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Guedes exige saber impacto de longo prazo para liberar concursos

Foto: Marcos Corrêa/PR

O Ministério da Economia vai exigir estudo de impacto orçamentário de longo prazo para autorizar concursos públicos federais, conforme instrução normativa publicada nesta quarta-feira (24) no Diário Oficial da União.

A medida, assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, passa a valer a partir de 1º de julho deste ano.

Hoje, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias já preveem que as solicitações de concurso público tenham a estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que entrar em vigor e nos dois exercícios subsequentes.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a visão de longo prazo na análise da autorização vai dar mais subsídios para decisões por parte dos gestores públicos, já que o comprometimento da União com o servidor é, em média, de 69,8 anos.

Pelos cálculos apresentados pela pasta, um funcionário público fica em média 34,2 anos na ativa, 24,6 anos aposentado e 11 anos com direito a pensão aos seus descendentes.

“A tendência é que esses períodos sejam gradualmente maiores em virtude do aumento na expectativa de vida da população. Assim, a despesa com um servidor permanece na folha de pagamento durante toda a sua vida funcional ativa, passando pelo período de aposentadoria e continua até que o seu último dependente perca o direito à pensão”, disse o ministério.

A estimativa de impacto da despesa a longo prazo irá considerar, entre outros fatores, as progressões e promoções, os eventuais reajustes e a incorporação de gratificações.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. E militar que até um dia a pensão integral desses ficava para as filhas mesmo maiores de idade.??? e o contribuinte pagava essa mamata por mais de 100 anos. o soldo/pensão militar de Maitê Proença já tem mais de 60 anos. Até um dias desses havia pensão remanescente de militar que lutou na Guerra do Paraguai. Tem que acabar aposentadoria integral também para militar.

  2. ele esqueceu de informar os tributos pagos pelos funcionários públicos durante esse tempo e que já vem retido na fonte,também superestima o tempo de vida dos funcionários.o conjunto do funcionalismo presta bons serviços a sociedade.

  3. Concordo com você, Dinho. O ministro tem razão. Lembro, principalmente para a turma da esquerda, o velho provérbio: "QUEM ATIRA COM PÓLVORA ALHEIA, NÃO QUER SABER O TAMANHO DO TIRO".

  4. Tem que terceirizar com impresas privadas o serviço público.
    Tem repartições públicas aí, que só trabalham, de segunda a quarta feira, na quinta e sexta é só enrolação, são funcionários públicos já enfim de carreira e antipáticos que nem o cão.
    Chega da dó, de quem precisa resolver alguma coisa com urgencia.
    Isso tem que mudar, tem que colocar sangue novo pra fazer rápido e ajudar as pessoas que precisam dos serviços.

  5. Se fizer conta dos diversos custos individuais de nossá máquina pública, nunca mais farão nenhum concurso, além do fato da dificuldade de desligamento do mau servidor…Uma grande parcela do universo de servidores…

  6. Traduzindo, o Guedes disse: Não vamos contratar Paras……s
    Total desprezo pelo serviço público.

    1. Não colega! Isso é uma tradução sua. Ele tá preocupado com a capacidade de sustentar o sistema a longo prazo, mesmo a curta prazo já estando complicado. E novos mecanismos, como estão sendo usados no presente, tenderão a diminuir a necessidade de mão de obra sim. Mas se vc acha que isso é total desrespeito, é uma questão sua. Imagino um dia, o país mesmo controlado pela esquerda, não ter capacidade de pagamento, e ser obrigado a desmontar a máquina.

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