros atores, como as de investigar e acusar, resta comprometido um dos mais importantes princípios que devem nortear a atuação dos juízes, que é a imparcialidade”, diz a nota da Conamp e da ANPR.

Ao defender o inquérito das fake news, no julgamento de uma ação que pede o trancamento da investigação, Moraes também reconheceu o poder de órgãos do Executivo e do Legislativo de iniciarem investigações sozinhos, independente de pedidos do MP ou da polícia.

A Conamp e a ANPR dizem que “uma das principais conquistas civilizatórias das democracias modernas” é a separação das funções de investigar-acusar, defender e julgar.

Leia a nota:

“A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público-CONAMP e a Associação Nacional dos Procuradores da República-ANPR vêm a público manifestar posição totalmente contrária, diante da manifestação feita, nesta quarta-feira (17), pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, no sentido de que todos os Tribunais podem abrir investigações criminais.

O sistema acusatório é uma das principais conquistas civilizatórias das democracias modernas. Por ele, atores distintos são encarregados das funções de investigar-acusar, defender e julgar.

Quando os próprios magistrados se encarregam de funções afetas a outros atores, como as de investigar e acusar, resta comprometido um dos mais importantes princípios que devem nortear a atuação dos juízes, que é a imparcialidade.

No ordenamento jurídico brasileiro estão conferidas, com exclusividade, ao Ministério Público, a Polícia Judiciária e outros órgãos de controle a função investigativa, sendo fundamental que exista também o respeito, pelo Poder Judiciário, das prerrogativas inerentes aos demais órgãos e instituições do país.

Manoel Victor Sereni Murrieta – Presidente da CONAMP
Fábio George Cruz da Nóbrega – Presidente da ANPR”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Tem que afroxar igual fizeram com o papudinho Lula da Silva.
    Até mudar o entendimento, da prisão em segunda instância, mudaram.
    Então, é melhor JAIR constuindo presídios, porque não vai cabêr quem espalha fake news.
    A grande mídia é quem mais espalha, vira e mexe, o sr lá da bancada do JN, ta pedindo desculpas por erros cometidos, isso vira fake, pra quem ouviu só a notícia e não o pedido de desculpas, aí vai sair espalhando dizendo que viu aquela notícia no JN.
    Entendeu??
    Esse vai pagar na cadeia também???
    Isso é só um exemplo entre muitos.
    Não façam como Fátima Lula Bezerra, em plena pandemia, não abriu hospital de campanha, nem fez testes em massa na população.
    Aliás, o ex detento, Lula, preferiu fazer estádios, do que hospitais.
    Repito!!
    É melhor JAIR construindo presídios, cada um, no tamanho do Maracanã, pra vê se da conta de alojar tantos presos ta?
    Aí, depois do julgamento das fakes.
    De início o das FOFOCAS.
    Kkkkkkkkkk
    Ministro, procure o que fazer, desde que o mundo é mundo, que exister notícias falsas, desde que o mundo é mundo, que exister fofocas.
    Então!!
    Para de tirar ondas, esse inquérito do senhor, vai virar muito em breve, motivos de fofocas, gaiofas, chacotas e fake news.
    Vossa excelência vai vê.

  2. Volta a discussão da possibilidade dos MPs investigarem, produzirem as provas e oferecerem a denúncia. A sociedade não entendeu que essa competência iria comprometer o processo. Hoje, muitos que apoiavam podem serem vítimas do excesso de competência.

  3. Pela brilhante explanação do ilustre ministro, passo a entender que quando ameaçados, poderemos nos armar e defender, não precisa polícia, poder acusatório, nada, viramos uma sociedade livre, onde cada cidadão poderá usar a arma que dispor, a qualquer tempo e hora.

    1. Sem dúvida. Isto que o STF (Alexandre de Moraes) está fazendo, é o que melhor caracteriza a justiça pelas próprias mãos. Então, por analogia, se alguém afrontar qualquer do povo, o ofendido teria por princípio o direito de justiçar. A hermenêutica é clara! Salvo se só servir ao ilustre ministro… É demais.

  4. Muito simples. No caso, o MPF é para não oferecer. Denúncia e pedir o arquivamento diante dessa usurpação de função e prerrogativa, como, aliás, já foi feito pela então PGR Raquel Dodge.

    Essa aberração jurídica não pode ter outro caminho.

  5. A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.

    Rui Barbosa

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Judiciário

Associações reagem à lei de abuso de autoridade; entidades devem entrar com ação direta de inconstitucionalidade no STF

Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Jayme de Oliveira, diz que lei enfraquece as autoridades dedicadas ao combate à corrupção – Arquivo/Agência Brasil

As principais associações de juízes e procuradores brasileiros reagiram à aprovação, ontem (14) à noite, no plenário da Câmara dos Deputados, do projeto de lei de abuso de autoridade, que prevê a criminalização de algumas condutas de magistrados, membros do Ministério Público e policiais.

O projeto (PL 7596/17), de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já havia sido aprovado pelo Senado e segue agora para sanção presidencial.

O texto prevê, por exemplo, que passa ser crime se um juiz determinar a condução coercitiva de um investigado sem que ele tenha sido previamente intimado a depor, ou se não for concedido um habeas corpus em situação “manifestamente cabível”.

São aproximadamente 30 condutas tipificadas como crime de abuso de autoridade, a maioria passível de detenção, entre elas pedir a instauração de inquérito conta pessoa mesmo sem indícios da prática de crime e estender investigação de forma injustificada.

Críticas

Uma das principais críticas de entidades como a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) é o fato de o projeto ter sido aprovado em regime de urgência na Câmara após passar mais de dois anos parado.

Para ambas as associações, a amplitude do texto que segue para sanção coloca em cheque a independência do Judiciário, ao intimidar a atuação da magistratura. Elas prometem mobilizar a opinião pública em prol do veto presidencial, e planejam encaminhar à Casa Civil pareceres técnicos para embasar o veto.

“É um completo absurdo”, disse o presidente da Ajufe, Fernando Medeiros. “O primeiro aspecto é isso, aprovar projeto dessa envergadura sem um debate mínimo diante de uma renovação do Parlamento que houve em 2018”, acrescentou.

Para Medeiros, possíveis erros em decisões judiciais são passíveis de correção por meio de recursos a instâncias superiores, “mas a decisão do juiz não pode ser objeto de criminalização, porque isso fere a independência do Judiciário”.

Tanto Ajufe como AMB e também a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) disseram que, em caso de sanção, devem abrir uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivos da lei.

Violação à independência

“O PL [projeto de lei] aprovado terá como resultado o enfraquecimento das autoridades dedicadas ao combate à corrupção e à defesa dos valores fundamentais, com grave violação à independência do Poder Judiciário, com a possibilidade de criminalização de suas funções essenciais”, disse o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, em nota publicada no site da entidade.

Em audiência pública no Congresso, nesta quinta-feira (15), o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio da Nóbrega, frisou que os membros do Ministério Público e os magistrados não são contra o “aperfeiçoamento” da lei de abuso de autoridade, mas que se dê da forma “açodada” como, a seu ver, foi a aprovação do projeto de lei.

Nóbrega avaliou o projeto como prejudicial ao combate ao crime organizado e à corrupção. “Fomos surpreendidos com um sem número de tipos penais abertos, subjetivos, de difícil compreensão, que levam à insegurança jurídica”, disse o procurador da República.

“Eu não tenho uma outra compreensão. Vai inibir, vai amedrontar a nossa atuação no dia a dia, a partir da dúvida se as instituições podem agir nesse ou naquele caso”, disse o presidente da ANPR.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. É assustador quando vemos entidades defendendo os abusos de autoridade. Parece que so conseguem combater o crime cometendo abusos e desrespeitando as leis. O projeto só condena quem age fora da lei, não impede que possam investigar, prender e condenar, só pune quem abusa e comete crimes também. Não é porque uma autoridade esteja no combate ao crime que possa cometer outro .

  2. FIZERAM MERDA, ACUSARAM E CONDENARAM QUEM NÃO DEVIA, O COLUIO FOI TODO DESCOBERTO PELO INTERCEPT , DERAM UM TIROMBAÇO NO PÉ E AGORAM QUEREM CONTINUAR ACUSANDO E JULGANDO INDISCRIMINADAMENTE AS PESSOAS. SEM SE PREOCUPAR CRITERIOSAMENTE COM SUA INOCÊNCIA ANTES EU PUGNAVA PELA PRÁTICA ACUSATÓRIA SEM REGRAMENTOS, MAS QUANDO SOUBE DA MARACUTAIA ENTRE ACUSADOR E JULGADOR, MUDEI DE OPINIÃO. TEM QUE SE SUBMETEREM AO CONTROLE DOS SEUS ATOS, COMO QUALQUER AGENTE PÚBLICO. ELES NÃO SÃO OS DEUSES DO OLIMPO.

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Diversos

Número de ONGs e associações no Brasil cai 16,5% entre 2010 e 2016, diz IBGE

Entre 2010 e 2016, houve uma redução no número de organizações não governamentais (ONGs) e outras entidades sem fins lucrativos no país. Por outro lado, cresceu o número de pessoas que trabalham nestas instituições. É o que mostra pesquisa divulgada nesta sexta-fera (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, em 2016 havia no Brasil 237 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos, as chamadas Fasfil. Na comparação com 2010, o número é de 16,5% menor (46.862 entidades a menos). Veja gráfico abaixo:

O número inclui entidades empresariais e patronais, escolas, hospitais, cartórios, condomínios, entidades religiosas ou de defesa de direitos de minorias, entre outras. “Foram utilizados cinco critérios definidos internacionalmente para delimitar um grupo de organizações com uma identidade própria: serem privadas, sem fins lucrativos, institucionalizadas, autoadministradas e voluntárias”, explicou o IBGE.

Apesar da redução do número total de ONGs, entre 2011 e 2016 foram criadas 45,7 mil novas entidades, com um aumento de 3,2%, em média, a cada ano.

O estudo também mostra que o pessoal ocupado nestas instituições cresceu 11,7% entre 2010 e 2016, reunindo 2,3 milhões de assalariados. Segundo o IBGE, essa alta foi puxada, principalmente, por aumentos de trabalhadores nas entidades que atuam na área de saúde (25,5%), religião (23,9%) e de Desenvolvimento e defesa de direitos (11,4%).

As 237 mil ONGs identificadas em 2016 representavam, segundo o IBGE, 4,3% das 5,5 milhões de entidades públicas e privadas, lucrativas e não-lucrativas do Cempre (Cadastro Central de Empresas).

O estudo também mostrou que as entidades sem fins lucrativos são relativamente novas no Brasil: 29,5% foram criadas entre 2001 e 2010 e 19,4% entre 2011 e 2016, correspondendo a 48,9% do total. As instituições mais antigas, criadas até 1980, representavam 13,6% do total em 2016, porém respondiam pelo maior percentual dos assalariados, absorvendo 45,7% do pessoal.

Em 2016, o Sudeste concentrava 48,3% das ONGs. O Sul, 22,2% do total e o Nordeste, 18,8%. Norte tinha 3,9% e Centro-Oeste, 6,8%.

Religiosas são o maior grupo

A pesquisa do IBGE revela que em 2016 as entidades religiosas representavam 35,1% do total de fundações e associações sem fins lucrativos do país. Ou seja, mais de um terço das Fasfil tinham finalidade religiosa.

Na sequência, as mais numerosas eram as ONGs ligadas a cultura e recreação (13,6%), desenvolvimento e defesa de direitos (12,8%), associações patronais e profissionais (12,2%) e assistência social (10,2%).

As entidades religiosas também lideram entre as ONGs mais novas. Segundo o IBGE, entre 2011 e 2016 foram criadas 19,9 mil instituições desta categoria, correspondendo a 43,5% do total das novas entidades. Em seguido, aparecem cultura e recreação (11,0%) e outras instituições privados sem fins lucrativos (9,9%).

Na comparação com 2010, as ONGs ligadas a religião foram as que registraram a menor redução (489 unidades a menos, ou queda de 0,6%), passando de 83,5 mil para 83,1 mil entidades.

Os maiores decréscimos em números absolutos foram verificados nas entidades dos grupos associações patronais e profissionais (-13,7 mil) e desenvolvimento e defesa de direitos (11,8 mil unidades).

Em relação a 2013, os grupos que mais perderam entidades foram habitação (-28,5%), desenvolvimento e defesa de direitos (-25,7%) e associações patronais e profissionais (-24,6 %).

Pessoal ocupado e remuneração

Apesar do aumento do número de pessoal ocupado nestas atividades, em 2016, 64,5% das instituições (152,9 mil) não possuíam sequer um empregado assalariado, apoiando-se em trabalho voluntário e prestação de serviços autônomos. Apenas 1,6% das entidades (3. 732 mil) possuía 100 ou mais assalariados.

As instituições sem empregados assalariados eram mais comuns no grupo religião (37,5% não tinham empregados). Já os que mais empregavam eram saúde, respondendo por 35,7% do pessoal ocupado.

Os trabalhadores de ONGs ganhavam em 2016, em média, o equivalente a 3 salários mínimos por mês. A massa salarial era de R$ 80,3 bilhões.

Os salários médios mensais cresceram 8,2%, em termos reais, entre 2010 e 2016, segundo o IBGE, passando de R$ 2.451,48 para R$ 2.653,33. Já de 2013 a 2016, os salários médios mensais tiveram perda real de 0,7%.

As mulheres eram 66% do total de assalariados. No entanto elas recebiam 24% menos que os homens. Quanto ao nível de escolaridade, 35,4% dos assalariados possuíam nível superior.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Essas ONG's eram pagas para promoverem a PeTralhada e empanturrar vagabundos com dinheiro público.

    1. Quanta idiotice.
      As ONG's são importantíssimas para executar serviços que os governos não podem fazer. Daí serem não governamentais.
      Sabias que, por exemplo a AMICO é uma ONG? A Casa Durval Paiva, idem?

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Diversos

Associações de oficiais e praças, policiais e bombeiros militares do RN se reúnem nesta segunda para discutir novas estratégias

Ainda falta o Governo do Estado efetivar o pagamento do 13°, a implantação dos níveis e o pagamento retroativo das promoções

Os representantes das associações de oficiais e praças, policiais e bombeiros militares do RN, se reunirão nesta segunda-feira (6). Em pauta, os itens do Termo de Compromisso ainda não cumpridos no prazo acordado. Após a reunião será anunciada data para Assembleia Geral com toda a categoria, a fim de deliberar as estratégias de mobilizações.

Segundo o subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), ainda falta o Governo do Estado efetivar o pagamento do 13°, a implantação dos níveis e o pagamento retroativo das promoções (a partir de dezembro de 2015).

Durante estas últimas duas semanas, as entidades têm percorrido as secretarias do Estado para acompanhar o andamento das demandas, ainda em ritmo lento para conclusão, conta Eliabe. “Possivelmente sairemos da reunião com uma data para Assembleia Geral e junto com a categoria deliberaremos as ações”, afirma.

Opinião dos leitores

  1. Pode andar nas principais rua de Natal e vc não vê uma dupla PM circulando a pé. Tudo dentro das viaturas esperando a hora do almoço para pegar as quentinhas nos restaurantes. Alô comando!! coloquem duplas de PMs circulando pelas ruas de Natal. Tirem esse povo de dentro do quartel e dos carros.

  2. O ESTADO FALIU E TEM DUAS POLICIAS APOSENTADAS, TUDO COM 50 E POUCOS ANOS. AGORA ACABOU O DINHEIRO E A ESTRATÉGIA É TRANSFORMAR EM GRANA AS FOLHAS DAS ÁRVORES DO CENTRO ADMINISTRATIVO.

  3. Esse pessoal tá pensando que só policial é que merece receber em dia no Estado? Dessa forma a população a cada dia se convence que o movimento tem cunho político.

  4. Já passou da hora do STF disciplinar o direito de greve! Para que abusos não sejam cometidos, seja qual for a categoria profissional.

  5. Ea presença da PM nas ruas é minima. Mal vejo viaturas circulando. Acho que continuam "aquartelados"…kd o trabalho intensivo para que o Governador fique com cara de "banana com leite em pó" ???

  6. foi feito um acordo e até nada saiu do papel.Visite a unidade de policia do seu bairro e comprove pessoalmente as condições de trabalho e não os que alguns falam e ou outros que ouvem/ ou ouvi falar.Faça sua parte cidadãos brasileiro investiguem pra onde estão sendo gasto seu dinheiro.

  7. Kkkk esses sao polícia de escritório ,homi faça um teste …atravesse a cidade de ponta a ponta NÃO SE ACHA 1( uma) viatura ,mas em compensação em padarias e restaurante !!!! Estão sempre filando uma BOIA

  8. Primerio era as viaturas que não prestavam, depois atraso e salários e agora è mais $$$$$$$$, francamente isso está cansando. politicagem pura.

    1. E o amigo deve ser esses que recebem do governo sem fazer nada, vem ser Militar, ai você sabe como é fazer parte da segurança publica do nosso estado.

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Diversos

Femurn e associações emitem nota sobre descumprimento do Estado

Mesmo reconhecendo os efeitos da crise econômica que afeta os governos federal, estaduais e administrações municipais, a Federação dos Municipios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e Associações Microrregionais de Municípios vem a público lamentar a decisão do Governo do Estado de não repassar às prefeituras os valores integrais da parcela Fundeb/ICMS referente ao mês de julho.

O não cumprimento dessa obrigação constitucional, regulamentada pela Lei Federal n. 9394/1996, acarreta sérios transtornos aos municípios, dentre os quais o atraso no pagamento da folha de pessoal em elevado número de prefeituras, conforme levantamento feito por esta entidade e as Associações Microrregionais.

A FEMURN lamenta profundamente que a decisão de não efetuar o repasse integral, que afeta diretamente o pagamento de salários dos integrantes do Magistério, tenha sido tomada e adotada sem qualquer comunicação prévia a esta Federação, às Associações Microrregionais e às Prefeituras Municipais.

A FEMURN comunica aos munícipios filiados e ao público em geral que aguarda um pronunciamento oficial por parte do Governo do Estado e fará todos os esforços necessários para buscar a solução de tão grave problema que aprofunda o quadro de desequilíbrio financeiro das prefeituras.

Natal, 31 de julho de 2013

FEDERAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO LITORAL E AGRESTE POTIGUAR (AMLAP)
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO MÉDIO OESTE (AMORN)
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO SERIDÓ (AMS)
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO SERIDÓ OCIDENTAL (AMSO)
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Denúncia

Corregedora Nacional de Justiça diz que associações de juízes são mentirosas

A ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chamou as associações representativas de juízes de  “mentirosas”, “maledicentes” e “corporativas”

As declarações foram dadas durante coletiva realizada na última quinta-feira, 22.

Veja o vídeo.

Segundo a Ministra, as entidades coorporativas dos juízes estão focadas numa “tentativa de linchamento moral contra ela”.

Ela negou as informações das associações de que ela estaria investigando 231 mil magistrados, servidores de tribunais e seus parentes.

Segundo a ministra, os magistrados sob investigação não passam de 500 e pertecem a 22 tribunais.

Confira frases do pronunciamento da Corregedora

– Só posso lamentar a polêmica, que é fruto de maledicência e irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), que mentirosamente desinformam a população ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis – afirmou.

– Há casos aceitáveis – como, por exemplo, heranças recebidas ou eventual venda de imóvel que represente ganho na renda do magistrado.

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