Economia

Produção agrícola em 2020 no país bate novo recorde e atinge R$ 470,5 bilhões

Foto: © Claudio Neves/Portos do Paraná

O valor da produção agrícola do país em 2020 bateu novo recorde e atingiu R$ 470,5 bilhões, 30,4% a mais do que em 2019. A produção agrícola nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas chegou, no ano passado, a 255,4 milhões de toneladas, 5% maior que a de 2019, e a área plantada totalizou 83,4 milhões de hectares, 2,7% superior à de 2019.

Os dados constam da publicação Produção Agrícola Municipal (PAM) 2020, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Com a valorização do dólar frente ao real, houve também um crescimento na demanda externa desses produtos, o que causou impacto direto nos preços das principais commodities, que apresentaram significativo aumento ao longo do ano. Como resultado, os dez principais produtos agrícolas, em 2020, apresentaram expressivo crescimento no valor de produção, na comparação com o ano anterior”, explicou o IBGE.

A cultura agrícola que mais contribuiu para a safra 2020 foi a soja, principal produto da pauta de exportação nacional, com produção de 121,8 milhões de toneladas, gerando R$ 169,1 bilhões, 35% acima do valor de produção desta cultura em 2019.

Em segundo lugar no ranking de valor, veio o milho, cujo valor de produção chegou a R$ 73,949 bilhões, com alta de 55,4% ante 2019. Pela primeira vez desde 2008, o valor de produção do milho superou o da cana-de-açúcar (R$ 60,8 bilhões), que caiu para a terceira posição. A produção de milho cresceu 2,8%, atingindo novo recorde: 104 milhões de toneladas.

O café foi o quarto produto em valor de produção, atingindo R$ 27,3 bilhões, uma alta de 54,4% frente ao valor de 2019. Já a produção de café chegou a 3,7 milhões de toneladas, com alta de 22,9% em relação ao ano anterior, mantendo o Brasil como maior produtor mundial.

No ano passado, Mato Grosso foi o maior produtor de cereais, leguminosas e oleaginosas do país, seguido pelo Paraná, por Goiás e o Rio Grande do Sul.

Em relação ao valor da produção, Mato Grosso, destaque nacional na produção de soja, milho e algodão, continua na primeira posição no ranking, aumentando sua participação nacional para 16,8%, novamente à frente de São Paulo, destaque no cultivo da cana-de-açúcar. O Paraná, maior produtor nacional de trigo e segundo de soja e milho, ocupou, em 2020, a terceira posição em valor de produção, à frente de Minas Gerais, destaque na produção de café.

“O Rio Grande do Sul, que teve a produtividade de boa parte das culturas de verão afetadas pela estiagem prolongada no início de 2020, apresentou retração de 6,9% no valor de produção agrícola, caindo para a quinta posição no ranking, com participação nacional de 8,1%”, informou o IBGE,

Os 50 municípios com os maiores valores de produção agrícola do país concentram 22,7% (ou R$ 106,9 bilhões) do valor total da produção agrícola nacional. Desses 50 municípios, 20 eram de Mato Grosso, seis da Bahia e seis de Mato Grosso do Sul.

Sorriso (MT) manteve a liderança entre os municípios com maior valor de produção: R$ 5,3 bilhões, ou 1,1% do valor de produção agrícola do país. Em seguida, vieram São Desidério (BA), com R$ 4,6 bilhões, e Sapezal (MT) com R$ 4,3 bilhões.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse é o Brasil que dá certo, o país de quem acredita no progresso obtido pelo trabalho, de forma honesta e por méritos. Preguiçosos, desonestos e vagabundos em geral nunca entenderão essas coisas.

  2. Um país com o enorme potencial agropecuário que tem o país, teremos sempre recordes de produção quebrados. O problema é para quem é esse crescimento. Porque contrastrando com esse aumento na produção, a fome voltou, temos 20 milhões de brasileiros passando fome, os alimentos subindo, diminuição na aquisição de alimentos (consumo de carne caiu para 60% dos brasileiros). O mais importante não é o crescimento e sim, para quem cresce e esse crescimento como é, beneficia apenas meia dúzia de grandes produtores.

    1. O que você sugere?
      Mandar prender Joesley Batista, dono do maior frigorífico do mundo, a JBS, que emprestou o jatinho que Dilma fez campanha em 2014???
      Ele está faturando alto.
      Ainda bem que nos países governadospelo Foro de São Paulo, criado por Lula e Fidel Castro, há comida em abundância.
      Vide Cuba, Nicarágua, Venezuela e Argentina.
      Na Argentina a inflação está 50% ao ano.
      Lá o presidente visitava Lula na cadeia…

  3. Essa notícia seria para comemorar? Pq o aumento na produção em DOIS anos foi de APENAS 5%! O aumento no VALOR das exportações em cerca de 30% se deveu no caso a ENORME desvalorização de nossa moeda face ao dólar (aliás, o Real foi uma das moedas que mais perdeu valor durante a pandemia – pq será?). É por essa mesma desvalorização que pagamos gasolina, óleo de cozinha, gás de cozinha BEM mais caros atualmente. Entenderam bovinos adestrados ou tudo é culpa do ICMS? KKKKKKK

    1. Fátima está faturando alto em ICMS com o aumento da gasolina.
      Ou seja, reclama pela frente, enche o bolso por trás.
      Governo com dinheiro para pagar os atrasados…

    2. Paulo eu não acho o ICMS baixo, muito menos acredito em Fátima ou no PT. Sei sim que a arrecadação dos estados e consequentemente federal aumentou em termos absolutos já que nossa moeda desvalorizou e houve um aumento das commodities no mercado internacional que ensejou o aumento da inflação aqui. Não tem político besta muito menos inocente neste Brasil…

  4. Hô Véio arretado da Bixiga é Bolsonaro.
    O país sob o comando do Capitão Bolsonaro, só vem batendo recordes em, Produção de grãos, geração de empregos, lucros das estatais que davam prejuízos, construção de novas hidroelétricas, Pontes, rodovias e sendo elogiado pela ONU, Sendo reconhecido pela OMS como exemplo no combate à pandemia e agilidade na vacinação da população.
    Esse é um Presidente.

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Esporte

OLIMPÍADAS: Brasil tem cinco grandes chances de ouro e precisa de quatro para recorde

Foto: Toru Hanai/Getty Images

Com o recorde de medalhas já igualado, 19 no total, o objetivo agora do Brasil no quadro geral é superar os sete ouros obtidos na Rio 2016. Até o momento são quatro, e o país tem cinco grandes chances de título: vôlei feminino, Beatriz Ferreira e Hebert Conceição (boxe), Isaquias Queiroz (canoagem) e futebol masculino. Ainda há chances, correndo por fora, no hipismo e na marcha atlética.

São cinco chances reais de medalhas de ouro. Quando se tem cinco boas chances de ouro, é muito difícil conseguir conquistar todas. Imagino que o país conquiste mais dois ou três, e ao menos iguale o recorde. Passar o recorde é algo muito difícil, mas é claro que é possível.

Beatriz Ferreira é favorita ao ouro na categoria até 60kg. Venceu suas três lutas até agora e a final é contra a irlandesa Kellie Harrington. Bia foi campeã mundial em 2019, um torneio que Kellie não esteve presente. Em 2018, título mundial d Harrington, quando Beatriz caiu nas oitavas de final.

O vôlei feminino, que chegou como candidato ao pódio, mas considerado um patamar abaixo de Sérvia, EUA, China e Itália, embalou e está com boas chances de ouro. A semifinal, na teoria, é mais tranquila, contra a Coreia. A hipotética decisão seria contra EUA ou Sérvia.

O futebol masculino faz a final contra a Espanha, país que trouxe seis jogadores que estavam na Eurocopa. É um jogo equilibrado, o Brasil passou com mais facilidade pelos rivais até a decisão, mas o elenco da Espanha, no papel, é melhor.

Mordido após o quarto lugar na prova de duplas, Isaquias tem alguns grandes rivais pelo ouro na prova do C1 1000m. Isaquias Queiroz é o atual campeão mundial, Sebastian Brendell o atual bicampeão olímpico, Conrad-Robin Scheibner, campeão da Copa do Mundo, além de dois cubanos e do tcheco Marin Fuksa.

Hebert Conceição, da categoria até 75kg, chegou como candidato ao pódio, venceu três lutas importantes e vai tentar o ouro. Irá enfrentar o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, que tem um currículo melhor que o do brasileiro, mas Hebert lutou claramente melhor nesta Olimpíadas.

No hipismo, torneio por equipes, e Erica Sena, da marcha atlética, são candidatos ao pódio, e podem, por que não, ganhar um ouro. Mas estão no grupo dos que podem surpreender para levar a dourada.

Globo Esporte

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Esporte

Seleção desperdiça “caminhão” de gols, quase ressuscita Alemanha, mas faz valer superioridade: 4 a 2

Foto: Julio César Guimarães/COB

Com três gols marcados num intervalo de 23 minutos no primeiro tempo, a seleção brasileira começou as Olimpíadas de Tóquio com vitória no futebol masculino: 4 a 2 para cima da Alemanha com três gols marcados por Richarlison e outro de Paulinho já nos acréscimos. Amiri e Ache descontaram no segundo tempo para os atuais vice-campeões olímpicos na partida de abertura do Grupo D realizada no Estádio Internacional de Yokohama.

Foi apenas a quarta vez na história em que um jogador do Brasil marcou três gols em um mesmo desafio do futebol masculino nos Jogos Olímpicos, a primeira numa estreia. Gérson, Romário e Bebeto foram os outros — o último deles em 1996.

O próximo jogo do Brasil será no domingo (25), às 5h30 (de Brasília), contra a Costa do Marfim — que também venceu na primeira rodada. Já a Alemanha tenta se recuperar no mesmo dia, três horas mais tarde, diante da Arábia Saudita.

Pombo infernal

Escalado como atacante central, mas com muita liberdade para se movimentar entre as linhas de marcação da Alemanha, Richarlison teve atuação de destaque na estreia do Brasil com três gols marcados no intervalo de 23 minutos no primeiro tempo. Confiante, venceu a maioria dos duelos pessoais com dribles, jogo físico e qualidade nas finalizações com o luxuoso apoio dos companheiros de ataque. No segundo tempo teve uma queda física e foi substituído.

Santos e Diego Carlos falham

Depois de ser vazada três vezes no primeiro tempo, a Alemanha reconstruiu seu sistema de marcação e na etapa complementar esboçou alguma reação. Mas só conseguiu balançar as redes em falhas individuais do Brasil. Primeiro, Santos não conseguiu se recuperar depois de um quique da bola no gramado após finalização de Nadiem Amiri e tomou o gol, e depois Diego Carlos errou o tempo de bola numa bola cruzada e permitiu que Ragnar Ache fizesse o segundo, o que gerou minutos de tensão no fim do jogo.

Autoridade e queda

O Brasil começou avassalador em Yokohama graças à uma dinâmica do seu ataque, que aparecia muitas vezes com seis homens — sendo dois pelo centro. Foi com Matheus Cunha mais móvel para buscar a posse de bola e fazer tabelas e Richarlison aparecendo nas costas da marcação para aproveitar uma zona mais próxima do gol que as primeiras chances foram sendo empilhadas. Antony e Claudinho foram os coadjuvantes, apoiados pela presença ofensiva de um lateral e de Bruno Guimarães. Os três gols do primeiro tempo passaram por estes nomes.

O primeiro teve Matheus Cunha, Antony e Richarlison. O segundo, Bruno Guimarães, Guilherme Arana e Richarlison. O terceiro, Matheus Cunha e, claro, Richarlison. E ainda teve um pênalti desperdiçado por Matheus Cunha depois de jogada dele mesmo com Daniel Alves. Foi uma etapa inicial de autoridade, com oito finalizações no gol de Muller. Um ataque móvel, técnico, com espírito coletivo, muito mais rodagem em alto nível internacional e inteligência pra explorar espaços foi perfeito diante de uma defesa desorganizada, lenta, sem força no um contra um e sem agressividade na marcação.

Stefan Kuntz se fechou no esquema 5-2-3 depois de tomar os três gols e o jogo ficou mais equilibrado na reta final do primeiro tempo. No intervalo ainda entrou o zagueiro Torunarigha, o que deixou a Alemanha mais confiante em campo. Em meio a mais chances perdidas do Brasil, principalmente por decisões ruins dos atacantes, os alemães diminuíram numa falha do goleiro Santos. Na hora em que o adversário decidia se saía ou não para o jogo, Arnold foi expulso por falta em Daniel Alves.

Isso poderia complicar a reação, mas Ragnar Ache ainda fez o segundo gol perto do fim do jogo numa falha de Diego Carlos, o que causou momentos de tensão inclusive durante os cinco minutos de acréscimo. Ainda assim, o Brasil conseguiu segurar sua vantagem e ainda aumentou aos 48, com Paulinho, numa das raras chances aproveitadas numa partida em que finalizou mais de 20 vezes.

O primeiro gol saiu aos seis minutos do primeiro tempo, numa jogada que envolveu os três atacantes. Matheus Cunha roubou a bola no ataque e serviu Antony, que deu um passe perfeito nas costas da marcação alemã. Richarlison finalizou duas vezes para abrir o placar. Ele aumentou a contagem aos 21, de cabeça, depois de uma assistência de Guilherme Arana pelo lado esquerdo. O terceiro saiu aos 29 depois de um passe de Matheus Cunha na medida também pelo lado esquerdo.

A Alemanha marcou seu primeiro gol aos 11 minutos do segundo tempo. Marco Richter chutou de fora da área, a bola bateu em Nino e a sobra ficou nos pés de Amiri. A finalização com quique no gramado enganou o goleiro Santos. O segundo saiu aos 38 minutos, quando um cruzamento do lado esquerdo encontrou Ache nas costas de Diego Carlos para marcar de cabeça. Depois de alguns minutos de tensão, o Brasil fez o quarto gol aos 48 minutos do segundo tempo pelos pés de Paulinho numa bomba de direita dentro da área.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 4 x 2 ALEMANHA

Competição: Jogos Olímpicos de Tóquio, 1ª rodada do Grupo D
Local: Estádio Internacional de Yokohama, em Yokohama (Japão)
Data/hora: 22 de julho de 2021 (quinta-feira), às 8h30 (de Brasília)
Árbitro: Ivan Barton (El Salvador)
Assistentes: David Moran (El Salvador) e Zachari Zeegelaar (Suriname)
VAR: Marco Guida (Itália)
Cartões amarelos: Douglas Luiz (Brasil), Amos Pieper, Maximilian Arnold, Henrichs, Uduokhai (Alemanha)
Cartão vermelho: Maximilian Arnold (Alemanha)

GOLS: Richarlison, aos 6/1ºT (1-0), Richarlison, aos 21/1ºT (2-0), Richarlison, aos 29/1ºT (3-0), Nadiem Amiri, aos 10/2ºT (3-1), Ragnar Ache, aos 38/2ºT (3-2) e Paulinho, aos 48/2ºT (4-2).

Brasil: Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Malcom, aos 18/2ºT); Richarlison (Reinier, aos 28/2ºT), Matheus Cunha e Antony (Paulinho, aos 28/2ºT). Técnico: André Jardine.

Alemanha: Florian Muller; Benjamin Henrichs, David Raum, Felix Uduokhai e Amos Pieper (Torunarigha, no intervalo); Arne Maier, Maximilian Arnold, Nadiem Amiri (Teuchert, aos 28/2ºT) e Anton Stach (Schlotterbeck, aos 34/2ºT); Marco Richter (Eduard Lowen, aos 22/2ºT) e Max Kruse (Ragnar Ache, aos 22/2ºT). Técnico: Stefan Kuntz.

UOL

Opinião dos leitores

  1. A seleção brasileira de futebol só vai convencer quando pegar a seleção principal da Alemanha e devolver os 7 x 1, por enquanto não convence ninguém!!

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Geral

Pandemia levou 118 milhões de pessoas pelo mundo a passar fome em 2020, diz relatório da FAO

FOTO: GETTY IMAGES

A pandemia de covid-19 contribuiu para o agravamento da fome em todo o mundo. É o que aponta o relatório anual O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado hoje (12) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). De acordo com o estudo, em 2020, entre 720 milhões e 811 milhões de pessoas passaram fome em todo o mundo. Segundo o documento, desse total, mais de 118 milhões de pessoas começaram a passar fome no ano passado em razão da pandemia.

O relatório informa que, entre as pessoas que começaram a passar fome no ano passado, 14 milhões vivem na América Latina e no Caribe. Na África, o número dos que começaram a passar fome aumentou em 46 milhões em relação ao observado em 2019. Na Ásia, foram 57 milhões de pessoas a mais em comparação com o apurado em 2019.

O combate à desnutrição e à má nutrição, em todas as suas formas, continua sendo um desafio, diz o estudo da FAO, ao informar que, em todo o mundo, cerca de 30% das mulheres de 15 a 49 anos padecem de anemia e que a maioria das crianças desnutridas com menos de 5 anos vive na África e na Ásia. Essas regiões são o lar de nove em cada 10 crianças com atraso de crescimento, nove em cada 10 com peso abaixo do previsto para a idade e de sete em cada 10 com excesso de peso. A maioria das crianças desnutridas vive em países afetados por múltiplos fatores, como conflitos internos, desastres ambientais, crises econômicas, destaca o relatório.

O estudo da FAO ressalta ainda que o número de pessoas subalimentadas está aumentando, o progresso em relação ao atraso do crescimento infantil diminuiu e o sobrepeso e a obesidade em adultos aumentaram tanto nos países ricos quanto nos países pobres. O documento diz também que a situação poderia ter sido pior se diversos países não tivessem adotado medidas de proteção social, como o pagamento de auxílio emergencial.

“O efeito da pandemia covid-19 em 2020 ainda não pode ser totalmente quantificado, mas estamos preocupados que muitos milhões de crianças menores de 5 anos tenham sido afetadas por nanismo (149,2 milhões), definhamento (45,4 milhões) ou acima de peso (38,9 milhões). A desnutrição infantil continua a ser um problema, especialmente na África e na Ásia. A obesidade em adultos continua a aumentar, sem sinais de mudança de tendência global ou regional”, diz o documento da FAO. De acordo com o relatório, o esforço para erradicar a desnutrição em todas as suas formas foi prejudicado, inclusive em razão dos efeitos negativos sobre os hábitos alimentares durante a pandemia.

“Em termos de saúde, a interação entre a pandemia, a obesidade e as doenças não transmissíveis relacionadas à alimentação mostrou que é urgente garantir o acesso a dietas saudáveis e acessíveis para todos”, diz o relatório.

Elaborado em conjunto com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Programa Alimentar Mundial (PAM) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o documento alerta ainda para o fato de que, com base na tendência atual, o mundo não deve cumprir a meta de acabar com a fome até 2030. De acordo o relatório, a fome mundial diminuirá lentamente para menos de 660 milhões em 2030. O número, entretanto, é superior em 30 milhões a mais de pessoas do que o esperado até 2030, o que aponta para a existência de efeitos duradouros da pandemia na segurança alimentar do mundo.

Para combater esse cenário, a FAO diz que os governos devem, entre outros pontos, fortalecer a capacidade econômica das populações mais vulneráveis; promover intervenções ao longo das cadeias de abastecimento de alimentos para reduzir o custo de alimentos nutritivos; combater a pobreza e as desigualdades estruturais; fortalecer os ambientes alimentares e promover mudanças no comportamento do consumidor para a promoção de hábitos alimentares com efeitos positivos na saúde humana e no meio ambiente; além de investir na integração de políticas humanitárias, de desenvolvimento e construção da paz em áreas afetadas por conflitos.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

    1. Deixe de conversar bosta, um assunto seríssimo desse e o máximo que você consegue é fazer uma chacota. Comedor de capim!!!

    2. O choro é livre ricardinho.
      Kkkkkkkkkkkk
      Kkkkkkkk
      Pegue pêia, pegue pêia até 2026.

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Judiciário

TCU forma maioria para aprovar, com ressalvas, as contas de Bolsonaro em 2020

Foto: Secex – SP

Os ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) formaram maioria para aprovar com ressalvas nesta quarta-feira (30) as contas de 2020 do presidente Jair Bolsonaro. Até o momento, o placar é de 6 a 0.

Até o momento, Benjamin Zymler, Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro e Bruno Dantas acompanharam a recomendação do relator, Walton Alencar Rodrigues.

A aceitação era esperada, já que uma PEC permitiu que o governo excedesse o teto de gastos durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia.

“É nesse contexto de trato excepcional que o orçamento de 2020 foi executado e nesse contexto deve ser interpretado. Em que pesem as dificuldades advindas da calamidade pública não foram evidenciados de forma geral atos em desacordo com a Constituição Federal”, disse Rodrigues durante a sessão.

As ressalvas apontadas por ele foram: a execução de despesas sem suficiente lotação de investimentos pela Caixa, não-cumprimento da aplicação mínima de recursos destinados à irrigação do centro-oeste e insuficiência de informações relativas às prioridades e metas da administração pública federal no orçamento do exercício de 2020.

O posicionamento do TCU ainda deve ser chancelado pelo Congresso Nacional.

Esse processo acontece anualmente. Em 2019, as contas de Bolsonaro também foram aprovados com ressalvas.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Apenas uma correção Bruno. O TCU não aprova ou reprova as contas do presidente. O TCU emite um parecer, e o Congresso Nacional, avalia esse parecer e aprova ou reprova as contas, podendo inclusive contrariar o parecer emitido pelo TCU.

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Economia

Brasil tem saldo positivo de quase 1 milhão de vagas com carteira este ano

Foto: Agência O Globo

O Brasil registrou um saldo positivo de 120.935 de vagas de emprego com carteira assinada no mês de abril. Com esse resultado, foi ao todo quase um milhão de novas vagas nos quatro primeiros meses do ano: 957.889 registros. Até março, o país já havia registrado 837.074 novos postos de trabalho formal.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia. Eles são resultado de 1.381.767 admissões e de 1.260.832 desligamentos.

Os dados vieram na sequência da reedição do programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, com um período subsequente de estabilidade no emprego.

A nova MP estabelece que o período de garantia de emprego da funcionária gestante começará a contar a partir do quinto mês após o parto, ou após período de volta da licença-maternidade. Durante a licença, as gestantes terão a manutenção integral do salário-maternidade na redução de jornada e na suspensão de contrato.

A nova rodada do BEm passou a valer no dia 28 de abril e até a terça-feira já haviam sido celebrados 1.922.470 acordos entre empregados e empregadores. A maior parte deles – 798.443 – foram de suspensão de contrato de trabalho. Entre as reduções de carga horária, a diminuição de 70% da jornada é a que teve mais acertos: 547.989.

O setor de serviços foi responsável pela maioria dos acordos firmados: até o momento, foram 1.017.706. Na sequência aparecem comércio, com 493.748 acertos, e a indústria, que já fechou 355.273 acordos.

Há ainda trabalhadores que, neste ano de 2021, gozam da estabilidade por terem aderido a contratos do BEm na sua versão anterior, de 2020.

Todos os setores avaliados pelo Caged registraram saldo positivo na geração de vagas em abril. Mais uma vez, o setor de serviços puxou a contratação, com criação de 57.610 postos. Na sequência aparecem construção (22.224 vagas), indústria (19.884 postos), agricultura (11.145 vagas) e comércio (10.124 postos).

Entre os estados, 23 das 27 unidades federativas registraram avanço na criação de empregos. Mais uma vez, São Paulo foi o estado que mais gerou vagas, com 30.174.

Quatro estados, todos no Nordeste ou Norte, tiveram desempenho negativo: Alagoas perdeu 3.208 postos, Sergipe teve saldo negativo de 92 postos, no Rio Grande do Norte o resultado foi de menos 61 vagas e o Amapá teve menos 60 vagas.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ao ser chamado de burro e analfabeto, nao vamos achar ruim, temos que se calar. Nordestino tem o que merece.

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Diversos

Mesmo com pandemia, adoções crescem quase 15% no Rio Grande do Norte

Foto: Ilustrativa

A Tribuna do Norte destaca nesta quarta-feira(19) dados do Sistema Nacional de Adoção (SNA), que destacam o número de adoções em 2020, no Rio Grande do Norte, com crescimento em relação ao ano anterior. O crescimento de um ano para o outro é de 14,8%.

Os números são positivos em meio uma das maiores crises sanitárias dos últimos 100 anos no país, que vem impondo dificuldades econômicas para diversos segmentos da sociedade, além de incertezas para planejar o futuro individual e o coletivo.

Relembre matéria no fim de 2020 no Blog: “Veja passo a passo como e onde adotar crianças e adolescentes em Natal e nas comarcas no interior do RN“.

Opinião dos leitores

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Diversos

Número de cervejarias registradas no país aumentou 14,4% em 2020

Foto: (José Cruz/Agência Brasil)

O número de cervejarias está aumentando no Brasil. De acordo com o Anuário da Cerveja 2020 divulgado hoje (30) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem 1.383 cervejarias registradas no Brasil. O número é 14,4% maior do que o registrado no ano anterior.

Segundo o levantamento, só no ano passado foram registradas 204 novas cervejarias no país, enquanto 30 foram canceladas – o que dá um saldo positivo de 174 novas cervejarias no ano. Além disso, pela primeira vez, todos as unidades federativas têm, em seu território, pelo menos uma cervejaria, após ser aberta a primeira fábrica desse tipo de produto no Acre.

As regiões Sul e Sudeste continuam sendo as que concentram o maior número de cervejarias, com 85,6% do total de empreendimentos desse tipo registrados no Ministério da Agricultura.

O Anuário da Cerveja 2020 aponta que o Piauí foi o estado que obteve maior crescimento de cervejarias (200%), seguido da Paraíba, que apresentou uma alta de 60%. No caso dos municípios, o maior crescimento foi o registrado em Ribeirão Preto (aumento de 50%) e São Paulo (44%).

O número de municípios com cervejarias aumentou em 5%, chegando a 609 em 2020, informa o anuário que apresenta, também, um levantamento que calcula a densidade por habitantes.

“Nesse quesito, o estado de Santa Catarina aparece em primeiro lugar, com 41.443 habitantes por cervejaria registrada. Em nível municipal, nove dos 10 municípios com maior densidade por habitante estão no Rio Grande do Sul, com destaque para Santo Antônio do Palma (RS), com 1.062 habitantes por cervejaria registrada no Mapa”, informou, em nota, o ministério.

A ampliação do número de pequenos municípios que têm empresas ou locais onde vendem cervejas é explicada pelo atendimento a demandas locais e pela ocupação já saturada de espaços nos grandes centros urbanos. “Por isso, os novos estabelecimentos passam a se instalar em cidades menores, em regiões menos atendidas”, explica o coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Carlos Vitor Müller.

O Mapa concedeu 8.459 novos registros de produtos para cerveja em 2020. O número, no entanto, representa uma queda de 15% na comparação com 2019. Segundo a pasta, é a primeira vez que isso ocorre.

“Sabemos que muitos desses lançamentos de novos produtos foram impactados pela pandemia, pelas restrições de consumo e restrições econômicas de forma geral. Com um menor número de lançamentos, se faz um menor número de registros de produtos também”, justifica Müller.

Só em São Paulo, foram registrados 2.347 novos produtos voltados à cerveja em 2020. Em Santa Catarina foram 1.413 e em Minas Gerais, 1.233 produtos foram registrados.

O registro dos estabelecimentos é feito pelo Mapa que autoriza o funcionamento de cervejarias. Essa autorização considera elementos como capacidade técnica e condições higiênico sanitárias do empreendimento.

“A solicitação de registro de estabelecimento deve ser feita pela internet por meio do Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários, e toda a gestão da relação da cervejaria com o Mapa é realizada exclusivamente neste sistema”, informa a pasta.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tá bem compatível com o país em que querem colocar bares como serviço essencial e tirar a escola desse rol!

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Turismo

Natal foi o segundo destino mais vendido do Brasil em 2020

FOTO: EMPROTUR

Lançado nesta terça-feira (20) via plataformas digitais, o Anuário da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) 2021 traz a capital do Rio Grande do Norte entre os três principais destinos do Brasil escolhidos pelos viajantes no ano passado. O documento reúne dados estatísticos e de posicionamento estratégico sobre o cenário econômico do turismo durante o ano atípico de convívio com a pandemia.

Segundo o Anuário, os destinos de sol e mar mantiveram a preferência dos viajantes sendo as cidades de Salvador, Natal, Maceió, Rio de Janeiro e São Paulo as mais vendidas, respectivamente. O que segue uma tendência dos últimos anos no qual aponta o Nordeste como o responsável de quase 70% das vendas dessas operadoras.

“Os números refletem o resultado de um esforço de promoção do destino, tanto com ações para o trade turístico, e também com o público final para nos colocarem nessa posição de destaque nacional”, explicou o presidente da Emprotur, Bruno Reis.

Opinião dos leitores

  1. Uma pena, insegurança geral, hotéis caros , os mesmo passeios de 30 anos, aeroporto distante e perigoso etc

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Clima

Ano de 2020 foi um dos mais quentes já registrados, aponta relatório da ONU

Foto: Carlos Monteiro/Enquadrar/Estadão Conteúdo

O ano de 2020 foi um dos três mais quentes da história, segundo um novo relatório do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), lançado na segunda-feira (19). De acordo com a ONU, a temperatura média global esteve 1,2ºC acima dos níveis pré-industriais. Para a organização, nem mesmo a desaceleração econômica devido à pandemia freou os fatores que impulsionam a mudança climática e seu avanço.

Além disso, as temperaturas se elevaram no último ano, mesmo com o resfriamento devido ao fenômeno La Niña. O documento ainda afirma que, a última década também foi a mais quente da história do planeta. O ano mais quente até agora foi 2016.

A análise envolveu indicadores do sistema climático, como concentrações de gases de efeito estufa, aumento da temperatura terrestre e do oceano, nível do mar, derretimento do gelo e recuo das geleiras e condições climáticas extremas.

Na divulgação do relatório, o secretário geral da ONU, Antônio Guterres, alertou sobre a urgência de agir agora para proteger as pessoas dos efeitos desastrosos das mudanças climáticas. Guterres reiterou que os países precisam se comprometer com emissões líquidas zero até 2050, apresentar planos mais ambiciosos antes da COP26 em Glasgow.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. BG
    O detran-rn administrado por pelegos sindicais não funciona nada, nem pela internet, paguei ontem as taxas no sistema on-line do Banco do Brasil e até agora não consigo gerar o CRLV 2021. Só incompetentes, ainda bem que 2022 vem ai para retirarmos esses preguiçosos e INCOMPETENTES de lá.

  2. 54 milhões de vacinas distribuídas pelo Governo federal . Apenas 33 milhões foram usadas pelos Estados e municípios

    1. As compradas por Dória estão incluídas nessa conta?

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Geral

MEI “válvula de escape” na pandemia: mais de 620 mil micro e pequenas empresas foram abertas em 2020

Foto: Agência Brasil

Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, em 2020, foram abertas 626.883 micro e pequenas empresas em todo o país. Desse total, 535.126 eram microempresas (85%) e 91.757 (15%) eram empresas de pequeno porte.

Os setores onde as microempresas abriram maior número de unidades em 2020 foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (20.398 empresas), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (16.786) e restaurantes e similares (13.124). Já os setores onde as pequenas empresas abriram mais estabelecimentos foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.108), construção de edifícios (2.617) e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (2.469). De acordo com o Sebrae Nacional, o resultado evidencia a força do empreendedorismo no Brasil.

Com base em dados do governo federal, apurou-se que, no ano passado, o país criou 3,4 milhões de novas empresas, alta de 6% em comparação a 2019, apesar da pandemia de covid-19. Ao final de 2020, o saldo positivo no país foi de 2,3 milhões de empresas abertas, com destaque para microempreendedores individuais (MEI).

De acordo com o Ministério da Economia, o registro de 2,6 milhões de MEI em 2020 representou expansão de 8,4% em relação ao ano anterior, levando essa categoria de empreendedores ao total de 11,2 milhões de negócios ativos no país. O MEI representa hoje 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

Importância

Números divulgados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae RJ) confirmam a importância do empreendedorismo para garantir a sobrevivência das empresas e a renda dos micro e pequenos empresários.

Ao mesmo tempo em que a crise provocada pela pandemia de covid-19 causou o fechamento de 90,2 mil pequenos negócios no estado, foram abertos mais de 307,8 mil pequenos negócios, com destaque para o setor de serviços, com quase 160 mil novas empresas.

“Foi um dado que espantou bastante a gente”, comentou, em entrevista à Agência Brasil, o analista do Sebrae RJ, Felipe Antunes. “A pandemia causou impacto em todos os setores. Toda a economia sofreu. No nosso entendimento, porém, as pessoas precisam gerar renda, muitas foram demitidas e procuraram o empreendedorismo, abrindo empresas para ter geração de renda”.

Nesse processo, Antunes ressaltou que o microempreendedor individual (MEI) teve grande destaque. “Oitenta e oito por cento das empresas que abriram foram por meio desse regime do MEI, que oferece facilidade para a pessoa abrir um negócio. Por isso, há um percentual muito alto de MEI entre as empresas abertas”.

Receita

O levantamento do Sebrae Rio, elaborado com base nos dados da Receita Federal, revela que salão de beleza (cabeleireiro, manicure e pedicure) e fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar foram as principais atividades escolhidas pelos microempreendedores individuais. Para o analista, o MEI “foi uma válvula de escape” no cenário trazido pela pandemia. “O empresário, por necessidade, precisou continuar no mercado e viu o empreendedorismo como opção de gerar renda”, acrescentou.

Do total de novas empresas que surgiram no estado do Rio de Janeiro em 2020, o setor de serviços foi responsável pela abertura de 159,9 mil empresas, seguido pelo comércio (72,5 mil), a indústria (52,7 mil), economia criativa (10,5 mil), o turismo (9,9 mil) e a agropecuária (2,1 mil). Por atividade, o desempenho dos pequenos negócios foi liderado por serviço de escritório e apoio administrativo, comércio varejista de roupas, serviço médico-ambulatorial e restaurantes.

Fechamento

Durante o ano de 2020, o setor de serviços foi o que mais fechou empresas no estado do Rio (39,1 mil), seguido pelo comércio (28,8 mil), a indústria (14 mil), economia criativa (4,1 mil), o turismo (3,5 mil) e a agropecuária (470). “O setor de serviços precisa muito da presença de pessoas e a pandemia, ao interromper a circulação, prejudicou muito o setor de serviços, mas o setor de comércio também teve impacto”, comentou Felipe Antunes.

As atividades voltadas para o comércio varejista de roupas e restaurantes foram as que sofreram maior impacto por causa da pandemia. Das microempresas que fecharam, 42% eram do setor de comércio, mostra a pesquisa.

Agência Brasil

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Geral

Covid-19 matou mais que qualquer outra doença em 2020 no RN, destaca levantamento

Reportagem do G1-RN nesta sexta-feira(09) destaca que a Covid-19 matou mais que qualquer outra doença e até mesmo que a violência no Rio Grande do Norte, ao longo do ano de 2020, de acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria Estadual de Saúde, solicitados pelo portal. Segundo a pasta, entre março e dezembro, 3.048 pessoas morreram em decorrência do coronavírus no estado.

A reportagem destaca que ao longo de todo ano, o sistema registrou 24.974 óbitos pelos mais variados tipos de doença. Embora a pandemia só tenha começado em março, os números da Covid-19 superam os dados anuais das principais causas de letalidade no estado como o infarto do miocárdio, a diabetes, a pneumonia, além do câncer de brônquios e pulmões. A doença também superou número de pessoas que foram a óbitos por outras doenças infeciosas e respiratórias, além de mortes por acidentes, e outras causas externas, como a violência. Todos os detalhes podem ser conferidos AQUI em texto na íntegra.

Opinião dos leitores

  1. Fico sem saber porque é tão difícil entender que o mundo está vivendo o sofrimento de uma pandemia… Que até o atual momento nada de concreto se sabe da doença… Ela está mais contagiosa e mata pessoas diariamente, só que não é por culpa de a b ou c… É uma triste realidade que essa geração está obrigada a passar…. O problema da falta de vacinas é Mundial pois são quase 8 bilhões de pessoas para serem vacinadas… No Brasil estamos vivendo o pior momento, mas dentro das condições que o país tem independente de quem seja o presidente, somos o quinto no mundo que mais vacina atualmente os seus habitantes… A Inglaterra é campeão de lockdown, e mesmo assim os números lá não param… Tudo é questão matemática, e não falo isso faltando com respeito as muitas vidas perdidas diariamente para essa doença, digo com relação a quando isso terá um fim…

  2. Absurdo a defesa da volta a normalidade. Não encontra defesa em quem tem o mínimo de humanidade. Está para faltar medicamentos para intubação. Experimenta colocar na garganta uma mangueira mesmo fina para ter uma ideia do que seja entubados? Imagine? Além de tudo, empresários sem escrúpulos aumenta em até 1.200% os valores dessesmedicamentos. Como fazer a defesa de que o comércio volte a normalidade, que crianças voltem para as escolas, que igrejas aglomerem, que bares abram e vendam bebidas a vontade? Um mundo sofreu e lamentou a perda de 3.000 vidas no trágico e criminoso ataque as torres gêmeas, hoje, no Brasil, morrem mais de 4.000 pessoas por dia e não se vê essa sensibilidade. O que aconteceu com o povo brasileiro? Onde estavam esses monstros que vivem a fazer pouco caso da vida do outro? Em Pernambuco, alguns desses representantes entraram em uma rádio para agredir o jornalista que estava a questionar a gestão do Bolsonaro na epidemia. Que loucura, onde irá dar tudo isso? Os errados são os que se preocupam com as pessoas, com a vida. Os certos são os que negam, os que defendem tratamento sem comprovação científica, os que vão a busca de medicação nasal sem comprovação, os que defendem ozônio no fiofó. Todos os dias perdem-se amigos, parentes e parece que isso não toca ninguém, a não ser os que têm seus entes queridos sugados a vida.

    1. Alguns não querem saber da perda da vida de ninguém, só querem saber de aderir a “narrativa” que mais convém… Alguns negam a vacina pq vem da China (mesmo que tenha sido submetida a testes) mas aceitam a ideia de tomar remédios q não tem comprovação nenhuma somente pq o MINTO falou que resolve… Alguns querem acreditar no prefeito de Chapecó (um corrupto oportunista, condenado e até preso mesmo após tentar fugir da PF) que diz q zerou a fila de UTI usando placebos, mas não conta a verdade de que a fila diminuiu pq foi feito um severo lockdown da cidade nas semanas anteriores… O brasileiro deixou de querer acreditar na verdade para acreditar em narrativas… Não importa se tem milhares de mortos, se ele ver o enterro ainda vai dizer que o caixão está vazio… Temos o país que merecemos pq escolhemos mal nossos governantes: Lulaladrão, Dilmanta, MINTO… E pode acreditar que o próximo eleito será igual ou pior que esses aí…

  3. Fatão não se prestou nem a fazer pelo menos um hospital de campanha, o que agilizou foi dá perdido em 5 milhões e outras licitações e dispensas altamente suspeitas, além do mais decretou Lockdown sem ajuda nenhuma a micro empresários e ambulantes. Essa pode-se dizer “potencializou a ação nefasta do covid até o que pôde”. Muito triste pra o Estado do RN.

  4. Se a informação saiu da Globolixo eu não acredito! só acredito no que sai no “grupin de ZAP” ! (IRONIA)

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Economia

Pandemia fez custo do governo federal crescer 16% em 2020

Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Impulsionados pela pandemia de covid-19, os custos totais do governo federal totalizaram R$ 2,64 trilhões e aumentaram 16% em 2020 em relação a 2019, divulgou hoje (6) o Tesouro Nacional. O indicador mede os gastos dos Três Poderes da União e do Ministério Público Federal com mão de obra, funcionamento, insumos, gastos financeiros, desvalorização de patrimônio e repartição de receitas com estados, municípios e organizações da sociedade.

Os principais componentes que elevaram os custos foram o auxílio emergencial e o programa de proteção ao emprego, que fizeram o item insumos financeiros (gastos financeiros) crescer 19% em 2020, e as compras de equipamentos para enfrentar a pandemia, que elevaram os custos de funcionamento do Ministério da Saúde em 17%, de R$ 21,69 bilhões para R$ 25,33 bilhões.

Segundo o Tesouro Nacional, os itens que contribuíram para o aumento dos gastos do Ministério da Saúde foram materiais farmacológicos (medicamentos ou componentes destinados à manipulação de drogas medicinais), materiais reagentes para diagnóstico clínico e materiais de assepsia e equipamentos de proteção individual para ação preventiva contra o novo coronavírus.

Teletrabalho

Sem o Ministério da Saúde, os custos de funcionamento (um dos itens dos custos totais do governo federal) teriam caído 10% em 2020 para o Poder Executivo. A maior parte da redução deve-se ao trabalho remoto de servidores públicos durante a pandemia. O teletrabalho reduziu em 31% os gastos com diárias e passagens, em 40% as despesas de copa e cozinha, em 18% as de telefonia e em 19% as de água, esgoto, energia elétrica e gás na conta que exclui as despesas do Ministério da Saúde.

Os demais poderes também registraram redução de custos por causa do trabalho remoto. O custo de funcionamento do Poder Legislativo caiu 8% no ano passado. No Poder Judiciário, a queda chegou a 11% e, no Ministério Público Federal, a 7%.

Ao contabilizar apenas os salários e as demais remunerações, os gastos com mão de obra nos Três Poderes e no Ministério Público subiram apenas 3% em 2020. Segundo o relatório, essa alta deveu-se principalmente ao pagamento de sentenças judiciais e do aumento do adicional para as Forças Armadas, que entrou em vigor após a reforma das carreiras militares.

Gastos financeiros

Os insumos (gastos) financeiros subiram 19% no ano passado, impulsionados principalmente pelo auxílio emergencial e pelo Benefício Emergencial (BEm), que consumiram R$ 326 bilhões. Outros itens que puxaram o crescimento foram o incremento de R$ 45,9 bilhões com a atualização das projeções de gastos para a Previdência dos servidores da União e a alta de R$ 36,2 bilhões com o reajuste dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vinculados ao aumento do salário mínimo. Puxada pela ajuda aos governos locais em decorrência da pandemia, as transferências para estados e municípios subiram R$ 28,7 bilhões.

EsTa foi a segunda vez que o Tesouro divulgou o Boletim Foco em Custos. A primeira versão, lançada em novembro, trazia o balanço de custos em 2019 e no primeiro semestre de 2020. Segundo o Tesouro Nacional, o documento tem o objetivo de medir tanto o consumo de recursos pelo setor público quanto a prestação de bens e de serviços à sociedade. Os valores são apurados por meio da comparação do valor do patrimônio em relação ao período anterior.

Agência Brasil

 

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Diversos

Potigás tem lucro de R$ 10,3 milhões em 2020

A Companhia Potiguar de Gás publicou, nesta quinta-feira, 1º, no Diário Oficial do Estado (DOE), as Demonstrações Financeiras de 2020. Mesmo em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, que impactou diretamente os segmentos industrial, comercial e automotivo, em virtude do isolamento necessário para contenção da doença, a empresa registrou lucro de R$ 10,3 milhões.

O resultado positivo, ainda que 46,8% abaixo do ano anterior, foi possível depois de uma série de ações tomadas pela gestão para manter o equilíbrio financeiro da empresa. “Fizemos um contingenciamento de despesas e custos para readequar à nova realidade, negociamos os contratos com nossos fornecedores e aderimos às condições de pagamento diferenciadas oferecidas pelo supridor de gás, o que foi determinante para viabilizar as ações de apoio aos clientes, como parcelamento das faturas e de renegociação de dívidas”, explica a diretora presidente da Potigás, Larissa Dantas.

O volume de gás natural canalizado comercializado diminuiu 29% em relação ao ano anterior, totalizando 74,8 milhões de m³ em 2020. Dos quatro segmentos atendidos pela Potigás, o residencial foi o único que registrou crescimento no volume de vendas, no total de 17%, o que se deve ao fato de as pessoas passarem mais tempo dentro de suas residências.

Em contrapartida à redução do volume comercializado, a concessionária estadual de gás natural canalizado ampliou o número de clientes atendidos em mais de 3,5 mil unidades, chegando a 29.168 usuários. O crescimento se deve, inclusive, à manutenção dos investimentos em expansão de rede, com um acréscimo de quase 17 mil metros de gasodutos.

“2020 foi um ano difícil para todos os setores e para a Potigás não foi diferente. Com os esforços de todos, conseguimos manter a saúde financeira da empresa, atendendo às expectativas dos sócios, clientes, colaboradores e sociedade em geral”, afirma Larissa Dantas.

 

Opinião dos leitores

  1. Em 2019 foi de 1milhão. Ridículo o Estado ter que se preocupar com a empresa dessa por essa justificativa de lucro fajuto, para manter alguns cargos e um lote de funcionários que quase nada fazem e pouco produzem na prática . Tem que ser vendida logo.

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Religião

Confira horários das celebrações da Semana Santa 2021 no RN nas paróquias de Natal, região metropolitana e interior

Neste ano, devido às restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, as celebrações, durante a Semana Santa, ocorrerão nas Igrejas com as portas fechadas e sem a presença física dos fiéis. Todas as celebrações serão transmitidas, ao vivo, pelas redes sociais das paróquias.

Confira abaixo:

Foto: Reprodução

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Finanças

Relatório do TCE mostra que RN recebeu no ano passado R$ 750 milhões da União para serem usados livremente

Foto: Ilustrativa/Dado Galdieri

O Governo do Rio Grande do Norte recebeu do Governo Federal R$ 1,1 bilhão em recursos extraordinários em 2020, destinados às ações de saúde, assistência social e compensação financeira em razão da queda na arrecadação. É o que aponta o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) de acordo com auditoria sobre impactos da pandemia do coronavírus nas finanças do Rio Grande do Norte.

VEJA MAIS: Auditoria do TCE-RN confirma que Governo do Estado recebeu do Governo Federal R$ 1,1 bilhão em transferências extraordinárias em 2020; veja destinação de recursos

Conforme auditoria que pode ser conferida na íntegra (AQUI),  do total de recursos disponibilizados ao Estado, a maior parte é de livre alocação, ou seja, podem ser usados livremente pelo Governo. O  montante representou R$ 750,9 milhões.

Opinião dos leitores

  1. É muito fácil se manter bem informados. Pesquisar no portal FNS. Aí vc sabe quanto entrou nos cofres do RN

  2. Pesquisar no portal do governo federal . Total de repasse para o GOVERNO DO RN . 2020 e 2021. Aproximadamente 7 bilhões de REAIS

  3. Os desviadores de dinheiro público ganham confiança na impunidade…Perdem o medo da justiça!!! Obrigado STF!!! Obg Gilmar Mendes e Carmem Lúcia!!! Enquanto vc´s forem ministros os corruptos terão amparo!!!!

  4. Além dos recordes de arrecadação, dinheiro a fole pra gastar como quizer, o que se vê é um governo incompetente, fraco.
    Não investe no básico.
    Afinal!!
    Pra onde foi essa bolada de dinheiro???
    Nem prestar contas, não prestam, então deixam uma margem grande pra gente dizer; que só podem estarem DESVIANDO.

  5. Exatamente, Créditos de caráter Extraordinários recebidos através transferências correntes da União para serem utilizados na saúde em caráter de urgência devido ao decreto de calamidade pública, onde a Gorvernadora disse que utilizou os tais recursos para suprir perdas de receitas, e logo em seguida o Secretário de Tributação soltou nota em que afirmou que o Estado bateu recorde de arrecadação de receitas próprias enfatizado o ICMS, haja vista teve investimentos em fiscalização e barreiras nas dívisas do RN. Ou seja, uma grande contradição!!!

  6. Isso é muito recurso e nao deveria ter 3000 mortes… e ainda nao sei no que o Estado investiu, pq so vejo propaganda fake sem sentido. Ate hoje nao temos hospital de campanha estadual, quem executa as vacinas sao os municipios, quem mantem UPA com milhares de pacientes sao os municipios, e o Estado so faz propaganda e decreto com base num comite de ciencias que parece ser de políticas sociais… pq ciencias medicas com evidencias so vejo no municipio de natal. So a ciencia medica salva vidas, mas suquinho de laranja com dipirona é o que? So estatística e numero de mortes so servem pra provar a inercia do Estado do RN, responsavel pela aplicacao dos recursos enviados pela uniao por decisao do STF. Pelo menos pra isso ta servindo os numeros, mostrar a mortalidade no qual o Estado do RN se meteu.

  7. 5000 milhões é só a folha de pagamento de 1 mês.
    Esse dinheiro num dá nem pra saída.
    Ajudou, claro que ajudou mas o que o governo federal só consegue fazer o básico e vende para seus apoiadores como o extraordinário.
    O povinho "distraído" esse que apoia o goveno federal.
    kkkkkkkkkkkkk

    1. Santos, lembrando a vc que essa verba foi para o combate ao COVID, prioritariamente. Porém, a verba pode ser usada como quiser… Mas não foi verba para pagar funcionalismo não. Acho que o distraído e desinformado aqui é vc, cara.

    2. Concordo com o Neto, o Presidente não enviou recursos para pagar funcionário, isso é receita que o próprio estado já tem garantido para este fim. O presidente enviou recursos para comprar insumos e investir na prevenção e combate ao Covid. Mas o que muito se viu foram desvios de recursos e utilização em outros lugares e para outros fins. Distraído é quem não viu, ou finge não ver o que os governadores andam fazendo, muitos estado e município fecharam pela primeira fez em muito tempo suas contas no azul, graças a este dinheiro enviado para o enfrentamento ao Covid, mas que fora usado para outro fim.

    3. Vc que é teleguiado. Esses recursos somente foram direcionados para a COVID. Afora isso tem a remessa de recursos normais que cabem aos Estados e decorrem de lei, além do ICMS arrecadado mensalmente pelo Estado do RN que gira em torno de 500 milhões. Já que vc se acha muito bem informado, poderia colocar aqui o somatório de todos esses recursos porque a sua governadora não tem o menor em divulgar.

    4. Lendo o que vc escrevei deu pra perceber que a distração dificulta o entendimento do mundo em volta.
      Certamente nem leu o post que só tem dois paragrafos.

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