Jornalismo

Ilustração mostra primeira e última viagem do Titanic realizada há um século

No dia 13 de abril de 1912, o comandante do Titanic, Capitão Smith, recebeu avisos de rádio sobre icebergs avistados na sua rota. Achou prudente traçar um novo curso, mas, confiante na potência e na segurança oferecida por uma embarcação do porte do seu transatlântico, seguiu a prática comum à época e não reduziu sua velocidade, manteve o Titanic a pleno vapor.

Favorecido pelo bom tempo encontrado até então, o Titanic vinha cumprindo sua promessa de ser um dos navios mais velozes do seu tempo. Nos três dias de viagem, desde seu último embarque, já cruzara 200 milhas a uma velocidade média de 21 nós.

As coisas mudaram no dia seguinte, com a chegada de uma frente fria e a aproximação da região dos Grandes Bancos da Terra Nova, famosa zona de icebergs do Atlântico Norte.

Em 14 de abril de 1912, dia em que o transatlântico colidiu com a enorme placa de gelo, sabe-se que não menos que 7 avisos de icebergs foram enviados para sua central telegráfica.

Icebergs

Constituídos essencialmente de água doce, os icebergs são blocos de gelo que se soltam das geleiras formadas na era glacial, há cinco mil anos.

A ponta do velho gigante gelado esconde o perigo. Apenas cerca de 1/7 da massa dos icebergs pode ser vistas à superfície, sua parte mais extensa, cerca 6/7 , fica submersa. Daí o grande risco que ele oferece à navegação nos mares gelados.

*Com informações do Estadão 

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Social

[Vídeo] Há exatos 100 anos, Titanic zarpava rumo aos EUA

Demorou 4 anos a ser construído, mas o maior navio do mundo tinha finalmente a viagem inaugural marcada para o meio dia em ponto do dia 10 de abril de 1912, rumo aos Estados Unidos da América. Há exatos 100 anos.

À hora marcada o Titanic foi arrastado ao longo do pontão do porto de Southampton, em Inglaterra, e levado para o mar.

A bordo estavam 2208 pessoas, entre passageiros e tripulação mas apesar da opulência do transatlântico, a maior parte dos passageiros, 70%, estavam instalados em terceira classe.

Assim que a viagem começou, houve um contratempo. A força das águas arrastou um dos navios ancorados, arrastando-o em direção ao Titanic. A colisão só não aconteceu devido à intervenção de um rebocador.

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Comportamento

Cem anos depois, transatlântico refaz rota do Titanic


Cem anos após o naufrágio do Titanic, um transatlântico zarpou neste domingo da Grã-Bretanha até Nova York com familiares dos náufragos a bordo. Assim como o lendário transatlântico, o Balmoral partiu de Southampton às 14h GMT, com 1.309 passageiros, mesmo número que o Titanic, que afundou em 15 de abril de 1912.

Os ocupantes, de 30 países, pagaram entre 2.799 e 5.995 libras para fazer a viagem. Todos as passagens foram vendidas há dois anos. O preço inclui refeições inspiradas nas do Titanic, e uma orquestra como a do famoso transatlântico, que continuou tocando enquanto o navio afundava.

O Balmoral seguirá a rota do Titanic, após uma escala no norte da França e outra na Irlanda. “Não são férias, é uma viagem de lembrança”, explica Philip Littlejohn, neto de um camareiro que sobreviveu à catástrofe. “Tenho certeza de que meu avô ficaria orgulhoso de saber que sua história será dividida entre todos os passageiros que fazem este cruzeiro”, afirma.

Outra dezena de familiares de sobreviventes também fazem a viagem. “Quero deixar uma flor no lugar em que meu bisavô morreu”, diz a passageira americana Sharon Willing.

O Titanic se chocou com um iceberg em abril de 1912, e afundou nas águas geladas do Atlântico Norte, deixando 1.514 mortos. Uma cerimônia em memória das vítimas será organizada a bordo do Balmoral, no local onde ficam os restos do Titanic, às 23h40 do dia 14, hora em que ocorreu a colisão. Uma outra cerimônia ocorrerá às 12h20 de 15 de abril, quando o navio afundou. Outro navio da empresa Fred. Olsen, que zarpou de Nova York, deve se unir ao Balmoral no local do acidente.

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