Esporte

Torcedor do América-RN é assassinado após confusão em festa no interior

A Polícia Militar confirmou o assassinato de um torcedor do América na noite dessa quarta-feira (26), durante uma confusão de um grupo organizado na festa de emancipação política da cidade de Campo Redondo, a 136 quilômetros de Natal. José Roberto de Lima, de 21 anos, foi morto a facadas por um morador do município.

Segundo a PM, durante a baderna, cerca de 15 torcedores foram detidos, prestaram depoimento e foram liberados. Eles haviam saído da cidade de Santa Cruz,em um grupo de aproximados 30 torcedores, onde foram torcer pelo América, em jogo contra a equipe local, e vencida pelo time da capital. Ainda segundo a PM, aproveitando a curta distância para Campo Redondo, cerca de 20 KM, os jovens se dirigiram para a festa.

A PM disse que a maioria dos torcedores alvirrubros estava com a camisa da organizada Máfia Vermelha e promoveram grande arruaça. Depois do tumulto, o grupo se dirigiu ao ônibus de viagem, quando houve a briga em que resultou na morte de José Roberto de Lima. Informações dão conta que o suspeito do crime já foi identificado e poderá ser preso a qualquer momento.

Opinião dos leitores

  1. Grande coisa esse cara ser paquita, meus amigos por ser torcedor desse time não o deixa melhor do que ninguém. Morreu certamente por querer ser mais do que o pessoal do interior já que morar na capital só tem gente rica. Não quero nem generalizar nem desqualificar ninguém ok

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FOTO: Torcedor do América é condenado a mais de 29 anos por morte de alagoano

126150_ext_arquivoO primeiro julgamento de violência em estádios de futebol em Alagoas ocorreu na noite dessa terça-feira (25) no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, na capital. Al Unser Ayslan Silva do Nascimento, de 22 anos de idade, torcedor do América de Natal (RN) e um dos diretores da torcida organizada Máfia Vermelha, acusado de matar o alagoano regatiano Jonathan Daniel dos Santos após clássico com o Clube de Regatas Brasil (CRB) em frente ao Estádio Rei Pelé, em 2012, foi a júri popular. O Tribunal do Júri decidiu condenar o torcedor do América de Natal, Al Unser Ayslan Silva do Nascimento, a 20 anos e 9 meses de prisão.

Sete jurados analisaram os discursos de defesa e promotoria, que tinha pedido 30 anos de prisão.

DEFESA

A defesa de Nascimento, que agora é pai de um recém nascido, alegou que um boato incitou as investigações da Polícia Civil ao erro. “Até agora não se provou de qual arma foi efetuado o disparo e a história de que teria sido um homem com uma tatuagem surgiu numa lanchonete, quando um policial escutou essa história. Eles querem um culpado, não importa quem seja. O que existem são acusações que não podem ser provadas”, disse o advogado Hugo Felipe Carvalho Trauzola. Também acrescentou que o cliente havia sido torturado para confessar um crime que não cometeu.

ACUSAÇÃO

Já o promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa garantiu que há subsídios suficientes para provar a culpa de Al Unser. “Todas as denúncias, inclusive a de tortura, foram apuradas e investigadas por promotores do Ministério Público. Temos documen-tos da liberação do corpo e o próprio cadáver como provas”, disse o promotor.

“São bandidos, os torcedo-res da Máfia Vermelha! E eu estou falando o que a família queria falar. Essas torcidas organizadas são travestidas de bandidos, maloqueiros, assassinos e mentirosos cínicos e frios, que não respeitam nem os pais”, acusou Costa.

ABALO

A mãe de Al Unser, com o neto no colo, veio de Natal e preferiu não ser identificada, mas reiterou que não há provas concretas. “Sinto uma tristeza muito grande. Mais pelo abalo da família, mas quero que o caso seja esclarecido, que os devidos exames sejam feitos porque tem muitas falhas nesse processo”, disse.

Este foi o primeiro julgamento envolvendo violência nos estados de Alagoas, segundo o promotor Flávio Costa.

Tribuna Hoje

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