Política

Bolívia suspende relações diplomáticas com Cuba

 Foto: Reprodução/Site Cancillería Bolívia

O governo interino da Bolívia suspendeu nesta sexta-feira (24) as relações diplomáticas com Cuba. A decisão foi comunicada pelo chanceler interino do país, Yerko Núñez, que classificou de inadmissíveis as expressões utilizadas pelo chanceler cubano ao referir-se à presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, escreveu em sua conta no Twitter, no dia 22, que “a golpista e autoproclamada” presidente interina disse “vulgares mentiras e “deveria explicar ao povo que, após a saída dos médicos cubanos, mais de 454.440 atendimentos médicos deixaram de ser feitos”.

Rodríguez disse ainda que “dois meses sem a brigada médica cubana na Bolívia se traduz em quase 1000 mulheres que não tiveram assistência especializada em seus partos e 5000 intervenções cirúrgicas e mais de 2.700 cirurgias oftalmológicas que não foram realizadas. Não são apenas números, são seres humanos”.

Em coletiva de imprensa hoje, em La Paz, o chanceler boliviano interino afirmou que a decisão de suspender as relações diplomáticas “obedece às recentes e inadmissíveis expressões do chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, à permanente hostilidade e constantes queixas de Cuba contra o governo constitucional boliviano e seu processo democrático”.

Agência Brasil

 

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Economia

Raúl Castro comemora retomada de relações diplomáticas com os Estados Unidos

O presidente cubano, Raúl Castro, disse aos cubanos quarta-feira que a nação concordou em restabelecer as relações com os Estados Unidos, 53 anos depois que os laços diplomáticos foram cortados. Castro falou em um discurso televisionado que coincidiu com uma declaração do presidente americano Barack Obama em Washington, dizendo que, embora profundas diferenças permaneçam entre os dois países, eles devem aprender a viver “de uma maneira civilizada”.

Em seu discurso , Castro agradeceu ao Vaticano e do governo canadense pela ajuda nas negociações entre os EUA e Cuba.

As ruas em Havana estavam calmas no momento em que as pessoas se reuniram em torno de aparelhos de televisão e professores pararam suas aulas para ouvir a notícia histórica. Mas quando Castro começou a falar, os sinos das igrejas tocaram em comemoração na Universidade de San Geronimo, na Havana Antiga.

“Para o povo cubano, acho que isso é como uma injeção de oxigênio, um desejo que se tornou realidade porque, com isso, superamos nossas diferenças”, disse o cubano Carlos Gonzalez, de 32 anos. “É um avanço que vai abrir o caminho para um futuro melhor para os dois países”, acrescentou. O aposentado de 72 anos Guillermo Delgado classificou o anúncio como “ótimas notícias”.

Castro e seu irmão, Fidel, lideraram a rebelião de 1959 que derrubou a ditadura de Fulgencio Batista. Os EUA inicialmente reconheceram o novo governo, mas as relações foram interrompidas em 1961 após Cuba tomar medidas cada vez mais socialistas e nacionalizar as empresas. Fonte: Associated Press.

fonte: Estadão Conteúdo

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