Taxa de ocupação de leitos críticos na rede pública para covid no RN nesta terça-feira é de 69,9%, enquanto no Oeste registra 90,6%; pacientes internados são 275
A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 69,9%, registrada no fim da manhã desta terça-feira (15). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 275.
Até o momento desta publicação são 62 leitos críticos (UTI) disponíveis e 144 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 104 disponíveis e 131 ocupados.
Segundo a Sesap, a Região Seridó apresenta 48,6% dos leitos críticos ocupados, a região Metropolitana de Natal tem 64,5% e a Região Oeste 90,6%.
Após quase um mês de internação depois de ter sido atropelada e arrastada pelo ex na Marginal Tietê, em São Paulo, Tainara Souza Santos, de 30 anos, morreu por volta das 19h desta quarta-feira (24/12) no Hospital das Clínicas.
A morte foi confirmada por familiares e pelo advogado da vítima, Fábio Costa. Segundo ele, a causa foi falência múltipla dos órgãos. O velório será realizado nesta quinta-feira (25/12).
Em decorrência do ataque, Tainara teve as duas pernas amputadas e passou, na última segunda-feira (22/12), por nova cirurgia para amputação na altura da coxa e reconstrução dos glúteos.
O suspeito, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi preso no dia 30 de novembro em um hotel na zona leste da capital.
Nas redes sociais, a mãe de Tainara pediu orações e justiça, afirmando que a filha “descansou após muito sofrimento”.
Perguntar não ofende: Pq o feminicídio aumentou tanto no governo de Lula. Até um filho dele também foi acusado por uma ex mulher. Algum petista sabe responder esse aumento absurdo de feminicídio? Já pensaram se fosse no governo Bolsonaro…
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) leu nesta quinta-feira (25), na porta do hospital onde Jair Bolsonaro está internado, uma carta manuscrita pelo ex-presidente antes de passar por uma cirurgia.
No texto, Bolsonaro afirma que decidiu indicar Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência da República em 2026. Embora a carta traga a data de 25 de dezembro, Flávio disse que recebeu o documento no dia 23, por meio de um advogado, e que ele teria sido escrito na Superintendência da Polícia Federal.
Segundo o senador, a carta serve para eliminar dúvidas sobre a posição do pai e reforçou a necessidade de unidade da direita para enfrentar o PT. “Para mim, não muda nada, mas pode mudar para quem duvidava”, afirmou.
Bolsonaro passa por uma cirurgia de hérnia inguinal na manhã do Natal, com duração estimada de três horas. De acordo com Flávio, o ex-presidente está sem soluços, e os médicos ainda avaliarão se será necessário outro procedimento.
Leia a íntegra da carta:
“Ao longo da minha vida, tenho enfrentado duras batalhas, pagando um preço alto, com a minha saúde e família, para defender aquilo que acredito ser o melhor para o nosso Brasil.”
Diante desse cenário de injustiça, e com o compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada, tomo a decisão de indicar Flávio Bolsonaro como pré-candidato à presidência da república em 2026.”
Entrego o que há de mais importante na vida de um pai: o próprio para a missão de resgatar o nosso Brasil. Trata-se de uma decisão consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram em mim.”
Ele é a continuidade do caminho da prosperidade que iniciei bem antes de ser presidente, pois acredito que precisamos retomar a responsabilidade de conduzir o Brasil com justiça, firmeza e lealdade dos anseios do povo brasileiro.”
Que Deus abençoe e o capacite na liderança dessa corrente de milhões de brasileiros que honram a Deus, a pátria, a família e a liberdade.”
Brasília, 25 de dezembro de 2025.
Jair Messias Bolsonaro.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (24) um decreto que torna obrigatória, a partir de 2026, a exibição de filmes brasileiros nas salas de cinema de todo o país.
A norma regulamenta a Cota de Tela, estabelece um número mínimo de sessões para produções nacionais e será fiscalizada pela Ancine. O decreto também foi assinado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.
A medida, segundo o governo, visa garantir espaço contínuo e diversificado para o cinema brasileiro no circuito comercial, evitando a concentração em poucos títulos e ampliando o acesso a diferentes produções nacionais.
O governo afirma que a iniciativa busca fortalecer o setor audiovisual, estimulando a produção, a circulação de filmes e a geração de empregos e renda.
O ministro Dias Toffoli, do STF, rejeitou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e manteve a acareação no âmbito da investigação do Banco Master, marcada para terça-feira (30).
A decisão foi tomada na noite de quarta-feira (24), cerca de duas horas após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitar a suspensão do procedimento. O processo corre em sigilo.
Toffoli determinou que sejam ouvidos o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Paulo Henrique Costa e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos. A acareação será realizada por videoconferência.
O objetivo é esclarecer contradições e apurar as circunstâncias de uma suposta fraude de R$ 12,2 bilhões na tentativa de venda do Banco Master ao BRB. A PGR argumentou que a medida seria prematura, já que os envolvidos ainda não prestaram depoimentos individuais.
Durante a Missa do Galo, celebrada na noite desta quarta-feira (24), o papa Leão XIV afirmou que negar ajuda aos pobres e estrangeiros equivale a rejeitar o próprio Deus. Ao recordar o nascimento de Jesus em um estábulo por falta de espaço na hospedaria, o pontífice disse que a mensagem do Natal continua atual diante das desigualdades e exclusões do mundo contemporâneo.
Conduzindo a celebração na Basílica de São Pedro, diante de cerca de 6 mil fiéis, Leão XIV destacou que a história do nascimento de Cristo revela a presença de Deus em cada pessoa. “Na Terra, não há lugar para Deus se não houver lugar para a pessoa humana. Recusar um é recusar o outro”, afirmou, reforçando que a dignidade humana deve estar no centro da fé cristã.
O papa, primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos, celebrou seu primeiro Natal desde a eleição, ocorrida em maio. Em sua homilia, ele também citou palavras do papa emérito Bento XVI para criticar um mundo que ignora crianças, pobres e estrangeiros, além de condenar uma economia que trata pessoas como mercadoria.
“Enquanto uma economia distorcida desumaniza, Deus se faz humano e revela a dignidade infinita de cada pessoa”, disse Leão XIV. Segundo ele, “onde há espaço para o ser humano, há espaço para Deus”, ressaltando que até um estábulo pode se tornar mais sagrado do que um templo.
Do lado de fora da basílica, cerca de 5 mil pessoas acompanharam a celebração por telões na Praça de São Pedro, mesmo sob forte chuva. Antes da missa, o papa foi ao encontro dos fiéis e agradeceu a presença deles. Nesta quinta-feira (25), Leão XIV celebra a missa de Natal e profere a tradicional bênção “Urbi et Orbi”.
Após quatro meses à frente da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin tem encontrado dificuldades para conter o ambiente de tensão que cerca a Corte. Apesar de uma atuação discreta e focada no diálogo institucional, o magistrado precisou lidar com sucessivos atritos com o Congresso Nacional e também com desgastes dentro do próprio tribunal.
Nos bastidores, Fachin tem buscado interlocução direta com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na tentativa de evitar o agravamento de conflitos. Ele entrou em campo, por exemplo, durante a crise provocada por decisão do ministro Gilmar Mendes sobre a Lei do Impeachment e em meio a insatisfações do Legislativo após uma operação autorizada por Flávio Dino envolvendo emendas parlamentares.
Apesar dessas iniciativas, uma ala do STF avalia que o presidente da Corte tem falhado em fazer um diagnóstico mais preciso das crises. Ministros reclamam da condução excessivamente reservada de Fachin e da falta de escuta interna, o que teria ampliado o mal-estar entre os colegas.
O principal foco de desgaste interno surgiu com o anúncio da elaboração de um código de conduta para magistrados. A proposta, tornada pública em um momento delicado para a imagem do tribunal, foi vista por parte dos ministros como precipitada e mal articulada. O debate ganhou força justamente quando o STF enfrentava críticas externas, inclusive após a revelação de viagem do ministro Dias Toffoli em um jato privado ligado a advogado envolvido no caso do Banco Master.
Internamente, há o temor de que a discussão sobre o código forneça munição ao Congresso, especialmente num momento em que o Senado analisa mudanças na Lei do Impeachment. Um levantamento que circula nos gabinetes do Supremo aponta, inclusive, que não há lacuna jurídica que justifique um novo código, já que princípios como independência e imparcialidade estariam garantidos por normas em vigor.
Para tentar reduzir as tensões, Fachin passou a promover almoços no gabinete da presidência com ministros do STF e ex-integrantes da Corte. Interlocutores avaliam que o recesso do Judiciário pode ajudar a esfriar os ânimos e que a proposta do código de conduta deve ficar em segundo plano por tempo indeterminado, enquanto o presidente do Supremo tenta recuperar coesão em um tribunal ainda sob forte pressão política.
Faltou moral para o comandante máximo do stf. Agora é seguir para a história como um covarde que não teve coragem de punir seus cúmplices, aplicando um código de conduta, que poria um fim aos crimes cometidos por vários de seus colegas, portanto, futuro cúmplice dos crimes cometidos por eles.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve desembarcar em Nova Délhi, na segunda semana de fevereiro de 2026, liderando o que integrantes do governo classificam como a maior missão de abertura de mercados da gestão petista na Ásia. A Índia é tratada internamente como um “sonho de mercado”, pelo tamanho do consumo interno e pelo potencial de negócios em áreas como agronegócio, tecnologia, energia e indústria.
A viagem será o ponto alto de um processo de aproximação iniciado após a visita do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ao Brasil, em julho deste ano. Desde então, o Palácio do Planalto trabalha para reposicionar a Índia como parceira estratégica e diversificar o destino das exportações brasileiras, reduzindo a dependência de mercados tradicionais.
Lula decidiu assumir pessoalmente a articulação e pretende transformar a ida à Índia na última grande entrega econômica antes do período eleitoral, razão pela qual o roteiro foi planejado para coincidir com o feriado prolongado de Carnaval. A agenda será integrada a uma missão empresarial organizada pela ApexBrasil, que também inclui a Coreia do Sul, ampliando o alcance da ofensiva comercial brasileira na Ásia.
Um dos principais focos da viagem será o tema dos fertilizantes. A Índia está entre os maiores produtores globais, enquanto o Brasil depende de importações para suprir cerca de 70% da demanda. No governo, a avaliação é que acordos com Nova Délhi podem reduzir a vulnerabilidade do agronegócio brasileiro, garantir previsibilidade de insumos e fortalecer as exportações.
Apesar do potencial, negociadores brasileiros avaliam que a relação comercial com a Índia ainda enfrenta entraves, como a falta de previsibilidade nas importações indianas, altamente dependentes do clima e da produção interna. A expectativa é que a presença presidencial dê peso político às negociações e destrave acordos de maior escala, após tentativas limitadas da Apex nos últimos anos.
Atualmente, a corrente de comércio entre Brasil e Índia gira em torno de US$ 12 bilhões, considerada modesta para o tamanho das duas economias. A meta estabelecida pelos governos é elevar esse volume para US$ 20 bilhões até 2030. A viagem de Lula é vista como a consolidação política dessa estratégia e o início de uma nova fase de cooperação em áreas-chave como agronegócio, fertilizantes, tecnologia e energia limpa.
Mesmo com a expectativa de que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), adote uma postura mais alinhada ao governo em 2026, lideranças governistas admitem que a estratégia do Palácio do Planalto será evitar o envio de novos projetos ao Congresso no próximo ano, marcado pelo calendário eleitoral.
A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. Petistas e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmam que não há planos de encaminhar grandes propostas para análise da Câmara e do Senado, diferente do que ocorreu em 2025. A avaliação interna é de que o envio de matérias estruturantes pode gerar novos atritos com deputados e senadores em um momento de maior sensibilidade política.
A orientação do governo será concentrar esforços em projetos que já estão em tramitação no Legislativo. Entre eles, a principal aposta é a chamada PEC do 6×1, que deve se tornar uma das bandeiras centrais do PT e de partidos aliados. Lideranças do Centrão admitem discutir o tema, desde que o governo aceite avançar em pautas de interesse do bloco.
Outro foco do Planalto será a chamada PEC da Segurança, considerada estratégica pelo governo Lula para o debate eleitoral nacional. A proposta, no entanto, deve sofrer alterações relevantes durante a tramitação na Câmara dos Deputados.
Em 2025, o governo conseguiu vitórias importantes no Congresso, como a aprovação da reforma do Imposto de Renda e do aumento da tributação sobre bets e fintechs. Por outro lado, o avanço de pautas como o PL Antifacção e a PEC da Blindagem contribuiu para o desgaste na relação com o Legislativo, cenário que o Planalto pretende evitar às vésperas das eleições.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve passar por uma cirurgia de hérnia inguinal a partir das 9h da manhã desta quinta-feira (25), dia de Natal, no hospital DF Star, em Brasília. O procedimento está previsto para durar entre três e quatro horas, com tempo de internação estimado entre cinco e sete dias, segundo especialistas ouvidos pela CNN Brasil.
Bolsonaro está internado desde a quarta-feira (24), após ser transferido da Superintendência da Polícia Federal, onde se encontrava preso desde 22 de novembro. A remoção para o hospital ocorreu às 9h30, sob escolta da PF, com desembarque realizado de forma discreta na garagem da unidade, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A realização da cirurgia foi autorizada por Moraes na última segunda-feira (23). No mesmo despacho, o ministro permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhe o ex-presidente durante a internação, além de autorizar visitas dos filhos Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro e da filha menor do casal, Laura Bolsonaro.
Nas redes sociais, Michelle informou que Laura já visitou o pai e relatou um momento de forte emoção. “Ficaram abraçados e conversaram bastante, mesmo entre soluços”, escreveu. O senador Flávio Bolsonaro também esteve no hospital na quarta-feira.
Por decisão do STF, Bolsonaro ficará internado em uma área isolada do hospital, sob vigilância permanente da Polícia Federal. A segurança será feita 24 horas por dia, com pelo menos dois agentes na porta do quarto e reforço de equipes dentro e fora da unidade hospitalar.
Ainda conforme determinação de Alexandre de Moraes, está proibida a entrada de celulares, computadores ou qualquer dispositivo eletrônico no quarto do ex-presidente, com exceção de equipamentos médicos, com o objetivo de preservar a segurança e impedir comunicações não autorizadas durante o período de internação.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a suspensão da acareação determinada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do caso que envolve o Banco Master. O pedido foi feito após avaliação de que não estão presentes os requisitos técnicos necessários para a realização do procedimento neste momento.
Segundo apuração da jornalista Camila Bomfim, a PGR sustenta que os envolvidos ainda não foram ouvidos individualmente, o que inviabiliza o confronto de versões — etapa essencial antes de uma acareação. Além disso, o órgão destaca que o material da operação ainda não foi completamente finalizado, o que poderia comprometer a apuração dos fatos.
Mesmo diante dessas ponderações, Dias Toffoli marcou para a próxima terça-feira (30) uma audiência de acareação entre o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e o diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino.
A decisão do ministro chamou atenção nos bastidores jurídicos por ter sido tomada de ofício, ou seja, sem pedido formal da Polícia Federal ou da própria PGR. Em regra, esse tipo de medida ocorre a partir de provocação dos órgãos de investigação, o que não aconteceu neste caso.
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