Economia

Petrobras tem recorde na produção de petróleo e gás

Foto: Agência Petrobras/Geraldo Falcão/direitos reservados

A Petrobras registrou em 2019 uma média diária recorde de produção de petróleo e gás. Foram produzidos, em média, 2,77 milhões de barris de óleo equivalente (boe, medida que une barris de petróleo e metros cúbicos de gás).

O volume ficou acima da meta de 2,7 milhões de boe diários e foi 5,4% superior ao registrado na média de 2018. Os números incluem a produção no Brasil (2,688 milhões de boe por dia) e no exterior (82 mil boe por dia). A produção de petróleo em 2019 ficou em 2,172 milhões de barris, dos quais 1,277 milhão de barris foram no pré-sal.

No último trimestre do ano, a produção média diária atingiu 3,025 milhões de boe. Foi a primeira vez que a empresa rompeu a barreira de 3 milhões de boe por dia, em uma média trimestral.

De acordo com a Petrobras, as reservas da empresa mantiveram-se em 9,59 bilhões de boe. A relação entre reservas provadas e produção é de 10,5 anos. O número não inclui ainda os ativos de Itapu e Búzios, adquiridos no leilão da Excedente da Cessão Onerosa. As informações foram divulgadas na noite de ontem (10), no Rio de Janeiro.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Malandro É Malandro, Mané É Mané.
    Dá pra entender que o objetivo de Bolsonaro e Paulo Guedes é destruir tudo que for da nossa nação seu Mané. Bolsoanro e Paulo guedes vederam a alma ao DIABO.

  2. 5 conto….faz meses que estamos pagando 4.80 e não vejo os filhotes de bolsonarianos reclamarem!tá tudo ótimo! meu ovo

    1. Convence tua governadora a aceitar a proposta do Bolsonaro de retirar o ICMS sobre os combustíveis que o preço baixa. Topa? A hipocrisia é como a mentira, tem pernas muito curtas.

    2. Meu amigo, nem Minas Gerais LIBERAL PARTIDO NOVO vai querer entrar nessa roubada, tu acha que RN totalmente dependente disso vai aceitar? Falta-lhe muito.

  3. A Petrobrás deixou de ser saqueada, como ocorria nos governos do PT, e está saindo do fosso em que os "cumpanhero" a enfiaram. E o Brasil segue melhorando com o atual governo. Em tudo.

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Diversos

Venezuela e Rússia assinam plano estratégico de investimento em petróleo e gás

O reitor da Universidade Estadual do As companhias estatais Petróleos da Venezuela (Pdvsa) e Rosneft de Rússia chegaram a um acordo para criar uma empresa para o desenvolvimento de infraestruturas para os setores do petróleo e gás, anunciou hoje a venezuelana Pdvsa.

“O presidente da Pdvsa, Eulógio Del Pino e o seu homólogo da Rosneft, Igor Sechin, assinaram diversos acordos (…) entre os quais um Plano Estratégico de Investimentos em Petróleo e Gás que estabelece os princípios para a constituição de uma empresa dedicada à construção e operação de infraestruturas para a produção de gás natural”, diz um comunicado da Pdvsa.

O documento explica que ambas empresas vão “desenvolver uma nova infraestrutura para o melhoramento” de empresas da Faixa Petrolífera de Orinoco e executar um projeto de expansão para produzir 145 mil barris diários de petróleo extrapesado.

O projeto deverá estar concluído até ao primeiro trimestre de 2016 e ambas as empresas vão perfurar conjuntamente jazidas de petróleo e oferecer serviços petrolíferos e de engenharia para outras empresas do setor.

Segundo a Pdvsa os acordos foram assinados em São Petersburgo, na quinta-feira passada. O documento não cita os valores do investimento.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Aqui está o problema e a solução no mundo atual. Eis o verdadeiro motivo de tanta guerra. Os EUA estão revoltados porque alguns entre os maiores produtores de Petróleo do mundo estão se unindo sem a sua "permissão".
    Todos estão sofrendo ataques orquestrados por Imprensa, órgãos de investigação, justiça e polícias que fazem parte do sistema dominante.
    No Brasil, os cachorrinhos de tio San ladram para entregar a Petrobras nas mãos da águia do norte. Só os cegos é que não querem ver!

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Economia

Três mil empregos devem ser criados na área tecnológica com o pré-sal

Da Agência Brasil

 

O setor de petróleo e gás deve continuar abrindo novos empregos no Brasil a cada ano, seja por meio de concursos públicos da Petrobras ou nas empresas privadas que vão participar dos projetos na camada do pré-sal, como avalia o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro.

“A perspectiva é que, somando os setores público e privado, a gente deve ter pelo menos 2 mil a 3 mil empregos nos próximos dois anos a três anos na área tecnológica, que envolve engenheiros e geólogos.” Segundo Guerreiro, a maior parte da mão de obra para atender à demanda do pré-sal será encontrada dentro do próprio país, “porque aumentou muito o ritmo de formação de engenheiros.”

Até uma década atrás o nível de abandono em profissões da área tecnológica era elevado, sobretudo da engenharia. “Chegava a 50% e, em casos extremos, até 60% ou mais.” Agora, como as perspectivas em relação ao futuro são boas, sinalizando bons empregos e salários, o índice de evasão caiu para 20% ou 25%, que é o de países de primeiro mundo, explicou Guerreiro.

Já para o professor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da  Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Ricardo Cabral de Azevedo, o número de profissionais necessários para atender aos projetos do pré-sal  é elevado e exigirá a importação de mão de obra estrangeira.

“Está tendo um verdadeiro apagão de profissionais da área, devido à demanda muito grande.”  O curso de engenharia de petróleo da Poli-USP está quintuplicando o número de vagas este ano. “E mesmo assim a gente sabe que não vai conseguir atender ao mercado”, disse Azevedo.

Embora não exista um estudo em relação à demanda de mão de obra para a área de petróleo e gás, os alunos que estão se formando têm propostas de emprego antes de terminarem a graduação, segundo o coordenador do curso de Petróleo e Gás da Universidade Federal Fluminense (UFF), Geraldo Ferreira.

Várias empresas do setor estão procurando estreitar contatos com as universidades para, por meio de convênios, terem acesso mais rápido e facilitado à mão de obra que está se formando. “Isso para a área de petróleo em  geral. E, como o pré-sal a gente ainda está estudando, ampliando, eu acho que a demanda vai ser cada vez maior”, disse Ferreira.

Sarah Tabosa Henrique, aluna do curso de engenharia de petróleo da UFF, disse que ao prestar vestibular sua ideia era encontrar um curso que fosse do seu interesse e que, ao mesmo tempo, garantisse um bom emprego ao se formar.

“Sabemos que há demanda por profissionais e que eles têm remunerações e planos de carreira muito bons. Ainda faltam  dois anos pra eu me formar, mas não estou com pressa. Tenho muito o que aprender, tanto na faculdade como no estágio, e ainda pretendo publicar artigos e apresentá-los em congressos internacionais. É um ramo muito técnico e todo o conhecimento agregado é importante.”

Do mesmo modo, Raphael Huber optou pelo curso de engenharia na UFF, em 2006. “Sabia que o petróleo era uma área promissora para engenheiros. Portanto, a opção parecia boa.” Já formado, trabalha em Aracaju (SE) e acredita que o pré-sal, no momento, representa um enorme desafio.

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