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Secretaria de Estado da Educação emite nota sobre acidente com arma que matou estudante em escola em Natal

A Secretaria de Estado da Educação vem a público informar que desde a tarde desta quarta-feira (23), a equipe da 1ª Diretoria Regional de Educação – DIRED, responsável pelas escolas de Natal, está acompanhando de perto e dando suporte aos gestores da Escola Estadual Raimundo Soares, na Zona Oeste, onde ocorreu o lamentável acidente com arma de fogo que acabou vitimando o estudante Erick Pontes. A equipe da secretaria também está auxiliando a família da vitima, colaborando com o que é possível para minimizar a dor nesse momento de perda.

A SEEC se solidariza com os familiares e a comunidade escolar, lamentando o que considera ser uma fatalidade, vez que os estudantes eram amigos, não tinham histórico de envolvimento com gangues, torcidas organizadas ou drogas e, segundo todos os relatos, estariam brincando com a arma.

A secretaria informa ainda que possui um Núcleo de Educação para a Paz nas Escolas, responsável pelas ações de prevenção às violências nas unidades escolares, em conjunto com o PROERD, a Ronda Escolar e o programa RN Vida, que tem auxiliado gestores e professores de todo o Estado, principalmente nas áreas de risco, a lidar e prevenir situações de violência.

Uma dessas equipes, da Ronda Escolar, estava na Escola Estadual Raimundo Soares momentos antes do ocorrido, realizando patrulhamento de rotina, quando recebeu o chamado de uma escola vizinha. Nesse meio tempo em que se deslocaram para a outra unidade, os policiais acabaram por não presenciar o fato.

Tanto a Secretaria de Estado da Educação como as equipes do PROERD e Ronda Escolar continuarão acompanhando e auxiliando os envolvidos nessa fatalidade, definindo agora as medidas que serão tomadas, em conjunto com a direção da escola, a partir do que aconteceu.

Ações de prevenção às violências e conscientização dos alunos, assim como o chamamento das famílias para contribuir com a escola nessas ações, continuarão sendo realizadas pela Secretaria, para que fatos lamentáveis como esse sejam evitados.

Opinião dos leitores

  1. A escola não permite que entrem armados na escola É LÓGICO. Mas a escola também não pode revistar a bolsa dos alunos todos os dias, e muito menos sem indícios.
    Os pais que na realidade devem deter o controle sobre seus filhos. Não é uma coisa boa de se "ver", óbvio! Mas, também a essa altura do campeonato, é muito menos sensato ficar procurando um culpado. É revoltante a situação, claro, mas o que se deve fazer no momento é prestar solidariedade a família (de todas as formas) e investir em prevenção.

  2. Caro colega a escola não pode sair revistando a bolsa dos alunos, tenho certeza que ele não entrou nessa escola com arma em punho. O certo seria: como uma mãe deixa um filho ir pra escola armado! bom dia.

  3. Uma fatalidade, mas como é que uma escola permite que alunos entrem com arma de fogo na mesma???????

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Educação

GREVE: Secretaria de Estado da Educação divulga texto sobre "verdadeira pauta do SINTE"

O texto foi publicado pela secretaria nesta sexta-feira(31). Veja abaixo:

Apesar dos esforços em três anos para repor direitos represados em gestões passadas, que representa um reajuste salarial de 91,5% para professores ativos e aposentados, liberação de promoções verticais e horizontais, quinquênios, licenças e aposentadorias, reajuste da gratificação dos diretores de escolas, formação de comissão para revisão do plano de cargos e convocação de 3.839 concursados, o SINTE/RN sempre consegue encontrar motivos para fomentar suas contínuas práticas grevistas.

Para que a população entenda o que realmente está por trás desse movimento, destacamos:

1. No segundo semestre de 2013, recomendada pelo Ministério Público, a Secretaria da Educação determinou que 46 professores cedidos ao sindicato retornassem à sala de aula. A ação revoltou os coordenadores da entidade, que tentou, sem sucesso, emplacar a greve. Naquele momento, o movimento conquistou a adesão de apenas 400 professores e a paralisação não foi consolidada. O que a sociedade não sabe é que a partir daí entraram em cena aqueles que historicamente estão por trás do Sindicato, solicitando à Secretaria que ajudasse os coordenadores do SINTE a encerrar a greve oficialmente, pois a oposição existente na própria entidade estava querendo esticar a corda para aumentar o desgaste dos atuais coordenadores.

Com o fracasso do movimento, foi pedido que a Secretaria concedesse qualquer benefício que fosse, para que o sindicato não saísse ainda mais desmoralizado do que já estava. Para não prolongar a discussão e acabar de vez com a suposta greve, que embora natimorta criava um clima de tensão nas escolas, a equipe da SEEC preparou uma pauta com os benefícios que já estavam programados para serem concedidos pelo governo neste início de 2014 e colocou à disposição do SINTE, para que os coordenadores utilizassem como justificativa ao fim da greve, o que ocorreu.

Isso significa dizer que a pauta que o sindicato cobra atualmente foi criada pela própria Secretaria e está sendo cumprida dentro da sua programação. Logo, surge o questionamento sobre o que realmente está por trás da greve.

2. A coordenação do SINTE não aceita os processos administrativos por abandono de emprego que a Secretaria abriu contra os professores cedidos à entidade que não retornaram para sala de aula no prazo correto, assim como ainda cobra um número maior de cessões para o sindicato, contradizendo o seu discurso oficial, de que as escolas estão sem professores e que o governo deve contratar mais concursados.

3. Outro ponto oculto da pauta que o sindicato cobra da Secretaria é o desconto em folha dos honorários de seus advogados no pagamento das horas suplementares que os professores recebem junto com os salários. Pelo acordo firmado entre o sindicato e seu escritório jurídico, em um período de oito meses, a Secretaria da Educação deveria descontar em folha, 20% das horas suplementares pagas aos professores não sindicalizados, e 10% das horas suplementares destinadas aos professores sindicalizados, fruto do reordenamento do terço da hora atividade realizado em 2013, judicializado pelo SINTE.

Ao ouvir a Procuradoria Geral do Estado, para proteger os professores, a Secretaria foi orientada a não descontar os valores, pois a autorização para o desconto deveria ser feita de forma individual, por cada professor, o que não ocorreu. Nesse sentido, a Secretaria não autorizou o desconto no pagamento das horas suplementares aos professores, o que mais uma vez desagradou a coordenação do SINTE. Contraditórios, os fatos levantam sérias suspeitas sobre os reais interesses da entidade, como defensora da categoria dos professores.

Por esses e outros motivos, a Secretaria de Estado da Educação não reconhece a pauta da greve deflagrada na última terça-feira (28) e garante que está concluindo o seu compromisso assumido diretamente com os professores em repor tudo o que falta de direitos represados há anos.

Natal, 31 de janeiro de 2014

Secretaria de Estado da Educação

Opinião dos leitores

  1. Apesar de todo fracasso do governo Rosalba, sejamos corretos com a professora Betânia Ramalho, pessoa séria e compromissada com a educação e isso que a senhora afirma é pura verdade, desafio algum professor fazer uma greve no início do ano, eles só começam quando chega o período letivo. Estudei minha vida toda no ensino público , mas sou obrigado a colocar minhas filhas em escola particular me sacrificando ao máximo , devido essas coisas, que viraram uma eternidade e quando é ano eleitoral.

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