Saúde

Suplementação de Vitamina A no RN está acima da média nacional

A Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, do Ministério da Saúde, divulgou os dados referentes à última cobertura do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, realizada em todo o país. Conforme o relatório divulgado, de uma meta de 47.289 crianças na faixa etária de 6 a 11 meses, o Rio Grande do Norte conseguiu fazer a suplementação com Vitamina A em 24.785 crianças, o que corresponde a um percentual de 52,41%.

Já nas crianças de 12 a 59 meses, a meta era alcançar, na primeira dose, 135.516 crianças, conseguindo fazer a suplementação em 89.291 crianças no RN (65,89% de cobertura). Na segunda dose, a meta era chegar a 77.437 crianças, tendo atingido 13.358 delas (17, 25% de cobertura). A publicação apresenta os resultados parciais da cobertura do programa inseridos até 15 de outubro.

Ao analisar os dados regionalizados, o Nordeste do país obteve melhor cobertura, com 59,16% na faixa etária dos 6 aos 11 meses, bem maior que a média nacional – de 41,01%. A segunda maior cobertura foi a região Centro Oeste, com 54,02%. As Regiões Sudeste e Sul apresentam as menores coberturas de suplementação em crianças, em decorrência do atraso na implantação do programa nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, somado ao Paraná, que ainda não iniciou a administração das megadoses nos municípios participantes do programa. Na região Nordeste, o Rio Grande do Norte atingiu a 5ª melhor cobertura na faixa de 6 a 11 meses, ficando atrás apenas do Ceará (78,97%), Pernambuco (68,12%), Piauí (60,67%) e Maranhão (55,29%).

O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A foi instituído por meio da Portaria nº 729, de 13 de maio de 2005, com o objetivo de reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e mães no pós-parto imediato (antes da alta hospitalar).

A administração da vitamina A é feita via oral a cada seis meses, a partir dos seis meses de vida, e pode ser conseguida em todas as unidades básicas de saúde. No Rio Grande do Norte está implantado em 95,8% dos municípios. “A vitamina A é extremamente importante para o bom funcionamento do sistema imunológico, agindo, inclusive, na prevenção da diarreia e da cegueira noturna e total. A vitamina A não tem efeito colateral”, orienta a nutricionista Erika Melo, responsável técnica pelo Núcleo de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Opinião dos leitores

  1. A vitamina A , do grupo das liposoluveis , seu principal efeito colateral se constitui em edema cerebral , portanto tem efeito colateral , justamente ao contrario do que falou a nutricionista . Muito cuidado ao tomar vitamina A.

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Saúde

Vitamina A torna câncer de próstata mais vulnerável à quimioterapia

Ácido retinóico provoca uma alteração nas células danificadas do órgão, o que as tornam menos fortes para resistir ao tratamento. Descoberta pode levar a novos medicamentos

A vitamina A, encontrada em peixes, leite, queijo e ovos, torna o câncer de próstata mais suscetível à quimioterapia. É o que diz estudo da Universidade de York. Os pesquisadores descobriram que o ácido retinóico, presente na substância, provoca uma alteração nas células danificadas do órgão, o que as tornam menos fortes para resistir ao tratamento.

Segundo Norman Maitland, que lidera a pesquisa, a vitamina não combate diretamente o câncer.

— Podemos dizer que ela ajuda muito a enfraquecer as células cancerosas, de modo que facilita o trabalho da quimioterapia — afirma.

Os pesquisadores esperam que a descoberta permita uma melhor compreensão de como a substância pode ser eficaz contra a doença e o possível desenvolvimento de novos medicamentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: O Globo.com

 

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