Diversos

Governo diz que 13 corpos foram encontrados após naufrágio no Sul do Amapá

Foto: Aparecido Gonçalves/G1

Subiu para 13 o número de mortos no naufrágio de um navio no Sul do Amapá, informou o governo do Estado na noite de domingo (1°). Outras 46 pessoas foram resgatadas. As buscas foram retomadas na manhã desta segunda-feira (2) – a embarcação tinha de 60 a 70 pessoas.

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia informado que 16 pessoas estavam desaparecidas. Mas, no domingo, o comandante da corporação, coronel Janary Picanço, disse que não há um número oficial, pois a embarcação não tem uma lista de passageiros para orientar as buscas.

Dez corpos estão no município de Gurupá (PA) e aguardam o traslado para Macapá, onde passarão pelo processo de identificação, o que deve acontecer nesta segunda-feira. Entre as vítimas, duas já foram identificadas: Sudelma Araújo e Marlene Souza Alves.

“A gente está buscando agilizar a remoção dos corpos que foram encontrados para que a gente possa fazer necropsia, identificação e entrega desses corpos às famílias”, disse Picanço.

O naufrágio do Anna Karoline 3 ocorreu na madrugada de sábado (29), próximo à Ilha de Aruãs e à Reserva Extrativista Rio Cajari, no Rio Jari (veja no mapa abaixo). A região fica a 130 km de Macapá, em um local de difícil acesso e comunicação – o chamado de socorro foi feito às 5h, e o helicóptero de resgate do governo do estado só chegou ao local por volta das 14h.

Estão no local 18 mergulhadores de resgate dos Bombeiros do Amapá e Pará, além de duas embarcações da Marinha do Brasil. A partir desta segunda, um helicóptero de grande porte vai auxiliar no translado. Além disso, 11 militares da Marinha vão auxiliar no trabalho.

Vanderleia Mendes Monteiro, de 45 anos, sobreviveu junto com o marido e o filho. Segundo ela, tudo aconteceu em poucos segundos após uma embarcação tentar ancorar ao lado do navio. Para escapar, a família saiu pela janela e escalou a lateral do barco, o que ela definiu como uma cena de filme.

As causas do acidente ainda não foram divulgadas. O comandante da embarcação disse à Marinha que um vento forte atingiu o veículo e derrubou passageiros na água. Um inquérito foi instaurado para investigar o caso.

A empresa dona do navio, Erlonave, informou que a embarcação estava alugada para um terceiro, que não sabe as causas do acidente, e que se solidariza com os sobreviventes e os familiares das vítimas.

O Anna Karoline 3 saiu por volta das 18h de sexta-feira (28) de Santana, no Amapá, em direção a Santarém, no Pará. A viagem entre as duas cidades dura em média 36 horas. A previsão de chegada em Santarém era às 6h de domingo (1º).

G1

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Diversos

Após naufrágio, caixa de isopor com cervejas salva três pessoas em Alagoas

Uma caixa de isopor ajudou a salvar a vida de três pessoas no litoral de Alagoas. Duas mulheres e um homem estavam numa lancha que naufragou e, para não se afogarem, eles ficaram agarrados à caixa de isopor cheia de cervejas.

O trio foi salvo por uma equipe dos bombeiros que fazia o patrulhamento da região. Apesar do caso ter acabado bem, a recomendação é que, após a ingestão de bebida alcoólica, os banhistas não entrem no mar.

R7

Opinião dos leitores

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Diversos

Itália teme que naufrágio tenha matado mais de 300 imigrantes

As autoridades italianas temem que mais de 300 pessoas tenham morrido após o naufrágio de uma barcaça de imigrantes perto da costa da ilha de Lampedusa, no mar Mediterrâneo. Até o momento, a Guarda Costeira resgatou pelo menos 94 corpos no mar.

O navio partiu de Misrata, na Líbia, em direção a Lampedusa, território de domínio de um país europeu mais próximo do lado africano do mar Mediterrâneo. Segundo as autoridades de imigração italiana, a maioria dos passageiros vinha de Etiópia, Eritreia e Somália e pagaram a traficantes tunisianos para levá-los à Europa.

A Guarda Costeira afirma que o naufrágio aconteceu após o barco ficar à deriva a 550 m de uma praia da ilha italiana, na madrugada desta quinta-feira (noite de quarta em Brasília). Para pedir ajuda a outros barcos, o grupo usou sinalizadores, que caíram em um dos tanques de combustível, que pegou fogo.

O incêndio fez com que os imigrantes tentassem sair do barco superlotado, que desequilibrou durante a saída dos passageiros e virou em cima de alguns deles. A embarcação afundou e está a uma profundidade de 35 a 40 metros.]]

Os primeiros a encontrarem os imigrantes foram pescadores da região. Em entrevista à emissora SkyTG24, Rafaele Colapinto afirmou que tentou tirar os mortos, mas que a operação foi demorada. “Vimos um oceano de cabeças. Levamos meia hora para tirar cada um da água porque eles estavam envolvidos em óleo”.

No porto, corpos estavam alinhados dentro de sacos mortuários verdes. Sem um lugar para colocá-los, eles foram levados depois para um hangar do aeroporto da ilha. O secretário de saúde da ilha, Pietro Bartolo, disse que foi obrigado a pedir caixões de outras localidades para abrigar os corpos das vítimas.

“Não temos mais lugar, nem para os vivos nem para os mortos”, disse a prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini. “É um horror, um horror; eles não param de deixar corpos”.

CRÍTICA

Revoltada, a prefeita Nicolini enviou um telegrama ao primeiro-ministro Enrico Letta pedindo que fosse contar os mortos com ela e acusou a Europa de “ignorar (…) o enésimo massacre de inocentes que acontece perto da ilha”.

“Não posso deixar de expressar a miopia da Europa, que insiste em olhar só para o outro lado. Os imigrantes chegam à nossa ilha há anos e continuarão fazendo isso por muito tempo. Se as instituições não intervierem imediatamente, serão, inevitavelmente, cúmplices desse absurdo e vergonhoso massacre”.
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Ela lembrou que Lampedusa, mais próxima da costa norte-africana do que da Sicília, é “há anos” o destino dos imigrantes clandestinos. “Venha contar os mortos comigo”, disse, em um telegrama ao chefe de governo. Letta decretou luto oficial para sexta-feira (4), mas ainda não viajou à ilha.

O representante do governo que chegou ao local da tragédia foi o vice-premiê, Angelino Alfano. “É um drama europeu, não apenas italiano”, explicou Alfano, pedindo que a Itália, que recebeu 25.000 imigrantes este ano (três vezes mais do que em 2012), possa estender suas patrulhas “para além de suas águas territoriais”.

A ministra da Integração, Cécile Kyenge, originária da República Democrática do Congo e primeira negra em um governo italiano, pediu uma coordenação europeia para formar “corredores humanitários com o objetivo de tornar mais seguras essas travessias, que registram a atuação de grupos criminosos”.

O Papa, que visitou Lampedusa em sua primeira viagem para fora de Roma, no início de julho, falou de “vergonha”, tendo-se em vista as “várias vítimas de mais esse naufrágio”.

Segundo a rede de ONGs Migreurop em Paris, em vinte anos, 17.000 imigrantes morreram tentando chegar à Europa. A maior tragédia até hoje aconteceu em junho de 2011, quando de 200 a 270 imigrantes originários da África Subsaariana se afogaram tentando chegar a Lampedusa.

Folha

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Acidente

TRAGÉDIA: Naufrágio perto de ilha italiana deixa ao menos 82 imigrantes mortos

 Ao menos 82 imigrantes ilegais morreram após o naufrágio da embarcação na qual viajavam 500 pessoas que tentavam chegar à ilha de Lampedusa, no sul da Itália, informaram nesta quinta-feira fontes das equipes de resgate.

A prefeita da ilha, Giusi Nicolini, confirmou que já foram encontrados 82 corpos, entre eles duas crianças pequenas e uma mulher grávida, mas o número de mortos ainda pode ser maior “pois o mar está cheio de corpos”.

Giusi também informou à imprensa italiana que, entre os sobreviventes, as forças da ordem prenderam uma pessoa. Acredita-se que ele seja o traficante responsável pelo transporte ilegal.

“Trata-se de uma tragédia imensa”, acrescentou Giusi, que explicou que os sobreviventes relataram que estavam há várias horas em alto-mar e que não conseguiram pedir ajuda, por isso decidiram acender uma chama para serem localizados.

A embarcação pegou fogo logo depois e muitos imigrantes tiveram que se lançar ao mar e, por fim, o barco virou, acrescentou a prefeita.

A Agência de Saúde de Palermo, que coordena as operações de assistência aos imigrantes resgatados, informou que 150 pessoas já estão em terra firme, entre elas dezenas de crianças, algumas com poucos meses, e mulheres grávidas.

Participam das operações de resgate a Guarda Costeira italiana e a Guardia di Finanza, a polícia de fronteiras do país, além de barcos pesqueiros e embarcações particulares.

Uma embarcação com 463 imigrantes ilegais chegou à ilha durante a última noite. Os imigrantes foram transferidos para um abrigo em Lampedusa, que ontem já tinha atingido sua capacidade máxima de 700 pessoas.

Trata-se de uma nova tragédia envolvendo a imigração ilegal nas últimas semanas, depois que 13 pessoas morreram no dia 30 de setembro após terem sido obrigados pelos traficantes a saltar da embarcação na qual viajavam, mesmo sem saber nadar e com o mar agitado.

Os cerca de 200 imigrantes foram obrigados a se jogar no mar, a poucos metros da praia do Pisciotto, na cidade de Scicli, na província de Ragusa, na Sicília.

No dia 10 de agosto, outros seis imigrantes ilegais, entre eles um menor de idade, morreram ao tentar alcançar o litoral da Sicília a nado, depois que o barco pesqueiro, em que viajavam junto com vários imigrantes da Síria e do Egito, encalhou.

Agência EFE

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Acidente

Pescadores suspeitam que choque com navio provocou naufrágio no RN

O mistério sobre o desaparecimento do barco JEFERSON I continua. Por volta das 2h30 desta terça-feira (14), o barco EMANUELLE retornou ao Canto do Mangue sem pistas sobre da embarcação que desapareceu no domingo (12) com seis tripulantes. Os pescadores que estavam no MANUELLE suspeitam que um navio de grande porte pode ter envolvimento com o desaparecimento.

Assim como foi repassado à Capitania dos Portos, os tripulantes do MANUELLE confirmaram o último contato com o JEFERSON I no sábado (13), por volta das 20h20. Os dois barcos estavam a pelo menos 200 metros de distância um do outro quando a tripulação do MANUELLE percebeu que um navio de grande porte se aproximava. “Não dava para ver o nome do navio. Estava escuro”, explicou o pescador Marcos Barbosa.

A passagem do navio foi percebida devido às marolas formadas pela embarcação de grande porte. Temendo uma colisão, a tripulação do MANUELLE mudou o curso do barco. Os pescadores informaram que o navio passou entre o MANUELLE e o JEFERSON I, mas que, devido à escuridão, não havia mais como ver onde estava o outro barco, que segue desaparecido.

Devido à distância de quase 200km do local onde pode ter ocorrido o naufrágio e a costa, os pescadores afirmam que não há como a tripulação ter sobrevivido caso o acidente tenha ocorrido. “Se o navio ‘torou’ eles mesmo, não tem como estarem vivos”, lamentou Marcos Barbosa, que é cunhado de um dos tripulantes do JEFERSON I.

De acordo com os pescadores que retornaram nesta madrugada, o procedimento padrão dos pequenos barcos é buscar a distância dos maiores em alto mar, para evitar que as marolas virem os pesqueiros. Porém, não há a informação se o JEFERSON I conseguiu manter a distância segura. Durante as buscas na região não foram encontrados destroços.

A presidente da Colônia de Pescadores Z-4, Rosângela Silva do Nascimento, está em contato direto com a Capitania dos Portos para buscar informações sobre as buscas dos tripulantes do JEFERSON I. Os desaparecidos são João Maria da Silva (dono do barco), Francisco das Chagas da Silva, Manoel de Souza Severiano, Denílson do Nascimento Siqueira, José Barbosa da Silva e um pescador conhecido somente como “Hominho”, que não é associado à colônia.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Ilustração mostra primeira e última viagem do Titanic realizada há um século

No dia 13 de abril de 1912, o comandante do Titanic, Capitão Smith, recebeu avisos de rádio sobre icebergs avistados na sua rota. Achou prudente traçar um novo curso, mas, confiante na potência e na segurança oferecida por uma embarcação do porte do seu transatlântico, seguiu a prática comum à época e não reduziu sua velocidade, manteve o Titanic a pleno vapor.

Favorecido pelo bom tempo encontrado até então, o Titanic vinha cumprindo sua promessa de ser um dos navios mais velozes do seu tempo. Nos três dias de viagem, desde seu último embarque, já cruzara 200 milhas a uma velocidade média de 21 nós.

As coisas mudaram no dia seguinte, com a chegada de uma frente fria e a aproximação da região dos Grandes Bancos da Terra Nova, famosa zona de icebergs do Atlântico Norte.

Em 14 de abril de 1912, dia em que o transatlântico colidiu com a enorme placa de gelo, sabe-se que não menos que 7 avisos de icebergs foram enviados para sua central telegráfica.

Icebergs

Constituídos essencialmente de água doce, os icebergs são blocos de gelo que se soltam das geleiras formadas na era glacial, há cinco mil anos.

A ponta do velho gigante gelado esconde o perigo. Apenas cerca de 1/7 da massa dos icebergs pode ser vistas à superfície, sua parte mais extensa, cerca 6/7 , fica submersa. Daí o grande risco que ele oferece à navegação nos mares gelados.

*Com informações do Estadão 

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Jornalismo

Sobe para 15 o número de mortos no naufrágio do Costa Concordia e o Capitão afirma que a empresa sabia da rota

As equipes de resgate que trabalham no navio Costa Concordia, na Itália, encontraram nesta segunda-feira mais dois corpos no quarto andar da embarcação, que no dia 13 tombou perto do porto da Ilha de Giglio, segundo o chefe da defesa civil italiana, Franco Gabrielli.

De acordo com Gabrielli, que supervisiona as operações de resgate, os corpos são de duas mulheres e foram encontrados perto do café Internet no quarto deque. “Isto eleva o número de corpos localizados para 15”, afirmou.

A nacionalidade das duas pessoas ainda não foi revelada, uma vez que os corpos ainda esperavam para serem removidos da embarcação e levados para identificação,

Gabrielli afirmou que o DNA das duas pessoas encontradas serão comparados aos dos DNAs coletados dos parentes das vítimas desaparecidas nos últimos dias.

Enzo Russo /Efe
Costa Concordia permanece encalhado em uma rocha na ilha de Giglio, na Itália, desde o dia 13
Costa Concordia permanece encalhado em uma rocha na ilha de Giglio, na Itália, desde o dia 13

De acordo com Gabrielli, designado como comissário especial para cuidar do naufrágio, as buscas irão continuar até quando seja possível inspecionar o navio. Ele também afirmou que possíveis cadáveres que estejam entre o casco e o fundo do mar “poderão ser recuperados somente quando a embarcação for retirada da água”.

COMBUSTÍVEL

As buscas são dificultadas pelos sinais de que a embarcação se movimenta. Na sexta-feira passada (20), as equipes do governo italiano informaram que o Costa Concordia está afundando a um ritmo constante de 7 milímetros por hora.

Os indícios de que a embarcação se movimenta também preocupa as autoridades por colocarem em risco as 2.380 toneladas de combustível que continuam dentro do reservatório do navio. Se danificado o reservatório, o líquido poderia se espalhar e contaminar as águas do mar.

No sábado (21), a Guarda Costeira confirmou um vazamento de óleo diesel no local, aumentando temores de um desastre ambiental. O derivado de petróleo seria um “tipo leve”, que é usado como lubrificante nos maquinários e botes de resgate. O navio levava 185 toneladas do óleo a bordo.

As autoridades italianas não confirmaram o vazamento das 2.380 toneladas do diesel “mais pesado”, usado como combustível para os motores da embarcação.

RESPONSABILIDADE

Francesco Schettino, o capitão do navio naufragado, responsabilizou a empresa Costa Cruzeiros pelas manobras de aproximação da ilha de Giglio que ele realizou com a embarcação.

18.jan.12/Reuters
Capitão Francesco Schettino, na sala de comando do navio; capitão diz que empresa sabia sobre suas manobras
Capitão Francesco Schettino, na sala de comando do navio; capitão diz que empresa sabia sobre suas manobras

O comandante também afirmou, ao ser questionado pela juíza se esta era a primeira vez que ele se aproximava da região, se ele já tinha feito isso “no passado, com o Costa Europa e outras embarcações”.

O presidente da empresa Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, proprietária do Costa Concordia, declarou recentemente que a culpa pela manobra considerada arriscada era de Schettino e que sua conduta foi “incompreensível”, uma vez que “nunca havia dado sinais de abandono no plano técnico ou no humano”.

Folha.com

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Jornalismo

Natalense ajudou em resgate de vítimas de naufrágio na Itália

A natalense Sherly Cristiane Matias da Silva, de 26 anos, teve noite de heroína na sexta-feira (13), quando um navio naufragou na costa italiana com milhares de pessoas a bordo. De férias na ilha de Giglio, onde aproveita as folgas desde 2009, ela ajudou a resgatar pessoas que estavam saindo da embarcação durante a noite, ainda sem saber ao certo o que havia ocorrido.

“As pessoas nem sabiam onde estavam. Muitas não falavam italiano. Descemos até as pedras e iluminamos para que vissem onde estávamos, estava muito escuro. Pegamos as pessoas que estavam no mar e levamos para terra firme”, contou a natalense ao G1.

De acordo com Sherly, ela só observou o incidente devido ao alerta de um amigo que também estava na ilha estava, relatando que o cruzeiro estava muito próximo à costa. Segundo a turista potiguar, os gritos podiam ser ouvidos a uma grande distância.

“Muita gente gritava por ajuda. Dava para ouvir. Você ouvia as pessoas gritando. Era muita gente. Tinha um senhor de 91 anos que feriu a cabeça nas pedras. As crianças estavam muito assustadas”, relatou ao G1.

Depois do incidente, a brasileira deve rever os planos de fazer um cruzeiro já agendado junto com o namorado. “Depois de tudo o que aconteceu, meu namorado perguntou: você ainda quer ir?”, finalizou, sem decidir se os planos seguem de pé.

O cruzeiro naufragou na ilha de Giglio, deixando até agora 6 mortos e 50 pessoas ainda estão desaparecidas.

Informações Tribuna do Norte

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Jornalismo

Empresa admite 'erros' de capitão de navio que naufragou na Itália

A notícia está no portal de notícias G1. A companhia Costa Cruzeiros, proprietária do navio cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na sexta causando ao menos 5 mortes, reconheceu neste domingo (15) que o comandante do navio “cometeu erros de julgamento” e “não seguiu os procedimentos” previstos para situações de emergência.

“Parece que o comandante cometeu erros de julgamento que tiveram graves consequências” e que “suas decisões na gestão da emergência ignoraram os procedimentos da Costa Crociere, que seguem as normas internacionais”, informou a empresa em comunicado à imprensa.

“A Justiça, com a qual a Costa Cruzeiros está colaborando, ordenou a detenção do comandante, sobre o qual pesam acusações graves”, diz o comunicado.

O capitão do navio, Francesco Schettino, de 52 anos, foi detido pela polícia italiana para interrogatório no sábado. Ele está sendo investigado sob a acusação de homicídio culposo e de não prestar auxílio aos passageiros.

Neste domingo, ele negou as acusações de que teria deixado a embarcação sem prestar auxílio aos outros ocupantes e afirmou que só deixou o navio após terminar o processo de evacuação.

Antes de ser detido, Schettino declarou que “segundo a carta náutica, deveria haver profundidade suficiente” no local onde ocorreu o acidente.

Segundo testemunhas, o comandante Schettino foi um dos primeiros a abandonar o próprio navio.

O acidente, ocorrido na noite de sexta próximo à ilha de Giglio, a cerca de 40 quilômetros da costa, também deixou pelo menos 40 feridos, dois deles em estado grave.

Cerca de 15 pessoas continuavam desaparecidas, e as buscas prosseguiam.

Dois japoneses que eram dados como desaparecidos foram localizados em Roma, onde haviam chegado, mas ainda não tinham se apresentado as autoridades.

Leia mais sobre o naufrágio no Blog do BG:

Três sobreviventes são encontrados no navio Costa Concordia mais de 24 horas após naufrágio

Comandante de transatlântico que naufragou na Itália é preso

Cruzeiro de luxo com 4 mil passageiros bate num banco de areia e tomba na Itália

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Três sobreviventes são encontrados no navio Costa Concordia mais de 24 horas após naufrágio

Três passageiros foram encontrados com vida dentro do navio de cruzeiro Costa Concordia, mais de 24 horas após ele naufragar na costa da Itália.

Um casal de sul-coreanos foi retirado da embarcação, mas as equipes de resgate ainda tentavam retirar um terceiro passageiro localizado, cujos sexo e nacionalidade não foram confirmados.

Até o momento, foram confirmadas três mortes no naufrágio – dois passageiros franceses e um turista peruano. Cerca de 40 pessoas ainda estão desaparecidas e 30 ficaram feridas, duas delas com gravidade.

O navio levava cerca de 4.200 pessoas, incluindo cerca de mil funcionários. A maioria dos turistas eram italianos, alemães e franceses.

Também havia 53 brasileiros a bordo, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo informações passadas à BBC Brasil pelo Itamaraty e pela operadora Costa em São Paulo, todos sobreviveram e estão a caminho de Roma ou Milão para providenciar documentos e voltar ao Brasil.

O capitão do Costa Concordia foi detido para interrogatório, enquanto a polícia italiana investiga como ocorreu o acidente, apesar das condições tranquilas do mar naquele momento.

Mergulhadores

O casal de sul-coreanos foi localizado após equipes de resgate ouvirem vozes em uma cabine dentro do navio parcialmente submerso na noite do sábado, mas eles só puderam ser retirados muitas horas depois.

Os dois, ambos com 29 anos, estavam em boas condições de saúde.

Já na manhã deste domingo, uma terceira pessoa com vida foi localizada dentro do navio, mas ainda não foi possível retirá-la do local.

Mergulhadores continuam tentando vasculhar as partes submersas do navio, que tombou lateralmente próximo à ilha de Giglio.

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Comandante de transatlântico que naufragou na Itália é preso

O capitão do transatlântico Costa Concordia, que naufragou na noite de sexta-feira próximo à ilha de Giglio, na costa oeste da Itália, foi preso neste sábado. A detenção de Francesco Schettino, de 52 anos, foi confirmada pelo procurador Francesco Verusio, da província de Grosseto. Ele será indiciado por homicídio culposo. De acordo com o jornal italiano La Repubblica, o capitão foi interrogado e disse que o navio atingiu uma pedra que não constava nos mapas náuticos.

Membros da tripulação acusaram Schettino de imperícia, o que teria provocado o acidente. “Quando você navega na costa, você não usa mais o piloto automático, mas o (piloto) manual. É, portanto, critério do comandante escolher a distância da costa e a navegação foi longe demais desta vez”, disse um oficial do navio que pediu para não ter sua identidade revelada.

Enquanto isso, mergulhadores vão prosseguir durante toda a madrugada deste domingo as buscas por 43 desaparecidos na área do naufrágio. Três mortes foram confirmadas – dois turistas franceses e um tripulante peruano. Além disso, a Capitania dos Portos registrou 67 feridos.

A embarcação tinha 4.234 pessoas a bordo – 53 eram brasileiras, segundo o consulado-geral do Brasil em Roma. A assessoria de imprensa do Itamaraty disse que alguns brasileiros resgatados entraram em contato com o consulado brasileiro em Milão, cidade para onde já foram 26 deles. Até o momento, não há nenhum registro de brasileiros feridos ou desaparecidos no acidente. De acordo com o ministério das Relações Exteriores, caso um brasileiro fosse vítima do naufrágio, o procedimento normal seria as autoridades italianas contatarem o Brasil para informar sobre o caso, o que não ocorreu.

A Costa Cruzeiros, empresa proprietária do transatlântico, divulgou a nacionalidade dos passageiros, no total oriundos de 62 países. Entre eles estavam 989 italianos, 569 alemães, 462 franceses, 177 espanhóis, 129 americanos, 127 croatas, 108 russos, 17 argentinos, onze portugueses, dez colombianos, dez chilenos, oito peruanos, cinco venezuelanos, dois cubanos, dois equatorianos, dois mexicanos e um uruguaio.

O presidente da Costa Cruzeiros, Gianni Onorato, declarou que o navio está “em segurança” e não há perigo de vazamento de combustível para o mar. Segundo o executivo, uma equipe técnica holandesa está a caminho do local do acidente para lidar com possíveis problemas ambientais.

Onorato repeliu acusações de que o Costa Concordia tombou porque navegava fora do curso. “Não é correto dizer que o navio estava fora do curso, houve um evento totalmente inesperado. O Costa Concordia atingiu uma pedra não marcada no mapa náutico”, alegou.
Fonte: Veja

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