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Reforma da Previdência vai atingir políticos, diz Temer

O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira (11), em entrevista à rádio CBN, que a reforma da Previdência Social deve atingir os políticos. A informação havia sido antecipada pelo jornal “O Globo”.

“Ela [a reforma] deverá atingir a todos. Essa coisa da aposentadoria de políticos já começou a ser esboçada e, evidentemente, vamos fazer equânime para atingir todos os setores. E não vamos diferenciar mais os setores”, afirmou o presidente, ao ser questionado se a reforma iria incluir também o sistema de aposentadoria dos políticos, que hoje tem uma regra específica.

Temer lembrou que o governo quer criar uma regra única de aposentadoria no país, incluindo os setores público e privado. “Não vai haver mais distinção na previdência geral e a pública. Nós temos de igualar isso e isso é um ponto já definido”, afirmou.

Hoje, deputados e senadores têm um regime especial de aposentadoria, que segue as regras dos servidores públicos. Para receber o benefício integral, são exigidos 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.

Eles também podem ter aposentadoria proporcional, estipulada com base em 1/35 (um trinta e cinco avos) dos salários por ano de mandato. Hoje, um senador pode se aposentar com oito anos no mandato se preencher os requisitos de 35 anos de contribuição previdenciária, no INSS ou em outro regime, e ter 60 anos.

O salário desses políticos é atualmente de R$ 33.763 enquanto o teto do INSS é de R$ 5.189,82.

PRESIDENTE

Temer aposentou-se em 1996, aos 55 anos. Em maio passado, ele recebeu R$ 30.613 como procurador inativo do governo de São Paulo. Como presidente ativo da República, recebe R$ 27.841.

TETO DOS GASTOS PÚBLICOS

Temer classificou ainda de “vitória muito significativa” a aprovação do teto dos gastos públicos em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

Ele disse que a base parlamentar do governo na Câmara hoje está em torno de 375 deputados, mas que este quorum não foi atingido por causa de algumas ausências.

O governo obteve 366 votos favoráveis à emenda constitucional que cria o teto dos gastos públicos na votação em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Vale para todos, EXCETO o próprio Temer, que se aposentou aos 55 anos ( um garoto) e recebe mais de TRINTA MIL REAIS de aposentadoria.
    Pimenta no @#* dos outros é refresco…..

  2. “Ela [a reforma] deverá atingir a todos. Essa coisa da aposentadoria de políticos já começou a ser esboçada e, evidentemente, vamos fazer equânime para atingir todos os setores. E não vamos diferenciar mais os setores”, afirmou o presidente

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  3. E os petistas mais a os esquerdopatas inconformados estão dando cabeçadas e roendo as unhas de raiva com as medidas do governo que tenta juntar os cacos da economia e recursos públicos destroçados pelo PT. Eles torcem pelo pior, continuam difamando, criando versões falsas e fazendo futurologia do nada com coisa nenhuma. Ainda acham que o povo acredita nas lorotas deles kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    As urnas já deram a devida resposta e o som será mais alto em 2018 quando chegará o fim da linha.

    1. Nao basta ser idiota, tem q confirmar. O governo golpista metendo quente no povo e passando a mão na cabeça dos ricos e o cara ainda apoia. Bem, pelo menos pode ser rico ou achar q é (no caso idiota).

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Política

PT se opõe à reforma da Previdência, defendida por Dilma

mi_11336694998455286As bancadas do PT na Câmara e no Senado e a direção nacional da legenda vão tentar barrar a reforma da Previdência proposta pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. A proposta também enfrenta forte resistência dos movimentos sociais que formam a base do partido.

Enquanto a oposição mantém o foco na agenda do impeachment e aposta em novas CPIs no Congresso para desgastar o governo, conforme mostrou o Estado no domingo, Dilma e Barbosa vão enfrentar o fogo amigo “programático” do PT.

“Ainda não temos uma matéria concreta na mesa para discutirmos, mas pelo que estão falando, de aumentar idade mínima para aposentadoria, teremos muita dificuldade de passar isso na bancada”, admitiu o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC).

Movimentos

Na segunda-feira passada, dia 18, movimentos sociais ligados ao PT que integram a Frente Brasil Popular fizeram fortes críticas à proposta. Segundo relatos, João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), teria dito que a reforma da Previdência é “o limite” do apoio a Dilma.

A Central Única dos Trabalhadores divulgou uma nota afirmando que “o governo erra” ao propor a reforma. “A CUT está preparada para travar uma batalha para defender os direitos dos trabalhadores no Congresso Nacional. Defendemos que a fórmula 85/95 – que ajudamos a elaborar – seja implementada sem a progressividade que foi incluída pelo governo este ano”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

No dia 15 de fevereiro o presidente do PT, Rui Falcão, vai reunir o conselho consultivo do partido, formado por intelectuais, artistas, governadores e prefeitos de grandes cidades, para elaborar propostas na área econômica que serão encaminhadas ao governo.

A reunião atende ao pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, descontente com os primeiros passos de Barbosa na Fazenda. Em entrevista a blogueiros, Lula disse que o governo precisa sair da agenda do ajuste fiscal, na qual se encaixa a reforma da Previdência, e mostrar medidas “críveis” de estimulo ao crescimento econômico para sinalizar à base petista que a entrada de Barbosa no lugar de Joaquim Levy não foi apenas uma troca de “seis por meia dúzia”.

Nos bastidores, Barbosa tem sido bombardeado pelos petistas, que o acusam de anunciar medidas que só sinalizam ao mercado financeiro e não à base do partido. Parlamentares e dirigentes do PT comparam as declarações de Barbosa ao início da gestão Levy, marcada pela edição de medidas provisórias que restringiam direitos trabalhistas sem que houvesse negociação com os movimentos sociais.

Em dezembro, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) classificou a proposta como “suicídio político”. Um dos poucos a defender a medida é o próprio Lula, um dos maiores defensores da nomeação de Barbosa, que disse, em entrevista a blogueiros, que “de vez em quando” é preciso rever as regras da Previdência.

Para a direção petista, não existe contradição entre o apoio ao governo e a oposição à reforma da Previdência. “O PT tem a obrigação de expor seu ponto de vista. Mas isso não significa que o partido vá deixar de apoiar o governo”, disse o secretário de Organização, Florisvaldo Souza.

As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Isto É

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