Polícia

Polícia Civil prende no Rio de Janeiro apontado como chefe do tráfico no morro de Mãe Luiza, em Natal

Policiais Civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) prenderam, nesta quinta-feira (26) Jussier de Araújo Santos, conhecido como “Siê ou Corintiano”. Ele foi detido no Rio de Janeiro, sendo apontado como chefe do tráfico no bairro Mãe Luiza, na cidade de Natal.

Após um trabalho investigativo, policiais civis da DEICOR identificaram que Jussier de Araújo estava escondido há quase dois anos na cidade do Rio de Janeiro, em um “flat” localizado em bairro nobre. De acordo com as investigações, ele vivia na companhia da esposa, tendo uma vida confortável, decorrente do abastecimento do tráfico de drogas no morro de Mãe Luiza, em Natal, e em mais quatro estados. A apuração ainda indicou que ele atuava para que uma facção criminosa do Rio de Janeiro se estabelecesse no Rio Grande do Norte, disputando com uma facção local, e se intitulava “dono do Morro de Mãe Luiza”.

Em seu desfavor, havia três mandados de prisão decorrentes de uma operação da DEICOR realizada em fevereiro de 2019, quando foram apreendidos, na cidade de Taipu, 13 armas de fogo, sendo: cinco fuzis, três escopetas calibre .12, cinco pistolas, mais de 3.000 munições, explosivos, 10 coletes balísticos, nove rádios comunicadores e grampos. Com as investigações, foram identificados 19 pessoas envolvidas na ação, sendo que todos já tinham sido presos ou foram mortos em confronto, exceto Jussier de Araújo, que foi preso nesta quinta-feira (26).

Também foi dado cumprimento a um quarto mandado de prisão, referente à fuga de Jussier de Araújo de uma operação da DEICOR, realizada também em 2019, na praia de Búzios, onde havia uma festa de aniversário de um foragido da Justiça, o qual tinha em seu desfavor 10 mandados de prisão em aberto. Na ocasião da festa, cerca de 30 pessoas foram conduzidas à delegacia, porém Jussier Araújo conseguiu fugir do local.

Jussier Araújo está sendo recambiado para o estado do Rio Grande do Norte, para cumprimento de pena. A operação deflagrada pela DEICOR faz parte da operação MOSAICO da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (SEOPI/MJSP) e contou com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. Isso é o resultado do pedido de suspensão das operações policiais pelos esquerdopatas adoradores de bandidos ao STF, as favelas do RJ viraram refúgio para o bandidagem do Brasil todo de onde comandam o tráfico a distância e em segurança.

    1. O cara estava lá morando faz dois anos, você é burro ou mau-caráter? Consegue comentar uma notícia sem meter teu viés, vassalo de político?

  2. Hoje o bairro de Mãe Luiza tem segurança pra população, a taxa de homicídio na região foi reduzida a próximo de 0; se tem uma pessoa que trás segurança pros moradores de Mãe Luiza, essa pessoa é Siê. Mais honesto e honrado do que muitos governantes por ai.

    1. Free Ganja p população..
      Abaixo o genocida..
      Siê é o jogador do globo?
      Lembro dele jogando na aabb

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Polícia

João de Deus é preso em Anápolis; pedido do MP relata temor da vítimas com o réu que cumpria prisão domiciliar

Foto: Renata Costa/TV Anhanguera

João de Deus, acusado de uma série de abusos sexuais contra mulheres durante atendimentos espirituais foi preso nesta quinta-feira (26) em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A prisão foi um pedido do Ministério Público. Ele já estava cumprindo pena em regime domiciliar.

O idoso sempre negou as acusações. A prisão é relativa à 15ª denúncia apresentada pelo MP contra o réu. O G1 entrou em contato com o advogado de defesa de João de Deus por mensagem de telefone e aguarda retorno.

João de Deus foi levado para a Central de Flagrantes de Anápolis. Ele deve ser encaminhado para o Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia ainda nesta quinta-feira.

De acordo com o Ministério Público, ao oferecer a última denúncia, foi feito um novo pedido de prisão contra ele pelo fato das vítimas se sentirem inseguras com ele cumprindo pena em regime domiciliar. Ainda de acordo com os promotores, a Justiça aceitou a denúncia, o tornando réu, e decretou a prisão.

Ele já esteve detido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, entre dezembro de 2018 e março de 2020, mas, por causa da pandemia da Covid-19, foi autorizado a ficar em prisão domiciliar.

Relatos

No dia 7 de dezembro de 2018, mulheres começaram a denunciar que foram abusadas sexualmente por João de Deus durante atendimentos espirituais na casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. Uma força-tarefa foi criada para investigar os crimes e mais de 300 denúncias foram recebidas.

João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro daquele ano. Desde então, já foi condenado por posse ilegal de arma e crimes sexuais contra 10 mulheres. Cerca de outros dez processos ainda estão em análise na Justiça.

Condenações

As denúncias contra João de Deus começaram a vir à tona em dezembro de 2018. Ele já foi condenado por:

por posse ilegal de arma de fogo, pena de 4 anos em regime semiaberto, novembro de 2019;

por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres, condenado a 19 anos em regime fechado, em dezembro de 2019;

por crimes sexuais cometidos contra cinco mulheres, sentenciado a 40 anos em regime fechado, em janeiro de 2020;

por violação sexual mediante fraude, a dois anos e meio de reclusão, que podem ser cumpridos em regime aberto, em maio de 2021.

G1

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Diversos

Medalha de ouro em Tóquio no tiro esportivo, iraniano é acusado de fazer parte de grupo terrorista

Foto: Ann Wang / REUTERS

Uma grande polêmica foi levantada após Javad Foroughi conquistar a medalha de ouro no Tiro Esportivo, na pistola de ar de 10m. De acordo com o grupo United for Navid, que cobra ações imediatas do Comitê Olímpico Internacional (COI), o iraniano é “membro atual e antigo” da Força Quds do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, designado como organização terrorista.

O United for Navid foi criado após a execução do lutador iraniano Navid Afkari, e vem pedindo frequentemente punições ao Irã por conta de violações aos direitos humanos e à Carta Olímpica. Em sua acusação, o grupo pede à Comissão de Ética do COI que inicie uma investigação imediata, ou então será “cúmplice na promoção do terrorismo e de crimes contra a humanidade”.

No comunicado divulgado, o United for Navid ainda exige que, enquanto a investigação esteja em curso, todos os prêmios e medalhas conquistados por Javad Foroughi sejam suspensos. O Irã vem enfrentando pressão diante do COI por continuar se recusando a permitir que seus atletas enfrentem israelenses em competições.

– Conceder uma medalha de ouro olímpica a um membro de uma organização terrorista é uma afronta terrível aos atletas e aos ideais olímpicos e deixa uma marca negra no COI – disse o grupo.

Vale lembrar que, em abril, a Federação Internacional de Judô baniu o Irã por um período de quatro anos depois que o país instruiu Saeid Mollaei a evitar enfrentar um adversário de Israel no Campeonato Mundial de 2019. Até aqui, foi a única entidade a punir o Irã diante da postura polêmica adotada há um bom tempo. O COi ainda não se manifestou sobre o caso.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

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Polícia

Acusado de matar Marielle é suspeito pela morte de ex-deputado e mais três pessoas

Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

Além da morte do ex-policial André Henrique da Silva Souza, o André Zoio e sua companheira, Juliana Sales de Oliveira, de 27 anos, a Força-Tarefa do Caso Marielle e Anderson (FTMA) do Ministério Público do Rio (MPRJ) encontrou indícios de envolvimento do sargento reformado da PM Ronnie Lessa em outros quatro assassinatos. Em decorrência desses achados, serão reabertos os inquéritos que investigam as mortes do ex-deputado estadual Ary Brum, em 18 de dezembro de 2007, do então presidente da associação do Camelódromo da Rua Uruguaiana, Alexandre Farias Pereira, em 18 de maio de 2007, e dos irmãos Ary e Humberto Barbosa Martins, ocorridos em 6 de novembro de 2006.

Na casa de Lessa, os investigadores encontraram a íntegra do depoimento de um filho do então líder do Camelódromo, prestado à época da execução da vítima, grampeado a um bilhete no qual se lia “Periquito mandou sarquear”. Sarquear, na gíria policial, significa levantar a folha de antecedentes criminais (FAC) de investigados. A força-tarefa apurou que “periquito” era o apelido de Djacir Alves de Lima, que teria assumido controle da associação no lugar de Alexandre.

Na quebra do sigilo digital de Lessa, os investigadores também constataram que Lessa pesquisou o CPF do ex-deputado estadual Ary Brum no dia 22 de outubro de 2007. Cerca de dois meses depois, no dia 18 de dezembro, Brum foi executado em carro oficial no viaduto de acesso à Linha Vermelha, em São Cristóvão, na Zona Norte, ao sofrer uma emboscada pelos ocupantes de um Honda Civic. Um motociclista dava cobertura aos assassinos. Assim como no caso de Ary Brum, Lessa também pesquisou Ary Barbosa e a mulher dele —cujo nome será omitido por questão de segurança —, nos dias 2 e 9 de outubro de 2006, portanto, cerca de um mês antes do duplo homicídio.

Alexandre Farias Pereira era líder do Camelórdromo da Uruguaiana, no Centro, e foi morto quando passava de picape pela Avenida Brigadeiro Lima e Silva, em Duque de Caxias, no dia 18 de maio de 2007. O motivo da morte de Alexandre seria a disputa pelos lucros provenientes de negócios ilícitos e o controle do Camelódromo.

Reportagem publicada pelo O GLOBO, em março de 2006, citou denúncias de camelôs da Uruguaiana de que Alexandre lucrava cerca de R$ 150 mil por mês na cobrança de taxas para permitir a venda de produtos piratas no local. De acordo com os ambulantes, o dinheiro era recolhido por seguranças a título de “contribuição social”. Antes do homicídio, a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) abriu um inquérito para investigá-lo, mas depois do crime, o caso também não foi adiante.

Os irmãos Ary e Humberto Barbosa Martins foram mortos em 6 de novembro de 2006. O crime ocorreu na Avenida Beira-Mar, no Centro do Rio. As vítimas estavam num Golf e saíam de um posto de gasolina quando foram atacadas a tiros. O pára-brisa foi atingido por pelo menos 11 disparos. Ary Barbosa, que dirigia o carro, morreu na hora. Humberto, que era policial federal e estava no carona, morreu a caminho do hospital.

Ligação com Girão

A Força-Tarefa do Caso Marielle e Anderson so MPRJ e a Delegacia de Homicídios da Capital (DH) concluíram as investigações que comprovam a ligação de Cristiano Girão, ex-vereador e ex-chefe da milícia de Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, com Lessa. Girão teria contratado Lessa para executar o ex-policial André Zóio, e sua companheira, Juliana. Os crimes ocorreram em 14 de junho de 2014 e a motivação seria uma disputa pelo controle da Gardênia. O vínculo é considerado pela polícia e pelo MPRJ como um passo decisivo na elucidação do Caso Marielle. A investigação do caso Marielle Franco

A peça que estava faltando para conectar Girão a Lessa foi descoberta pelas promotoras da força-tarefa, Simone Sibílio e Letícia Emile, e pelo delegado Moysés Santana, que indiciou Girão. Em consequência disso, as promotoras denunciaram o ex-vereador. Este foi o último ato do trio que deixou o caso na semana passada. Segundo fontes, as duas promotoras entregaram os cargos alegando “interferências externas” da Polícia Civil no MPRJ. Já Santana foi exonerado do cargo.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. SE ESSA VEREADORA AI, LIDERAVA PESQUIZA PARA O SENADO, PROCUREM NO TERREIRO DE CASA QUE TINHA CONCORRENTE FORTE!!

  2. A vereadora Marielle, era líder nas pesquisas para o senado, quem foi eleito senador pelo RJ na última eleição?

    1. Quem foi que mandou matar Bolsonaro??
      Que conversar de lider em pesquisas??
      Só se for do data folha que dava vitoria a Dilmanta em MG.
      A rigor!!
      Quem é mesmo essa marielle?????????

    2. Ele não discute com bicho de chifre por ter muito, tu sabe não é José Tomaz “cão que ladra não morde”

  3. SÓ FALTA ENCONTRAR O MANDANTE OU OS MANDANTES. OU ALGUÉM AINDA ACREDITA QUE ESSE CIDADÃO FEZ ISSO SEM UMA ORDEM?

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Judiciário

Juiz Marcelo Bretas é acusado de negociar penas, orientar advogados e combinar com o MP, destaca reportagem Veja

Foto: Reprodução/Veja

Em outubro do ano passado, um advogado pouco conhecido em Brasília, mas famoso em algumas rodas do Rio de Janeiro, telefonou para o Supremo Tribunal Federal (STF). Havia muito se ouvia falar dele em gabinetes importantes da capital. Assustado, o criminalista acabara de ser alvo de mandados de busca e teve celulares e computadores apreendidos pela Polícia Federal. Nythalmar Dias Ferreira Filho, de 31 anos, queria uma audiência com o ministro Gilmar Mendes, um crítico ferrenho dos métodos considerados pouco ortodoxos empregados pelos investigadores da Lava-Jato. Ele se dizia vítima de perseguição e queria consultar o ministro sobre a possibilidade de obter um acordo de colaboração. Em troca de benefícios, se propunha a testemunhar e apresentar provas de graves ilegalidades que, segundo ele, foram cometidas pelo braço fluminense da operação. Sem saber exatamente do que se tratava, Mendes não o atendeu. O advogado, porém, não estava blefando e insistiu com outras autoridades. O que ele estava disposto a contar, afinal, tinha tudo para se transformar em mais um ruidoso escândalo judicial.

Cinco meses depois dessa primeira tentativa, Nythalmar assinou um acordo com a Procuradoria-Geral da República. VEJA teve acesso à íntegra dos anexos apresentados pelo advogado — os resumos dos segredos que o colaborador se compromete a revelar às autoridades. O alvo principal do delator é o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Lava-Jato no Rio de Janeiro. O magistrado ganhou notoriedade pelo seu trabalho à frente da 7ª Vara Federal em processos que resultaram na prisão de políticos importantes, como o ex-presidente Michel Temer e o ex-governador Sérgio Cabral, e de empresários do porte de Fernando Cavendish, ex-do­no da construtora Delta, e Eike Batista, que já foi um dos homens mais ricos do país. Segundo o criminalista, Bretas não é imparcial. Muito pelo contrário. Ele se comporta como policial, promotor e juiz ao mesmo tempo: negocia penas, orienta advogados, investiga, combina estratégias com o Ministério Público, direciona acordos, pressiona investigados, manobra processos e já tentou até influenciar eleições — evidentemente tudo à margem da lei.

Arte diálogo entre Nythalmar e Bretas

Nythalmar promete apresentar provas de todas essas acusações. A principal delas é a gravação de uma conversa entre ele, o juiz e um procurador da República encarregado da Lava-Jato. Em 2017, os três discutiam uma estratégia para convencer o empresário Fernando Cavendish a confessar seus crimes mediante o oferecimento de algumas vantagens judiciais. No áudio, cuja transcrição faz parte do material obtido por VEJA, o juiz diz a Nythalmar, representante de Cavendish, que havia sondado o Ministério Público sobre um acordo e, caso tudo saísse como combinado, poderia “aliviar” a pena do empresário. “Você pode falar que conversei com ele, com o Leo, que fizemos uma video­conferência lá, e o procurador me garantiu que aqui mantém o interesse, aqui não vai embarreirar”, diz Bretas ao advogado. Leo é o procurador Leonardo Cardoso de Freitas, então coordenador da Lava-Jato no Rio de Janeiro. O procurador também participava da conversa, realizada através de videoconferência. Na se­quência, Bretas garante que a sentença do empresário será abrandada.

“E aí deixa comigo também que eu vou aliviar. Não vou botar 43 anos no cara. Cara tá assustado com os 43 anos”, diz o juiz. Conhecido pela rigidez de seus veredictos, Bretas, ao citar os tais “43 anos”, se referia ao pânico que se espalhou entre os investigados quando ele anunciou sua decisão de condenar por corrupção o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, a 43 anos de prisão logo no início da Lava-Jato, em 2016. A sentença imposta a Pinheiro, naquele momento a maior da operação, gerou um temor generalizado nos réus. “Foi boa então você ter colocado 43 no Othon, né?”, elogia o advogado no diálogo gravado. Entre risadas, Bretas confirma: “É, ooo”. A conversa produziu os resultados esperados pela trinca. Logo Cavendish começou a confessar seus crimes e mais tarde assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público. O empreiteiro, entre outras revelações, confessou o pagamento de milhões em propina a vários políticos e, em troca, ganhou o direito de responder ao processo em liberdade.

ACUSAÇÕES - A delação tem oito anexos que tratam de manobras, combinações, estratégias, acordos e negociações ilegais que teriam sido feitas pelo juiz e pelos procuradores da força-tarefa da Lava-Jato no Rio de Janeiro – ./. Foto: Veja

No anexo da delação, em que detalha a importância do áudio apresentado como prova da suposta atuação irregular de Marcelo Bretas na Lava-Jato, o advogado diz que a conversa “demonstra de forma inequívoca que o juiz responsável, juntamente com os membros da força-tarefa, montou um esquema paraestatal, ilegal de investigação, acusação e condenação”. “O diálogo demonstra claramente que o juiz não só tinha ciência das colaborações antes de serem fechadas, bem como participava, negociava e intermediava com a ciência, participação e cooperação do MPF nas investigações, fato este gravíssimo”, relata o delator. Para garantir o direito de qualquer cidadão a um juiz imparcial, a lei proíbe que julgadores se aliem a acusadores ou a advogados em busca de um resultado judicial comum, que participem da produção de provas ou integrem as negociações para a formalização de acordos de colaboração. Qualquer atitude nesse sentido fere o devido processo legal e torna-se uma afronta ao estado democrático de Direito. No ano passado, o STF anulou uma condenação no caso Banestado por considerar que o então juiz Sergio Moro atuou de forma ilegal ao colher o depoimento de um delator e anexar documentos ao processo sem avisar a defesa.

Desde 2016, Nythalmar Ferreira atuava na Vara comandada por Marcelo Bretas. A proximidade dele com o juiz sempre suscitou rumores de que o jovem advogado recebia tratamento privilegiado, especialmente devido à sua rápida ascensão profissional e à invejável carteira de clientes que conquistou, o que lhe rendeu, inclusive, a investigação por tráfico de influência que resultou nas buscas em seu escritório. No acordo de delação, o advogado faz um raio-X de suas relações com o juiz da Lava-Jato fluminense e relata que de fã incondicional de pautas lavajatistas passou a presenciar pressões para que réus confessassem crimes em troca de penas mais brandas ou, no caso de empresários, a sobrevivência de seus negócios. Em um dos episódios mais notáveis desse comportamento impróprio, revela o delator, o juiz intermediou um acordo informal com o ex-governador Sérgio Cabral em que a moeda de troca seria poupar a ex-primei­ra-dama Adriana Ancelmo das investigações de corrupção.

No Anexo II do acordo de colaboração, Nythalmar afirma que, por volta de maio de 2018, a pedido do filho de Cabral, procurou Bretas com a proposta de livrar Adriana. O juiz concordou, ajustou os detalhes com o procurador Eduardo El Hage, então chefe da Lava-Jato no estado, e deu orientações para que Cabral e a ex-primeira-dama redigissem uma carta de próprio punho “abrindo mão de todo o patrimônio”. Para dissimular a combinação, Nythalmar afirma que o MP recorreu da decisão — tudo acertado entre as partes. Preso em Bangu 8, Sérgio Cabral passou a confessar seus crimes a Bretas em junho de 2018. Em agosto do mesmo ano, o magistrado revogou a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo e autorizou que ela respondesse às acusações em liberdade. O delator informou que tem guardada uma gravação que “demonstra a participação, ciência e aquiescência de acordo similar” ao do ex-governador.

Desde o início da operação, os investigadores da Lava-Jato nunca esconderam suas desconfianças em relação à atuação dos juízes dos tribunais superiores de Brasília. No Anexo IV da delação, Nythalmar revela que Bretas e os procuradores se uniram numa manobra que constrangeria o ministro Gilmar Mendes, relator dos casos que envolviam o Rio de Janeiro. Em São Paulo, havia uma investigação que tinha como alvo o ex-presidente da empresa paulista de infraestrutura rodoviária (Dersa) Paulo Preto, apontado por delatores como operador financeiro do PSDB. Gilmar, como se sabe, tem ligações históricas com políticos do partido — ele foi indicado ao STF pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na tentativa de pegar algum elo entre o investigado e o ministro, Bretas e os procuradores fluminenses tentaram transferir essa investigação para o Rio de Janeiro. Além do constrangimento, a mudança de jurisdição poderia ser usada como argumento para a escolha de um novo relator do caso. O objetivo da manobra era abrir “caminho, na visão deles, para a Lava-Jato de São Paulo ocorrer no Rio de Janeiro com mais tranquilidade, sem ser tolhida ou vigiada pelo ministro Gilmar Mendes”. O delator informou que é possível recuperar a troca de mensagens que existe entre ele e o juiz que detalham ponto a ponto essa estratégia.

Punido recentemente pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) por ter participado de atos políticos ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Marcelo Bretas até há pouco tempo não escondia sua proximidade com detentores de mandatos eletivos. O mais notório deles, o ex-governador do estado Wilson Witzel (PSC), afastado do cargo após um processo de impeachment. Witzel e seu adversário nas eleições de 2018, o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), protagonizam um tormentoso anexo do acordo de delação de Nythalmar. Sob o título de “interferências nas eleições de 2018”, o terceiro capítulo da colaboração premiada do advogado acusa Bretas de ter atuado deliberadamente para influenciar o resultado das eleições que alçaram Witzel ao Palácio Guanabara. Às vésperas do primeiro turno da disputa de 2018, o juiz teria vazado o depoimento de um ex-assessor de Paes, então líder nas pesquisas de intenção de voto, acusando o candidato de envolvimento em fraude de licitações e recebimento de propina. O delator informou ter ouvido do próprio Bretas a revelação de que ele nutria antipatia pelo ex-­prefeito e que “foi importante que a população fluminense soubesse quem era Eduardo Paes antes da eleição”.

Ainda de acordo com o delator, em busca de um armistício, já no segundo turno, o candidato Paes teria se comprometido, caso eleito, a nomear uma irmã de Bretas para uma secretaria no futuro governo. Nesse mesmo período, Nythalmar afirma ter havido outra negociação incomum envolvendo o juiz, Eduardo Paes e Wilson Witzel. Segundo ele, após ser derrotado por Witzel, Paes fez um acordo informal com o magistrado, por meio de um advogado de sua campanha, garantindo que abandonaria a política “em troca de não ser perseguido”. Witzel, por outro lado, nomeou Marcilene Cristina Bretas, a irmã do juiz, para um cargo na Controladoria-Geral do Estado. A VEJA, o juiz Marcelo Bretas disse que não conhece o teor da delação de Nythalmar, mas afirmou que não há irregularidades no trabalho da 7ª Vara e desqualificou as acusações de que atua­ria com parcialidade na condução da Lava-Jato fluminense. “A pessoa pode falar o que quiser. Já há algum tempo querem achar alguma coisa para indicar (contra mim), mas vamos esperar que alguém demonstre alguma coisa, porque falar realmente é muito fácil”, disse. O áudio, no caso, atrapalha o raciocínio do magistrado.

Aprovado pela Procuradoria-Geral da República, o acordo de delação do advogado ainda precisa ser homologado pela Justiça. Se isso acontecer — e se ele efetivamente conseguir provar todas as graves acusações que fez —, estará aberto o caminho para um segundo capítulo da Vaza-Jato. Em 2019, a partir da divulgação de diálogos captados por criminosos virtuais, a atuação da força-tarefa da Lava-Ja­to em Curitiba foi posta em xeque, manchando a credibilidade da operação e a imparcialidade do ex-­juiz Sergio Moro. Com as revelações de Nythalmar, o braço carioca da operação passa a correr o mesmo risco.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Foi criado uma quadrilha dentro do sistema judiciário brasileiro para dá o golpe, tirar direitos do povo, entregar o pré sal e entregar nosso patrimônio. Todos devem pagar pelo que fizeram com o país, começando pelo moro e o dallagnol.

  2. Nada demais em dar um “incentivo” para que um criminoso cobfesse seus malfeitos. Delação premiada funciona assim. Ao que parece, o juiz não obteve vantagem pessoal. Então, segue o jogo.

    1. As pessoas nem sabem ou entendem as relações do judiciário e já começam a criticar o juiz. Lembre-se que TUDO Isso é uma narrativa da esquerda comprada pela direita para dar voz a apenas dois candidatos: Lula e Bolsonaro e de quebra vem Cabral, Cunha e sua turma. Aprendam pensar. Depois critiquem os Juízes.

  3. Calígula inalador de ozônio acusou o golpe. Ruminante fraco que nem o chefe miliciano dele…

  4. Lembro no inicio da lava jato, uma programa da veja hospedado no youtube com Guilherme Boulos e um jornalista chamado Demetrio Magnoli. Nesse programa o sr. Demetrio ja dizia que o PT, ao perder o poder, iria criar inúmeras narrativas que pudessem creditar o retorno de toda a quadrilha. Dão a entender que toda a corrupção, comprovada através de delações, documentos e horas de interrogatórios, não passaram de “perseguição” de um grupo de juízes. E o pior é que tem um bando de toPTeras que acreditam.

  5. Não vi nada demais. A suposta negociação foi apenas para convencer o cara a confessar seus crimes. Por que um criminoso iria confessar seus delitos se não obtiver alguma vantagem? Aliás, a tal “delação premiada” baseia-se nisso. E o juiz, ao que parece, não auferiu vantagem pessoal com isso. No Brasil, muitas vezes o poste quer mijar no cachorro. Segue o jogo.

  6. Não esperava nada diferente vindo de um juuzeco que vai para palanque dançar com Crivella e o Genocida “em nome de Deus”, fazendo política tacanha.

    1. Eu só vi um caçador de bandido no trecho em destaque. Leu alguma coisa além da manchete, amigo? Mexer com gente poderosa é isso mesmo, gravar um juiz… tem que respeitar esses mafiosos. E tem analfabeto funcional que ainda se deixa levar pelas narrativas encharcadas de interesses.

    1. Criança, vc saiu de qual sarjeta? Beijos de Luz do Calígula kkkk

  7. Aqui juntou a manada de zebu guzerá mugindo: Calígula (biba), Direita (des)honesta, dentre outros puxa-sacos pagos. Este blog virou uma estrebaria… mas nessa matéria aqui, o gado num solta nem peido…

    1. Calma criança, cuide do coração para não infartar, ainda quero tiver por aqui na Vitória do Bozo kķkkk bjs de Luz do Calígula

    2. O interessante é que aqui, ” no comentários do leitor”, o juiz já foi condenado . kkkkkkk Mil vezes canalhas . Seres desprezíveis que são sanguessugas do erário público e comedores de pão com mortadela. Estamos de olho!!!

  8. Hô BG, veja, Globo, UOL, foice de São Paulo e Estadão, aqui não. Não rebaixe ou se iguale a esses jornalecos escrôtos, sem credibilidade.

  9. Normal demais isso nos tribunais. O que está errado é uma revista que hoje presta um desserviço a população querer denegrir um juiz que mostrou ao brasileiro quem são os políticos que eles elegeram. Os juizes só mostraram a todos que para se ganhar dinheiro e ficar rico feito essas empreiteiras ou ao Eike tem que pagar propina a político.

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Polícia

FOTOS: PF prende no interior do RN na saída dos Correios acusado de receber dinheiro falso enviado via postal

Fotos: Divulgação/PF

A Polícia Federal prendeu na última quarta-feira, 5/5, no município de Serra do Mel/RN, um jovem de 19 anos acusado de receber via postal cerca de R$ 800 em notas de R$ 100, 50 e 20 com indícios de falsificação.

O suspeito foi detido no momento em que deixava a agência dos Correios daquela cidade conduzindo um envelope contendo as cédulas. Ao ser abordado ele não reagiu e confessou ter adquirido o material na internet através de um desconhecido que veiculou o anúncio numa rede social.

Em seguida, o suspeito foi conduzido para a sede da Delegacia da Polícia Federal em Mossoró onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante.

Indiciado por crime de moeda falsa, o preso foi encaminhado para a Cadeia Pública, à disposição da Justiça.

Opinião dos leitores

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Política

Vereador de Parnamirim acusado de chefiar esquema tinha senha do sistema e empregou até a mãe como “fantasma”

Promotores de Justiça responsáveis pela operação Fura-fila, deflagrada na manhã desta terça-feira(20) em 10 cidades do Rio Grande do Norte e São Paulo, informaram em coletiva de imprensa, que o vereador de Parnamirim Diogo Rodrigues da Silva (PSD), suspeito de chefiar um esquema de corrupção que fraudava o sistema de regulação de exames e consultas pelo Sistema Único de Saúde, empregava parentes como servidores fantasmas em municípios e recolhia os salários assim que o dinheiro caía na conta. Na ocasião, citaram a mãe e uma concunhada de Diogo como familiares dele usados no esquema.

Segundo os promotores, o parlamentar chegou a receber a senha do sistema SIGUS e tinha total autonomia para incluir quem desejasse e no lugar da fila que escolhesse. “A mãe conseguiu cargos e uma concunhada também, esses eram os familiares mais próximos. E não trabalhavam. Identificou-se que assim que o dinheiro caía o Diogo já sacava os valores”, disse o promotor Sergio Gouveia.

Participaram da coletiva os promotores de Justiça Fausto França, Rafael Galvão, Kalina Filgueira, Luciana Maciel e Sérgio Gouveia.

Veja mais: Operação do MPRN desmonta esquema de fura-fila do SUS; deputado é investigado, vereador é preso e secretários de Saúde são afastados

Opinião dos leitores

  1. Lamentável o fato, pois a população é sempre a prejudicada, mas não fica por aí certamente, a análise de aparelhos celulares e planilhas vai chegar em mais pessoas, creio.

  2. Aí é só no início, quando as investigações se aprofundarem mais, é hora de assar a massa e comer a pizza. Não vai dar em nada

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Saúde

Voluntário de ONG que distribuía oxigênio no Amazonas é preso acusado de desviar cilindros

Foto: Reprodução/Fantástico

Em janeiro, com o avanço da pandemia de Covid-19, o estado do Amazonas enfrentou um colapso sanitário. Pessoas morreram à esperta de um leito de UTI e o estoque de cilindros de oxigênio não acompanhou a demanda.

Logo, o país inteiro se mobilizou para ajudar e o estado começou a receber cilindros de oxigênio. Foi nesta época, no meio deste cenário de tristeza, dor e desespero, que João Victor Araújo da Silva se tornou voluntário de uma ONG que transportava cilindros doados para hospitais de todo o estado do Amazonas.

João, que se apresentava como policial, na verdade, desviava os cilindros para revender a preços superfaturados. De acordo com os policiais, o acusado pode ter desviados mais de 60 cilindros de oxigênio.

“Ele se infiltrou numa organização sem fins lucrativos que distribui oxigênio às pessoas que mais precisavam nas estruturas hospitalares e lá de dentro começou a desviar oxigênio e revender a preços superfaturados, lucrando com a desgraça dos outros”, explica a delegada Emília Ferraz.

Os cilindros chegavam até Manaus de avião ou de barco, e a ONG recebia e encaminhava o oxigênio para os hospitais. Segundo a investigações, o acusado sempre oferecia ajuda para fazer o transporte dos cilindros recarregados aos hospitais. Veja na reportagem AQUI.

Fantástico – Globo

Opinião dos leitores

  1. 98% das ONGs no Brasil foram criadas pela maior quadrilha de ladrões do mundo COM ESSE PROPÓSITO

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Diversos

Assessor do governo federal é acusado de gesto de supremacia e diz que estava ajeitando o terno; Congresso apura

Foto: Reprodução

Filipe Martins, assessor especial para assuntos internacionais do Governo Bolsonaro, fez um gesto considerado supremacista durante uma sessão do Senado Federal nesta quarta-feira (24). Gesto é conhecido como White Power” (Poder Branco) e foi apontado por usuários das redes sociais e pesquisadores do assunto.

Conforme o portal Estado de Minas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) se exaltou com o suposto gesto e solicitou atuação da Polícia Legislativa.

“Eu não sei qual o sentido do gesto do senhor Filipe, era bom que ele explicasse, mas isso é inaceitável, em uma sessão do Senado Federal, durante a fala do presidente do Senado, um senhor está procedendo de gestos obscenos, está ironizando o pronunciamento do presidente da nossa Casa. Não, isso é inaceitável e intolerável”, defendeu Rodrigues.

Rodrigo Pacheco solicitou que a secretaria e a Polícia da Casa legislativa analisassem o caso. Por meio do Twitter, Filipe Martins afirmou que não é simpatizante do “supremacismo branco” e disse que o movimento foi para ajeitar a lapela do seu terno. Ele afirmou que irá processar quem o está acusando.

O QUE É WHITE POWER?

O “White Power” ou “Poder Branco” é formado por três dedos esticados formando um “W”, enquanto o indicador colado no polegar forma o círculo do “P”.

Conhecido como uma “verdadeira expressão de supremacia branca” nos Estados Unidos, de acordo com a Liga Antidifamação, que cuida de crimes de ódio no país, o gesto é considerado desrespeitoso e racista.

Diário do Nordeste

 

 

Opinião dos leitores

  1. Eu só não entendo como se ajeita paletó dessa forma. Nunca ajeitei assim e não vejo ninguém fazer isso. P mim, gesto de supremacia estadunidense. Simples assim. Aliás, pra quem quiser tem vídeo rolando de um louco americano fazendo o mesmo gesto atm paletó. Ora, vão plantar batatas p ver se dá limão.

  2. Nesse pais qualquer gesto representa alguma coisa?? vão procurar estudar, ajudar o próximo com boas palavras, com ajuda financeiras e não procurar gestos, maneira de sentar, de arrumar a roupa das pessoas…só que estava faltando neste pais de idiotas .

    1. Talvez você precisasse aprender um pouco. Esse gesto gesto é usado por supremacistas brancos americanos, ideologia que o dileto assessor apoia, visto que usa o lema deles na página do Twitter dele.

  3. Jesus que povo doente, tão vendo coisa onde não existe, o cara ajeitou a bainha do paletó com a mão e virou um ato de extremista, o cara é judeu, ninguém foi mais perseguido na história do que o povo judeu.

  4. Nível de imbecilidade da patrulha agora é tão grande que para quem assistiu o video todo observa que o sujeito estava arrumando a gravata/paleto. Vão julgar agora até a nível de movimentos corporais, insano. E pelo clubismo politico vale tudo, assassinar a reputação a qualquer custo. Debilidade extrema.

    1. Roubar impunimente esses idiotas defendem, pensam que é só livrar a cara do canalha, saibam que o Brasil vai devolver 40 bilhões de reais recuperados pela lava jato e entregar pra os ladrões usufruirem e rir dos contribuintes brasileiros. Seus babacas

  5. São uns escrotos. Deve ter feito aposta com alguém. Por outro lado, será que o Bolsonaro é contra as minorias?

  6. Filipe Martins nas redes sociais disse que era judeu. E não faria sentido algum apoiar a supremacia racial.

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Judiciário

Boulos vira réu acusado de invadir o tríplex em Guarujá

Foto: Nelson Antoine/UOL

A Justiça Federal recebeu a denúncia contra Guilherme Boulos (PSOL) e mais duas pessoas acusados de invasão ao tríplex do Guarujá (SP). Agora, o político e coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) é réu por causa do ato, ocorrido em abril de 2018, como protesto à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocorrida na época.

A decisão de receber a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) foi tomada pela juíza Lisa Taubemblatt, da 6ª Vara Federal de Santos (SP).

Em despacho publicado ontem (25), a magistrada disse que a acusação do MPF “veio acompanhada de peças informativas que demonstram a existência de justa causa para a persecução penal”.

A magistrada deu dez dias para Boulos e os outros dois réus —Anderson Dalecio e Andreia Barbosa da Silva, ambos do MTST— oferecerem resposta à acusação por escrito.

Segundo o MPF, eles teriam cometido o crime de “destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção”, como indica o artigo 346 do Código Penal. A pena prevista é de seis meses a dois anos de prisão, mais multa.

Procurada, a defesa de Boulos ainda não se manifestou. Em 2020, Boulos disse que a denúncia era a “nova farsa do tríplex”. A reportagem ainda não localizou os defensores dos outros dois réus.

Uma quarta pessoa foi absolvida sumariamente porque conseguiu comprovar que não estava no Guarujá no dia da invasão ao tríplex.

Lula também foi alvo

A acusação do MPF, feita em janeiro do passado, também era contra Lula, mas a juíza negou a denúncia contra ele dias depois. O ex-presidente era acusado de ter incentivado Boulos a invadir o imóvel.

O tríplex é ponto central na primeira condenação de Lula em processos da Operação Lava Jato. O imóvel, segundo a acusação, seria um benefício ao ex-presidente em razão de esquemas de corrupção. Lula teve a condenação já confirmada pela segunda instância e pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). A defesa do petista, porém, nega as acusações e diz que ele é alvo de perseguição.

Em razão do processo, Lula foi preso há três anos —ele está solto em razão de uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Com a condenação ainda válida, o petista está impedido de disputar eleições em razão da Lei da Ficha Limpa.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Xadrez é pouco pra essa turma. Se ficasse o Lulaladrão e esse aí, os dois em celas vizinhas seria ótimo, ou quem sabe não seria melhor na mesma cela

  2. Mané e bicho de chifre, essa dupla apoiadora dos PTralhas não dá um descanso. Kkkkk
    Prometeram quanto pra vcs? O de sempre, o da igreja 1/3.

  3. Pura delinquência própria de arruaceiros e anarquistas, que assaltam banco em "nome da causa". Sem mais.

  4. O compadre se meteu na lama que tanto combateu e criticou, podia ter sido diferente e cuidado ze, essa história de sobrinho está ficando pesada e muito comum para vc, pois "Quem disso cuida, disso usa".

  5. Fantasia regada a cachaça, visitas com empreiteiros responsaveis pela obra, confissão de caseiro, engenheiro, fotografias de regabofe, cozinha estilizada, lago com pedalinhos com nomes dos meliantes, notas fiscais, torre de antena instalada às pressas, investigação da PF, acompanhamento do ministério público, sentença de um juiz com base nos autos, direito de defesa respeitados, mais um julgamento realizado por três desembargadores, sentença confirmada, tudo culpa do olho grande de ex esposa, que até guarde roupa com roupas e toalhas com o nome deles tinha, se não foi verdade, no mínimo foi chifre.

  6. Esse triplex foi a maior fantasia noturna da quadrilha de Curitiba.
    Deltan parece que gosta dos sobrinhos também.

    1. Muito coerente seu alinhamento com ladrões corruptos, deve agir igualzinho. Deve ser por isso que vive desempregado, e passa o dia falando merda aqui, quem emprega ladrão.

    2. Esse homi ainda continua postando besterol aqui! Vá estudar um pouco, ocupar a mente ou então trabalhar.

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Geral

Deputado acusado de assédio sexual se defende em depoimento e cita ‘gesto de gentileza’ porque ia interromper conversa

Foto: Divulgação/ Alesp 05/02/2021

Acusado de importunação sexual pela colega Isa Penna (PSOL), o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) prestou depoimento nesta quarta-feira ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Segundo ele, o abraço por trás na colega foi um “gesto de gentileza”.

O conselho se reuniu nesta manhã para ouvir as testemunhas arroladas por Cury, todas mulheres, e ouvir o deputado. Ele é julgado por quebra de decoro parlamentar depois de tocar em Isa Penna em plenário, na noite de 16 de dezembro, quando ela conversava com a Mesa Diretora durante a votação do orçamento do estado.

— Gostaria de aproveitar essa oportunidade para dizer que o abraço que eu dei na deputada Isa Penna foi justamente um gesto que eu quis fazer de gentileza, porque eu ia interromper uma conversa que ela estava tendo com o presidente Cauê Macris (presidente da Alesp) — afirmou Cury no depoimento por videoconferência.

Cury negou ter apalpado o seio de Penna durante a abordagem e afirmou que abraçar e beijar pessoas é “seu jeito de demonstrar carinho”.

— Ainda que tenha sido um abraço e tenha ofendido a deputada Isa Penna, e que esse seja meu jeito, esse episódio me traz muito aprendizado, que esse meu jeito não é tolerado por grande parte das pessoas. E a partir de hoje eu preciso rever meu comportamento, porque muitas pessoas se sentem constrangidas por isso — declarou.

Entre as testemunhas que prestaram depoimento e responderam a questionamentos dos integrantes do Conselho de Ética estavam ex-funcionária, ex-colega de faculdade, chefe de gabinete de Cury e até a orientadora educacional da escola onde o deputado estudou, há mais de duas décadas.

Ao GLOBO, Penna afirmou que “chamar de abraço uma encoxada, uma apalpada, minimizar um ato de assédio assina o atestado da cultura de estupro a que estou sendo submetida”. E comentou uma declaração do perito criminal Edmundo Braun, que participou da oitiva.

— Um perito que fala “não sou especialista em seios” é uma ofensa e mostra a total ausência de preocupação de um homem que está habituado com a impunidade — afirmou.

Na defesa entregue ao colegiado no dia 19, Cury afirmou não ter tido “intenção de assediar Isa Penna sexualmente” e apresentou um laudo técnico, contratado pelo parlamentar, informando “não ter ocorrido toque em ‘região de maior intimidade'”.

Na defesa prévia apresentada em 8 de fevereiro ao colegiado, a defesa de Cury negou ter havido “apalpação de seio” em Penna e se referiu ao gesto como um “rápido e superficial abraço”.

A gravação feita pela câmera da Alesp, que filmava o plenário no momento da abordagem, mostra Isa Penna sendo abraçada por trás pelo colega e o repelindo após toque em seu corpo.

Próximos passos

O conselho aprovou, por 10 votos a 0, a admissibilidade da denúncia contra Cury em 10 de fevereiro. Agora o deputado Emídio de Souza (PT), designado relator do caso, precisa apresentar seu parecer, sugerindo ou não a punição a Fernando Cury.

Composto por nove parlamentares, o colegiado pode decidir pela absolvição, advertência, suspensão ou até a cassação de Cury, desde que seja atinja a maioria, isto é, cinco membros.

Caso a penalidade mais grave seja escolhida, o caso segue para o plenário da Alesp, onde basta maioria simples, de 48 votos, para o parlamentar ser cassado.

Aliados de Isa Penna dizem ser improvável que a Alesp casse o mandato de Cury, e já esperam por uma punição mais branda, como o afastamento do parlamentar, a fim de garantir que haja alguma penalização.

— A gente quer a cassação. O justo é a cassação. Mas não vamos nos desencontrar com a realidade política que está no nosso entorno. Então se eles propuserem a suspensão, que seja a máxima. Se eles querem alguns meses (de afastamento), nós queremos um ano no mínimo — declarou Penna ao GLOBO.

Fernando Cury é também investigado pelo Ministério Público de São Paulo e alvo de um processo de expulsão dentro de seu próprio partido, o Cidadania.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Calígula Cacá para os íntimos , adora gentileza da sobrinhada musculosa . PIXU é educado , mas não gosta de muito exagero . Ai papai !

    1. Esse pixuca, além de esquerdalha é homofóbico em último grau, todos que não concordam com suas idiotices, ele insinua serem homosexual, de forma jocosa e reacionário. Não sei como convive com seus superiores. Rsrsrs

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Polícia

Homem é preso em Natal acusado de se masturbar na frente de criança de 10 anos

A Polícia Militar prendeu em flagrante nessa quarta-feira(10) um homem de 35 anos, no bairro de Nova Natal, na Zona Norte, por importunação sexual contra uma criança de 10 anos. De acordo com a família da vítima, o homem se masturbou na frente da criança. A menina gritou, a mãe viu a cena e chamou a Polícia Militar.

Segundo a PM, o home tentou fugir, mas foi localizado próximo à estação de trem do bairro. Ele foi reconhecido pelo pai e pela mãe da criança. Outros moradores também afirmaram conhecer o acusado e contaram a PM que ele já assediou várias mulheres na mesma localidade.

O homem prestou depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher da Zona Norte. Os pais da criança contaram à polícia que essa é a segunda vez que o homem comete o mesmo crime contra a menina. A Polícia Militar ainda informou que o homem já responde por outros crimes como furto e dano ao patrimônio público. Em depoimento, ele também admitiu ter cometido outros crimes sexuais. A PM informou ainda que ele tem um mandado de prisão em aberto no estado de Minas Gerais.

Opinião dos leitores

  1. Tarado, vagabundo safado.
    É o que dá nesses miolos moles assistirem esse tal de big brother Brasil.

    1. Nada a ver com BBB, a safadeza desse homem já existe há séculos, é pq tem homem que é menos qua a Ameba de Pulga de Rato. Quer dizer que antes da Globo esses safados, imundos, vermes, não se masturbavam? Faziam pior é ficavam impunes, graças à imprensa, as polícias, isso vai mudando. Uns pragas desses deveriam , por lei, tomar hormônio feminino, dai não subia mais nem a mão, desmunhecava logo. NOJO

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Denúncia

Departamento de Comunicação Social da UFRN diz que não tem autonomia para retirar cargo de professor acusado de assédio

Foto: Reprodução

O Agora RN destaca em reportagem nesta sexta-feira(22) que o Departamento de Comunicação Social (Decom) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se pronunciou através de uma nota sobre o caso do professor Daniel Dantas Lemos, que foi acusado por alunas de assédio. No pronunciamento, o Decom afirmou que repudia as atitudes do professor e disse que ele continua como vice-coordenador do curso de Jornalismo. Na nota, o Departamento disse que vem oferecendo proteção às alunas desde que tomou conhecimento da situação, acolhendo as vítimas com total zelo e discrição, recebendo a denúncia com respeito e encaminhando-a às demais instâncias administrativas da instituição, para que o processo fosse formalizado. A respeito de cobranças sobre o cargo de vice-coordenador de Jornalismo, ao qual o professor está vinculado atualmente, o Decom informou que a ocupação do cargo é legítima, no sentido de que ela passou por várias instâncias da instituição e é anterior à advertência divulgada pela UFRN. Segundo a nota, o professor participou da chapa que foi eleita democraticamente. Com isso, o Departamento afirmou que não tem autonomia para desfazer a chapa da Coordenação. Confira todos os detalhes AQUI, com nota na íntegra.

Opinião dos leitores

  1. E viva ao abusador!! Até quando os abusadores com poder irão reprimir os abusados. Um retardado desses merecia cadeia e ser expulso pra UFRN. Mas é de esquerda!!!

  2. Taí!!
    Se esse cara fosse um bolsonarista, eu queria vê a opinião de Fátima do PT e aquela menina que elegeu se deputada federal para um mandato só, como e mesmo o nome dela??
    Deixa pra lá, não vão opinar mesmo.

  3. Onde está e qual o papel do Ministério Público Federal nesse imbróglio? Já que a UFRN dói leniente e solidária ao assediador cabe ao MPF tomar as rédeas do caso, para que a Justiça seja feita. Nem só de crossfit vivem os nossos Procuradores

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Diversos

Filho do fundador das Casas Bahia é acusado de estupro e aliciamento por 14 mulheres

FOTO: DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE ARARAQUARA

O filho do fundador das Casas Bahia Saul Klein, 66, entregou o passaporte à Justiça e está proibido de ter contato com 14 mulheres que acusam o empresário de aliciá-las e estuprá-las em festas que reuniam dezenas de garotas em sua casa, em Alphaville, desde 2008.

As duas medidas são precauções solicitadas pelo Ministério Público de SP para o andamento da investigação das denúncias, que estão mantidas em segredo de Justiça em um inquérito policial aberto na Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri. Em julho, a polícia arquivou outro inquérito com alegações semelhantes e que apurava a suposta exploração sexual de uma menor de idade por Klein.

A defesa do empresário diz que o seu cliente é um sugar daddy, termo que descreve homens que têm fetiche em sustentar financeiramente mulheres jovens em troca de afeto e sexo, mas alega que ele jamais cometeu os crimes apontados pelas alegadas vítimas.

“O sr. Saul Klein vem sendo vítima de um grupo organizado que se uniu com o único objetivo de enriquecer ilicitamente às custas dele, através da realização de ameaças e da apresentação de acusações falsas em âmbito judicial, policial e midiático”, afirma o advogado André Boiani e Azevedo, que representa Klein.

“Várias dessas pessoas já conseguiram se aproveitar dele em outras oportunidades, causando-lhe prejuízo milionário, e estavam acostumadas a essa situação. Quando perceberam que esse tempo acabou, passaram a difamá-lo publicamente”, segue Azevedo.

“Ele [Saul] sente profunda indignação diante desse quadro, mas se defenderá com toda a tranquilidade, pois tem absoluta confiança na polícia, no Ministério Público e no Poder Judiciário, que já atestaram sua inocência em investigação anterior e certamente o inocentarão mais uma vez.”

O advogado afirma que o seu cliente contratava uma agência que lhe trazia sugar babies (como são chamadas as garotas que se dispõem a serem bancadas pelos daddies) e que ele mantém diversos relacionamentos simultaneamente.

“Ele era o ‘daddy’ de todos os ‘daddies’, do qual todas as ‘babies’ gostariam de ser ‘babies’”, afirma Azevedo.

Azevedo aponta que os ataques têm por objetivo chantageá-lo e achacá-lo desde 2019, quando Klein parou de adquirir o serviço da empresa que lhe apresentava as mulheres, por desconfiar que os seus proprietários estavam tentando extorqui-lo.

Saul Klein é filho de Samuel Klein (1923-2014), fundador das Casas Bahia. Ele atualmente disputa a herança do pai na Justiça com o seu irmão mais velho Michel Klein, para quem Saul vendeu a sua parte societária na rede varejista em 2010 pelo valor estimado de R$ 1,5 bilhão.

O empresário também é um dos atuais donos do time de futebol Ferroviária, de Araraquara, no interior de SP, e foi candidato (não eleito) a vice-prefeito de São Caetano do Sul neste ano, cidade cujo time de futebol também teve ele como investidor por anos.

Os relatos das 14 vítimas foram feitos à Ouvidoria da Mulher do Conselho Nacional do Ministério Público, que encaminhou o conteúdo ao Ministério Público de SP (MPSP). A promotoria paulista solicitou à Justiça medidas restritivas para que o empresário não deixe o país nem contate as mulheres que o acusam. O pedido foi acatado pela 2ª Vara Criminal da comarca de Barueri.

A decisão judicial elenca informações apresentadas pelo MPSP baseadas nos testemunhos das supostas vítimas A. P. F. S., F. D. S. M., M. C. D. C., N. E., T. M. C., I. P.. D. F., B. R. B. D. O., A. L. M. P., J. F. S., P. Z., S. G. D. S., M. D. S M. e L. R. G.

“Segundo constou do requerimento, todas as mulheres acima foram vítimas de aliciamento sexual”, aponta o despacho da Justiça citando informações elencadas pela promotoria. “Eram procuradas por aliciadores em redes sociais e outros canais, informadas falsamente de que havia interesse na contratação delas por parte de uma empresa e conduzidas a uma apresentação, a título de teste, para o requerido Saul.”

“Os testes eram feitos em um flat e elas tinham que usar biquínis ou roupa íntima. Elas eram convencidas de que, se satisfizessem a lascívia do requerido Saul, poderiam ser contratadas para eventos na ‘mansão’ de Alphaville, quando então receberiam de mil a três mil reais, ou numa casa de campo dele em Boituva”, segue a narrativa.

“Nesses eventos, que podiam contar com 15 a 30 moças, elas tinham que exibir o tempo todo de biquíni e submeter-se a atividades sexuais com o requerido Saul, inclusive de modo humilhante e a contragosto. Também podiam ter que ingerir droga, permanecer trancadas em um quarto por um dia inteiro e aceitar se submeter a consultas com médicos ginecologista e cirurgião plástico, respectivamente, para cuidar das persistentes e reiteradas doenças sexualmente transmissíveis que as acometia e de outras enfermidades que apresentaram, bem como receber aplicações de botox ou outros tratamentos destinados a prepará-las para as sessões com o requerido Saul.”

“Salientou o Ministério Público que o fato de que as propriedades sempre eram vigiadas por seguranças armados e que as mulheres eram submetidas a atos de brutalidade e de humilhação, exemplificando com cusparadas. Telefones celulares normalmente eram confiscados quando da chegada delas ao local”, cita o despacho. “Em razão da constante exploração, da dependência econômica, do subjugo físico e da intimidação moral, muitas mulheres adoeceram e uma delas chegou a se suicidar.”

“Foi realçado, ainda, o fato de que eram providenciados documentos falsos às mulheres, com nomes e demais dados alterados, o que era especialmente importante para as adolescentes”, emenda o documento sobre acusações sobre a possível relação de Saul com menores de idade.

“[Elas também disseram que] eram ameaçadas a não tratar do que ocorria nesses locais com quem quer que fosse, sob pena de sofrerem consequências”, continua .

A Folha conversou por telefone com duas das alegadas vítimas que acusam o empresário. Uma conheceu Saul em 2008 e conviveu com ele até este ano. A outra começou em 2013. Nenhuma delas quis se identificar, alegando que não querem ser expostas e que têm medo de represálias do empresário. Elas corroboram os relatos elencados na decisão judicial. Uma terceira suposta vítima desistiu de falar com a reportagem.

Azevedo aponta que a relação criada entre Klein e as mulheres nem sempre acarretava em atos sexuais, mas que quando isso ocorria era um algo consensual. Ele afirma que o empresário dava presentes a elas, mas que ele nunca fez pagamentos às suas amantes e não participava desta negociação —quem tratava disso era a agência, que também se responsabilizava por verificar as idades de todas as garotas para que fossem maiores de idade.

“As participantes estavam ali de livre e espontânea vontade —e, saliente-se, todas queriam voltar aos eventos, em demonstração de que estavam de acordo com o que ali acontecia”, diz ele.

A advogada Gabriela Souza, que representa as vítimas, afirma que só se manifestará em janeiro. A investigação segue em segredo de Justiça.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Tanto que o velho trabalhou, para o filho jogar fora na prostituição.
    Se havia alguma de menor, é caso de prisão, não de indenização.

  2. Virou Já moda, ninguém pode mais levar amigas pra uma festa que depois já cria coisas da mente delas pra extorquir,tiram fotos do Instagram, Facebook e grupos do whatsapp, tom am whisky 12 anos, cerveja ? Stella artois, Budweiser depois inventa fatos virou moda já no Brasil!

  3. Assim é muito fácil!!!! Curte na mansão do rico com todo o luxo, postando fotos nas redes sociais, depois quer extorquir o cara.

  4. Essas mulheres de hoje são todas uma bombas relógios,logo se percebe que essas relações sexuais eram absolutamente consensuais entre o senhor klein e entre essas decentes e recatadas mulheres,pelo que se sabe elas frequentavam essas festas íntimas de livre e espontânea vontade,e que foram pagas para realizarem os fetiches sexuais do distinto cidadão e agora veem com essas invencionisses de que sofreram assédios sexuais e que foram estupradas,isso é um completo absurdo.

    1. Estou com pena desse distinto e inocente homem do bem,pelo poder que ele possui pode comprar e fazer que quiser com o seu patrimônio,inclusive realizar extravagâncias eróticas e sexuais,agora essas mulheres ingênuas e santas e que sabiam exatamente o que estavam fazendo naqueles ambientes,agora se reuniram para destruir a dignidade do rico homem pelo qual eram todas bem remuneradas para prestarem serviços de apresentações eróticas e sexuais,agora ele será escolhido para ser bombardeado pelas pessoas fracassadas e pelos canais de telecomunicações.

  5. Uma delas ficou desde 2008 nesse "sofrimento"?! Ela estava amarrada em algum lugar, só pode.

  6. Achaque, vivaldinas tentando explorar o empresário. Pelo que li no artigo, ele não obrigou ninguém a nada. Tudo consensual. Agências de garotas existem por todo canto. E ele só está usufruindo de sua condição financeira. Segue o jogo.

  7. As putas mudam o nome de sua ativida pra sugar baby e depois querem extorquir os babacas que caem nessa.
    Kkkkk

  8. Virou profissão curtir com rico e se colocar como vitima. Essas mulheres deveriam pensar antes da balada e das fotos na lancha.

  9. Se não se deve, ou não se pode divulgar os nomes das vítimas, precisa colocar isso: A. P. F. S., F. D. S. M., M. C. D. C., N. E., T. M. C., I. P.. D. F., B. R. B. D. O., A. L. M. P., J. F. S., P. Z., S. G. D. S., M. D. S M. e L. R. G?!!!
    Faria alguma diferença simplesmente não divulgar os nomes ou letras?!!!!

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Polícia

Após negociação com a PM, homem é preso em Natal depois de agredir esposa e fazer filho de um ano refém

Foto: Ilustrativa/iStock/Getty Images

A Polícia Militar a prisão de um homem em Natal na noite desse domingo (25), no bairro Bom Pastor, por volta de 22h, acusado de agredir a esposa e fazer o próprio filho de um ano de idade refém.

Segundo a PM, a corporação foi acionada após o homem agredir a esposa e pegar a criança como refém, fazendo ameaças e dizendo que mataria o menino. Na sequência, policiais militares especializados nesse tipo de conflito, pertencentes as forças especiais, foram ao local e negociaram a liberação da criança. Após acordo, o homem entregou o filho, foi detido e levado à Central de Flagrantes.

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Diversos

Damares Alves quer vetar filme da Netflix acusado de sexualizar crianças

Foto: Reprodução/Youtube

Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, afirmou hoje no Twitter que está estudando medidas contra “Lindinhas” (“Cuties”, em inglês), produção francesa da Netflix acusada de sexualizar crianças.

Em resposta a um seguidor, ela afirmou: “Não vamos ficar de braços cruzados. Deixa comigo”.

A ministra também compartilhou uma notícia que ela já acionou os assessores jurídicos do governo para impedir a exibição da obra na Netflix Brasil.

Em vídeo promocional, a diretora Maïmouna Doucouré explica que o filme é justamente uma crítica à sexualização de crianças em nome de uma suposta liberdade sexual.

“Eu conversei com centenas de pré-adolescentes para entender como elas se relacionavam com sua feminilidade hoje em dia. Essas garotas veem que, quanto mais a mulher é sexualizada nas redes sociais, mais bem-sucedida ela é. E sim, isso é perigoso.”

À revista Variety, um porta-voz da Netflix disse o mesmo:

“‘Cuties’ é uma crítica social à sexualização de crianças. É um filme premiado, com uma história poderosa sobre a pressão que jovens meninas sofrem das redes sociais e da sociedade em geral enquanto crescem — e encorajamos qualquer pessoa que se importa com este tema fundamental a assistir ao filme.”

Com informações do Universa – UOL

 

Opinião dos leitores

  1. DEUS TE ABENÇOE E PROTEJA, DAMARES!!

    AOS QUE CRITICAM ESTA MULHER, SUGIRO ASSISTIR A TÃO FALADA REUNIÃO MINISTERIAL, A QUAL SÉRGIO MORO FEZ QUESTÃO. MULHER DE CORAGEM! COLOCA MUITO MARMANJO NA SOLA DE SEU SALTO. Antes de falar abobrinha, busque conhecer um pouco da mencionada senhora. Ah! Deixa a política de lado, ela é tóxica.

  2. Jair Bolsonaro sendo jocoso sexualmente com uma criança de 10 anos numa LIVE ela SILENCIA. SÍNICA

    1. Existe uma diferença grande entre limite da censura e estímulo a pedofilia. Creio que ela tenha razao, nao se pode usar da liberdade de expressao para cultivar algo que parece ter objetivos espurios. Acho estranho que alguns nao sejam capazes de enxergar isso.. estao compactuando com a sexualizacao de crianças nestes comentarios com qual objetivo?

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