Finanças

Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sanciona lei que aumenta seu próprio salário em 46%

Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), sancionou a lei que aumenta o seu próprio salário em 46% e reajusta também o salário do vice-prefeito e de secretários municipais. A promulgação da lei foi publicada no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira, 24.

A partir de 1º de janeiro de 2022, o salário do prefeito saltará de R$ 24.175,55 para R$ 35.462,00. Os salários do vice-prefeito e dos secretários municipais também foram reajustados. O vice passará a receber R$ 31.915,80 (hoje, é R$ 21,7 mil), enquanto os secretários municipais passarão de R$ 19.340,40 para R$ 30.142,70, uma variação de 55%.

Sem reajuste desde 2012, o salário do prefeito funciona como teto da remuneração no serviço público do Executivo municipal e era visto como uma trava que impedia alguns setores da elite do funcionalismo de receberem aumento. Essas categorias vinham pressionando vereadores a conceder o reajuste. Com a aprovação, os servidores que ganham R$ 24,1 mil também devem passar a receber R$ 35,4 mil.

O reajuste recebeu críticas de entidades ligadas ao funcionalismo público. A vice-presidente do Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem), Margarida Prado Genofre, divulgou uma nota na qual considera o reajuste como “um grande descaso” com a popilação desempregada de São Paulo e “um duro golpe” contra os servidores.

“A mesma Câmara Municipal, vem aprovando sucessivamente, ano após ano, o índice de 0,01% a título de revisão geral anual, desde 2003 [para os servidores públicos municipais]. Ainda que a assessoria da presidência da Câmara alegue que o índice está abaixo da inflação acumulada desde 2012, é absolutamente inaceitável a adoção de dois pesos e duas medidas, ignorando a necessidade de contenção de despesas por conta da pandemia.”, afirmou Genofre, que também é coordenadora do Fórum de Entidades do Município de São Paulo.

A lei que determina o aumento salarial do Executivo municipal foi aprovada na Câmara Municipal nessa quarta-feira, 23. A aprovação em votação final teve placar de 34 votos a favor, 17 contrários e 1 abstenção. A Prefeitura enviou à Câmara um estudo afirmando que esse efeito cascata trará, em 2022, um impacto de R$ 78 milhões ao orçamento da cidade. O cálculo considera que a cidade teria apenas 42 pessoas que recebem R$ 24,1 mil e passariam para R$ 35,4 mil. Um estudo paralelo, elaborado pelo gabinete do vereador José Police Neto (PSD), estimou que seriam 1,873 os servidores ativos e inativos que recebem R$ 24,1 mil. Contando com os servidores também da Câmara e do Tribunal de Contas do Município (TCM), o valor seria de quase R$ 500 milhões.

Na sessão em que aprovaram o reajuste, os vereadores também votaram o Orçamento da cidade para 2021, de R$ 67,9 bilhões, que foi aprovado por 37 votos a favor e 12 contrários. O texto prevê que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do ano que vem não terá correção monetária e que cada um dos 55 vereadores que assumem o mandato na próxima gestão terá direito a R$ 4 milhões em emendas parlamentares.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. O povo está esperar o quê ???
    Vendeu o voto, ou seja, escolheu o corrupto.
    Agora é esperar o cara se dar bem por 4 aninhos. Vai recuperar o dinheiro investido e roubar mais,
    Nem puta se vende tão barato como os eleitores do Brasil.

  2. É morrendo e lutando pelo poder. Que coisa deplorável! A ganância não tem limites!

  3. Radicais da direita, centro e esquerda, nojo dessa corja de vagabundos e de seus seguidores alienados! Bando de sem futuro. Analfabetos políticos e de caráter duvidoso!

  4. 35,600,00 é pouco, para administrar uma cidade como São Paulo em comparação à Acari RN , que a partir de janeiro 2021 o prefeito irá receber 18.000,00.
    Art. 1º – Ficam fixados os subsídios do Prefeito e do Vice-Prefeito de Acari-RN, para o período de mandato com início em 1º de janeiro de 2021 e término em 31 de dezembro de 2024, respectivamente em R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) e R$ 9.000,00 (nove mil reais), pagos em parcelas únicas.

  5. Esse país é uma vergonha enquanto muitos passam necessidades em meio a uma pandemia esses políticas ainda aumento seus salários q já são exorbitantes.

  6. Ei Thor Black, Boulos já mais faria isso, ele nunca vai ter essa chance. Se vc não sabe, Bruno Covas é da mesma laia de Engomadinho calça apertada Doria, são inimigos mortais do maior vaqueiro do mundo. A boiada está noutro nível, esses dois ai representam o vermelho desbotado de FHC , AECIO NEVES, SERRA, E CORJA, todos profundamente honestos igual ao jegue de nove dedos e a anta.

    1. É gado, e parte do partido deles (senadores e deputados) apoia teu genocida. Rogério Marinho q o diga, né gado?
      Tdo farinha do mesmo saco.

  7. Fico imaginando se Boulos tivesse sido eleito e sancionasse uma sandice dessas, a boiada já estaria louca, espumando pela boca

    1. Falou o seguidor de Fidel, Msduro, Lula e Boulos.
      O cara sequer imaginar Boulos prefeito de São Paulo é querer acabar com a cidade.
      Comunismo e Estado islâmico são muito parecidos.
      Ambos são coisas horríveis.
      Mas arregimentam adeptos com facilidade que passam a defender a causa dia e noite nas redes sociais feito cães enlouquecidos espumando pela boca.

    2. Calma Paulo, não vá deixar o Rapaz de 19 anos viúvo

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Finanças

Prefeito de Macaé-RJ abre mão do próprio salário e lança desafio a vice e vereadores

aluizioPara tentar amenizar a crise econômica de Macaé, o prefeito, Dr. Aluízio (PMDB), decidiu abrir mão de receber o salário de R$ 17 mil como chefe do executivo do executivo do município.

O moço entregou um ofício na Câmara, na manhã desta terça-feira (20), afirmando que, como médico, vai custear as despesas da família com os recursos do seu consultório.

Aluízio sabe que a medida não vai resolver os problemas da cidade, mas acredita ser uma forma de mostrar solidariedade com os demitidos por causa da crise.

“Tenho capacidade de arrecadar recursos com a medicina, como sempre fiz. De manhã estou no consultório e, depois, vou para prefeitura administrar a cidade. É uma forma de me posicionar e me solidarizar com os desempregados”, afirmou o prefeito.

Dr. Aluízio espera que seu exemplo seja seguido e lançou o desafio para que o vice-prefeito e os vereadores façam o mesmo.

“Quem se propõe a estar no serviço público tem que se colocar no lugar do outro. Espero que revejam suas posições e reduzam seus salários. O desempregado não pode pagar a conta”, finalizou.

Por enquanto, os desafiados ainda não se posicionaram… É esperar para ver.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Bem coerente. Dois anos e nove meses desviando de tudo o que é lado, nada mais simples do que abrir mão de um salário de 17mil reais. Esse é um Pelé!

  2. Muito bom o exemplo do Prefeito de Macaé….até pq política não é profissão apesar dê muitos viverem às custas do povo….aqui em Natal a Professora Eleika abriu mão do salario de Vereadora,disse q aposentadoria de Professora Federal dava para se manter….um belo exemplo

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