Diversos

Dilma sanciona lei que aumenta impostos sobre produtos importados

9xrkq5ga6gwhudg9zq48frwcnFoto: Marcelo Camargo – Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.137/2015, que aumenta as alíquotas de PIS/Cofins sobre produtos importados, incluindo bebidas, produtos farmacêuticos e cosméticos. A medida faz parte do ajuste fiscal do governo. A lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, divulgada ontem (22) à noite.

Dilma fez nove vetos ao texto, mas manteve algumas propostas incluídas pela Câmara durante a tramitação da Medida Provisória 668, que deu origem à lei, entre elas a autorização para que o Legislativo possa fazer parcerias público-privadas. Com isso, fica aberto o caminho para a construção de um shopping no Parlamento, ideia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), orçada em cerca de R$ 1 bilhão.

Também ficou mantido o artigo que desobriga as igrejas de recolherem a contribuição previdenciária ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre os valores adicionais pagos a padres, pastores e membros de ordem religiosa. As chamadas comissões passam a ser incluídas na categoria de ajuda de custo, que junto com moradia, transporte e formação educacional para estes profissionais da fé, são isentas de tributação.

Entre os vetos que Dilma fez ao texto, está a retirada de um artigo que aumentava o número de municípios beneficiados por incentivos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Na mensagem de veto, a presidenta argumentou que a inclusão desconsiderava “tanto as questões climáticas quanto as diretrizes de política de desenvolvimento regional” e elevaria as despesas do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.

Dilma também vetou a criação de um programa de refinanciamento de dívidas para empresas que estão em recuperação judicial, incluída no texto pela Câmara dos Deputados. Para a presidenta, a medida violaria o conceito da isonomia “ao conceder tratamento diferenciado a determinadas empresas e instituições financeiras, por instituir condições mais favoráveis do que as concedidas aos demais contribuintes”.

Último Segundo IG

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Diversos

Ipem destrói nesta terça, na Grande Natal, produtos irregulares apreendidos em operações

Na próxima terça-feira (26), o Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem-RN) promoverá a destruição de mais de 10 mil produtos apreendidos em operações do órgão em 2011 e 2012. Os itens irregulares, que estão no depósito do instituto que fica no bairro de Cidade da Esperança, tiveram seus processos administrativos finalizados e não podem ser doados, pois apresentam risco à população.

“São produtos que estavam à disposição para comercialização sem o selo de Qualidade do Inmetro e que, portanto, não poderiam estar à venda, pois não estão de acordo com as normas que os regulamentam”, explica o diretor geral do Ipem-RN, Carlson Gomes. Capacetes para motociclistas, eletrodomésticos, brinquedos, materiais elétricos como plugues, lâmpadas, tomadas e luminárias fora do padrão, além de embalagens plásticas para o armazenamento de álcool estão entre os itens que serão destruídos.

A ação está marcada para as 15h da próxima terça-feira, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.

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Judiciário

Quadrilha de Muambeiros desbaratada

Portal R7:

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal desmontou nesta terça-feira (28) quadrilhas que compravam mercadorias do exterior, mas não recolhiam os impostos e ainda remetiam lucros para outros países. Ao todo, o esquema de fraude causou um prejuízo estimado de R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos.

A Operação Pomar, como é chamada essa ação da PF e da Receita, contou com a participação de 301 policiais e 136 auditores. A investigação durou quatro anos e encontrou incompatibilidade entre o uso de dezenas de empresascom capacidade econômico-financeira diferente das transações que realizavam.

De acordo com a PF, duas organizações criminosas têm origem em uma mesma quadrilha e usavam “laranjas”, que usavam documentos falsos para comercializar ilegalmente mercadorias com outros países. Além disso, essas empresas de fachada enviavam para outros países os valores conquistados com os negócios e escondiam a identidade dos verdadeiros responsáveis.

(mais…)

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