Finanças

Preso em SP membro do PCC suspeito de sequestrar ganhadores da Mega-Sena

 Policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prenderam, na noite desta quarta-feira (15), na zona norte de São Paulo, um homem suspeito de ter participado, em dezembro, do sequestro de dois pedreiros ganhadores da Mega-Sena.

Os irmãos foram sequestrados no dia 23 de outubro do ano passado, no parque Continental 2, em Guarulhos (Grande São Paulo).

De acordo com a polícia, um deles, de 43 anos, é ganhador de um prêmio da Mega-Sena no valor de R$ 7,8 milhões. A quadrilha exigia R$ 500 mil de resgate. Na madrugada do dia seguinte, a polícia invadiu o cativeiro e libertou os reféns. Um bandido foi preso e outro morto no confronto.

Segundo a SSP (secretaria de Segurança Pública), Diego Santos, 27, conhecido como “Coringa”, também é suspeito de ordenar os atos de vandalismo que paralisaram a rodovia Fernão Dias, na capital paulista, em outubro. Os casos eram investigados pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

De acordo com reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, “Coringa” é membro da facção criminosa paulista PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele foi preso em um bar no bairro Jardim Tremembé.

No carro do suspeito foram encontrados celulares e um caderno com anotações que, segundo a polícia, remetem à contabilidade do tráfico de drogas no Estado.

Diego não estava armado e não reagiu a prisão. Na casa do suspeito, em Guarulhos (Grande São Paulo), foram apreendidos uma pistola 9 mm, munições e R$ 6.900, além de outro caderno com mais anotações do crime organizado.

“Vida vale mais que dinheiro”, diz vencedor

Os dois pedreiros vítimas de extorsão mediante sequestro foram resgatados do cativeiro na madrugada de segunda-feira (23).

Os sequestrados foram mantidos no bairro Vila Galvão, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.

Ao sair do cativeiro, o ganhador da Mega-Sena , que não mudou de hábitos e, mesmo assim, atraiu a atenção da quadrilha, disse que a vida vale mais que dinheiro.

A operação foi composta por integrantes da Delegacia de Investigações Sobre Facções Criminosas (Patrimônio) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), ambos unidades do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Vinte policiais foram destacados para libertar os reféns dos bandidos. O imóvel foi cercado. Foi quando, de acordo com a polícia, dois integrantes do bando “tentaram furar o cerco atirando”. Saulo Moraes de Araujo, feirante, 25, foi atingido —ele já tinha passagens policiais por roubo e homicídio. Felipe Firmino Torres, marceneiro, 23, acabou detido.

A polícia ainda apreendeu uma pistola .40 e um revólver calibre 32 – que estavam em poder dos sequestradores. Agora as investigações devem prosseguir. Os policiais não descartam haver outros envolvidos no crime.

UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *