Diversos

Hipersexualidade -(descontrole da libido e o apetite sexual exagerado) pode ter origem genética, segundo pesquisa

A hipersexualidade é um problema sério. O descontrole da libido – e o apetite sexual exagerado – pode causar sofrimento ao atrapalhar a vida pessoal e profissional de quem sofre com ela. Mas, apesar de ser algo muito sério, a condição gera polêmica e diversas instituições internacionais, como a Associação Americana de Psiquiatria, ainda não consideram a hipersexualidade como um problema de saúde.

Um novo estudo, publicado no jornal científico Epigenetics, ajuda a desmistificar o distúrbio, que afeta 3% da população global. “Nós fomos investigar os mecanismos epigenéticos regulatórios por trás da desordem da hipersexualidade”, contou o estudante P.h.D Adrian Boström, da Universidade de Upsália, da Suécia, em comunicado.

Os cientistas investigaram o DNA de 60 pessoas que têm a condição e outros 33 indivíduos que não sofrem com ela. Os resultados mostram que o quadro pode estar ligado à dificuldade de regular a ocitocina, conhecida como “hormônio do amor” por ser responsável, entre outras coisas, pelo desejo sexual.

De acordo com o novo estudo, em pessoas com hipersexualidade, os genes que regulam a ocitocina atuam de modo diferente, estimulando a produção excessiva do hormônio.

A origem do problema também opde estar em mecanismos ligados a vícios. Os pesquisadores compararam os pacientes com hipersexualidade a pessoas alcoólatras e perceberam que os genes de quem sofre com alcoolismo têm mecanismos parecidos aos de quem tem o distúrbio sexual.

“Mais pesquisa são necessários, mas nossos resultados sugerem que pode ser interessante examinar os benefícios de fármacos e da psicoterapia para reduzir a atividade da ocitocina”, propõe, em nota, o professor Jussi Jokinen, da Univerisade Umeå, também na Suécia.

Galileu

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Saúde

Exercício de força controla diabetes em obesos, segundo pesquisa

Exercícios de força, como a musculação, reduzem a gordura acumulada no fígado e melhoram o controle da glicemia em pessoas obesas e diabéticas mesmo em um curto período de atividade física. O estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que os ganhos com a prática de exercícios ocorre antes da perda de peso. Os resultados da pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados no periódico Journal of Endocrinology.

Pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular do Exercício (LaBMEx) fizeram experimentos com camundongos. Os animais foram submetidos a treinos de força moderado durante 15 dias e, depois desse período, foi possível constatar uma melhora na “queima” dos lipídeos, o que contribui para o tratamento da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), popularmente conhecida como gordura no fígado.

“Muitos estudos sobre exercícios aeróbios submetem os animais ou os humanos a um período significativo de exercício físico. Consequentemente a esse protocolo de exercícios ocorre a redução do peso corporal, então uma pergunta emerge: o que melhorou o fígado? Foi o exercício físico ou foi porque ele reduziu tecido adiposo?”, dissed Leandro Pereira de Moura, professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp e coordenador da pesquisa.

Moura disse que esse estudo avançou no entendimento da influência direta do exercício físico no fígado, especificamente relacionado ao acúmulo de gordura. Ele explica que em situações de repouso o fígado é o principal órgão responsável para fazer glicose e, quando o corpo volta a consumir fontes de energia, como o carboidrato, o pâncreas envia uma comunicação ao fígado, por meio da insulina, de que não é mais necessário produzir glicose.

“Quando o indivíduo é obeso, ele se torna diabético porque esse tecido adiposo em excesso [no fígado] libera algumas substâncias chamadas de adipocina que vão até o fígado e reduzem essa comunicação do hormônio insulina com o fígado”, explicou. Dessa forma, o fígado responde menos à insulina e, por mais que ele ingira carboidrato, o fígado continua produzindo glicose. “É por isso que ele fica hiperglicêmico”.

Experimento

Os experimentos com camundongos foram feitos com três grupos: um de controle que recebeu ração padrão (com 4% de gordura) e permaneceu magro e sedentário; um grupo alimentado com dieta hiperlipídica (35% de gordura) durante 14 semanas, ficando obeso e diabético e permanecendo sedentário; e um terceiro grupo recebeu a dieta hiperlipídica e, quando estava obeso e diabético, foi submetido a um protocolo de exercício de força moderado ao longo de 15 dias.

O treino consistia em subir uma escada com uma carga presa na cauda do animal. Diariamente, foram feitas 20 séries, com intervalo de 90 segundos entre elas, simulando um treino de musculação para humanos.

Os pesquisadores observaram que os camundongos do grupo treinado ainda estavam obesos no final do protocolo, mas tinham valores normais de glicemia em jejum. Já os obesos sedentários permaneceram diabéticos até o término do experimento.

Ao analisar o fígado das cobaias, eles notaram uma redução de 25% a 30% da gordura local no grupo treinado em comparação com os obesos sedentários. Em relação aos animais do grupo de controle, que permaneceram magros e sedentários, o índice de gordura hepática dos animais obesos e que fizeram o treinamento ainda era cerca de 150% maior.

Próximos passos

Moura diz que este é um estudo inicial do grupo de pesquisa que revela os efeitos dos exercícios com força diretamente no fígado. Tal descoberta se insere em um campo da ciência chamado de exercinas. “São substâncias secretadas pelo exercício. A partir do momento que a gente entende que o exercício físico controlado faz bem, mais adiante a gente consegue entender o que esse exercício consegue modular no nosso organismo”, explicou.

Com esse conhecimento será possível estimar substâncias estimuladas a partir do exercício. “Elevação de determinado hormônio, redução de determinada proteína e a gente consegue dar um passo adiante para tentar tratar indivíduos com essas substâncias derivadas do exercício físico”, explicou.

O pesquisador alerta, no entanto, que não se trata de descartar as atividades físicas. “Não é que a pessoa vai poder parar de fazer exercício e tomar uma cápsula. A tentativa é de encontrar meios auxiliares para ajudar nesse tratamento da obesidade e diabetes”.

Agência Brasil

 

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Diversos

Ansiedade com aposentadoria é fenômeno global, segundo pesquisa

Aposentadoria: levantamento consultou quase 15 mil pessoas na Europa, nos EUA e na Austrália (Thanasis Zovoili/Getty Images)

Se você está preocupado em economizar o suficiente para se aposentar, você tem companhia no mundo inteiro.

Uma nova pesquisa mostra que até mesmo os trabalhadores de países com fortes redes de seguridade social se preocupam com seus futuros financeiros. O ING consultou quase 15.000 pessoas na Europa, nos EUA e na Austrália, e descobriu que a maioria se preocupa se terá dinheiro suficiente na aposentadoria.

Os trabalhadores com as perspectivas mais sombrias estão na Espanha e na França, onde mais de duas em cada três pessoas disseram estar preocupadas. Os mais otimistas com suas perspectivas de aposentadoria são os holandeses. Nos EUA, 62 por cento dos entrevistados disseram que estavam preocupados sobre se teriam o suficiente para se aposentar.

Embora os holandeses tenham a perspectiva mais positiva em relação à aposentadoria, eles também planejam adiar por mais tempo o momento de se aposentar. O entrevistado médio na Holanda espera se aposentar com cerca de 67 anos de idade.

Como os especialistas em aposentadoria apontaram, trabalhar por mais tempo torna mais fácil pagar a aposentadoria. Isso vale tanto para os indivíduos que planejam o próprio futuro quanto para os governos que lutam para cobrir os custos dos benefícios para a velhice. Contudo, existem problemas práticos: reduzir as pensões para os idosos pode ser perigoso para os políticos que tentarem fazê-lo. E, para os trabalhadores que querem adiar a aposentadoria, é difícil saber se a saúde deles vai aguentar e se os empregadores vão querer contratá-los.

A atitude dos trabalhadores em relação à aposentadoria não reflete necessariamente a realidade financeira que eles vivem. Na França, os atuais aposentados estão se saindo relativamente bem, segundo a pesquisa do ING. Eles têm a maior probabilidade de dizer que “gozam do mesmo padrão de vida que tinham quando trabalhavam”, com 69 por cento. Apenas 30 por cento dos americanos dizem o mesmo.

É perfeitamente possível que uma combinação entre cortes no orçamento do governo, baixas taxas de poupança e retornos fracos do mercado possa tornar a situação dos futuros aposentados pior do que a dos idosos de hoje. Neste caso, um medo saudável do futuro seria justificado nos trabalhadores de ambos os lados do Atlântico.

Exame

 

Opinião dos leitores

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Política

General e Haddad são os vices mais populares, segundo pesquisa

Foto: Reprodução

Além do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), seu vice também aparece em alta popularidade nas sondagens. O General Mourão lidera com 13,6%, seguido de Fernando Haddad (12,3%) na mais recente sondagem da Paraná Pesquisas, que perguntou a mais de 2 mil eleitores ‘Qual o candidato a vice mais gosta ou simpatiza’.

Tecnicamente empatado com Mourão, Haddad – desconhecido nacionalmente, surge como uma boa notícia para os petistas, e mostra que o pupilo poste de Lula da Silva pode ascender na campanha.

A pesquisa ouviu mais de 2 mil eleitores em mais de 160 cidades de todos os Estados. Mas a rejeição do povo está alta também. O item ‘não sabe’ alcança 27,3%, e ‘nenhum’ chega a 30,3%. Ou seja, 57,6% dos ouvidos não simpatizam com vices.

Coluna Esplanada

Opinião dos leitores

  1. Na próxima chamada positiva, coloca o
    Nome do General completo, vejo que naquela chamada negativa o nome dele aparecia bem clarinho para todos saberem quem era!!! Rumo a vitória, vamos organizar esse país!!!

  2. Enquanto Mourão é um homem de respeito o Haddad não passa de um capachão do condenado lavador de dinheiro LULA.

  3. Mais um poste de Lula que foi prefeito de São Paulo e de tão incompetente não conseguiu renovar o mandato. Ele vai ser candidato do PT o partido que trouxe ao Brasil os maiores escândalos de corrupção já registrado em nossa história política.
    Vai ser mais um vexame eleitoral do PT, provando que as pesquisas pagas a institutos financiados pelo PT por mais de 10 anos, estão erradas e manipulando a realidade.

  4. Aí só tem um vice, Hadad é o candidato a presidente dos militontos petralhas, inclusive não chega nem no 2o turno e, pelo andar da carruagem o mito fecha a fatura já no 1o turno. Os esquerdopatas piram em saber que não poderão transformar o Brasil numa nova Venezuela. Hahaha

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Diversos

Instagram é considerada a pior rede social para saúde mental dos jovens, segundo pesquisa

O Instagram foi considerada a pior rede social no que concerne seu impacto sobre a saúde mental dos jovens, segundo uma pesquisa do Reino Unido.

Na enquete, 1.479 pessoas com idades entre 14 e 24 anos avaliaram aplicativos populares em quesitos como ansiedade, depressão, solidão, bullying e imagem corporal.
Organizações de saúde mental pediram às empresas que mantém os aplicativos a aumentar a segurança dos usuários.

Em resposta, o Instagram disse que uma de suas maiores prioridades é manter a plataforma como um lugar “seguro e solidário” para os jovens.

O estudo, da Sociedade Real para Saúde Pública (RSPH, na sigla em inglês) na Grã-Bretanha, sugere que as plataformas avisem, através de um pop-up, toda vez que houver uso excessivamente intenso das redes sociais, e que identifiquem usuários com problemas de saúde mental.

O Instagram diz que oferece ferramentas e informações sobre como lidar com bullying e avisa os usuários sobre conteúdos específicos de algumas páginas.

A pesquisa afirmou que “as redes sociais podem estar alimentando uma crise de saúde mental” entre jovens.

No entanto, ela também pode ser usada para o bem, segundo o estudo. O Instagram, por exemplo, teve um efeito positivo em termos de autoexpressão e autoidentidade, segundo a pesquisa.

Cerca de 90% dos jovens usam redes sociais – mais do que qualquer outra faixa etária -, o que os torna especialmente vulneráveis a seus efeitos, apesar de não estar exatamente claro quais seriam estes no momento.

‘Depressão profunda’

Isla é uma jovem de 20 e poucos anos. Ela ficou “viciada” em redes sociais durante a adolescência quando estava passando por um momento difícil de sua vida.

“As comunidades online me fizeram sentir incluída, como se a minha existência valesse a pena”, diz. “Mas eu comecei a negligenciar minhas amizades na ‘vida real’ e passava todo o meu tempo online conversando com meus amigos lá”.

“Eu passei por uma depressão profunda quando tinha 16 anos, ela durou meses e foi terrível. Durante esse período, as redes sociais me fizeram sentir pior, eu constantemente me comparava com outras pessoas e isso fazia eu me sentir mal”, conta a jovem.

“Quando eu tinha 19 anos, tive outro episódio de depressão profunda. Eu entrava nas redes sociais, via meus amigos fazendo várias coisas e me odiava por não conseguir fazê-las ou me sentia mal por não ser uma pessoa tão boa quanto eles”.

As redes sociais também tiveram um efeito positivo na vida de Isla. “Eu bloguei muito sobre saúde mental, sou bem aberta em relação a isso e tive boas conversas com as pessoas sobre o assunto.”

“Eu acho que me dá uma plataforma pra falar sobre isso. Conversar com as pessoas é algo imperativo para a minha saúde. Eu ainda sou amiga de pessoas que conheci na internet há cinco, seis anos e até encontrei algumas delas pessoalmente”, diz.

A pesquisa online fez uma série de perguntas sobre o impacto das redes YouTube, Instagram, Snapchat, Facebook e Twitter em termos de saúde e bem-estar. Os participantes da pesquisa deveriam avaliar cada plataforma em 14 tópicos relacionados aos temas.

Com base nessas avaliações, o YouTube foi a rede com o impacto mais positivo em termos de saúde mental, seguido por Twitter e Facebook. Snapchat e Instagram tiveram as piores pontuações.

‘Faroeste’

“É interessante ver Instagram e Snapchat nas piores posições para saúde mental e bem-estar – ambas as plataformas são bastante focadas em imagem e parecem causar sentimentos de inadequação e ansiedade nos jovens”, diz Shirley Cramer, executiva-chefe da RSPH.

Com base nessas descobertas, especialistas em saúde pública estão pedindo para que as plataformas de redes sociais introduzam uma série de checagens e medidas para melhorar a saúde mental, incluindo:

Tom Madders, da organização de saúde mental YoungMinds, disse que as recomendações podem ajudar muitos jovens. “Aumentar a segurança nas redes sociais é um passo importante que pedimos para Instagram e outras redes tomarem”, disse.

“Mas também é importante reconhecer que simplesmente ‘proteger’ jovens de alguns conteúdos jamais será a solução total”.

Ele disse que os jovens precisam entender os riscos de como eles se comportam na internet e devem aprender como reagir a “conteúdos nocivos que escapam dos filtros”.

Michelle Napchan, chefe das políticas do Instagram, disse que “manter a solidariedade e segurança do Instagram como um local onde as pessoas se sintam à vontade para se expressar é a nossa maior prioridade – especialmente em relação aos jovens”.

“Todos os dias, pessoas em todas as partes do mundo usam o Instagram para compartilhar sua própria jornada de saúde mental e conseguir apoio no Instagram quando e onde eles precisarem”.

“É por isso que trabalhamos em parceria com especialistas para dar às pessoas as informações e ferramentas que elas precisam para usar o aplicativo, inclusive sobre como denunciar conteúdo, conseguir apoio para um amigo que lhes preocupa ou contatar diretamente um especialista para pedir conselhos sobre como lidar com um problema”.

BBC

 

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Diversos

Natalenses irão gastar R$ 82 e mossoroenses R$ 78 com compras para a Páscoa, segundo pesquisa

Gasto médio deve ser maior, mas número de consumidores que pretendem ir às compras diminuiu nas duas cidades

Embora o número de consumidores de Natal e Mossoró que pretende ir às compras no período que antecede à Páscoa este ano tenha diminuído, o valor médio das compras deve aumentar em relação ao mesmo período de 2016. É o que revela a Pesquisa de Intenções de Compras para a Páscoa 2017, realizadas nas duas cidades pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (IPDC/Fecomércio RN).

Em Natal, 53,8% das pessoas entrevistadas pretendem presentear alguém nesta Páscoa. A mesma pesquisa realizada em 2016 revelou que 66,9% das pessoas pretendiam presentear, uma queda de 13.1 pontos percentuais. Entre os 46,2% que não vão presentear, os motivos mais mencionados foram as “dificuldades financeiras” (51,5%) e o fato de “não seguir a tradição de presentear na data” (30,2%).

Já o gasto médio, deve ser de R$ 82,15, valor 4,3% maior do que o levantado pela mesma pesquisa em 2016, quando os consumidores pretendiam gastar R$ 78,80. 82,1% das pessoas devem comprar itens de até R$ 100, e 74,9% dos compradores disseram que vão realizar pesquisa de preço antes de adquirirem os produtos.

Os ovos de chocolate devem continuar sendo as mercadorias mais procuradas pelos consumidores durante a Páscoa (72,9%); seguidos das caixas de bombons (21,1%); barras de chocolates (6,3%); cestas de chocolate (3,9%); e chocolates caseiros (3%). Os maiores beneficiados com presentes serão filhos (38,1%); companheiros (as) (28,7%); pais (21%); sobrinho (a) (16,5%); irmãos (7,1%); afilhados (5,7%); netos (5,1%) e amigos (4,8%).

A principal forma de pagamento do público que respondeu à pesquisa será à vista/dinheiro (73%). A segunda opção mais lembrada foi o cartão de crédito parcelado (11%); depois cartão de crédito rotativo (9%); e à vista/cartão de débito (6,5%). Na pesquisa do ano passado, a preferência pelo pagamento à vista em dinheiro era de 74,8%; no cartão de crédito parcelado era de 12,9%; no cartão de crédito rotativo de 5,9%; e à vista/cartão de débito, 5,2%.

No que se refere ao local de compras, as lojas de shoppings (47%) e o comércio de rua (45,6%) devem ser os mais procurados, sendo os principais motivadores as ofertas e promoções (52,9%). Um dado novo que a pesquisa realizada em Natal de 2017 apresentou, foi a opção de compra pela internet, com 1,5% das respostas. Na pesquisa de 2016, esta opção não foi mencionada por nenhum dos participantes. E mais uma vez a população deve deixar para adquirir os produtos de última hora. 68,1% dos entrevistados prefere fazer suas compras na semana que antecede a data.

A maioria dos consumidores natalenses entrevistados pretende comemorar a Páscoa em casa (72,2%; contra 71,5% em 2016), na casa de parentes (21,9%; contra 21,5% em 2016), ou na casa de amigos (2,7%; contra 1,4% em 2016). E os pratos principais desta comemoração devem ser os peixes e crustáceos (76,2%), com um gasto médio de R$ 62,53 na compra destes itens. A pesquisa verificou ainda que 25,6% dos entrevistados deverão viajar no feriado, sendo 81,8% para cidades dentro do Rio Grande do Norte.

Vendas em Mossoró

Em Mossoró, 49,2% dos consumidores que tem a intenção de comprar artigos na Páscoa deste ano. O número teve uma queda de 16,5 pontos percentuais em relação à mesma pesquisa de 2016, quando o índice atingiu 65,7%. Motivos como desemprego, orçamento apertado e incertezas de mercado devem fazer o mossoroense ficar cauteloso nas compras para o feriadão da Semana Santa.

Mesmo com a intenção de gastar, os moradores irão realizar pesquisa de preço (74,1%). O que vai atrair os consumidores serão ofertas e promoções (50,2%); marca (39,1%); e brindes (9,4%). O valor médio que deve ser gasto pelo mossoroense nesta Páscoa deve ser R$ 78,63, com pagamentos à vista.

O produto mais procurado é o que marca a data, o chocolate, com 93,1% da preferência. As opções para a compra são os tradicionais ovos de chocolate com 88,5% das respostas; caixas de chocolate, com 9,3%; cestas de chocolates, com 4%; e barras e chocolates, com 1,3% dos planos de compra. Além de chocolates, os consumidores pensam em comprar roupas (5,2%) e brinquedos (3%); para presentear os filhos (50%); os companheiros (26,5%); os sobrinhos (17,1%); e os pais (10,3%).

As compras de 78,5% dos entrevistados serão feitas na semana da Páscoa, porém, houve um aumento de 2,8 pontos percentuais nas compras realizadas com 15 dias de antecedência da data. Em 2017, 18,5% das pessoas vão comprar com um prazo maior. No ano passado, o número foi de 15,7%.

Outro segmento procurado durante a Páscoa é o de pescado e 77,4% dos mossoroenses irão consumir peixe, gastando em média R$ 58,33. Além disso, movimentando a cadeia turística, 24,6% dos conterrâneos de Santa Luzia irão viajar, sendo 84,3% pelo Rio Grande do Norte (tanto litoral como outras cidades do interior), e 15,7% irão para outros estados.

“São dados que refletem, tanto em Natal quanto em Mossoró, o momento de dificuldades da economia. Teremos um contingente muito grande de consumidores que sequer irá viajar ou sair para um restaurante durante o período de Semana Santa e Páscoa e menos gente comprando produtos específicos para o período. Isto, certamente, irá se refletir nos dados das vendas do mês de abril”, afirma o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Íntegras

Em Natal, o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN ouviu 652 pessoas, entre os dias 09 e 13 de março de 2017. Já em Mossoró, a pesquisa foi realizada com 500 pessoas, entre os dias 15 e 17 de março.

Os relatórios completos estão disponíveis no http://fecomerciorn.com.br/pesquisas.

Opinião dos leitores

  1. Essa estatística vai de encontro ao que esperam os comerciantes de artigos da Páscoa. A maioria se não diminuiu, manteve os mesmos pedidos do ano passado. Basta ver os supermercados que os ovos de Páscoa já não são a estrela dos estabelecimentos como em anos anteriores.

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Diversos

Zika pode encolher testículos e gerar problemas de fertilidade em homens, segundo pesquisa

Logo que o vírus da zika veio à tona na América do Sul, as mulheres grávidas foram apontadas como maior grupo de riscoConforme mais estudos sobre a epidemia foram surgindo, os pesquisadores descobriram que o vírus não é só adquirido pela picada, mas também sexualmente. Porém, um novo estudo publicado pela Science Advances mostrou que o vírus pode atingir homens infectados, levando à potencial infertilidade, atrofia testicular ou encolhimento. A transmissão pelo mosquito ainda é a principal maneira de propagação do vírus, mas a possibilidade de persistir no sêmen de homens infectados por cerca de seis meses após a infecção tem deixado os especialistas em alerta.

Pesquisadores estudaram o impacto do vírus em um determinado período nos testículos de camundongos machos pois, mesmo sabendo que o vírus poderia continuar no sêmen humano após a infecção ter sido eliminada no sangue, não sabiam como ele chegava nos testículos. Foi então que os pesquisadores descobriram que depois de 21 dias de infecção dos ratos, o vírus ainda se replica nas células testiculares. O vírus se instala em um local do testículo conhecido como epidídimo, que é responsável por levar o esperma dos testículos até a uretra e por esse motivo, pode ser transmitido sexualmente.

Além disso, os testículos dos ratos ficaram menores. Este fenômeno é associado aos impactos adicionais na fertilidade dos machos. Os pesquisadores também observaram um nível reduzido de testosterona e inibina B– dois hormônios produzidos nos túbulos seminíferos e que são importantes para a produção de esperma. Os cientistas também realizaram estudos preliminares de fertilidade nos camundongos.

Na pesquisa, as taxas de gravidez foram reduzidas assim como os fetos viáveis em fêmeas que acasalaram com machos infectados com o vírus. Mesmo que as notícias sobre a doença tenham diminuído, é importante lembrar que o vírus ainda não desapareceu. Quando instalado nos testículos dos homens, o patógeno pode causar problemas neurológicos em embriões.

Jornal Ciência

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Diversos

Segundo pesquisa, álcool é 144 vezes mais letal que maconha

Uma pesquisa recente acaba de revelar que a maconha, que é considerada ilegal em muitos países, é 144 vezes menos letal que o álcool.

O estudo, publicado na revista científica Scientific Reports, quantificou o número de mortes associadas ao uso de substâncias tóxicas legais e ilegais, e os resultados mostraram que a maconha é uma das drogas mais seguras de se consumir.

Os autores do relatório, ao invés de focarem apenas na contagem de mortes, como realizado em outras pesquisas, compararam as doses letais de cada substância com a quantidade comumente usada.Na lista de drogas mais nocivas, álcool, heroína, cocaína e tabaco estão na liderança, enquanto a maconha está na última posição.

Apesar de não ser inexistente, no teste, a maconha apresentou um risco de mortalidade baixo entre os usuários. A pesquisa surgiu logo após a polícia do estado de Colorado, nos Estados Unidos – o primeiro a legalizar a maconha no país – dizer que a medida está funcionando muito bem.

Jornal Ciência via The Independent [ Fotos: Reprodução / The Independent ]

Opinião dos leitores

  1. Pegue um tapa agora na cara dos preconceituosos kkkkkkkkkk e ai alcoólatras vc´s tem algo a dizer?? a maconha é uma planta medicinal viu esqueçam não…

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Saúde

Exercício físico pode minimizar danos do álcool, segundo pesquisa

CsOjhyCWAAAt2B1(Foto: CDC/ Amanda Mills)

Para determinar se a atividade física modera a associação entre a ingestão de álcool e a morte por várias causas, os pesquisadores estudaram as respostas a questionários apresentados em nível nacional na Inglaterra e na Escócia entre 1994 e 2006.

Comparados com a abstinência, o consumo de álcool no passado e o consumo em níveis nocivos – ou seja, mais de uma unidade de álcool diária, equivalente a mais de uma taça de vinho por dia, aproximadamente, por exemplo – se associaram a um aumento do risco de mortalidade.

Ao se levar em consideração o fator da atividade física, observou-se que o risco de mortalidade aumentava em função da quantidade de álcool ingerida para as pessoas sedentárias.

O risco diminui, porém, e até desaparece em alguns casos, para os fisicamente ativos, desde que o consumo seja apenas esporádico e abaixo do quantidade recomendada.

“Nossos resultados dão argumentos adicionais a favor da atividade física como meio para favorecer a saúde da população, ainda na presença de outros comportamentos menos saudáveis”, acrescenta o estudo.

Bem Estar – Globo

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Diversos

Água poluída mata mais mulheres que Aids e câncer de mama, segundo pesquisa

download-3Foto: Mariana Bazo – Reuters

Doenças transmitidas pela água poluída e pelo saneamento ruim representam a quinta maior causa de mortes de mulheres em todo mundo, matando mais que a Aids, a diabetes ou a câncer de mama, revelaram pesquisadores. Quase 800 mil mulheres morrem todos os anos por falta de acesso a banheiros seguros e água limpa, de acordo com a organização desenvolvimentista WaterAid, que analisou dados do Instituto de Métricas da Saúde, centro de estudos sediado na cidade norte-americana de Seattle.

“Esta situação completamente inaceitável afeta a educação, a saúde, a dignidade de mulheres e meninas e, em última instância, resulta em mortes precoces e desnecessárias”, disse a diretora-executiva da WaterAid Barbara Frost, em comunicado.

As únicas doenças mais mortíferas para as mulheres do que a falta de saneamento de qualidade são doenças cardíacas, derrames, infecções das vias respiratórias inferiores e doenças pulmonares obstrutivas crônicas, de acordo com o relatório.

Mais de um bilhão de mulheres, ou uma em cada três em todo o mundo, não têm acesso a um toalete seguro e particular, e 370 milhões – uma em cada dez – não contam com água limpa, segundo a WaterAid.

Mais de dois bilhões de pessoas passaram a ter acesso à água limpa entre 1990 e 2012, mas quase 750 milhões continuam sem recurso ao que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu ser um direito humano.

A água poluída e o saneamento ruim estão na raiz de problemas como a mortalidade materna e infantil e a violência sexual.

Muitas mulheres em países em desenvolvimento dão à luz em casa, sem acesso à água limpa, expondo-se e aos seus bebês a infecções.

Sem banheiros seguros, mulheres e garotas têm que se aventurar ao ar livre para fazer suas necessidades, muitas vezes à noite, arriscando sofrerem assédio e abuso sexual.

Além disso, em muitos países pobres é considerado responsabilidade de mulheres e meninas encontrar água, o que as força a passar várias horas do dia indo e voltando de poços e as impede de frequentar escolas e cuidar de suas famílias.

O Globo

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