Esporte

Tribunal pode rebaixar a Portuguesa na segunda-feira; Vasco quer impugnação de partida contra Atlético-PR

O Campeonato Brasileiro, em campo, terminou semana passada. Mas há ainda pelo menos mais duas ou três rodadas no “tapetão” para definir a classificação final. Vasco, Atlético-PR, Flamengo, Portuguesa e Fluminense estão com uma seleção de advogados trabalhando em ritmo acelerado para livrar seus clubes de situações que já estavam definidas e que podem sofrer uma reviravolta.

O presidente da CBF, José Maria Marin, e o vice-presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, garantem que não vão aceitar uma “virada de mesa” no Brasileirão e que vão lutar para que apenas a lei seja cumprida, seja ela favorável a quem for, independentemente dos clubes envolvidos.

“Se tiver jogador irregular e perder pontos, e isso levar ao rebaixamento, não tem como consertar. Não tem virada de mesa. É apenas o cumprimento da legislação”, disse Del Nero, à Rádio Globo. Nesta quarta-feira, a CBF encaminhou ao STJD as irregularidades cometidas por Flamengo e Portuguesa.

Na segunda-feira, a 1.ª Comissão Disciplinar do tribunal vai julgar os dois casos, envolvendo a Portuguesa e o Flamengo, que teriam escalado na última rodada do Campeonato Brasileiro atletas de forma irregular – Héverton, pela Lusa, e André Santos, pelo clube carioca.

Se condenados, Fla e Portuguesa poderiam perder quatro pontos. Isso significaria o rebaixamento da Lusa e a manutenção do Fluminense na Série A. Em 2006, o Tricolor carioca foi campeão da Série C do Brasileiro e também não disputou a Série B, saltando no ano seguinte direto para a Primeira Divisão.

Na quarta-feira, ao site GloboEsporte.com, o advogado Oswaldo Sestário, que defende a Portuguesa no STJD, disse estar convicto de que passou a informação correta para o advogado Valdir Rocha, do jurídico da Lusa – de que Héverton teria sido suspenso por duas partidas.

“Até tenho as anotações, tenho tudo, não tem a mínima chance de ter passado que seria um jogo só. Geralmente no outro dia faço um comunicado oficial, mas acabou não acontecendo porque falei por telefone.” A Portuguesa alega que só foi notificada da decisão na segunda-feira, por isso escalou o jogador e este será o principal argumento durante o julgamento.

Na verdade, o time rubro-verde não tem muitas armas para se defender. Além da questão da notificação, outro ponto que será bastante abordado é o fato da decisão beneficiar um time carioca, o Fluminense. “Não fomos nós que erramos. Se alguém errou, foi o Fluminense que não teve competência para subir em campo e agora quer subir pelo tapetão”, disparou o vice-presidente do Departamento Jurídico do clube, Orlando Cordeiro de Barros.

COM NOVO ADVOGADO

A Portuguesa resolveu que não vai mais contar com os serviços de Oswaldo Sestário, advogado que representou o clube no julgamento. Nesta quarta, em comunicado oficial, o presidente da 4.ª comissão do STJD, Paulo Bracks, afirmou que o resultado do julgamento (de André Santos e Héverton, na sexta-feira passada) “foi imediatamente proclamado” por ele.

Por meio de nota, o Flamengo criticou a possibilidade de alteração de resultados obtidos em campo. “A classificação final de cada agremiação foi conseguida por seus méritos e problemas. Mudar essa realidade será um desserviço ao futebol e uma afronta ao torcedor brasileiro”, registra o documento.

Na sexta-feira, a 4.ª Comissão Disciplinar do STJD vai julgar os incidentes ocorridos domingo, em Joinville, durante o jogo Atlético-PR e Vasco. Cada um pode perder até 20 mandos de campo e cumprir a pena com portões fechados. O Vasco quer, por meio de outra ação, impetrada nesta quarta-feira, a impugnação da partida.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. A Portuguesa utilizou um jogador irregular, portanto tem mais é que pagar pelo o erro. Quem manda os dirigentes serem burros e escalarem ele nessa situação, agora pegue segunda divisão pra deixarem de ser besta.

  2. Quando se pensa que o Brasil evoluiu, vemos essa palhaçada.
    Os times não fizeram sua parte em campo, vão ao tapetão. Já passou do tempo dessas mutretas dos cartolas corruptos do futebol.
    Dizem que somos um celeiro de craques, por outro lado, temos dirigentes de atitudes condenáveis, questionáveis reprováveis.
    A imprensa esportiva continua dando ouvido a Eurico Miranda, pra quê? Ele nunca contribuiu com nada positivo, sempre usou da politicagem para dar títulos ao vasco.
    Quando o futebol vai evoluir dentro e fora dos campos???????????

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Judiciário

PM acusado pela morte de Zaira Cruz volta a júri popular em Natal

Foto: Reprodução

O policial militar Pedro Inácio de Araújo começa a ser julgado novamente nesta segunda-feira (1º), no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, quase sete anos após a morte da estudante universitária Zaira Dantas Silveira Cruz, encontrada sem vida dentro do carro do militar durante o Carnaval de Caicó, em 2 de março de 2019. O réu está preso no Quartel da Polícia Militar desde o dia 15 de março de 2019.

Este será o segundo júri popular do caso. O primeiro, realizado em junho deste ano, foi cancelado após a defesa abandonar o plenário, alegando cerceamento de defesa. A decisão ocorreu depois que o juiz indeferiu perguntas apresentadas pelos advogados e direcionadas à vítima.

A sessão ocorre sob rígido controle de acesso. Uma portaria conjunta da 2ª Vara Criminal de Natal e da Direção do Foro determinou que somente familiares da vítima e do réu poderão entrar no Salão do Júri. O processo tramita em segredo de justiça.

O novo julgamento deve se estender até sexta-feira (5). Estão previstos 23 depoimentos, entre testemunhas de acusação, defesa e o próprio réu. A expectativa do tribunal é ouvir pelo menos oito pessoas por dia, em formato presencial e por videoconferência. O processo já acumula cerca de 7 mil páginas.

Tribuna do Norte

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Cidades

Tenativa de fuga é registrada na Cadeia Pública de Mossoró

Foto: Reprodução

Uma tentativa de fuga foi registrada na madrugada deste domingo (30) na Cadeia Pública de Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte. Por volta das 2h, internos de uma das celas começaram a danificar o concreto da área de ventilação, dando início à abertura de um possível ponto de escape.

De acordo com as informações apuradas, a ação ainda estava no estágio inicial quando foi detectada pelo sistema de monitoramento por câmeras e confirmada pela equipe policial penal de plantão. A intervenção ocorreu rapidamente, interrompendo o avanço dos detentos e evitando danos maiores à estrutura.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), os internos permaneciam dentro da cela no momento da identificação do incidente e, em nenhum instante, houve violação de perímetro ou risco de evasão. A pasta informou ainda que foram adotadas medidas disciplinares e reforçados os protocolos de vigilância para prevenir novas ocorrências.

A direção da unidade segue acompanhando o caso e realizará avaliação da estrutura danificada para garantir a segurança interna.

CBN

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Brasil

Governo demitiu 204 funcionários por desinteresse e negligência desde 2017

Foto: Reprodução

O governo federal demitiu pelo menos 204 funcionários públicos desde 2017 por motivos de desinteresse e negligência. A penalidade é chamada de desídia e está prevista no estatuto do servidor. O valor representa apenas 5% do total de demissões realizadas no período e equivale a 0,016% do total de 1.202.156 servidores da administração federal.

Os dados da CGU (Controladoria Geral da União) mostram que 2022 registrou o maior número de desligamentos por desídia em um único ano, 41. O número não passou de 20 por ano desde então. O Poder360 procurou o ministério da Gestão e Inovação para comentar os dados, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

O desinteresse e a negligência são comportamentos difíceis de serem identificados, já que exigem uma avaliação do desempenho do funcionário. Por isso, demissões por desídia são mais raras. Os principais motivos de desligamento são abandono de cargo, improbidade administrativa e uso da função em benefício próprio.

As demissões no setor público são menos frequentes do que no setor privado. O desligamento de funcionários do Executivo federal, por exemplo, só se dá em casos extremos, como abandono de cargo e corrupção. Além disso, é preciso que seja aberto um processo disciplinar com direito à ampla defesa ou uma decisão judicial. Ao todo, 4.152 pessoas foram demitidas do governo desde 2017.

Poder360

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Economia

Nova lei do Imposto de Renda impacta 158,5 mil contribuintes no RN

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil.  No Rio Grande do Norte, cerca de 158,5 mil contribuintes serão impactados pelas mudanças.

Segundo o Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal (CETAD), a projeção é de que 98.073 trabalhadores com renda de até R$ 5 mil fiquem isentos a partir de 2026. Outras 60.480 pessoas, com renda entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil, terão descontos progressivos.

Atualmente, 146,7 mil contribuintes no estado estão livres do pagamento. Com a nova regra, o volume deve alcançar 244,7 mil pessoas totalmente isentas. A medida inclui também descontos parciais para rendas de até R$ 7.350 e passa a valer já na declaração do próximo ano.

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Política

GOVERNO 2026: Rogério deflagra processo, começa a montar equipe e articula chapa Rogério, Styvenson e Álvaro

Foto: Jefferson Rudy

O final de semana foi de articulações intensas para o senador Rogério Marinho. Na sexta-feira (28) e no sábado (29), ele marcou presença em uma série de eventos empresariais e políticos em todo o RN.

Já neste domingo (30), o senador se reuniu com auxiliares próximos e começou a planejar a equipe que conduzirá as estratégias de marketing, comunicação e digital da sua candidatura ao Governo do Estado em 2026.

Segundo apuramos, Rogério trabalha para confirmar a chapa que antecipou em entrevista à 98 FM, na sexta-feira: ele como cabeça de chapa, com Styvenson Valentim e Álvaro Dias na dobradinha para o Senado.

Ficam em aberto, para indicações políticas e partidárias, os dois suplentes de senador e o candidato a vice-governador.

A ideia é começar a executar o plano da pré-candidatura no verão, com um grande encontro político que deve reunir mais de 80 prefeitos, 10 deputados estaduais e pelo menos quatro federais — além dos potenciais pré-candidatos às disputas estaduais e federais.

Rogério é mais candidato do que nunca.

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Política

Após prisão de Bolsonaro, Michelle indica topar ser vice de Tarcísio

Foto: Luís Nova

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) passou a indicar a aliados que topa ser candidata a vice-presidente da República em 2026, em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A sinalização, segundo relatos feitos à coluna por pessoas próximas ao clã Bolsonaro, foi dada por Michelle em conversas nos últimos dias, após o marido começar a cumprir, em regime fechado, a pena à qual foi condenado no inquérito do golpe.

A avaliação no clã Bolsonaro é de que é preciso ter alguém da família na chapa presidencial para manter a influência da família. O temor é de que, se eleito, Tarcísio cresça politicamente e deixe o legado de Jair Bolsonaro em segundo plano.

Em conversas reservadas, Michelle tem dito respeitar e confiar em Tarcísio. A ex-primeira-dama, de acordo com pessoas próximas à família, avalia que o atual governador de São Paulo não trairia o ex-presidente da República.

O plano original de Michelle seria disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal (DF) em 2026. A esposa de Jair Bolsonaro, como noticiou a coluna, cogitava, inclusive, colocar um de seus irmãos como suplente na chapa.

A ex-primeira-dama, entretanto, afirmou a aliados que, se necessário, topa abrir mão da candidatura a senadora no DF — onde tem grandes chances de ser eleita — para compor chapa com Tarcísio ao Palácio do Planalto.

Metrópoles

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Política

Alcolumbre sobe o tom, acusa interferência do governo e agrava clima antes da sabatina de Messias

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A crise entre o Palácio do Planalto e o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), atingiu novo patamar às vésperas da sabatina de Jorge Messias no Senado. Contrário ao nome do atual advogado-geral da União para o STF, Alcolumbre tornou públicas, neste domingo (30), críticas que já circulavam nos bastidores e acusou o governo de tentar interferir na “prerrogativa exclusiva do Senado Federal”. A irritação aumentou porque, mesmo após anunciar a escolha de Messias no dia 20, Lula ainda não enviou ao Congresso a mensagem formal da indicação — movimento visto como tentativa de protelar e evitar uma derrota.

Em nota, Alcolumbre afirmou que “ajustes de interesse fisiológico, com cargos e emendas”, não resolveriam divergências entre os poderes, provocando reação imediata da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Ela rebateu, dizendo que o governo jamais rebaixaria a relação institucional a negociações desse tipo e chamou as insinuações de ofensivas às instituições. A troca de recados expôs o desgaste crescente entre o Executivo e o comando do Senado.

A estratégia do Planalto é ganhar tempo para consolidar votos e evitar o impacto político de uma rejeição, enquanto Messias intensifica as visitas a gabinetes em um verdadeiro “beija-mão” no Senado. Mas o movimento encontra forte resistência de Alcolumbre, que inclusive estuda abrir o processo a partir da publicação no Diário Oficial e prevê leitura da mensagem na CCJ já no próximo dia 3.

Com a sabatina marcada para 10 de dezembro, o cenário é de tensão máxima. Caberá à Comissão de Constituição e Justiça conduzir a primeira votação antes de o nome ser submetido ao plenário — mas, diante do embate aberto entre governo e Senado, a disputa promete ser uma das mais turbulentas da atual gestão.

Com informações da CNN

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Geral

Governo apresenta projetos sociais do “Ministério do Namoro” nas redes

Foto: Reprodução/X

O governo federal voltou a explorar a brincadeira do chamado “Ministério do Namoro” e publicou, neste domingo (30), uma campanha com supostos programas sociais ligados à pasta fictícia. A ação, intitulada “Se o Ministério do Namoro existisse”, apresenta seis iniciativas imaginárias voltadas ao público cansado de encontros sem futuro, numa estratégia de engajamento que revive uma piada frequente de Lula desde 2023.

Entre as propostas divulgadas estão o “Bolsa Namoro”, incentivo mensal para quem busca “crescimento a dois”, o “Par-de-Jarro”, destinado a casais que gostam de se vestir combinando, além dos programas ProNamoro, Mais Namoro, Namoro para Todos e Farmácia do Namoro — este último oferecendo “cuidado gratuito para dor de cotovelo”. Os conteúdos seguem o tom bem-humorado que virou marca da narrativa em torno do suposto ministério.

A piada ganhou força após uma fala de Lula em 2022, no Flow Podcast, quando afirmou que “um homem sem amor não é nada” e prometeu que, em seu governo, “todo mundo iria namorar”. Desde então, o tema rendeu memes, cobranças fictícias e aparições públicas do presidente reforçando o tom jocoso. Em 2023, ele voltou a brincar sobre criar a pasta durante encontros com influenciadores e até protagonizou cenas descontraídas ao lado da primeira-dama, Janja.

Mesmo sendo apenas uma ação de comunicação, a estratégia virou uma espécie de campanha permanente do governo em datas comemorativas. No Dia dos Namorados de 2023, por exemplo, Lula chegou a pedir desculpas a jornalistas por “atrapalhar” seus almoços românticos e voltou a mencionar o inexistente “Ministério dos Namorados”.

Com informações do Poder 360

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Economia

Brasil desperdiça R$ 1 trilhão por ano por falhas no mercado de trabalho, aponta estudo

Foto: Ilustração gerada por IA

Uma pesquisa da Pearson revelou que o Brasil joga fora R$ 1,08 trilhão por ano devido a gargalos nas transições do ciclo de trabalho — perda equivalente a 9% do PIB e a maior entre todas as economias analisadas. O levantamento, que comparou seis países e os estados da Califórnia e Nova York, mostra que nenhuma outra região perde tanto proporcionalmente quanto o Brasil.

O principal problema não está na automação, mas na dificuldade de recolocar trabalhadores. Segundo o estudo, R$ 701 bilhões — 65% de todo o prejuízo — são resultado do longo tempo que um brasileiro leva para voltar ao mercado após perder o emprego: em média, 42 semanas, mais que o dobro do Canadá (18 semanas) e acima do Reino Unido (32 semanas). Reduzir esse período em 20% já renderia um ganho anual de R$ 140 bilhões.

A defasagem entre educação e demanda do mercado agrava o cenário. A CEO da Pearson no Brasil, Cinthia Nespoli, aponta que um quinto dos jovens de 18 a 24 anos está na condição de “nem-nem” — nem estuda, nem trabalha — e que isso freia o crescimento econômico. O estudo também alerta que 32% dos empregos no país correm alto risco de serem substituídos pela automação, índice maior que o de economias como EUA e Austrália.

O relatório recomenda duas prioridades ao governo: atacar o desemprego estrutural com programas de recolocação e requalificação, e se preparar desde já para o impacto da automação. Segundo a Pearson, esperar a disrupção tecnológica chegar tornará o prejuízo ainda maior.

Com informações da CNN

Opinião dos leitores

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Política

Lula chama isenção de IR de “quase um 14º salário”

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante cerimônia no Palácio do Planalto 31 de outubro de 2025 REUTERS/Adriano Machado Foto: REUTERS/Adriano Machado

A um ano da eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou a nova faixa de isenção do Imposto de Renda — agora válida para quem ganha até R$ 5 mil — em peça central de seu discurso. Em pronunciamento em rede nacional neste domingo, Lula afirmou que a medida equivale a “quase um 14º salário” e sugeriu que os brasileiros usem o dinheiro extra para quitar dívidas, adiantar prestações ou até comprar uma TV maior para assistir à Copa de 2026.

Lula evitou o termo “isenção” e adotou o slogan “zero de imposto de renda”, afirmando que um trabalhador que recebe R$ 4,8 mil poderá economizar cerca de R$ 4 mil ao ano. O presidente também destacou que a lei, sancionada na última quarta (26), cumpre promessa de campanha e busca combater a “injustiça tributária”, apontando que apenas 0,1% da população será afetada pela taxação mínima de 10% sobre os super-ricos.

No discurso, Lula reforçou o embate com a elite econômica, dizendo que, por séculos, os mais ricos acumularam privilégios — entre eles, pagar proporcionalmente menos imposto que trabalhadores de classe média. Ele comparou: enquanto assalariados chegam a pagar até 27,5%, quem vive de renda desembolsa, em média, apenas 2,5%. “Quem mora em mansão, tem jet-ski e jatinho paga dez vezes menos que uma professora”, afirmou.

O presidente ainda classificou o cenário atual como “inaceitável” e prometeu que a mudança no IR é só o primeiro passo. Segundo ele, o governo seguirá “combatendo privilégios de poucos” e avançando em medidas para que a população tenha acesso à riqueza que produz. Com tom eleitoral, Lula reforçou que novas mudanças devem vir até 2026.

Com informações do InfoMoney

Opinião dos leitores

  1. Esse ser imunda e mentiroso contumaz, não cansa de mentir, deveria pelo menos respeitar a idade que tem. Idoso sênior inescrupuloso.

  2. Esse canalha sempre semeou o ódio, e agora com o pé na cova intensifica suas ações se contradizendo como sempre o fez!

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